Poemas de Karl Marx sobre I Homem
Eternas aquelas palavras por mim foram ao expressar tanto amor, porém minhas rimas a existência se desfazem dante poucos e insossos amores que em mim não se exatificaram...
Lembrarei de tua partida pela mesma rodovia que circulávamos, onde encontros e desencontros acontecem através de um coagir da existência, pois não somos permanência, mas meu amor sim...
Essa minha troca de palavras é devido a dor de um seresteiro, levarei adiante aquele dilema que custa em me deixar, daquela rosa dos ventos qual me ferira, tempo por mim não se compadece, porém a aquelas cicatrizes aradas como notas cravadas que em tudo agradeço...
Destemido qual pingo'd'chuva, indeciso, porém nada calado; jaz comigo levado em bradar aos quatros cantos, vós sereis o encanto, aquele que fora apagado há tempos em tais prantos...
O estilo da arte é decorado ao estilo de vida, porém vai dos sábios transformar o inferno num contemplável paraíso...
Quem acolhe uma lágrima esteriliza um mundo, se interioriza pondo estima ao perdido, coloca-o achado no que fora por muitos desprezado...
Num pranto se faz um caminho transitável, por quanto atravesse essa estrada em cada jornada um novo discernimento á explorar, quão desagradável que sejas serve-nos como um recostar...
Os sonhos relutam na nossa medíocre existência, pondo nossas carências num novo patamar, colocando-nos a concretizar aquilo que para muitos em nós era impossível, dando-nos suma equivalência...
Constantes lágrimas tornaram daquele meu tremular indeciso num manancial conciso de palavras, qual de tuas promessas sobraram poesias, belas por perfeitas, mas jamais retornarão em nossas vidas feito aquelas canções, que ao passado ficaram como algo á ser penhorado...
Por quão custosa tenhas que ser aquela alegria, me agonizarei no terminal daquela estação, onde os lembrados se foram desta vida esquecidos...
Amor penitente enclausurou-me á esmo, tangíveis lembranças escorrem entre os dedos, alma forjada pela dor se enrijece, forma estranha essa minha, portanto coincide a muitas outras, onde o árduo por si se tornou agradável...
Calado, por tais sentimentos que se esgueiram em minha mente, pequeno, porém se acomoda aos quatro cantos da existência, aquela promessa vestida em volto a lua, sutileza apreciativa, da injusta por justa vida depredativa...
Essa casa por moradia á tenho, por viçosas as árvores, lágrimas não se contiveram, faça-te folguedo por minha derrota, pois em meio meu pranto se fará tua dura história...
Enjaula, pois meu sofrimento, no transitar das horas me desapego da longínqua crosta do meu existir...
Vulnerável sou à medida da flor, levando meu sopro a polinizar o mundo estéril onde meu provir em teu dorir por assim devasta-se, calcificando o flagelo na mútua prosa dos apaixonados...
Encarecido o mundo desbota por falsas alegrias, dá-se valor ao materialismo colocando um ponto final naquilo onde a real sutileza residia, na moradia de nosso templo se ridiculariza, no entanto aquilo que um dia fora um eterno sonhar se calá, pondo um cessar na aquarela da discernia...
Essa cabulosa nuvem turva e negra vive á me recochetear em claustras agônicas, tal cerimônia dos tempos enciste em me esbofetear em duros prantos...
Quão figurada se dispersa minha vida, põe-se a irrigar os montes meu sangue, na dura por patrícia existência se condena no lumiar das horas...
