Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8

⁠Falamos em rede mundial de computadores.
Escuta e assiste quem quer, desde que, os algoritmos adestrados e a tecnologia assistiva e o permitam.

⁠⁠Não estudamos apenas ideologias, teorias ou doutrinas. Queremos investigar as mentes que as criaram.

⁠Toda pessoa que pensa que é uma ilha, sucumbe à Teoria Líquida, onde tudo é invasão.

⁠Exemplo de desonestidade intelectual: a "descoberta" de terras habitadas.

⁠Famílias são responsáveis pelos seus entes queridos. E as ovelhas? São responsabilidade de quem?

⁠Cada um que encontre a sua bolha, quando a paciência estoura, e a tampa da sua panela vai pelos ares.

⁠A subversão de valores pode ser explicada pela fragmentação das personalidades.

⁠As diferenças gritantes falaram mais alto e calaram vozes e sussurros cúmplices, sub-reptícios, entreouvidos, de seres nefastos, preconceituosos, discriminadores, adoradores do leite branco, aqueles de extrema desonestidade intelectual.

⁠Tempos virão de pura depuração retórica, dialética, relacional, conceitual.

⁠O "mal" (conceito moral), não pode ser associado a nenhuma doença, distúrbio ou transtorno.

Sua mira estava desleixada demais. Suas reações estavam lentas demais. Está enferrujando?

Para um zé-ninguém como eu, você é como um prêmio que não consigo alcançar.

Se alguma vez eu me apaixonar por alguém tão cruel, com certeza vou me machucar algum dia.

⁠Um edifício construído em cima de mentiras, vai ruir.
Não apenas pelo péssimo material empregado, mas, acima de tudo, por que se descobrirá que a fundação foi feita na areia movediça.

⁠Nunca regateie com a Vida! Dê a ela o que ela quer. Ela é vampira. Primeiro, quererá o seu sangue e o seu suor. Depois, o seu corpo, a sua mente, a sua alma. Mas, o que vai satisfazê-la, de fato, é o seu *know-how* (*saber como*).

⁠Problema maior que ser de extrema direita ou esquerda, é ser de extrema desonestidade intelectual

⁠A desimportância social da pessoa pressupostamente inadequada, faz a Sociedade desperdiçar cérebros de mentes brilhantes, que seriam capazes de solucionar problemas complexos.

⁠Pessoas têm manias, viciam-se. Mas, o transtorno mais recente, nos falantes, de verve dialética na comunicação formal, é a compulsão por palavras da moda, academicistas, semieruditizadas, que descambam em vício de linguagem (palavrofobia). Reduz-se o discurso a palavra pela palavra, simplesmente, para que ela se lhe pareça douta. Isso fica impactante pela especificidade, sobretudo, quando desvirtua-se o discurso foco no ouvinte, fragmentando-o. Momento quando não prestamos mais atenção em nada, pela multiplicidade de repetições, deslocadas em nível de desconstrução multidisciplinar, transverbal, com semântica confusa de retórica aleatória. É a hora em que o olhar para as unhas entra em cena. Isso procede? De novo, isso faz sentido para você? Você TEM que concordar comigo.

⁠Se você faz cara de inteligente, eu desconfio. Quando você se expressa, eu acredito.

Eu escolhi essa carreira. Me esforcei para chegar até aqui. Engole o choro! Seja forte!
(Akira Tendo)