Poemas de Homem Triste

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E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

Um aplauso para todas as mulheres que ficaram mais fortes graças a alguém que não as soube valorizar

Controle, é tudo uma questão de controle. Toda ditadura tem uma obsessão. A Roma antiga dava para as pessoas pão e circo, entretinha o povo com diversão. Outras ditaduras usam as mais diversas estratégias para controlar ideias (o conhecimento). Como fazem isso? Rebaixam a educação e limitam a cultura censurando informações e qualquer meio de expressão individual. É importante lembrar que isso é um padrão que sempre se repete por toda a história.

O Homem Duplicado

Nota: Trecho do filme "O Homem Duplicado", baseado no livro de José Saramago.

Estamos criando nossos meninos para combater seus instintos, para ter vergonha deles. Estamos ensinando nossos garotos a ter medo de virarem homens.

Agora vivemos em um mundo onde um mal-entendido, apenas um, pode destruir uma vida inteira.

O Homem mais rico

Um rico fazendeiro chamado Carl freqüentemente cavalgava em torno de sua vasta propriedade, congratulando a si mesmo por sua grande riqueza.

Um dia, em uma destas cavalgadas, viu Hans, um velho arrendatário. Hans estava sentado sob uma árvore quando Carl passou. À inquisição de Carl, Hans respondeu,
- Estou apenas agradecendo à Deus por meu alimento.

Carl protestou,
- Se isto fosse tudo o que eu tivesse para comer, eu não me sentiria tão grato.

Hans respondeu,
- Deus me deu tudo o que necessito, e sou grato por isso.

O velho e pobre fazendeiro ainda acrescentou,
- É estranho você passar por mim exatamente hoje, porque eu tive um sonho na noite passada. Em meu sonho uma voz me disse que o homem mais rico do vale morrerá hoje à noite. Eu não sei bem o que significa, mas acho que eu tinha que lhe contar.

Carl gritou,
- Sonhos são absurdos!

E num galope enfurecido, se afastou. Mas não conseguia esquecer-se das palavras de Hans: "o homem mais rico do vale morrerá hoje à noite".

Era, obviamente, o homem mais rico do vale, assim convocou seu médico até sua casa. Carl contou ao médico o que ouvira de Hans. Após um exame completo, o médico disse ao rico fazendeiro,
- Carl, você está tão forte e saudável quanto um jovem cavalo. Não há como você morrer esta noite.

Por garantia, o médico ficou com Carl, e jogaram cartas durante a noite. Na manhã seguinte o médico se foi após Carl desculpar-se por lhe dar tanto trabalho apenas baseado em um sonho de um velho.

Por volta das nove horas da manhã, um mensageiro chegou à porta de Carl.
- O que quer? Carl perguntou.

O mensageiro explicou,
- É para trazer-lhe notícias sobre o velho Hans.

Ele morreu durante o sono nesta última noite.

Amei-te? Sim. Doidamente!
Amei-te com esse amor
Que traz vida e foi doente...

À beira de ti, as horas
Não eram horas: paravam.
E, longe de ti, o tempo
Era tempo, infelizmente...

Ai! esse amor que traz vida,
Cor, saúde... e foi doente!

Porém, voltavas e, então,
Os cardos davam camélias,
Os alecrins, açucenas,
As aves, brancos lilases,
E as ruas, todas morenas,
Eram tapetes de flores
Onde havia musgo, apenas...

E, enquanto subia a Lua,
Nas asas do vento brando,
O meu sangue ia passando
Da minha mão para a tua!

Por que te amei?
— Ninguém sabe
A causa daquele amor
Que traz vida e foi doente.

Talvez viesse da terra,
Quando a terra lembra a carne.
Talvez viesse da carne
Quando a carne lembra a alma!
Talvez viesse da noite
Quando a noite lembra o dia.

— Talvez viesse de mim.
E da minha poesia...

À volta de incerto fogo
Brincaram as minhas mãos.
... E foi a vida o seu jogo!

Julguei possuir estrelas
Só por vê-las.
Ai! Como estrelas andaram
Misteriosas e distantes
As almas que me encantaram
Por instantes!

Em ritmo discreto, brando,
Fui brincando, fui brincando
Com o amor, com a vaidade...

— E a que sentimentos vãos
Fiquei devendo talvez
A minha felicidade!

Para te amar ensaiei os meus lábios...
Deixei de pronunciar palavras duras.
Para te amar ensaiei os meus lábios!

Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
Banhei-os na água límpida das fontes.
Para tocar-te ensaiei os meus dedos!

Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!

E a vida foi passando, foi passando...
E, à força de esperar a tua vinda,
De cada braço fiz mudo cipreste.

A vida foi passando, foi passando...
E nunca mais vieste!

O Eterno se faz tempo
para habitar entre nós.
Faz-se historia O sem historia.
Faz-se parte Quem é tudo
e morre, sendo imortal.
Criatura de Si mesmo,
permanece Criador.
Sendo todos, faz-se um,
exilado de Si mesmo,
divinizando o que faz
na Sua missão de Homem.

Inserida por rosaborges

Um par deles, por favor!

Olhos,
Olhos escuros.
Na cor da noite,
Uma noite sem estrelas.

Olhos.
Um par deles.
Sedentos por verdade.
São esses sem piedade.

Agressivos, que intimidam.
Encharcados, embaçados, inchados.
Escuros.

Olhos.
O mesmos que devoram.
Escuros que falam, gritam, balbuciam.
Teus olhos?
Meus olhos!

Escuros.
Olhos que sorriem,
Olhos que choram.
São apenas olhos.

Fragéis.
Sem direção, sem pulso.
Um par deles.
Escuros, por favor!

Quantos olhares?
O suficiente.

Que belo par de olhos
os teus; meus.
Estes escuros...

Inserida por Cacophillia

Tempo que passa, tempo que voa. Tem vezes que nos agride e vezes traz punhados de coisas boas. Alguns acreditam que a ideia inicial é crescer, mas há quem possa definhar ao pensar em envelhecer.
Temos tanto para viver, quando não temos tempo algum. Somos um a um tão fiéis a esse sopro de vento, quase sempre sem querer. Todos nós somos a forma ou a fórmula, depende do ponto de vista de quem se atrever. No pequeno olhar do mesmo que assiste de dentro pra fora, as vezes sorri, as vezes chora. A certeza vem ao saber que sempre seremos parte desse ponteiro, que nunca deixará de contabilizar as horas.
_

Quanto tempo ainda temos?

Inserida por Cacophillia

Jamais poderia dizer que foi um amor a primeira vista… Contrariando o que muitos dizem, pra mim o amor só exite quando há concenso de ambas
as partes… É impossível eu lhe amar sem que ti me ames… Quando só uma das partes “ama” é denominado paixão ou encanto, e é isso o que eu
sinto por ti… Não a há amo (ainda), eu só me encantei/apaixonei pelo seu olhar e pelo seu sorriso, e só você é a culpada por isso… Sei que ainda
sou um dos bobos “Ultimos Romanticos” mas enquanto eu estiver me apaixonando por ti, estarei feliz em ser o maior idiota do mundo.

Inserida por LeeoCouto

"Como é possível sentir vontade de ser melhor, vontade de estar junto, querer cuidar, querer respeitar, querer fazer feliz pelo resto da vida?
Planejar o pedido de casamento, escolher a raça e o nome do primeiro cachorro, pesquisar sobre as regras de adoção, chorar igual criança ao escutar uma música, ou vendo o sorriso em fotos. Como é possível isso?
Será que é normal ter a total certeza de que sua felicidade é estar ao lado dessa pessoa? Sentir uma vontade absurda de fazer esse homem feliz a cada minuto da vida dele, perceber que quando você está pensando nele, o mundo parar e não existi mais ninguém além dele na sua frente, mesmo não estando?
Será que isso é amor? Será que ele é o que eu procuro? Será que é por ele que eu vou acordar todos os dias? Não, não é possível sentir tudo isso por alguém que nunca viu. Será?!" Carta de mais uma mulher que sofreu pelo Homem do mar !

Inserida por BentoApaixonado

«o máquinas febris! eu sinlo a cada passo,
Nos silvos que soltais, aquele canto imenso,
Que a nova geração nos lábios traz suspenso»

Inserida por xtenio

Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo ar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar,no ar... (...)

Inserida por xtenio

Amarre dois passaros juntos. Mesmo eles tendo agora quatro asas, nao podem voar.


do filme "Círculo de ferro" de Bruce Lee

Inserida por fabioi

Porque é que Adeus me disseste
Ontem e não noutro dia,
Se os beijos que, ontem, me deste
Deixaram a noite fria?

Para quê voltar atrás
A uma esperança perdida?
As horas boas são más
Quando chega a despedida.

Meu coração já não sente.
Sei lá bem se já te vi!
Lembro-me de tanta gente
Que nem me lembro de ti.

Quem és tu que mal existes?
Entre nós, tudo acabou.
Mas pelos meus olhos tristes
Poderás saber quem sou!

Inserida por pensador

Simplicidade

Queria, queria
Ter a singeleza
Das vidas sem alma
E a lúcida calma
Da matéria presa.

Queria, queria
Ser igual ao peixe
Que livre nas águas
Se mexe;

Ser igual em som,
Ser igual em graça
Ao pássaro leve,
Que esvoaça...

Tudo isso eu queria!
(Ser fraco é ser forte).
Queria viver
E depois morrer
Sem nunca aprender
A gostar da morte.

Inserida por pensador

Felicidade, agarrei-te
Como um cão, pelo cachaço!
E, contigo, em mar de azeite
Afoguei-me, passo a passo...
Dei à minha alma a preguiça
Que o meu corpo não tivera.
E foi, assim, que, submissa,
Vi chegar a Primavera...
Quem a colher que a arrecade
(Há, nela, um segredo lento...)
Ó frágil felicidade!
— Palavra que leva o vento,
E, depois, como se a ideia
De, nos dedos, a ter tido
Bastasse, por fim, larguei-a,
Sem ficar arrependido...

Inserida por pensador

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