Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8
Vagabundo Caseiro
Da cama para o banheiro
Dentes escovados
Removendo o mau cheiro
Do banheiro para a cozinha
Forrando o estômago
Saciando a orexia
Da cozinha para a varanda
Lendo livros velhos
Exercitando o cérebro saranda
Da varanda para o quarto
Com o dia escurecido
Removendo o cansaço
Ele egoísta
Ele tem o orgulho imenso
Cavou sua sepultura
Ele jogou sua vida ao vento
Ele é um nada
Sempre foi
Ele sempre será um babaca
Ele adora está sozinho
Adora o relento
Ele, porém, odeia está vazio
Ele respira um ar de desprezo
Não sente remoço
Ele não gosta do seu jeito
Ele é leviano
Valoriza o insignificante
Ele morrerá com poucos anos
Ele, todavia, não possui nada
Nem onde cair morto
Ele tem uma alma furada
Ele morrerá em solitude
Esqueceu-se dos amigos
Ele é sem virtudes
Ele é repugnante
Deleita-se em tragédias
Ele merece o inferno queimante
É difícil de expressar, mas não vou me estressar, há volta
Tudo parece escuro, parece que estou perdido
Rodeado por um grande muro
Percebo então que não sei quem sou e que fui abandonado
Fiquei impressionado, pois isso me deixou lesionado
Uma tremenda lesão bem no meu coração.
Acreditei nas palavras deles que diziam "sempre estaremos ao seu lado"
Mas isso é mesmo muito complicado
Só fui um simples manipulado
Não prometa o que não pode cumprir
É difícil digerir, engolir a perda da dor
É muito constrangedor.
Sorte a minha, que tenho minha família
Me apresentaram a Deus o famoso Rei dos judeus Ganhei um amigo e tudo começou a ficar bem comigo
Ainda penso besteira e cometo muitos erros
Mas sei que é com os erros que aprendemos e nos arrependemos.
Enfim consegui derrubar o muro
Percebo que fui imaturo
Através de Deus ganhei outros novos amigos
E que eu estava fora de perigo
Sim perigo
Perigo da solidão, livre da escuridão.
É difícil de expressar, mas não vou me estressar
Sou volta
Volta pra Ti, meu Deus
Volta que veio pra ficar
Que nunca mais vai voltar.
Autor: Ewerton A Silva
Adaptado por: Rayane J
Distância
Tu foste para bem longe
Aonde o vento sopra gelado
Mas em teu peito tu me esconde
Levaste contigo o meu riso
O qual dava-te exclusivamente
Fazia eu de ti o meu abrigo
Às sombras dos eucaliptos
Refresco-me com devaneios
Imaginado-me feliz contigo
Teus olhos anoitecidos
Ilustravam a futura cor do meu ser
E Hoje meu peito está partido
Uma nuvem escura baixou sobre mim
Meu coração logo escureceu
Quando sem ti eu me vi
Outrora trouxesse-me vigor
Em tempos não esquecidos
Mas hoje traz-me dor
Aqueceste-me com teus aconchegos
Mas o amor é fogo
E tu queimaste-me com teu desprezo
A LOUCURA QUE ME AFETA
Oh! Loucura perceptível,
Aguentar-te é tarefa impossível.
Deixe-me e vá com o vento,
Não quero mais tormento.
Oh! Insanidade provida de crueldade,
Assassina de meu sono
E ladra de minha sanidade.
Peço que suma com a tua destrutiva capacidade
Oh! Pensamento sem dimensão,
Que contraria toda a razão.
O que fiz para merecer
tamanha maldição?
A desgraça tem graça
Redimensione seu pensamento
de forma que, tudo que você achar
que seja ruim, se torne na verdade
uma grande oportunidade de
aprender a rir da desgraça.
Mas ria da sua desgraça,
e não da alheia.
Essa é a graça da vida.
Rir da desgraça quando ela
se faz de palhaça.
E nessa palhaçada toda,
onde o bobo é você,
aprenda a rir dos seus tombos,
malabarismos e piadas.
Somos e podemos sim ser felizes
apesar dos obstáculos, erros,
escorregões.
E devemos sim dar risada,
quando possível dessa grande
palhaça, a desgraça.
Pois o que seria da vida,
se ela não tive a menor
graça?
Doces momentos de esperança,
maquiavam minha tristeza,
vieste como chuva,
de gotas mornas e ácidas,
transformando a maquiagem em borrão.
Coração rápido e profundo,
respirava,
ouvi seus primeiros gritinhos,
o queixo tremia,
o choro eclodia na sala.
Existem provações que chegam em nossas vidas não para tirar algo de nós, não para trazer mais problemas e sofrimentos, há provações que chegam em nossas vidas para nos fortalecer. Não fique se perguntando o porque de tanto sofrimento e de tantas lutas, e saiba que Deus não nos deu espírito de covardia. Nós fomos projetados para marchar por longas distâncias, atravessar vales e desertos e desbravar o desconhecido. Fomos projetados para confrontar grandes feras e predadores. O nosso corpo foi projetado para a guerra.
Então não passe pela vida como um espectro de ser humano, enterrando os seus talentos e o seu potencial, viva como se fosse o seu último dia. Pois Deus te criou para fazer coisas extraordinárias: Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai. (João 14:12)
Vença o conforto, as fraquezas e as desculpas, de uma vez por todas. Não seja moldado por este mundo. Deixe marcas por onde você passar, não deixe as suas marcas em um sofá ou uma cama, deixe as suas marcas no topo do Everest!
Não caminhe com as multidões, dê a meia-volta e comece a marchar na contramão do mundo.
ERROS
E se desconhecemos o real sentido de um ato falho?
E se além de dor ele trouxer ordem?
Um ato desdém tão quanto valho
Com força de adir tão quanto tardem
E pelas primeiras palavras póstumas
Silenciadas por puro pavor,
Têm-se piores apelos pálidos
Por pêsame ao paralelo pudor.
Então faço-me de um erro, o fim.
Desolado pelo imaginário inócuo,
Inquiridor inquieto de sua culpa árdua.
E então, enriquecido do amargo fruto
Que colheis mas não tornais assíduo
Faz-se aluado o maior astuto.
A mão que movimenta águas em um riacho,
joga areia aos ventos,
afaga os cabelos,
alimenta de limão minha bebida.
No apogeu de minha vilania,
apenas poderia proferir que era perfeito,
insano e macabro,
ver lágrimas jorrarem,
olhos inchados de desgosto.
Belo jarro partido,
Jamais poderá ser reconstruído,
Apenas colado,
Sempre será,
Jarro partido,
Jarro colado.
Aquele que fazia você rir,
que te levaria nas costas.
O que houve agora?
Porque estou perdido?
Não sou mais eu,
os erros me mudaram,
mas o que eles mudaram?
Se ao menos eu soubesse.
Foi a última lição,
um pancada forte..
a retribuição.
É a vez dele chorar,
É a vez dele sangrar.
Caiu duro no chão,
a força de meus punhos cerrados,
fortalecidos.
RAIVA!
Deitado em minha cama,
meu travesseiro transborda,
as lágrimas de meus olhos rubros.
É tão confuso.
Não conseguir lembrar
Exatamente o que temer.
Deixa ela pra outro cara
sua vida é muito complicada,
seu passado é uma furada,
mesmo que esteja apaixonado,
o medo de fazer ela sofrer maltrata,
ela não merece esse suplício.
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