Poemas sobre Dor e Sofrimento
Expressões da poesialgia
O que faço pode não ser bem pensado
Versos de um alguém amargurado
Entre pensamentos de uma mente caótica
Vislumbra-se apenas uma fala neurótica
Minhas poesias não são minhas alegrias
Falam de meus antigos amores
Que só me causaram terríveis dores
Por sua sanidade lê-las não devias
De um sofredor atordoado
Pelas ilusões da vida machucado
Em palavras bagunçadas
Escritas em frases mal amadas
Poesias de dores
Poesias de mal amores
Poesias de arrependimentos
Poesias de sofrer em julgamentos
Tentativas de expressão
Dores de um ferido coração
Desilusões de um pobre Sonhador
Que da vida só teve horror
Versos ensanguentados
Provenientes de um alguém exíguo
Cansado de seus próprios gritos desesperados
Cheio de um pensar ambíguo
Um alguém que urge pela vida
Que luta por um ser querida
Paralelamente de consciente enfermo
Se joga finalmente em busca de um termo.
Somos seres que tem vontade, desejo, necessidades,
mas não podemos ter todas as coisas,
Existem limites, éticos, morais, e legais, da natureza, financeiros,
Todos temos vontades de ultrapassar esses limites.
Essa é lado obscuro do ser humano e todos nós temos isso.
Ultrapassar esses limites pode resultar na nossa destruição, aniquilamento, vergonha, culpa , dor , e sofrimento, para nós e para o outro,
então é melhor imaginarmos e vivenciar todo esse sofrimento, do que imaginarmos desfrutando daquilo que queremos do limite ultrapassado.
Será que a intensidade na qual dois corpos celestes...
Se encontram pela primeira vez....
Tenham a mesma intensidade ao tempo que se passam juntos?
O que acontece a intensidade do amor que eles sentem?
São maiores ou menores com tempo?
Porque param de dialorgar-se conversar boas...
Que o fazem a ficar tão próximos....
Os gestos na qual fazem um ao outro....
Os presentes os poemas...
O tempo, na qual ficaram juntos?
Será que a chama permace dentro deles?
Como amar até o fim?
Até a última idade que os dois corpos celestes juntos conseguem chegar?
-Abismismo0-
Escolhas
A vida nos dá todos os dias a oportunidade de escolher:
Agradecer ou murmurar,
Comer ou passar fome,
Elogiar ou praguejar,
Sonhar ou Realizar,
Acolher ou ferir,
Sorrir ou chorar.
Mas a dor,
Ah, essa nós não escolhemos!
A dor física que corta a carne,
que acelera o coração,
que resfriar o corpo,
que seca a boca.
A dor na alma que treme o corpo,
que desordena a respiração,
que aperta o peito,
que enfraquece a mente.
Ah, mas o sofrimento é opcional
Por isso escolhi transformá-lo em versos de resiliência, superação e deleite.
Para fortalecer ou daqui o os dali
E assim transformar para:
Gerar conhecimento,
Gerar experiencia,
Gerar esperança,
Gerar alegria,
Gerar amor,
Gerar vida.
Caminhando na escuridão
Perdido no meu fardo
Pés cansados
Coração partido
Eu me vejo no abismo
A vida é uma batalha constante
Uma eterna provação
Sofrimento e dor são companheiros nessa jornada
A cada passo que eu dou
Sinto o peso em meus ombros
Memórias dolorosas
Cicatrizes que não se vão
As lágrimas caem como chuva em meu rosto
Viver é apenas um suspiro num mundo cruel e desolado
Eu me pergunto se existe luz no fim desse túnel escuro
Se a felicidade é apenas um conto de fadas inalcançável
Os dias passam como um vazio silencioso dentro de mim
O sofrimento é uma constante
A dor é minha única amiga
Tudo que eu sei sobre a minha luz, Eu aprendi com a minha escuridão.
Tudo que eu sei sobre a vida,
Eu aprendi com as minhas perdas.
Tudo que sei sobre a cura,
Eu aprendi com meu coração partido.
Tudo que sei sobre a paz,
Eu aprendi com o caos que existe dentro de mim.
Tudo que sei sobre meu propósito, Eu aprendi com os incontáveis erros que cometi.
Foi através da dor, que
Eu aprendi as lições mais importantes...
Até que ponto me chegas com humilhação!? Se faz feio mediante a tua idade,
que de mim não importa nada,
além de fiel e terrível desastre.
Acompanha-te os meus passos,
que há muito tempo me são largos,
tão linda amplitude do teu sorriso,
tão bobo meus olhos em franzidos.
Teu abraço que não me toca,
dói mais que pedir esmola,
pois bondade ainda existe,
e teu "não", calado, já me apavora.
Olhar para seus olhos outra vez fora fascinante;
Lhe ter tão perto depois de muito longe é viciante.
O teu sorriso esbanjava tudo que eu precisava, mas há meia-noite o encanto sempre acaba, e acordado de madrugada eu chorava.
Deixa-me sentir este fogo..
Que queima a minha alma fria
E o meu corpo podre...
Lançar-me nas chamas deste inferno
Que cobiça a minha alma..
Transformada em cinzas por instantes.
Morrer de dor que teima em mim.
Nos lençóis de cetim....
Nos teus braços de amante.
Embora morra por dentro e por fora
Por um amor insano que demora
Apenas um segundo…feito em cinzas.!!!
Perdi-me nas sombras....
Molhei-me na chuva.
Desci ao inferno....
Senti os seus horrores.....
Sombras perdidas na chuva.
Onde abri feridas e rasguei as dores...
Olho a janela ...
As gotas batem nos vidros....
Sinto-me exposta aos temores...
Perdi os sentidos e todos os amores...
Corrói-me com o ácido no corpo..
Porque ousei e desejei cheirar as flores...
Jardim solto da minha alma...
Desci ao inferno, senti os horrores..
Perdei-me nas sombras, molhei-me na chuva..!!!
ATRAVÉS DA JANELA DO ÔNIBUS
(...)
As pessoas não nos ouvem porque estão em seu caminho andando rápidas demais, ou então caminhando como zumbis surdos-mudos. Quando sofremos, paramos diante do sofrimento, pois, enfim, algo de extremamente real está a nos deixar perplexos. O conforto da ilusão acaba, e a boa vida, simples, tranquila, é interrompida por algum fato traumático, insólito, estranho. Algo nos arranca da hipnose coletiva e nos põe sozinhos, não por estarmos sozinhos no mundo, mas por nos acharmos fora da catalepsia cotidiana de quem levanta da cama, toma café, põe o mesmo uniforme ou terno e vai para o mesmo trabalho quase que sem lembrar-se em que dia da semana está. Para uns, isso é a glória e o orgulho por se sentir um herói fora do gado humano. Para outros, experiências dolorosas ou alegres, desde que excedam o "script", são sintomas de que estão fora da realidade.
(...)
Naquela noite, não pude dizer nada à garota, pela distância em que me encontrava dela. Os policiais já tinham se encarregado de soccorê-la, além de, eventualmente, servirem de psicólogos de improviso. O gado do ônibus seguia para seu estábulo, bem disciplinado e anestesiado. A garota ficou lá, à mercê do princípio que diz que seres humanos não devem estar fora do convívio social. O ser humano é um animal domesticável, interdependente de seus pares. Nenhum de seus pares parecia lhe ouvir, as manadas humanas lhe passavam sem notá-la. O ritmo do mundo a atropelava e a redoma em torno de nossos ouvidos impedia que seu uivo ecoasse em nossas mentes. Apenas o vidro da janela do ônibus me permitiu ver a paisagem do medo e da perplexidade. A banalidade da Vida veloz e sem conteúdo impera sobre o sabor das lágrimas daquela garota.
("Através da janela do ônibus": http://wp.me/pwUpj-L6)
Ouço uma música, ela sempre me eleva.
Há momentos em que não consigo saber
o que esperar dessa vida cansativa e amedrontada.
Há momentos em que não sei o quê e como fazer.
Dias que amanhecem nublados dentro do coração.
Dias que as vezes nem amanhecem.
Pergunto aos pássaros, aos céus e a vida,
se algum deles, o meu sofrimento conhecem.
Sofrimento, em algumas horas, desnecessário.
Sofrimento, que talvez eu pudesse evitar.
Sofrimento incapaz de acrescentar sabedoria.
Sofrimento, do qual, nem vale a pena pensar.
O ser humano e sua eterna necessidade de sofrer.
Ele, que busca sofrimento até na alegria.
Nós, que enxergamos o medo naquilo que é ameno.
Eu, que quero mandar a dor para longe de minha autoria.
Poema da angústia
Eu estava de olhos abertos
Mais eu não estava lá
Eu me sentia vivo
O silêncio veio me acordar
Eu amava
Eu gritava mais ela não pode ouvir
Eu sussurrava a minha dor
Minhas preces não chegavam
Nem mesmo como o sol se pôr
Datas são marcantes
Mais que marca mesmo...
É a dor
A distância aumenta a minha angústia
E o vento sopra a minha
A dor.
O leite derramado agora tem
O gosto amargo. Faz de quem chorou,
Pela tragédia desta perda, bem
Ou mal. Eu sofro por saudade. Sou,
Sinto-me um pobre cachorrinho sem
Cuidado e amor de quem o cativou
Outrora. Fui abandonado além...
Ficaram mágoas e sozinho estou.
Lamento o fim daquilo que não quis
Continuar. Ou nunca talvez possa
Ter existido mas pensei que sim.
O desapego é importante enfim...
Fico sem força, mas sair da fossa
É um bom início para ser feliz...
No escuro dos olhos
Com os meus olhos fechados ninguém pode ver as lágrimas se formando de tristeza e dor. E muito menos identificar meu sofrimento, já que os olhos dizem mais do que palavras.
21/05/2011 Diário de Annh Cavalcante
Estou em uma rua sem saída,
Sera que é o fim a minha vida?
Oxalá que fosse mesmo.
E a terra com sua boca feroz trague esse coração que antes de amor batia.
E a minha boca fria pálida que outrora te dava beijos,
Hoje grita TE AMO! em silencio.
Um grito mudo que diz
AJUDA-ME! Estou afogando em um rio de águas sujas.
E quando eu percebi
a emoção jaz no passado.
A água secou nas fontes,
o vento soprou as folhas
e só eu sem movimentação.
Nunca entenderei a minha lentidão!
Deixei a abrupta ação do tempo,
por excesso de fé e autocorreção,
já que mais cego estava meu coração.
Às vezes deitados entre os estilhaços,
não percebemos os profundos cortes
e o próprio cansaço.
Acomodados em uma repetição sem fim,
com apego a tudo,
sem perceber que o todo é ruim.
O medo de sofrer pode ser o causador dos nossos sofrimentos
O relógio não para e não podemos voltar ao passado
Não espere mais dor para sentir arrependimento
Cada segundo sem ser feliz é um sorriso a menos
É um desperdício de tempo
É uma parte da vida que vai morrendo
E quando se der conta, não temos mais tempo.
Um "Deus" em sua vida
Todas as madrugadas
A história se repete.
Lágrimas constantes percorrem seu rosto
Com soluços desesperados
De uma alma pedindo socorro
Para ser absolvida de seu único pecado
Pelo "Deus" que tanto ama.
Ela ora em silêncio pelo seu nome:
Pela sua felicidade
Porque seu sorriso é o motivo de sua alegria
Pela sua saúde
Porque sua vida significa mais que a dela
Pela sua prosperidade
Porque nesse mundo tão grande
Talvez ele encontre uma pessoa
Que possa ser mais devota ao seu amor
Do que um dia ela já tentou ser.
Despedaçado
Um lápis,
Um caderno
E uma paixão
o jovem apaixonado
inspirado por um coração quebrado
reestruturando-se em suas escritas
de um amor sem visitas
Amadurecendo sua paixão
De amores antepassados
e cicatrizes amordaçadas
acostumando-se com a doce ilusão
desacreditado de um amor futuro
assustado, enfurecido
estava o ser atordoado
no fundo de sua alma
as ultimas forças de seu coração gritavam
ERGA-SE PERANTE OS ASSASSINOS DA FELICIDADE
AME, SEJA AMADO, SEU DESGRAÇADO
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