Poemas de Karl Marx sobre I Homem
Não é só a existência
De graffites, líricas, danças ou as influências... Pensa
Como o Hip Hop afecta a consciência
O comportamento, o pensamento, a competência
Dependem muito da aptidão e da experiência
Que os poderosos parem de falar mais alto que os outros
Que os pobres parem de ser mudos ou mortos
Que nada abale o valor da cidadania
Onde o direito acaba, começa a tirania
Sou feliz pela família que tenho:'(👨👨👦👦
Pela a mãe que tenho 👩
Sou feliz até mesmo pelas as lutas que enfrentei,pois as mesmas eu ganhei (venci)
Sou feliz por ser guardada e amada por um Deus que mim escolheu e que hoje me esconde mais um dia me apresentará as nações...🎙👨👨👧👧👨👩👧👦👨👩👧👧👨👩👦👦👨👩👧👪👨👨👧👦
A refeição que eu partilho com os outros naturalmente
É a refeição que me alimenta realmente
Que me revigora o pensamento e não só
Não saber é mau e não querer saber é pior
A força que eu dou aos outros outrossim
É a mesma força que permanece em mim
Que me faz ter noção de cada passo que marco
Das lutas que travo, das viagens em que embarco
A liberdade que eu procuro para os outros também
É a que me torna livre e me faz bem
Me torno griot, poeta, fonte
A minha acção é a das palavras, a poesia que vos conte
A dor que eu suavizo aos outros neste momento
Suaviza a minha dor e o meu tormento
Minhas incertezas, meu medo pouco sereno
Porque a solidão corrói o coração do homem terreno
Eu sou contador de estórias, músico, activista
Conselheiro da corte, genealogista
Moderador ou mediador da sociedade
Para a formação e educação da comunidade
Venho do maior Império feudal
O estado de Songhai da África Ocidental
Congrego almas à volta da fogueira
Desde o século XIII que sou mestre de primeira
Amadou Hampâté Bâ, Aimée Césairé, Sekou Touré
Elikia M'bokolo, Sotigui Kouyaté
Eu canto à medida do vosso entendimento
Enquanto o Kora suaviza os pensamentos
Sou guardião na aldeia A, B ou C
Mali, Burkina Faso, Senegal, Guiné
No Oeste do Egipto, na África do Norte
O agente mágico da narrativa chama-se GRIOT
Uma sociedade que nos dias de hoje não reconhece
Em cada indivíduo que o pertence
Valores próprios pelos quais sem exitar
Ele tem o direito de se pautar
Não terá nenhum respeito pela sua dignidade
E realmente não sabe o que é a liberdade
O apreço moral, é bem verdade
Que não teria sentido sem liberdade
Não há paz sem justiça, a priori
Não saber é mau e não querer saber é pior
Se cada acção boa ou má de antemão
Dependesse da permissão, prescrição ou coerção
O que seria a virtude afinal
Senão uma simples palavra banal
Que elogio caberia à boa acção?! De facto
Que honra haveria em ser justo ou sensato?!
A dependência cultural, económica e política
Em relação aos países desenvolvidos é crítica
A dívida externa aumenta com vigor
A expectativa de vida baixou
Crescimento populacional elevado
Oligarquia perpétua, nepotismo acentuado
A mutação na economia mundial
E na geopolítica planetária como tal
Agravou a desigualdade da natureza
Da acumulação de riquezas e da disseminação da pobreza
O desenvolvimento, por sua vez
Assume padrões perversos
Marginalizando a maioria da população
Porém o desenvolvimento e a dogmatização
Das potências mundiais vive de modo patético
Às custas da exploração dos países periféricos
Onde está a cidadania democrática?
A sociedade civil é estática!!!
Tem medo do titular do poder Executivo
O ópio do povo se chama Executivo
O que se aprende do Ocidente tem algum sentido
Mas por mais útil que seja nem sempre é benvindo
Canto aos homens a história dos seus ancestrais
Para que a vida lhes sirva de exemplo capaz
Eu não morro eu reincarno no baobá
Como um sortilégio a quem ofende os orixás
Camarões, Burkina Faso, Serra Leoa, Libéria
Togo, Níger, Gâmbia, Gana, Nigéria
Contar e ouvir estórias na minha opinião
São formas de manter a socialização
Joseph Ki-zerbo, Tierno Bokar, Leophold Senghor
Cheik Anta Diop, Mory Kanté, Youssou N'dour
Griot em francês, Djeli em bambara
Do antigo Sudão à imensidão do Saara
Sou testemunha do passado, adulto e maduro
Sou cantor do presente e mensageiro do futuro
Não sou apenas porque tu és, na verdade
Eu sou por meio de ti na minha simplicidade
Ser humano significa ser por meio de outros
Sejam estes humanos ou não, vivos ou mortos
O que sou significa calor humano, compaixão
Cuidado, humanismo, respeito, compreensão
O que sou se traduz num conceito moral
Numa filosofia, num modo de vida natural
As sociedades africanas têm por objectivo
Dar importância ao altruísmo colectivo
À partilha e a colaboração entre os seres humanos
Sempre com o devido respeito e este é o plano
Entendo tudo isto de forma primária
Como um guia de conduta social solidária
África entende que estamos, na verdade
Conectados uns com os outros, daí a nossa humanidade
A minha existência é regida por uma ética colectiva
Uma filosofia humanista espiritual e educativa
Pautada pelo altruísmo, fraternidade
Respeito e colaboração entre toda humanidade
Já não sou tão precipitado em qualquer ocasião
A fazer juízos de valor de quem está ao meu lado ou não
Onde estão os impiedosos e exímios fiscais
Que com a crise se decidiram a criar ainda mais
Fundos e impostos nada nobres
Nos bolsos já vazios dos mais pobres
No intuito de taxar o contribuinte coitado
Por coisas que ele sequer usufrui do Estado
Se for para buscar um objectivo para este poema cá está
Não espere ganhar milhões para iniciar a trabalhar
Não espere ser amado para amar o irmão
Ou a separação para buscar uma reconciliação
É forte o homem que controla o vício que domina
Todo pobre que imita um rico sempre se arruina
Os desejos tem razões que a razão não aprova
Se não os controlares eles levam-te à cova
Para quem crê, não existem perguntas isso mostra
Que para quem não crê, não existem respostas
Se existir fome que seja de um amor sincero
Se for para ser feliz que seja o tempo inteiro
Não espere cair para lembrar-se deste conselho
Ou envelhecer para respeitar os maia velhos
Ser homem eu acho que é ser menino
Firmar a vontade na verdade com um espírito genuíno
O país é produtor de petróleo
Mas o preço do combustível sobe aos nossos olhos
Só não sobe a qualidade de vida da população
E o salário paupérrimo do pacato cidadão
Felizes os que saberem perdoar, por ser aquilo que adianta
Os que sabem que as guerras jamais serão santas
Os que aceitam o perdão com um coração acessível
Os que acreditam que o consenso é ainda possível
Os que provocam as guerras não acarretam suas sequelas
E na sua generalidade nunca pagam por elas
As armas não garantem a paz e é curioso
O poder enlouquecido também mata os poderosos
Imaginem que o diálogo seja tudo que queremos
Para abraçar aqueles que ainda podemos
Imaginem um lugar onde se prima pela igualdade
E os egos dão lugar à gratidão e a humildade
Imaginem um mundo onde o amor resiste à opressão
Enfatizando o consenso altruísta nas tomadas de decisão
O futuro está nas mãos dos que souberem dar
Às gerações de amanhã razões de viver e esperar
Eu sou o griot, o mestre da literatura oral
Narrador por excelência, sou um instrumento musical
Trago uma vertente mais sublime, inalcançável
Suavizante, transcendente, agradável
Não formatada dada a sua originalidade
Não palpável a sua imaterialidade
Escutar é ir além do simples ouvir
É captar o sentido dos sons e reflectir
Perceber e compreender sua forma estrutural
Quanto maior o conhecimento, melhor a compreensão musical
O que canto foge às leis entendíveis da razão
O que canto é o que escrevo e o que escrevo não canto em vão
Quem ainda me escuta até os dias presentes
Mergulha logo numa realidade envolvente
Sei que o que eu canto não agrada tipo lixo
Nem por isso vou parar de cantar para alimentar caprichos
Há músicas que nos fazem querer dançar juntos
Há músicas que nos fazem querer cantar juntos
Mas as melhores são aquelas que têm a magia
De nos levar de volta à primeira vez que as ouvimos um dia
E mais uma vez, partem o nosso coração
A minha música é assim, desde a sua concepção
Como quem volta para casa e resolve se amar
Sustentar a chama no corpo sem deixar a luz se apagar
A música RAP comigo é assim e neste momento
É a que melhor explica o que me vai no pensamento
Quando tudo parece perdido ainda assim se pode cantar
Por essa razão eu escrevo sem exitar
Assim é a música que faço e chama-se RAP
Um estilo banalizado por esta sociedade inerte
Posso não ter a voz ideal para cantar
Mas posso fazer as pessoas ouvirem o que tenho para falar
Eu vou cantar até que a idade permita
Não o que os outros querem, eu canto o que o povo necessita
Isto não é brincadeira, é coisa séria
Sou narrador por excelência, mestre de primeira
O século XX trouxe a revolução musical
O entusiasmo foi grande, e como tal
Inovações, pretensões, criações, tendências
Novos géneros musicais, novas preferências
Quando canto, encanto porque, o que canto é bonito
E a minha vida assume a dimensão do infinito
Cantando invento sempre de tudo um pouco
Uma mentira, uma saudade, um romance louco
Canto para espantar os demónios, juntar os amigos
Seduzir a vida, sentir o mundo comigo
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp