Poemas de Felicidade

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Só podia encontrar a felicidade se conseguisse subverter o mundo para o fazer entrar no verdadeiro, no puro, no imutável.

Aquilo que para nós faz a felicidade ou a infelicidade da nossa vida constitui para qualquer outro um fato quase imperceptível.

Quando se diz às pessoas que a felicidade é uma questão simples, querem-nos sempre mal.

Nenhum homem escolhe o mal por ser o mal; mas apenas por confundi-lo com felicidade.

Apenas uma coisa tem que mudar em nós para conhecermos felicidade em nossa vida: onde focar nossa atenção.

Quando se sofre, julga-se que para lá do círculo existe a felicidade; quando não se sofre, sabe-se que a felicidade não existe e sofre-se, então, por não sofrer.

Antes de desejarmos ardentemente uma coisa, devemos examinar primeiro qual a felicidade daquele que a possui.

Todos correm atrás da felicidade sem perceber que a felicidade está nos seus calcanhares.

Rara felicidade deste tempo, onde é permitido pensar o que se quiser e dizer o que se pensa.

A felicidade não consiste em fazer o que gostamos, mas em gostarmos do que fazemos.

A felicidade do escritor é o pensamento que consegue transformar-se completamente em sentimento, é o sentimento que consegue transformar-se completamente em pensamento.

A felicidade é parecida com a liberdade, porque toda a gente fala nela e ninguém a goza.

A felicidade é benéfica para o corpo, mas é a tristeza que desenvolve os poderes da mente.

É difícil dizer o que traz a felicidade. A pobreza e a riqueza, por exemplo, já fracassaram.

O nosso direito de consumir felicidade sem produzi-la não é maior do que o de consumir riquezas sem produzi-las.

Filho lego-te a virtude, a pena que não mente. Outros ensinar-te-ão a felicidade.

A felicidade consiste num bom saldo bancário, numa boa cozinheira e numa boa digestão.

O que faz a felicidade não é o repouso, mas o esforço. Não é a facilidade mas a dificuldade.

O verdadeiro espírito de revolta consiste justamente em exigir a felicidade aqui na vida.

A arte serve a beleza, e a beleza é a felicidade de possuir uma forma, e a forma é a chave orgânica da existência; tudo o que vive deve possuir uma forma para poder existir, e, portanto, a arte, mesmo a trágica, conta a felicidade da existência.

Boris Pasternak
Doutor Jivago