Poemas de Família
Pai,
Hoje acordei de forma diferente.
Quis amar-Te como nunca.
Quis amar-Te verdadeiramente.
Pai,
Só Tu para me tornares Teu filho,
quando eu nada sou se não Teu servo.
Quando Teu servo, tudo o que quer é servir.
Só o Pai para nos ver como filhos, que, mesmo falhos, temos a ousadia de pedir perdão.
Meu Pai, obrigado por me perdoares.
Por me mostrares que o Teu poderoso perdão consegue mudar as nossas vidas.
Obrigado por tudo, meu Pai.
Meu querido Pai, abençoe cada dia da minha vida com a Sua bondade e retidão, para que eu seja capaz de retribuir com paz e servidão.
Obrigado, meu querido Pai, por tudo.
Amém.
PAI MAIOR 💓
Quando somos jovens não temos as nossas próprias referências de vida ,mas com o passar dos anos acontece o " START "
E nesse momento percebemos o quanto já vivemos e lembramos dos momentos que marcaram as nossas vidas.
Onde era sorte , hoje não é mais!
E assim conhecemos o nosso Criador que sempre esteve do nosso lado ,nas situações mais difíceis.
Hoje eu vivo para agradecer a cada momento , para louvar esse " PAI " dedicado , amoroso e fiel.
Deus seja louvado ! Meu Único Deus !
Obrigada Papai !
"Pai… a saudade que carrego é como um rio que nunca deixa de correr dentro de mim.
O tempo passa, as estações mudam, mas a ausência permanece, silenciosa e imensa.
Ainda ouço sua voz nas lembranças, ainda sinto seu abraço no calor de um sonho.
Cada conselho seu ecoa como luz nos meus dias mais escuros,
e cada lembrança é um pedaço de eternidade que guardo com cuidado no coração.
A saudade que sinto não conhece fim,
porque o amor que nos une é infinito.
Enquanto eu viver, você continuará vivendo em mim,
nas minhas palavras, nos meus gestos e na minha história.
Pai, minha saudade é eterna… assim como o meu amor."
Soneto “Homens da minha vida”
Márcio, meu esposo, namorado e companheiro
Um pai presente, com carinho e dedicação
Homem simples, divertido e verdadeiro
Sua alegria nos cativa, pura diversão.
Márcio Júnior, meu filho primogênito, meu doce amor
Meu menino autista, cheio de sonhos, azul é seu mundo
A cada dia nos ensina o novo e pretende ser ator
É calmo, sereno, sincero e com olhar profundo.
Henrique Lui, menino parceiro, nosso segundo rapaz
Gosta de esportes, é dedicado, tranqüilo e espontâneo
Meu tesouro branco, é firme em tudo o que faz.
Emanuel Cauê, o caçulinha, de futebol, aos sete já era comentarista
É carinhoso, emotivo, às vezes tímido, questionador
Meu pacotinho de ouro, meu intenso flamenguista.
Tatiane da Silva Santos - Santarém PA
23/08/25
Soneto “Meus pais”
Alonso e Eunice (em memória)
Seu Alonso, meu pai conselheiro
Homem trabalhador, conhecido por “Meus Amigos”
Ajuda a todos, chama-os de queridos
Sustentou os filhos com o suor de pedreiro.
Dona Eunice, minha mãe educadora
Mulher persistente, intitulada “Minha Amada”
Orientou a tantos, pela educação foi obstinada
Sustentou os filhos com a função de professora.
Ele, eterno “vizinho”, sereno, flamenguista animado
Da família Tavares, cresceu no Acai do Lago Grande
Pai amável, tio carinhoso, esposo apaixonado.
Ela, eterna “diretora”, resiliente, franciscana empenhada
Da família Ferreira, cresceu no Atumã de Alenquer
Mãe incansável, tia inspiradora, esposa dedicada.
Santarém - Pará, 26/08/25.
Sou pai pela relação, pessoa pelo todo; um sustenta o outro.
©11 set.2002 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Se eu fosse falar a verdade
Talvez você se comovesse.
Perdi meu pai aos onze anos — e com ele, o lar.
A casa deixou de ser abrigo, tornou-se lembrança.
O conforto e a segurança que uma infância promete
se desmancharam na poeira do tempo.
A vida se desenrolou como um fio invisível
que eu apenas seguia, sem saber aonde levava.
Mas não escrevo para comover ninguém.
Sou um homem realizado no pouco que premeditei:
ser poeta — não por escolha, mas por destino.
Desde menino, tive uma clarividência silenciosa
sobre o que viria a ser.
Uma voz interior me dizia
que havia um mandato das alturas:
cantar, mesmo que o canto fosse triste;
dar forma ao invisível;
soprar o fio de Ariadne
que me conduziria pelo labirinto da vida.
Entre fragmentos e quedas,
fui forjado por dores que não escolhi.
E nelas, descobri a necessidade inevitável
de escrever — sempre com lágrimas,
sempre com o sangue secreto da alma.
Não havia mapa, só o instinto e a necessidade.
E foi nas escolhas, muitas vezes cegas,
que aprendi a me reconhecer.
Hoje compreendo que minha existência,
apesar de comum, sempre esteve repleta de sentido:
era o ensaio do homem que eu me tornaria —
um ser moldado pela perda,
mas iluminado pela busca.
Pai,
Agradeço a Ti pelas batalhas vencidas e pelas perdidas. Elas ajudaram-me a crescer por dentro e por fora.
Obrigado por este caminho que me faz crescer em fé e obediência a Ti, meu Pai.
Obrigado, meu Pai, por me proveres o que preciso, o que realmente conquisto com alma e com retidão a Ti, meu Pai.
É por Te ser obediente, meu Pai, que meus projetos se mantêm em desenvolvimento.
É graças a Ti que eles evoluem. Estou aqui porque necessito de Ti. Estou aqui porque a minha fé me impele a procurar por Ti, meu Senhor.
O Pai sabe que preciso de Ti como quem precisa de água para matar a sua sede e da Tua palavra como quem precisa de alimento para saciar a sua fome.
Obrigado, meu Pai. Que a Tua bênção desça sobre mim e me faça crescer em paz, harmonia, justiça e fidelidade a Ti, meu Pai.
O PAI E A SAUDADE
Meu pai, foi-se cedo.
Fugiu.
Meu Deus, credo
Que meu pai partiu
Cansado,
Martirizado,
De tanto me ouvir,
Insistir,
Perguntar:
Porque me construíste, pai!?...
A mim, um vivo-morto
Cada vez mais vivo na morte
Que se fosse de outra sorte
Eu sentiria conforto
Se te tivesse comigo
Como aquele amigo
Que além disso é pai
E a gente pensa
Mesmo na descrença
Que ele, nunca, mas nunca se vai.
(Carlos De Castro, in Há um Livro Muito Triste Por Escrever, em 23-10-2025)
Ser um pai é dar exemplo
É servir de inspiração
É estar sempre presente
Dando apoio e proteção
É agir com paciência
Ensinar a ter decência
Gentileza e educação
Finados chegando… e junto vem aquele nó na garganta.
Pai, a saudade não passa, só muda de forma.
Tem dias que parece que te ouço, e o coração desaba.
Feh Alvarenga
POEMA AO MEU PAI
Eu não lembro da minha infância inteira.
Ela correu.
Passou por mim como vento,
como pipa que sobe e some,
como carretel que rola ladeira abaixo
e não volta mais.
Um morro virou campo,
o campo virou casas,
e eu virei homem
sem perceber o instante.
Um dia apareci no seu trabalho,
e o senhor me levou ao restaurante do português.
A sopa era ruim,
mas com você tudo tinha sabor.
O refrigerante era grande,
a mesa simples,
a vida imensa por causa da tua presença.
Depois te contei do amor que encontrei.
Você ouviu, aconselhou,
e me ajudou
por uma vida inteira.
Me trouxe para uma terra que eu não imaginava viver,
onde meus filhos nasceram,
onde o pão chegava com o seu chamado de manhã.
Hoje sou eu quem leva o pão,
e a lembrança do seu grito
ainda abre a porta dentro de mim.
Cuidei do senhor como quem segura o próprio passado pela mão.
Troquei carros,
troquei rotinas,
troquei o que fosse preciso
para te levar onde precisava.
E ainda assim,
quando você partiu,
eu estava longe —
longe do instante do adeus,
mas perto da dor que nunca se afasta.
Daquele dia em diante,
eu tive que dizer ao mundo:
“Agora eu sou homem.”
Sem pai, sem chão,
mas com a herança
do que você me ensinou a ser.
Hoje faço o que não gosto,
caminho onde não queria,
mas sigo firme
porque carrego o teu nome,
tua memória,
tua voz que, aos poucos,
volta a me encontrar.
Amo minha mãe,
amo minha esposa,
amo meus filhos —
porque você me ensinou a amar assim:
com força,
com verdade,
com sacrifício.
Pai,
obrigado.
Obrigado por tudo o que fui contigo
e pelo que virei depois de você.
Prometo ir mais longe
do que você um dia sonhou para mim.
Prometo viver,
ainda que doa,
porque viver é a última forma
que me resta de te honrar.
Um beijo.
Um abraço.
E um eco teu que nunca morre,
mesmo quando o resto do mundo
fica silencioso.
"Pai, a saudade é silenciosa,
mas, grita dentro de mim todos os dias.
Você sempre será meu exemplo,
meu porto seguro, mesmo estando no céu."
"A ausência dói, pai, mas a lembrança do seu amor me fortalece. A saudade é eterna, assim como o amor que tenho por você."
Feh Alvarenga
Essa Maldição do Gene de Colono
Ó Pai, expurga-me dessa sina traiçoeira,
Esse gene de colono, corrente primeira,
Que faz de mim, brasileiro, um eterno dependente,
Buscando no estrangeiro um salvador inteligente.
Musk, Trump, ou qualquer vulto de além-mar,
Chamo-os para do jugo interno me livrar.
Os opressores de hoje não vêm mais de Lisboa,
São os burocratas nossos, que se fazem reis sem coroa.
No Planalto, nos palácios, tramam seus grilhões,
Elites que me vendem por suas ambições.
Eles notam que eu por mim mesmo não tenho zelo
O opressor não tem moral, nem piedade e nem cabelo.
E eu, cão que rosna ao vizinho com rancor,
Me prostro, covarde, diante do meu opressor.
Por que não tomo o leme, não me ponho a guiar?
Por que terceirizo o grito que deve soar?
Seria esse gene de oprimido, uma falsa imitação da cruz?
Que me faz esconder na fé a covardia, terceirizando tudo para Jesus ?
Ó Pai, arranca Freire preso em meu sangue,
Liberta-me do colonizado que se formou em mim.
Que eu enfrente os tiranos internos com clareza,
E rompa essas cadeias com coragem e grandeza.
Levanta, Brasil, desperta do torpor profundo!
Unamo-nos, irmãos, num eureka que sacode o mundo!
Derrubemos os senhores que nos roubam a nação,
Juntos, forjaremos a nossa libertação!
Sérgio Júnior
Sobre a beleza de ser pai, sim, estamos na terceira parte!
Acredito que esse é o exato momento que você descobre que aprendeu algo, sim, não posso mais dizer, não me pertence mais a frase “eu não sei ser pai”.
Porque quando você olha e vê seu filho trilhando caminhos bons, direcionados, estudando, seguindo a Cristo, aí tudo se resume na frase “ufa, deu certo”.
Conseguir caminhar nessa estrada espinhosa e perseverei no que eu entendi ser minha tarefa, é importante saber que você foi importante nessa caminhada.
Ninguém nasce pronto, ninguém nasce grande, o aprender está ligado a vontade de ser e, eu quis, não planejei, mas, quando me foi dado a tarefa eu a abracei com a perspectiva de que eu poderia fazer dar certo.
Já falei do meu metodismo, sistemático, organizado e da minha inquietante certeza de que sempre tenho algo a falar.
As vezes dói, as vezes acalma, as vezes dá um nó na cabeça, mas, nunca maltrata, ser pai não significa dizer sim, significa dizer o que o filho precisa ouvir.
Como diria minha avó, o filho que venha ao pai, parece até um versículo que ela tirou da Bíblia, mas, não, literalmente é isso mesmo que ela quer dizer.
Criar, saber lidar, acolher, saber crescer, indicar, saber mostrar, aprender, querer vencer, é uma gama de sentimentos, emoções que lhe aperta o peito e lhe grita a alma, já não é mais sobre você.
É sobre a responsabilidade de colocar no mundo pessoas que vão somar, que vão ajudar e, que principalmente vão servir.
Depois de um tempo você descobre que ser pai é um dom e que é algo que está em você !
Esse é Iago, educado, sorridente, um cavalheiro, simples, humilde, seguidor de Cristo, é o publicitário da família.
Sobre a beleza de ser pai… Primeira parte!
Eu nunca estive pronto pra ser pai, não fiz planos para esse “fim”, mas, vejo que a tarefa que me foi dada cumpri com maestria, sim, estou falando sem modéstia alguma, eu sou um bom pai.
Meus filhos herdaram características minhas que são essenciais para que eles caminhem rumo a seus objetivos.
A melhor delas… Sorrir, não sempre, não de tudo, até porque parafraseando os compositores de “amor pra recomeçar”: Não podemos esquecer que rir é bom, mas, rir de tudo é desespero.
Das demais características eu colocaria humildade, capacidade de servir, não que todos eles sejam cópias fiéis de mim, mas, os adjetivos vão se formando, os defeitos também.
Por fim, me vendo pai, abracei a ideia e me comprometi a ser leve, a ser o amigo, o que indica o melhor caminho, o que fala palavras duras e ao mesmo tempo alivia a jornada.
Tenho um carinho muito grande pelos meus filhos e eles sabem, mas, sabem também que eu sou “antiquado”, “metódico”, “sistemático”, falante.
Estou nesse caminho de ser pai, mas, volto e lembro noites em claro, sorrisos e choro, balanços e sonetos, viagens, brincadeiras, cantos e encantos.
Talvez eu seja o pai mais falante que exista, mas, também sou o pai mais romântico e amante, mais brincalhão e bobo, mais carinhoso e cheio de direcionamentos que indicam onde Jesus está.
Essa é Jhulia, a risonha, brincalhona, resenhista e emotiva, a pediatra da família.
Amo-a como quem ama a si mesmo, com a mesma intensidade e despreparo do pai que me torno todo dia.
Sobre a beleza de ser pai… Segunda parte.
Já falei antes que não me via sendo pai, eu continuo assim, o aprendizado que se colhe ao longo do caminho, é feito de cuidados, de carinho, amor, carões e dias indigestos.
Mas, isso faz parte do processo, não atoa essa tarefa vem abarcada de outras situações externas.
Saber lidar com isso é uma tarefa árdua e pensante, a medida que os filhos vão crescendo, nossa responsabilidade aumenta.
Nos vemos mais protetores, nos vemos mais cobradores, e a saga se repete, dia a dia, como se “chronos” nos fizesse reviver o mesmo dia, várias vezes.
Mas, passa, a ideia de juventude e de liberdade que a sociedade prega nem sempre é a que queremos para nossos filhos.
A inquietante dor que nos pega e nos sacode como um vendaval é somente o nosso corpo buscando formas de defender aquele filho.
Relativamente alinhado ao “nosso querer” estão as vontades deles, opostas nesse caso.
Como fazer, como indicar o caminho sem ser “chato”, antiquado e as vezes bravo? Como orientar no caminho que se deve andar, se ela já escolheu trilhar seus próprios caminhos.
Continua a tarefa, continua a peregrinação na busca do aprendizado que ser pai requer.
Ainda estou me remontando e criando expertises para ser o melhor pai, o melhor amigo, a melhor companhia, o melhor parceiro que um filho deve ter.
Essa é Mirla, de sorriso largo, mas, nem sempre pronto, de olhar discreto, reto é contraponto, ela é como ela é, a modelo da família.
P.S: Ela vai dizer que a foto não ficou boa.
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