Poemas de Karl Marx sobre I Homem
Defrontado me contive pasmo em buscar relutância, no abrigo das almas o corpo indeciso se precavê dos monstros urbanos, quais semeiam o rancor, porém se desfoca tal furor no desabrochar de uma flor em suma sutileza...
Caminhantes errantes, porém desafiantes, do inevitável do nosso coexistir, fregueses de um novo tempo, sábios na esperança por um novo provir...
Pacifica nossa existência, na condução dos mares nos elevamos em ventos, sólidos, onde alma liquida á chuva se deixa conduzir pela cálida solidão...
Maestria naquelas tristes revoadas, levam o tempo em desgosto pela russa neblina entusiasmada, ali desatinarão nossos sonhos, em vista turva morte que nos embala, triste se fez a noite ao regozijar da justa madrugada...
Desgarradas por desassossegadas boas vindas, tentá-nos aqui tormentas ao árduo gotejar das nuvens sobre as flores se compunham tais lágrimas...
Atarefadas essas lembranças que me custam desertar, levam letônicas feridas em esgrimas distintas, da cultuada sonante em prantos tais agonias...
Qual subsistir me arremetas em trevas, revejo as magoadas heranças, afável companhia a tua que em medidas cantigas me julgas, pois bem sinfônica sintonia me plurificas...
Tais medos ao me expor, por aqueles que impõe um sorriso largo, pois mais em seus lábios eis que profanem, mais que em meu peito a sua sordidez queima-me tal escarne, eu, porém tuas palavras ao léu rechaço...
Legível aqueles teus memoriais, muito mais a minha pouca paixão calada num mármore rochoso onde meu amor vos digo; "jaz aqui está o que não passou por um simples contorno..."
Sou escasso as alegrias, perturbam os ventos na consolidada solidão, distante eu me opaco, no sangrar da lua me enluaro eu por apaixonado...
Contemplamos o infinito por dessaber viver, inconformados com tudo se busca conforto no fim da existência, porém viver se solidifica com permanência sapiente na contundente carência do melhor existir meio á percalços...
O dinheiro, pode comprar coisas que tragam a felicidade, mas o caráter, ainda melhor, conquista algo impagável, chamado dignidade
Poderia me ver em teu espelho, somente as sobras da minha fraquejada vida perdida, simplesmente, em formar o impuro por belo em tumultuada prosa, eu, porém ao inverso por tua dissílaba, lhe dito amor...
Essas correntezas desbravam minha vida nas contidas lágrimas, quais minhas lástimas reprimidas á teus olhos são sábias...
Por jovem me dou por velho, sou aquele que doou um pouco das palavras, parábolas incertas por certas, descobertas na hora de recomeçar...
Em vista aquela comitiva que desatina, como promessas mal-vividas, assim nosso contorno se fará, á espera do novo dia que virá...
Quantos momentos solenes se fez em nosso peregrinar, inconscientemente a dor nos devora, pois bem, pelo amor pôs-se a chave fora...
Nunca poderei me submeter a tais sistemas, onde por tema meu leal lema sejas a liberdade, que por fundos liberais se prega escravismo...
Dei-me por vencido naquelas frases, por caído naqueles abismos, as sombras tomaram meu corpo, porém se deformam ao se defrontarem perante á alma...
Por novo em minhas doidices me tornei o mais experiente dos velhos, temia minha lucidez por vez, me encontrava entre trancos e barrancos o real motivo de minha timidez na minha escassa estadia...
