Poemas de Erico Verissimo 1910 a 9

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Ao encontrar-te,
perdi-me.
Ao amar-te,
encontrei-me.
Nunca abandone-me,
para eu não deixar-me.

Não preciso todos os dias, de flores
nem tão pouco de estrelas todas as noites...
mas um abraço, um beijo e um sorriso
Ah sim, dessas coisas, preciso...

Para cada dia...
Para cada dia que você me fez chorar e sofrer, quero viver dois para me alegrar e ser feliz...
Para cada dia que você me desprezou e ignorou, quero viver dois para dar atenção e carinho que não tive às pessoas ao meu lado ...
Para cada vez que você preferiu suas "amigas" do que eu, quero viver dois para ver que também tenho valor e existem pessoas que também me preferem...
Para cada dia que você me feriu e me fez sangrar por dentro, quero viver dois de restauração e cura na alma.
Para cada período de férias que me tratou com frieza e me desprezou, quero viver dois, cheios de calor e afeto dos que me amam de verdade...
Para cada dia que você me acusou de dramática e de não saber ser feliz, quero viver dois para ser palhaça ou boba da côrte e fazer rir os que realmente me dão valor ...
Para cada dia que eu me preparei,me arrumei e te esperei e você não veio, quero viver dois dias para sentir o amor de quem realmente anseia por mim ...
Para cada dia, horas e minutos que passei esperando mensagens suas, quero viver o dobro do tempo para não esperar nada de ninguém e valorizar e doar o meu tempo a quem merece.
Para cada dia que me sacrifiquei, que corri atrás de você, que me dediquei, que me preocupei, que levei um agrado, um doce, etc... E você me desprezou, me ignorou e me expulsou com doce e tudo... Quero viver dois de reconhecimento de pessoas que sabem o valor que eu tenho...
Para todas as vezes que eu pensei em tirar a minha vida por sua causa, que Deus me perdoe... E tenha misericórdia de mim... Pois acreditei que você me amava...
E você pode pensar... E os momentos bons? Os momentos bons existiram e foram vários... E eu valorizo cada um deles...
Mas não foram suficientes para que eu esquecesse os maus. E eles nunca acabam... São apenas falsas promessas...

Tenho medo de errar
Tenho medo de te perder
Tenho medo de um dia você não aparecer
Nunca mais voltar
Sou insegura
E vivo nesse caminho de medos
Sinto que não sou capaz
Já perdi muitas pessoas
Não quero te perder também
Achava que era forte, que já estava acostumada
Mas eu sempre estive errada...

Essa dor

Tem ideia do que é querer mudar
E se afogar?

Esse mar de sentimentos
São apenas complemento.

Essa dor
E o meu coração sendo mais uma vez manipulador.

Não entendo essa ansiedade,
Não suporto mais essa sobriedade.

Nesse mundo tão louco,
Onde está a perseverança?
Ela se foi e agora não vejo o mínimo de esperança.

Só sinto que estou afogando,
Nessa dor eu estou cavalgando.

tudo começou com a dor;
A dor de um parto;
A dor da morte;
A mais simples e comum separação;
A perda...(sempre perdemos algo, alguém)

tudo começa com um sim,
Um átomo diz sim a outro átomo,então nasce a vida;
Uma mulher diz sim a um homem;
Uma mãe da a luz a seu filho;

tudo começa e termina;
O amor nasce e morre;
Uma flor assim que arrancada, perde seu encanto;
Uma vida e finita;
Um sonho simplesmente morre;
A vida sempre chega ao seu mísero fim.

Vou te contar o que eu consumi
Até chegar aqui pra te dizer
Se eu te falar, cê deixa quieto, por favor
Eu pedi pro garçom uma dose de amor

Meu olhar frio sempre foi minha fortaleza
E a pena de cada mano me deixaria mais fraco
Gentileza é paga com gentileza
Traição tem troco

O presente é o que nós tem pro nosso futuro
Se tu acha que não é o que você merece
Não esquece que nem sempre prevalece o justo!

Quem sou eu?
Eu sou uma canção sem música?
Uma poesia sem rima?
Diante desses versos tento expressar minha vida.
Quem sou eu?
Gostaria que alguém me dissesse, me mostrasse,
quem realmente sou.
Sou um apaixonado sem poder ter um amor?
Sou um sofredor sofrendo sem poder se manifestar?
E nessa postagem achei um jeito de falar.
Sou um lobo correndo a procurar de seu luar,
tentando achar uma maneira para se soltar e,
como todo lobo, chorar em seu uivar?
Quem eu sou?
Quem nunca se perguntou assim?
Não sou o que você pensa, não sou o que achas que sou.
Na verdade, nem eu mesmo sei quem sou.
Embora tal enigma esteja aqui...
Um fato não posso negar.
Nao sei quem eu sou, mas sou chamado de Felipe A.

Quando uma pessoa querida parte,
não é só ela quem vai;
de nós, leva junto uma parte
e um castelo de ferro cai.
E então, morremos também a sua morte,
que instalou-se sorrateira como a noite,
súbita como o vento forte,
e doída como o estalar de um açoite.

Vou pedir aos anjos para te proteger e não deixar você desanimar...
Vou pedir a chuva para te molhar,como se as gotas delas fossem mãos te acariciando...
Vou pedir ao vento para sussurrar coisas boas no seu ouvido...
Vou pedir as estrelas que te traga sonhos...
Vou pedir a lua pra te guiar no escuro...
Vou pedir ao sol para te aquecer...
Vou pedir ao mar para te acalmar , assim como eu queria que fosse a minha voz te acalmando...
Vou pedir ao mundo para te fazer feliz para sempre... Beijos com carinho...

“A morte é a curva da estrada”

A morte, com licença, é irônica por demais. E trágica, com a devida vênia, por excesso.

Ela é “a curva da estrada”, conforme poetou Fernando Pessoa no “Cancioneiro”.

Ah, senhora brincalhona! Ah, dona das estradas do mundo vasto mundo! Vosmecê tira a vida, mas eu a canto; vosmecê arranca o que as pessoas têm de mais importante, mas eu, pobre poeta, celebro o que elas possuem de mais caro, qual seja, a vida, ainda que Severina ou Caetana:

Bem, dona morte:
Está certo que a sra.
Anula toda sorte!
Todavia, as ações
Realizadas vão ficar
Imortalizadas de A a
Z: logo fim não há!

Era uma menina
Viva à procura do sEU
Adão de sua sina!

Ah, dama negra que quase tudo pode! Quase tudo, repito. Vosmecê arrebata Beatriz na curva da estrada, mas Dante há de continuar a longa caminhada...

Vosmecê, rainha das trevas, se apossa sem avisar da pequena Eva, mas Adão há de permanecer em vigília constante, atado às lembranças especiais. Porque a vida – presente da ventura – segue...

Até que um dia, na curva da estrada, a morte, pela enésima vez, aplicará o golpe fatal. Porque, como bem disse o poeta maior, “a morte é a curva da estrada / morrer é só não ser visto”.

No fim eu era infantil.
E já estava na hora de abandonar isso, o tempo passa, a vida pede para que nos tornemos pessoas maduras.

A vida pede.
As pessoas pedem.
E chega um momento em que a vida exige.
As pessoas exigem.
Então eu começo a me questionar.
Questionar e questionar.
Essa infantilidade faz parte de quem eu sou?
Faz parte dessa parte não aceitar isso?
Eu peço.
Eu exijo.

É difícil passar pelas portas desse caminho estreito, então estou parada sobre ela.
Parada no meio do caminho.
Eu peço.
Eu exijo.
Caminhe!
Meus pés não se movem, então peço mais uma vez.
Caminhe!
E continuo na mesma.

Já que a passagem está bloqueada, acabo saindo da porta e retornando ao conforto da casa.
Retorno ao conforto das paredes coloridas e me deito na cama.
-Há um jeito de passar?
Enquanto estiver próxima a essas paredes, essa pergunta não será levada a sério.

Então,
Eu peço!
Eu imploro!
Alguém me tire daqui!

A inspiração é o momento em que os mortais experimentam também – por que não? – o maná dos deuses. Um instante muito especial. Mágico.

O conceito de inspiração, contudo, vem mudando no tempo e no espaço. No século XIX, ela “baixava” no poeta – ou melhor, no vate – na forma de espírito, bênção ou dom.

De lá para cá, o verbo inspirar ficou mais fácil de ser conjugado. Felizmente, “se inspirar” ficou mais acessível ao eu e ao tu, líricos ou não.

Moderno, Fernando Pessoa escreve com a imaginação e não com o coração. Moderníssimo, João Cabral enfatiza a técnica em detrimento do lirismo.

Quem vai negar que, à sua maneira, tanto Pessoa quanto Cabral são poetas inspirados e criativos?

Certo é que uma boa motivação – que pode vir duma musa, situação ou acontecimento pessoal – ajuda e muito no ato de escrever prosa e, especialmente, versos.

Assim, estou convencido de que o texto literário é resultado da equação emoção/técnica, com predomínio desta sobre aquela. Sem vice-versa.

A estrada
A estrada só é longa quando desanimamos.
Quando achamos que está longe o ponto final.
Quando somos alimentados com positividades que brota de nós mesmo.

Agoniada por toda essa decepção, afogando-se nos próprios erros
Desde o incio aprendeu a esconder, com medo de consequências
Tentando sempre agradar a os outros, nunca olhou para si mesma
Talvez agora seja tarde demais, não há ninguém dentro dela
Apenas um vazio avassalador, tetando se preencher com sua própria dor
Fazer os outros sorrirem, tentar compreender, um calmante.

Ela não tem personalidade, é apenas um remédio que age na tristeza
Ela nunca foi alguém, só tentava ser o que faria bem
Como todo remédio, em exagero começa a fazer mal
Como todo remédio, o uso continuo faz com que perca o efeito
Tarde demais para mudar, mas cedo demais para terminar
Está fora da validade, mas o frasco está cheio.

É temporário, e há efeitos colaterais demais para algo tão pouco
É temporário, no final tudo isso irá se corroer e criar um novo problema
É temporário, apenas momentos de estase para voltar a uma realidade pior
Não sou um remédio, sou uma droga e no final se arrependerá
Necessidade, analgésicos, vício, bebidas e no fim tudo isso te mata
Eu não escolhi ser essa droga

Estou cansada da mesma história se repetindo por várias vezes
Cansada de dar esperanças e no final a arrancar de maneira mais cruel
Estou cansada de querer sempre o bem mas fazer sempre o mal
Eu não vou mudar, eu já tentei o quanto pude
Não posso mudar o produto que há dentro do frasco, toda sua composição
Eu sou essa composição, apenas uma composição

Alma vazia, cheia de dores e mentiras
Frasco lotado, cheio de ilusões e veneno
Sou apenas mais um fracasso, um teste
Efeitos colaterais de mais para continuar
Cansada de tudo isso, quebrei meu vidro
Estou morta, espalhada pelo chão.

Não houve danos, tão pouco planos. Não houve culpa, tão pouco desculpa. Não houve flor que distraísse minha dor, não houve canto para ser meu manto...
Quis um pincel pra pintar meu céu, quis um engano pra ser meu acalanto. Quis um dia gritar, tentar me acalmar, te encontrar num canto, te mostrar o que restou sem mostrar meu pranto...
E ainda sim, provar que te amo em meio ao desengano.
Minha alma ferida não quer despedida, recusa o vazio de um coração vadio, que insiste a cada instante em somente te amar...
Me mostras a recusa, te dou minha súplica para que com minha angústia tu possas acabar.
Então nessa hora, sem muita demora, perceba que mesmo com raiva em ti ainda mora razões para me amar.
Meu amor, me deixe contente, venha sorridente mostrar para mim que mesmo empurrado, me ama sem fim.

Janeiro

Janeiro é o primeiro mês do ano nos calendários juliano e gregoriano. O que nem todos sabem é que “janeiro” remete a Jano, deus na mitologia romana.

E o mais interessante: Jano tinha duas faces, uma olhando para trás, para o passado; a outra olhando para frente, para o futuro.

O mês de janeiro é exatamente isto: o momento de iniciarmos o ano novo, tomarmos pé da situação, em sentido pessoal e social, e fazermos projeções para o futuro.

Ao mesmo tempo, janeiro constitui a hora de pararmos para pensar, refletir e fazer um balanço das ações concluídas no ano velho.

Que estamos esperando? Mãos à obra!

Vidah,

Todo este tempo que passamos juntos, foram super-especiais para mim, Você uma pessoa maravilhosa que sempre que encontro confirmo que já não posso mais viver sem os teus carinhos. A sua ausência provoca em mim uma dor suave e doce, mas também me deixa ansioso pra te ver a cada dia mais e mais...Vidah é impossível não ter grandes expectativas em ter você só pra mim... Te Amo S2.

**Não há vejo tem poucas horas, mas já estou com saudades. Não aguento mais esperar para encontrar você e tê-la em meus braços, acorda La com aquele beijo de muito desejo, lhe tirar o sossego e ti levar ao prazer.**