Poemas de Erico Verissimo 1910 a 9
E eu vou mandar umas flores só pra te dizer
Que a vida tem espinhos, pode machucar
Mas lembre dessas flores sempre que doer
Pra saber que minhas dores vale a pena amar
Ah, como é que eu faço pra lidar
Com esse teu jeito de amar
Não dá pra bem entender, mas eu gosto de você
Quando a gente se junta, esquenta
Enrolado em seus caracóis
Jurando que se ela disser que me ama hoje eu mudo de vida
Já pensou, bem? Se 'cê vem, bem-vinda
Pensando na primeira vez que te vi
Engraçado eu não ter notado que o que eu procurava tava bem ali
A ROÇA
Aqui na roça nóis si deita
sempre muito agarradinho
nóis si inrósca, si ajeita,
passa a noite coladinho
Nossa cama di madêra
é ondi nóis faiz o ninho
i passa a noiti intêra
trocanu nossos carinho
Nóis véve cum amô
Anqui na nossa paióça
cum as bença di nosso sinhô
cuidâno da nossa roça
Quanu di noite esfria
Nós ajunta us cubertô
i juntinho si inrudia
tocanu nosso calô
I ansim nós passa a vida
eu i minha companhêra
às veiz nóis inté qui briga
mais é coisa passagêra
Adespois vem a vontade
di dá uns beijo moiádo
i nu finzinho da tarde
nóis fica juntinho agarrado.
Não deve haver limites para o esforço humano. Somos todos diferentes.
(Stephen Hawking)
Por muito má a sua vida possa parecer, sempre há alguma coisa que você pode fazer e ter sucesso. Enquanto há vida, há esperança.
(Stephen Hawking)
E se eu revertesse o tempo para ver o começo do próprio tempo?
(Stephen Hawking)
Quero ficar ao seu lado enquanto ainda temos tempo. E se não durar muito - é o que nós temos. Vai ser suficiente.
(Jane Hawking)
Sou um cosmólogo. Estudo o casamento do espaço com o tempo. É uma espécie de religião para ateus inteligentes.
(Stephen Hawking)
Tenho um pequeno problema com a premissa da ditadura celestial.
(Stephen Hawking)
Nunca deixe ninguém te dizer que não pode fazer alguma coisa. Se você tem um sonho, tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer e dizem que você também não vai vencer. Se você quer uma coisa, corra atrás.
"Viver é inventar o dia.
É desconhecer a arrogância.
Exalar pura energia!
Fazer poemas de amor.
Devolver sorrisos.
Acreditar que o bem vence o mal. Sempre!
Enfeitar o coração com cores!
Conquistar amigos e ser sempre leal e fiel.
Transformar dor em alegria.
Ser amor de coração.
Inspirar justiça.
Viver é correr atrás dos sonhos,
da inspiração, dos projetos.
Buscar o entendimento das coisas.
Ser sempre da paz.
Orar em agradecimento pelas dádivas recebidas.
Buscar o que nos faz bem e aos outros também.
Amar!
Pintar o mundo com as cores que nossa imaginação mandar.
Estar sempre jovem.
Viver é: Ser sempre verdadeiro.
É constantemente redescobrir as coisas belas da vida,
lembrando que o sorriso é o idioma universal.
Ouvir músicas que acalmem a alma.
Desacelerar e aproveitar o tempo,
cada pequeno momento de prazer.
Viver,... é simplesmente ver a vida com o coração
Moleca faceira.
Lá vem ela, linda, moleca faceira... De pele clara, olhos castanhos, cabelos avermelhados jogados ao vento que me insendeiam.
Para onde ela vai? Não sei! Mas de onde vem talvez, pode ter vindo de um profundo solo, pois parece uma pedra preciosa que todos querem ter ao colo, ou dos altos céus, pois parece um anjo de rosto perfeito e pura como mel.
Quem ela é? Não sei! E você saber não queira, mas é linda, moleca faceira.
Sérgio Veríssimo.
Senti que morrer devia ser doce.. ficar livre para sempre da vergonha, da angústia, da solidão... de tudo.
Eu não existo sem você
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você
Para pensar
Existe apenas uma idade para sermos felizes, apenas uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para os realizar, apesar de todas as dificuldades e todos os obstáculos. Uma só idade para nos encantarmos com a vida, para vivermos apaixonadamente e aproveitarmos tudo com toda a intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que podemos criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança, vestirmo-nos de todas as cores, experimentar todos os sabores e entregarmo-nos a todos os amores sem preconceitos nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que toda a disposição de tentar algo de novo, e de novo, quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na nossa vida chama-se presente e tem a duração do instante que passa.
Nota: Erradamente atribuído a Mário Quintana, trata-se de uma versão adaptada do poema "A idade de ser feliz" de Geraldo Eustáquio de Souza.
...MaisSoneto a quatro mãos
Tudo de amor que existe em mim foi dado
Tudo que fala em mim de amor foi dito
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.
Definição de Érico Veríssimo sobre " boato".
Ora, um boato é uma espécie de enjeitadinho que aparece à soleira duma porta, num canto de muro ou mesmo no meio duma rua ou duma calçada, ali abandonado não se sabe por quem; em suma, um recém-nascido de genitores ignorados. Um popular acha-o engraçadinho ou monstruoso, toma-o nos braços, nina-o, passa-o depois ao primeiro conhecido que encontra, o qual por sua vez entrega o inocente ao cuidado de outro ou de outros, e assim o bastardinho vai sendo amamentado de seio em seio ou, melhor, de imaginação em imaginação, e em poucos minutos cresce, fica adulto - tão substancial e dramático é o leite da fantasia popular - começa a caminhar pelas próprias pernas, a falar com a própria voz e, perdida a inocência, a pensar com a própria cabeça desvairada, e há um momento em que se transforma num gigante, maior que os mais altos edifícios da cidade, causando temores e às vezes até pânico entre a população, apavorando até mesmo aquele que inadvertidamente o gerou.
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados;
Perplexos, mas não desanimados;
Perseguidos, mas não desamparados;
Abatidos, mas não destruidos
Sam: Mas, quando não tem mais pistas pela noite? Você acha que deve sentar no escuro e sofrer mesmo quando não há nada que possa fazer no momento?
Dean: Sim!
Sam: O quê?
Dean: Sim. Você senta no escuro e você sente a perda.