Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8
(27)
Senhor coveiro
Abracei a queda do despenhadeiro
Fiz isso pelo tom dramático
Mas não chore quando eu estiver gelado como o ártico
Pegue a sua velha pá
Abra um buraco no chão e nele deixe-me habitar
Pois assim como o meu vô e assim como a minha vó
Vivi em carne e fui embora como pó
Transforme minha história em um conto
Ou em um poema sem vírgula e sem ponto
Porém nunca esqueça de comover o leitor
Jamais esqueça de comover o leitor
(MINHA PRETA)
A areia vai caindo na ampulheta
Só quero te ver novamente, minha preta
Pois você é a parte interessante da minha história
É a prata, o ouro e a minha glória
Hoje um cara tocou nossa música no vagão
E te vi perfeitamente do som que saiu daquele violão
Lembrei como teu olhar petrifica como Medusa
Afinal você é a minha grande musa
Nosso fim não precisa ser trágico
Pode continuar sendo um suspiro mágico
Pois nessa minha declaração, em cada trecho
Não posso escolher lágrimas para construir nosso desfecho.
De: Caio Gabriel A Herc
Para: G
(O DESTINO)
Observo um elevado monte
Estampando o horizonte
No topo há uma profetisa
Que nas costas carrega os caminhos que o destino frisa
Se eu soubesse o que a previsão acusaria
Jamais teria falado com a mãe da profecia
Nunca teria escalado
Se soubesse que o destino não pode ser domado
Não pintarei esse quadro
Então que fique inacabado
O fim está determinado
Pois a dor virá em um cavalo alado.
Ela É beleza e exprime o olhar cerrado...
Medo - Estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais ou imaginários.
Eu Sou e exprimo a existência...
Amor - sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente ligação afectiva.
Medo Amor?
"Quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma alma"
- Fernando Pessoa
Dádiva
Não somos poetas de mentirinha,
Somos poetas de carteirinha.
Temos a poesia como dádiva.
É mágica! Um remédio eficaz contra toda mente sádica.
Dias atrás encontrei um caderno antigo cheio de poeira.
O que estava escrito não era nenhuma bobeira.
Dizia que os poetas são detectores de farsas
E que a poesia é imunizante que nos protege das desgraças.
ASAS BRANCAS
Coloque suas pérolas, aquele colar.
Deixe o nosso amor falar.
Seja o anjo de asas brancas que do apocalipse irá me salvar.
Diga tudo o que está guardado,
Pois a ti estou e sempre estarei destinado.
Uma palavra bonita
Que a ti foi dita,
Mas que não encontrou o seu coração,
Será classificada como um esforço em vão.
FERROADA
A rejeição é como um ferrão cheio de veneno.
Encare ela e se sinta vulnerável e pequeno.
É doloroso, mas por ela já fui ferroado.
É como ficar preso numa cerca de arame farpado.
Pode ser mais fatal que uma facada.
É como cair em uma maldita cilada.
Tortura que pode durar uma eternidade
E que pode perdurar até que seja tarde.
E do nada tudo volta.
E do nada tudo perde as cores.
E do nada só vejo escuridão.
E do nada nada mais tem sentido.
E do nada a vida se torna uma amargura.
E do nada eu sinto vontade de acabar com a amargura, talvez com um pouco de "açúcar".
A maior arma que o homem pode ter, é a arte da falácia.
Não há conflito, que resista ao poder do dialogo aberto dos envolvidos…
Os maiores liderem políticos, dominam com maestria essa arte.
"Tem noite que a intensidade da lua me encanta
Tem noite que ela some e me deixa em prantos".
Cronos- ( FARIAS, A. S)
Tua leveza me deixa encantado
Tua beleza me cativas
Teu ser me hipnotiza
Teu semblante me acalma
Teu amor me alimenta
O tempo é a vida e a vida é o tempo.
O dia em que o tempo acaba é o dia em que se morre.
Administrar o tempo é administrar a vida.
Para dar amor
Tem que tê-lo dentro de si
Aqueles que querem amar
Primeiro deve amar a si.
Amor é como uma flor
Você cuida e zela
Para então esperar
O desabrochar do botão.
A ilusão
A ilusão é a decapitação da alma
A tortura de viver
A negligência da existência
O antagônico da razão
O discernimento do contra
O querer deixar de viver
O proposito da cegueira racional
Mas o sucesso de muitas coisas
A foto
A foto no canto do meu quarto
La esta ela desbotada
Meio amassada e um pouco rasgada.
A foto vista mais de 1001 vezes
Mais uma vez lá estava.
A foto que mostrava um dos mais belos
Sentimentos, o amor.
La estava no canto do quarto
Amassada meio rasgada e um tanto desbotada
Não mais mostra nada, nada mais que desprezo,
Por alguém que tinha tanto zelo
Pela amada que naquela foto estava
Que agora só há um sentimento
O desprezo, naquela foto amassada.
''Me causa estranheza saber que lhe falta amor
Me causa que não há alguém que te faz se apaixonar
Que não te deu sensação de liberdade''.
Cronos-(FARIAS, A.S)
Teus olhos
Teus olhos me acalentam
E tua boca me esquenta
Os batimentos cardíacos aumentam
Os pensamentos fluem
como o sague na corrente sanguina
Meus desejos se dissipam
como gotículas de água na chuva.
Cronos- (FARIAS, A, S)
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