Poemas de Loucura
A imensidão dos meus sentimentos
É a loucura do meu coração
Loucura boa ou ruim
Eu não sei
Mas sei que gosto de sentir
Esse misto de emoção
Que contagia o ser
E faz fluir alegria e tristeza
Na mesma proporção
Das desilusões dos desejos
Que não são correspondido
Pelos simples fatos
Das lacunas
Postas no meio dos dois
São maiores do que as ações
Da paixão
Enfim queriam se tocar
Mas vão ficar só
Nos olhares
É uma imensa loucura
O meu corpo querer
Se entrelaçar
No seu
Não querer mais te soltar
E aprender
A te desejar com
O profundo da alma
Ela se afastou da TL
talvez seus afazeres não seja pouco
Mais ser for por causa do poeta louco
Encerro a minha conta, é só ela me dizer...
Só não vou lhe prometer silenciar meu sentir.
Talvez o amor pra ela é pouco,
vindo de tão longe de um poeta louco.
fez ela pensar um pouco... Talvez.
Foi amor à primeira
leitura...
Foi amor onde à letra
tortura...
Talvez a ultima primeira
loucura...
Textualizada por um poeta
cabeça dura.
Mente
mediúnica,
poeta louco,
poeta do alem.
Foi assim,
que descobri,
a poetisa do amor...
Minha (Lu)z de Belém.
Resposta ao amor:
Sou poeta louco.
Tenho lá meus defeitos,
mas em ti amor, sou direito.
Se em palavras te escrevo e falo,
nos meus atos te grito e não me calo.
Incoerente eu sei que sou,
pois por ti já sofri de dor
Mas existir sem ti, não posso.
Venha amor e faça de mim sua morada.
Ser poeta,
é ser louco.
Ser poeta,
é entender sobre a vida.
Ser poeta,
é morrer de amor
muitas vezes.
Na doçura dos beijos que trocamos.
Nas loucuras abundantes da nossapaixão.
Nas batalhas constantes e renhidas da vida, nos distanciamos.
Somente as doces lembranças ficaram guardadas no coração. Comigo ficou a saudade de um amor de verdade.
Hoje nós sofremos todo dia,
por nos faltar sabedoria no passado, para blindar o nosso amor apaixonado.
[Verso] Eu vi um sonho louco meio ontem Você me traiu mas foi sem intenção Acordei suado coração a mil Percebi que eram só faíscas na ilusão
[Verso 2] Você me olha como se fosse fim Mas eu vejo algo brilhando em nós Mistura quente de prazer e dor Isso é amor ou só um jogo feroz
[Refrão] Seu toque acende faíscas na escuridão Beijos que queimam a imaginação Vem me desvenda mostra quem é Nessa noite só existe nós
[Ponte] Pensamentos voam tão longe daqui Desejos se encontrar em cada piscada Entre a traição e amor sem fim A linha é fina quase quebrada
[Verso 3] Nossos corpos se entendem sem falar Um abraço diz mais que mil palavras Caminhamos entre fogo e tentação Esse amor é mais do que promessas quebradas
[Refrão] Seu toque acende faíscas na escuridão Beijos que queimam a imaginação Vem me desvenda mostra quem é Nessa noite só existe nós
Composição Valter Martins 28-01-2025
IV. A lucidez que enlouquece
Nem toda loucura é fuga. Algumas são excesso de lucidez. Quando se vê demais, sente-se demais. Quando se compreende além do que é possível suportar, a mente busca rotas que a consciência não escolhe. Há dores que não cabem na razão, e há verdades tão nuas que dilaceram.
A lucidez, quando absoluta, é um risco. Porque ver tudo sem véus é também ver o absurdo, a finitude, o vão das promessas humanas. E nem sempre se está pronto para permanecer são dentro desse deserto.
A loucura, por sua vez, aparece como véu restaurador. Ela recobre o intolerável, inventa símbolos, reinventa a lógica. Cria sistemas próprios onde o indivíduo pode ainda ser deus, vítima, redentor, qualquer coisa que impeça o colapso. É nesse sentido que a loucura pode ser também criação, não destruição. A reconstrução de um universo interno, com regras próprias, para que o ser não se desintegre.
E no entanto, mesmo no delírio, há beleza. Porque onde há linguagem, ainda que dissonante, há desejo de expressão. Onde há construção, ainda que simbólica, há instinto de permanência. E onde há dor, há humanidade.
Compreender esse ponto é recusar a dicotomia. É não separar em rótulos estanques o que, na verdade, se entrelaça em ondas. Todos os que pensam profundamente já roçaram a margem da loucura. Todos os que criam com intensidade já sentiram a vertigem do descontrole. O equilíbrio é uma dança. E a lucidez verdadeira não exclui o delírio, apenas o traduz.
Fragmentos de “O vazio de Ivan em mim”
(por Leonardo Azevedo)
10.
Entre a loucura e o vazio, escolhi a lucidez.
Ela não consola, mas me mantém de pé.
Poema – "A Loucura Mais Doce"
Você foi a loucura mais doce,
um furacão manso que me levou.
Perdi-me em teus olhos sem norte,
mas nunca desejei voltar do que sou.
Foi febre, foi riso, foi chama,
um delírio onde o medo não cabia.
Deixei cair a razão, a trama,
e me vesti da tua melodia.
Teu toque era verso sem rima,
teu silêncio, um grito que me dizia:
amar é perder-se com calma
na insanidade que o amor anuncia.
A vida sem loucura é o mesmo que um sanatório sem loucos.
Por que eu disse isso?
- Sei lá...vai ver estou ficando louca!
"Se sou apaixonado por ela? Cê louco! Sou arriado os 4 pneus nela, sou fascinado por ela, penso nela 24 horas por dia sonho com ela sem tá dormindo, apaixonado é pouco, sou louco a ponto de não imaginar mais minha vida sem ela".
Sobre minha prometida
