Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8
Ao final da Guerra Fria, potências globais concordaram que o mundo ficaria melhor com poucas armas nucleares. Essa era chegou ao fim.
Ouvi um podcast. O cara disse que é como termos construído uma casa cheia de dinamite. Fazendo essas bombas e os planos. As paredes estão prontas pra explodir, e continuamos morando nela.
"Ó doce Cristo na terra, coluna firme, tu és a luz que nos guia para o porto seguro da eternidade. Ajuda-nos a permanecer firmes em tua verdade, mesmo diante das tempestades da vida."
Optar pela mentira é abraçar a imoralidade. A mentira é uma tentativa de limpar a barra. No entanto, constatada a mentira, a barra fica mais suja. O falsário sabe que a casa caiu. Falsificou uma verdade, mas continua tentando levar a mentira adiante. E pensa: "Quem sabe com as muletas da minha hipocrisia essa mentira manca ande, nem que seja rastejando!"
O bom e o bem trazemos à luz, o odio e o mal, nas trevas conduz. Manifeste na luz as tuas obras, se assim podes conceber, traga ao senso crítico, ante os olhos de todos quanto observam você.
Distância não pode destruir um grande amor, mas a proximidade danosa, indiferente e desrespeitosa sim, e dessa forma o suposto chega ao fim.
Amizade verdadeira é quando não tens nada a oferecer e as pessoas se importam com você. Amizade de valor você cativa pelo amor.
Neste Ano Novo, sugiro que apare as arestas, que se livre de pessoas falsas, principalmente daqueles que se dizem teus amigos e que te traem pelas costas, bem como de situações que não há mais nenhuma consistência. Que seja bem vindo o novo!
O maucaratismo é amenizado pela fama e o farto dinheiro. Mas ao pobre, sua maior riqueza é ser honesto e verdadeiro.
Numerosos amigos e legião de fãs se conquistam com fama e farto dinheiro, mas só a sinceridade pode garantir um amigo verdadeiro.
Amigos não estão à venda, nem se podem comprar. Amizades verdadeiras são como bosques de árvores frondosas que sempre devemos cuidar.
"O passado não conta mais para o Senhor. O que conta é o presente e estar atento e pronto para reparar o que foi feito."
"Muitas vezes perco o sono a noite, me perguntando sobre inúmeras problemáticas que o meu saber não tem respostas prontas, definitivas, comprobatórias e igualitárias. Estamos sós? Qual o sentido desta existência? A vida é só isso? Estar contemplando essa complexa realidade por breves momentos efêmeros, logo depois fechar os olhos e contemplar só escuridão e vazio? Reflita! Viva! E espere o seu momento chegar".
"Nunca me perguntaram o porquê, que eu não gosto de dormir. Afinal a resposta é simples, tenho medo de fechar os olhos e nunca mas sair do vácuo vazio de escuridão da inexistência. Porque quando você está sob efeito do sono, você não contempla a realidade, tudo é inconsciente, e por um breve momento você deixa de existir. O sono nada mais é, do que pequenos breves testes para aquilo que chamo de inexistência. Afinal isso é a morte da consciência pensante, e o fim de tudo aquilo que você é".
De que adianta desejarmos uns aos outros boas coisas se não fizermos coisas boas uns para com os outros?
Não é o número de livros que alguém lê em doze meses que o torna mais culto -- ou menos inculto. E o modo como os lê e o propósito da leitura -- absorção de conhecimentos úteis, passa-tempo, simples prazer. Nas coisas do intelecto, nada é mecanizado [...]. A cultura de um homem, repito, não é fruto do muito que ele leu, preocupando-se com tudo alojar na memória, já que, como lá reza um anexim, o saber não ocupa lugar.
