Poemas de Karl Marx sobre I Homem
Quando começamos a crescer, queremos sofregamente crescer, crescer até obter o estatuto de maioridade.
Que obtuso dilema, que terrível contradição é esta, quando chegados à idade da cor castanha da vida, temos aquele saudoso e inatingível desejo de querer regressar à era em que éramos inocentes, crianças na sua plenitude poética.
Comos somos uns ridículos cataventos - pobres seres, mortais.
RESISTÊNCIAS sei lá quantas já escrevi
Resisto,
Porque quero
E não por acaso mero,
Porque sou tão teimoso
Que até as pedras da rua
Quando me sentem mancando
Pelas dores negras e cruas
Que me vão martirizando,
E mostrando que nada valho,
Dizem em jeito jocoso:
- Que resistente bandalho!
Resisti,
A promessas de riquezas vãs,
Prometidas por gentalhas
Canalhas, com olhos de rãs;
Seres avaros, repugnantes
Com cartões de governantes,
Sei lá por graça de quem
Foi o santo que os pôs na cripta
De donos de tantas parvónias
Que mencioná-las irrita
E revolta até também
Algumas orquestras sinfónicas.
Continuo a resistir,
Ao meu relógio sem horas
Porque só me traz a desoras,
Sem saber que mal lhe fiz,
As notícias mais pandoras
Deste meu ledo País.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 17-11-2024)
QUIÇÁ TALVEZ PORVENTURA EU FORA DAS REDUNDÂNCIAS PLEONÁSTICAS OU O MESMO DO IGUAL SEMPRE
Será que vim das profundezas
Das rochas eruptivas magmáticas
Nos subsolos de seres estranhos
Encobertos em caras de putos
Com máscaras carnavalescas
Em poesias de rachas quentes, porém
Sem rima, mas sempre frescas.
Rimou uma, acaso meu, sem certeza
Se nasci em Marte ou nas Áticas
Das civilizações helénicas dos espertos.
Nasceria eu na Ásia dos Sete Mares
Das mil e uma noites dos pensares
Quando Sinbad, o marujo, por ali ferreava!?...
Tudo mentira, porque eu nasci aqui,
Na Chamusca de Argoncilhe,
no Bairro Pobre da Ilha das Canárias,
Da Feira de Santa Maria.
Minha parteira da miséria, particular,
Tinha por graça ser
Elisa Santa Ouvida -
-Deus a resguarde e não lhe apague a Luz.
Disse-me sempre ela, em bondade:
Que veio uma cegonha que poisou na Serzelha
Na fonte velhinha, para beber água pura, cristalina;
Subiu às Canárias e me deixou já embrulhado
E tudo, ao lado de minha mãe no leito pobre.
Acreditei no milagre até alguma idade da inocência.
Hoje, não acredito em nada.
A parteira morreu.
A cegonha dizem que nunca mais se viu.
A Fonte da Serzelha já não dá água pura.
E eu, finalmente, consegui casar com um poema
Que não rima,
Lá dizia a minha prima (quando lhe arrimava...)
(Carlos De Castro, in Há um Livro Triste por Escrever, em 14-01-2025)
A minha calma, visto isso,
faz nervos a muito boa gente.
Vou ter de ser mais nervoso,
para que os outros possam
ter mais calma.
MELANCOLIA
Cai a tarde lenta em brasa,
Num céu de mar ondulante,
Enquanto este vai e vaza,
Meu coração está distante
Pensando em ti, ó sereia
Que vi uma vez ao luar,
Em noite de lua cheia
Nas águas de prata, a rolar.
Que saudades sobre o mar
Meu coração lá deixou;
Tristezas de fazer chorar...
Enquanto eu não encontrar
Esse amor que lá ficou,
Farei na areia um altar...
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 08-03-2025)
Nunca voltarei.
Nunca voltarei porque nunca se volta.
O lugar a que se volta é sempre outro.
A causalidade da reprovação é diferente da predestinação. Pois a predestinação é a causa tanto do que é esperado no futuro, a saber, a glória, e do que é recebido no presente, a saber, a graça. Considerando que a reprovação não é a causa da falta presente, mas do resultado futuro, a saber, de ser abandonado por Deus. A culpa nasce do livre-arbítrio da pessoa que deserta da graça.
(Summa Theologica, I, 23, 4).
Dia a dia, Senhor amado, por três coisas oro a Ti:
Ver-Te com mais clareza, amar-Te com mais devoção e seguir-Te mais de perto.
Mas nós, que temos ouvido pelas Escrituras que a escolha autodeterminadora e a recusa foram dadas pelo Senhor ao ser humano, descansamos no critério infalível da fé, manifestando um espírito desejoso, visto que escolhemos a vida e cremos em Deus através de sua voz.
Clemente de Alexandria, 150-215, Stromata, II, 4
A Tarde no Morro
Nos segurávamos
em cima do morro.
O sol se disfarçava na chuva,
a chuva, se dispersava no vento,
o vento, desordenava seus cabelos,
e o seu abraço
me fez amar aquele momento.
A tarde em que eu brilhei no morro.
Nada se compara ao ato de acolher!
Acolher é partilhar amor - um gesto que revela cuidado, compreensão e entrega.
É a marca viva de Jesus neste mundo - imitador Dele - filho de Deus.
"1 João 2.29 - Visto que sabemos que Deus é sempre bom e só faz o bem, podemos corretamente supor que todos aqueles que fazem o bem são seus filhos".
Um elogio atrai outro...
Jovem guerreiro inspirando gerações admirado pelos pares criativo une força inteligência arrasta atrai olhares, com sabedoria humildade se apresenta brilhante desafiador atento a cada novo desafio nova experiência disposto a romper barreiras não se acomoda com o óbvio sempre está determinado em buscar soluções para os problemas dia após dia tem sede de conhecimento guerreiro o universo não é seu limite supere seus desafios quando cair caia em pé, o homem não deve temer o semelhante e sim olhar nos olhos quando for desfiado...
31/08/2020
Gilson de faria.
Tic tac tic tac
Madrugada adentro deslumbro seus mistérios anjos e demônios
máquinas a todo vapor ecoa como insetos no pântano
Olhos fechados ouço sussurro sinto que nao estou sozinho desistir jamais
Inerte na escuridão minha alma em aflição minhas fraquezas mexe com minha imaginação o arrepios o "bobo" no tum tum tum
Um espectro como relâmpago pelos corredores desafiando o indecifrável desafio e enfrento os enigma da charmosa madrugada meros mortais lutando pela sobrevivência
Seus mistérios assombra até os mais corajosos
Corpos na luta pela vida espiritos em plena mutação quem sou eu sem ajuda do DIVINO, nesse planeta cercado de mistérios um mero inquilino?
13/11/2020
Gilson de Faria.
"Revelacoes 1"
Entre o céu e o inferno observo três abismos em várias dimensões, no primeiro uma alma está presa em uma serpentina e é arrastada sem misericórdia pedindo perdão , será uma armadilha das almas eles são anjos ou demônios? Na segunda dimensão estou em plena caminhada pela avenida e um espírito me convida para se despedir do seu corpo, encurralado e depois de muita resistência me aproximo da noviça e peço a Deus que sua alma descanse em paz, no terceiro estou aprisionado e logo a minha frente dois espíritos em plena discussão o concreto e as cortinas ganham vida do solo espiritos brotam e vêm em minha direção olho para um lado e para outro vejo uma alma sendo destruída percebo minha respiração ofegante uma fraqueza me domina, sinto meu corpo desfalecer minha energia sendo sugada mais que depressa minha alma se desprende a poucos metros participa da discussão não vejo outra solução a não ser ligar meus pensamentos com Deus pois estou imóvel e para meu desespero percebo a luz dos meus olhos se apagando indo para outra dimensão em um grito de misericórdia um clarao rasga o céu sinto a luz em meu corpo os movimentos a vida me é dada novamente o sopro divino faz com que minha alma transborde felicidade em uma uma fração de segundos ouço e vejo mundo ganhando cor, no som da natureza minha frequência cardíaca volta estabizar sinto meu suor na face mais que depressa faço reverência ao criador pois nesse mundo somos meros mortais nascemos crescemos procriamos envelhecemos e morremos...
Lagrimas de Deus...
Corpo rumo ao horizonte sinto a brisa refrescante raios solares a natureza em festa transmitindo harmonia entre mente corpo alma numa fração de segundos sinto luz do astro rei ofuscar minha visão um arrepio no meu corpo alegra alma como unção recebo uma um gota beijando minha face, olho para o céu de brigadeiro, límpido e azul já preso em minhas loucuras num raro momento de reflexão olhando e contemplando a obra prima do criador tento desvender mais um mistério. Por ser um mero mortal e não ter os privilégios de João Batista (espirito santo) penso que não estou sozinho nesse planeta percebo que nas minhas maiores aflições e questionamentos sobre minha existência na terra me é enviado esses sinais para aquietar minha alma, num momento de lucidez o espirito santo afasta meu pensamento da energia negativa de lucifer lembro que sou filho do criador do universo.
23/12/2020 06:45
Gilson de faria.
"O sentido e o sexto sentido"
Um sorriso espontâneo conveniente
sentimento não recíproco por força do hábito serie julgado como cínico ou ingênuo?
No meu devaneio total sem malícia pensamento disperso a embriaguez neutraliza minha lucidez.
Meditando pela avenida
jamais imaginaria uma conexão sobrenatural e
que seu espírito viesse ao encontro do meu
Um riso misterioso lagrimas exigindo perdão fecho os olhos me despeço com um "adeus" madrugada meu livre arbítrio põe em xeque minha liberdade espiritual
Para que tanta desilusão sei onde você deixou seu corpo mas a sua alma um mistério, não me condene com a solidão serei um anjo rebelde condenado a prisão?
Afinal anjo ou demônio, espírito mal ou anjo da guarda eis a questão, qual propósito desse Dom?
26/12/2020
05:45.
A natureza em festa.
De janeiro em janeiro entre o verde e brigadeiro sem som de orquestra sinfônica observo a natureza em festa ouço canto das maritacas sabiá na laranjeira, canário da terra, tico tico, pássaro preto, azulão, no meio do dia ouço cachorro latir caçando prea mateiro vejo lagarto saindo da toca o piá em cima da goiabeira no galho do eucalipto um balanço de improviso alegra o dia da gurizada sem celulares x-box internet as criancadas conhecem o lado bom da vida desfrutam do pé de jabuticabeira, graviola, gabiroba, laranjeira ,coco, cereja, pessego, bananeira no cair do relento fim da tardezinha refrescar o corpo com saltos na represa em um passe mágica tudo se transforma ao lado da fogueira cantigas contos até os espíritos se manifestam na copa do eucalipto um galho verde se quebra sem explicação dando brecha para imaginação na roda de amigos uma estória pede passagem a cada novo conto um mais assustador que o outro já nas margem da represa vejo a lua beijar e dar brilho deixando o espelho d'agua todo dourado no zum zum dos pernilongos, mutucas, vaga-lume, no silêncio da noite uma briga boa no molinete, pesco tucunaré, corvina, barbado, dourado o ar fresco e a diversidade faz relembrar minha infância vejo as galhos das árvores em sintonia com o vento como é maravilhoso ver a natureza em plena transformação...
Gilson de faria
05/01/2021
Anjos existem?
Uma alma em aflição outras no silêncio eterno esperando julgamento final, a batida do meu coração entra em sincronia com meus pensamentos mais tenebrosos, ouço passos próximo da porta um vulto invade meu quarto para minha surpresa recebo convite de um espírito para explorar os mistérios da vida noturna, noite adentro em um ritual de teletransporte vejo almas em sofrimento corpos e pessoas que clamam pela vida vejo a maldade dominando mente e corações das pessoas grande parte da humanidade estão crise de existência dominados pelo mal diante desse dilema complexo sou forçado a fazer uma reflexão estamos sendo guiado por anjos ou demônios? Na minha lucidez conheci e vejo que anjos bons existem conheci alguns de carne e osso, espíritos também 😉.
Gilson de faria
19/01/2021
Um ponto no arranha céu ...
Seria um ponto "negro" ou de exclamação?
Em cada canto com a bandeira nacional protestando pela avenida famílias na luta em prol da nação um canto de misericórdia madrugada adentro, ao som dos "ratos" que roem nossa pátria, "corujas" vigiando nossas muralhas e quintais, milhares de espíritos de porco tentam nos ludibriar, mas no nosso canto um canto que encanta, os arcanjos louvam ao criador que nuncam nos deixam só.
Dentro da nossa alienação quanto mais buscamos contemplar a luz percebemos
"mentes" ociosas arquitetando o mal diariamente.
Na pequena londres dentro de outros arranhas céu vidas,
almas humanas sonham com uma sociedade perfeita com liberdade, mas a realidade cotidiana não condiz com a nossa utopia.
Será que todos nós nascemos realmente livres? Todos somos iguais em dignidade e em direitos?
Algum dia você já foi livre?
Gilson de faria.
21/03/2021.
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