Poemas de Erico Verissimo 1910 a 8

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Os grandes, os ricos e os sábios sorriem-se: os pequenos, os pobres e os néscios dão gargalhadas.

As crenças religiosas fixam as opiniões dos homens, as teorias filosóficas perturbam-nas e confundem.

O que vulgarmente faz que um pensamento seja grande é dizer-se uma coisa que nos conduz a muitas outras.

O nascer não se escolhe e não é culpa nascer do ruim, e sim imitá-lo; e é culpa maior nascer do bom e não imitá-lo.

Qualquer homem é capaz de fazer bem a outro homem; mas contribuirmos para a felicidade de uma sociedade inteira é parecermo-nos com os deuses.

Ainda é mais fácil avaliar o espírito de um homem pelas suas perguntas do que pelas suas respostas.

Duque de Lévis
Maximes et réflections sur différents sujets de morale et de politique

A pobreza não tem bagagem, por isso marcha livre e escuteira na viagem da vida humana.

Há grandeza mais verdadeira numa boa ação do que num bom poema ou numa grande vitória.

A maledicência pode muitas vezes corrigir-nos, a lisonja quase sempre nos corrompe.

Existem a beleza que excita, a que comove e a que satisfaz: a melhor é a última.

Na admissão de uma opinião ou doutrina, os homens consultam primeiramente o seu interesse, e depois a razão ou a justiça, se lhes sobeja tempo.

Os moços de juízo honram-se em parecer velhos, mas os velhos sem juízo procuram figurar como moços.

Todos se queixam, uns dos males que padecem, outros da insuficiência, incerteza, ou limitação dos bens de que gozam.

A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.

O dever dos juízes é fazer justiça; a sua profissão, a de deferi-la. Alguns conhecem o próprio dever e exercem a profissão.

O desejo de igualdade levado ao extremo acaba no despotismo de uma única pessoa.

Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.

Ser-se livre não é nada fazer, é ser-se o único árbitro daquilo que se faz ou daquilo que se não faz.

Há muita gente para quem o receio dos males futuros é mais tormentoso que o sofrimento dos males presentes.

O governo é como toda as coisas deste mundo: para o conservarmos temos de o amar.