Poemas de Erico Verissimo 1910 a 9

⁠Rezo para que sua sede de sangue lhe traga a mesma sensação de paz que sinto só de saber que você existe.

⁠Ele é fogo e enxofre. Sou gelo estilhaçado. Nossa colisão é vapor e destruição, destinada a se dissipar, mas vou queimar feliz debaixo dele até que o mundo todo venha abaixo.

⁠A tristeza é como pedras que se acumulam dentro de você, dificultando a movimentação.

⁠Para alguns, o afeto é frágil como cristal, quebrando-se ao menor sopro; para outros, é sólido como rocha, cujo desgaste pelo tempo apenas realça sua beleza. Tal como Nietzsche poderia refletir, é a resiliência perante as adversidades que esculpe o caráter sublime do amor.

⁠Que ao longo desse caminho possamos ter boas lembranças de tudo que passamos e vivemos e que sejamos lembrados, como alguém que inspirou, encantou e deixou saudades. A vida em si é uma estrada longa que nos deixa seguir sendo quem somos. Então que sejamos livres, mas sejamos amor...

⁠Amor-próprio é a sua relação com você mesmo e autoestima é a sua relação com o mundo.

⁠O amor torna a vida maravilhosa; sem ele, não se alcança o significado de viver.

Malandro é o Cavalo Marinho, que dá uma de peixe só pra não puxar carroça.⁠

⁠Faça dos teus sonhos um encantado castelo no teu coração, e hospeda nele Jesus Cristo, o príncipe do amor!

⁠Uma rosa não chora, mas os espinhos da roseira ferem e tiram lágrimas dos olhos.

⁠Ao escutares o pulsar no relógio do teu coração, saibas que existe o relojoeiro que lhe deu a corda.

⁠As drogas que levam os viciados até as nuvens, não lhes oferecem o paraquedas.

⁠Malandro é marido traído, que não faz escândalos pra não perder os chifres.

⁠Nada dói mais que sua própria reconstrução, pois se você está tentando reconstruir é sinal que tem algo destruído!

⁠Não podemos olhar para o futuro de maneira objetiva e tratar o nosso semelhante como se ele não existisse. A lei que rege a natureza, é a lei da abundância e não a da escassez; ou tudo é bom para todos, ou nada é bom para ninguém. Que o amor entre nós seja abundante, assim como nossos sonhos de futuro. Ou se há futuro para todos, ou não se há futuro para ninguém...

⁠Malandro é o pato, que tem os dedos das patas ligados por membrana para não usar aliança.

⁠Malandro é quem acorda com o cantar do galo, só pra não comprar despertador.

⁠Malandro é o carneiro, que não possui barba para não ser visto como bode-expiatório.

⁠Malandro é o crocodilo, que dá uma de tronco só para enganar suas vítimas.

⁠A verdadeira liberdade econômica vem do conhecimento das leis e de como usá-las a seu favor.