Poemas de Jesus
“” E se ao invés de chorar, você sorrir.
Pode ser que seus sonhos acordem
e para a vida não precisarás mentir...””
"" Nasce ousada resistência
Onde pudera, emergiu insana dor
E esvai ardente, sangrando ainda,
Nos confins da alma os grilhões do amor..""
Perdão
Desci o singular caminho
Auspicioso cambalear de idéias
Na mente opaca e necessitada
Não era uma estrada, nem uma condição.
Verti do mais fundo da alma
O âmago capaz de simplificar a história
Rompendo em gloria, o certo pesar.
Vagas lembranças decerto irão ficar
Mas sem a dor da mente
Incrustado na inércia mediana das torrentes
Romper correntes, libertar.
Do foco bendito apurado
Numa mente sanada ou não
Rabiscada e moldada
Num gesto de perdão
Te compus,
Numa simetria de pétala a pétala.
Como um quebra cabeças insólito
Nas mãos do divino
Te encontrei.
Perplexa e nutrida de selvagens sonhos
Mesmo assim
Duradouros pontos a lapidar.
Te levei.
Onde ninguém poderia te levar
E te amei
Como ninguém poderia te amar...
Há um abandono naquela velha história
Que um dia se confundiu com amor
Há uma verdade que só o tempo , só ele será capaz de elucidar
Há montanhas de desejos que ainda vão florar
Há sim, muito ainda o que passar, antes que finalmente tudo se acabe...
Reclamar do que?
da beleza de viver
do sorriso e seu poder
ou de nossa história
Reclamar do que?
se tudo é bom demais
se consequências nos fazem normais
diante de nossa vitória
"" O importante é a travessia
O dia
E a companhia
Enquanto isso
Não me mantenho omisso
Rabisco as folhas do tempo
Num poema rude e lento
Pois se a viagem acabar
Amigos irão me levar
Mas lá, onde ninguém sabe
Que tudo acabe Muito simples
Pois complicado foi o ponto de partida
Que nessa lida é difícil de explicar
Outros irão chegar
Que tenham na vida A sorte
De não serem aliados da morte
Pra travessia
Demorar...""
As lagrimas que rolam no meu rosto
Não será, mas de desgosto,
E que por acaso rolaram
Até alcançar o chão
Hoje rolam por ter encontrado teu coração.
Sou peão, sou matuto.
Conheço o sertão
Trabalho, estudo
Sou empresário do meu próprio pão
Pensar em ir as grandes metrópoles
Isso não,
Moro na roça sou o meu patrão.
Não sou mandado porque conheço
Conheço o meu pedaço de chão
Na cidade não,
vou ser empregado, vou ter um patrão.
Quando entendermos que dizer, te amo, transforma corações duros em vales serenos, cheio de perfume e flor,
Teremos vontade de amar
Quando entendermos que o sol, por mais que nos queime,nos ilumina e nos acaricia com seu calor,
Saberemos aproveita-lo...
Quando entendermos que o poder é passageiro e o que conta são as conquistas do coração,
Entenderemos a humildade.
Quando soubermos diferenciar o bem do mal,
Nossas mãos se levantarão para ajudar.
Quando recebermos mais do que precisarmos,
E isto nos indignar, nos constranger,
Saberemos que existe algo maior a ser buscado...
E essa essência será nossa maior virtude...
Oscar.
“” Sempre será o maior desafio de almas perdidas.
O sopro de esperança e prazer. Soberano prazer...
seja lá o que for espera-se amar, como sempre se amou.
Vontade perfeita de corpos ardentes em cenas de fogo...
Há que se ter ousadia em pleno voo, em plena razão...
Há que se ter paixão e coragem para aprecia-la, embora nem sempre seja coerente e bela essa astúcia que antecede o amor...""
Preta negra
Teu corpo nunca montaste
És linda sem tal vaidade
Extensões sempre desprezaste
Com orgulho e naturalidade
A cor da tua negra face
É a mesma com a do resto do corpo,
Não como a das não da tua classe
Engraxadas; claras e escuras no mesmo corpo
És um verdadeiro contraste
Tão pé descalço como sempre fui
Mas tu sempre me amaste.
Poemando
Tu que te envolves neste ritmo
Sem vida
Seguindo ao pé da letra
Esta melodia vencida
Sim!
Tu,
Oiça o verdadeiro canto
Que há dentro de ti
Oiça a voz do silêncio
E sinta o batucar das cordas de som
Que levam o sangue ao teu pulso
Não, não mexe o corpo avulso
Dance a marrabenta do quotidiano
Que é da cor da sua raça
Converse, desconverse
Faça tudo com emoção
Mas antes de ouvir um conselho
Oiça a voz do coração.
Quando te amei
Ainda era cedo para amar
Me amaste quando eu precisava
De alguém para amar
Todavia, para mim
Ainda era cedo para amar
Eu queria
Mas não devia
Porque se a ti amasse
E a mim condenasse
Esse amor de nada valeria
Porque quando te amei
Ainda era cedo para te amar.
Verbo amar
Eu amo
Tu amas
Eu amo-te
Tu amas-me
Só amo a ti
Porque igualmente amas a mim
Foi conjugando o verbo amar
Na primeira e segunda pessoa do singular
Que descobri o quanto somos um só
Você em mim e eu em ti
Na carência ou na abundância
Enquanto estiveres comigo
O meu verbo preferido será te amar.
Hipnose
Concentro as atenções em nada
Penso em nada
Procuro-me sem sair do lugar
Onde não me encontro
Fujo da sombra que poderia ser minha
Mas não é porque a fujo
Corro sem sentir o chão
Sinto suor vermelho escorrendo
Lentamente pelo pulso
O suor desconcentra-me
Volto a reiniciar a minha concentração
Vejo-me com o rosto molhado
Pelo suor já sem cor, mas salgado
Que vai gotejando pelos olhos
O coração bate forte
Pois sente-se amedrontado por nada
Fecho os olhos, ouvidos, a boca e as narinas
Logo morro sem ter nascido
Mas, três segundos depois
ressurjo da hipnose sem ter morrido.
Sempre te quis
Mesmo quando te chamava
Pelos mais pejorativos nomes
Mesmo quando acariciava os seus ouvidos
Com os mais abomináveis adjectivos
O meu coração sempre te quis
Te queria como sempre vou te querer
Não consigo dizer não a essa chama
Ela me queima como fogo quente
Mas mesmo assim te quero
Te quero porque assim eu sinto
Por mais que eu me esconda de que jeito
Esse fogo sempre vai me queimar
Me queima porque gosto
Me queima porque se não me queimar
Posso deixar de te amar
Por mais que me doa o coração
Eu sempre te quis.
Eu quero ser poeta
Eu quero ser poeta
Eu preciso ser poeta
Sim,
Só para poder justificar a minha dor
E saber do coração os porquê dos amor
Eu tenho de ser poeta
Não para desenhar palavras
E nem é para me expressar bonito
Mas sim para ter razão
Ao me alimentar do pranto ácido e infinito
Eu preciso ser poeta, agora.
Por mais que seja por um minuto
Quero lembrar o que não esqueci
Isso porque as dores não se apagam
Apenas são armazenadas
Apenas quem é poeta
É que pode compreender essa filosofia
Porque ela não é uma qualquer
Está para quem pode e não para quem quer
É por isso que eu preciso ser poeta.
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