Poemas de Deuses do Amor
Ei garota;
As vezes me pego pensando em vc,
Logo em vc,
Também fico me pergunta,
Como vc consegue gosta de mim?
Eu sou tão complicado ,
Sou implicante,
Até mesmo, sou insuportável
Mas você;
Uma pessoa tão perfeita,
Um sonho de qualquer rapaz !
Quando eu te vi Pela a primeira vez,
Logo percebi que me apaixonei,
Não pude fazer nada,
Já era tarde,
O seu olhar já tinha me facinado,
Na verdade tinha me hipnotizado,
Me fez pensar
Em um futuro ao teu lado.
Também tinha seu sorriso,
Ahh.. nunca vi um mais belo!
Não sei se estou louco,
Mas o seu sorriso ...
Me faz pensar em um belo jardim
Me arrancando sorrisos bobos.
Só quero te dizer,
Que tudo que quero,
É está ao teu lado,
Sei que terá dificuldades!
Mas se não existissem barreiras Na vida
Qual Graça teria??
As lutas nos deixa mais fortes,
Mais forte em nossa relação,
Mas sabia que...
Teu olhar me fascinou,
Teu sorriso me encantou,
Tua voz me enfeitiçou,
E é assim que Hoje
Estou apaixonado por vc
Assinado: ManoNariz
Canção do sono
Meus sentidos vão falhando
Falhando até que enfim
O sono vence o corpo
E o corpo vence a mim
Meus olhos se rebelam
Já não querem trabalhar
O sono muda o corpo
E o corpo vai parar
Se segue curto
Vazio
E estranho o pensamento
Se segue instável e irritado
O mais amável sentimento
Sigo procurando a cama
Precisando descansar
O sono adormece o corpo
E o corpo só quer sonhar
Seu Próprio Olhar
Em um Olhar se encontra tudo.
Em um Olhar se cabe um mundo.
Tudo que o silencio mostra,
Tudo que o barulho esconde,
Tudo que a vida traz,
Tudo que a morte faz,
Estão escritos no olhar,
No olhar que nada ver
Que está cansado de perder
Perdendo assim até o medo
O próprio medo de Morrer.
O canto triste e melancólico
da sabiá-laranjeira
que reside aqui em frente,
invade minha solidão.
Formamos um belo par de solitários,
ambos fora de tom:
ela, com seu canto,
lamenta o amor que se foi,
eu, em meu canto,
lamento o amor que não veio.
Eu tenho alma
E o que você tem?
Eu tenho sorrisos fartos de amigos loucos
E você, o que tem?
Eu sei andar na corda bamba
Sem deixar cair o suor do corpo
E ele sangra às vezes
E você, do que se recorda?
De que recortes de fotos e lembranças se orgulha?
Tenho e conto histórias de amores que tive, muitos passaram, alguns ficaram e se transformaram em amor de irmão
E você, o que guarda na mente?
E seu coração? Por quem ele pulsa? Se é que pulsa
O meu é valente
Em paz
Não pisei e nem hei de pisar no coração de ninguém
É isso que te faz grande?
Pois saiba que sua grandeza não me apraz
Cá estou feliz em ser um grão da areia que beija o mar
E sente a pele viva de quem nela se deita
Com prazer e cor
Não sei se é triste se alimentar do que faz chorar de dor
Nunca hei de saber
Disso me livrei
O choro que nutre a minha essência
É o que vem do abraço grudento e apertado do amigo
Que cola por dentro
Me faz ser inteira de novo
E você?
Marcia David Poeta
Você não sabe o que se passa na minha cabeça
Você não sabe o que eu planejo para amanhã
Quando a mudança vai ser feita
Quando eu pretendo acabar com esse meu eu e me refazer
Eu jamais vou ti contar…
Machucar e ser machucado nunca pareceu tão divertido
Rir quando você sente dor
Não me torna mais forte
Apenas apaixonado por isso.
Se apaixonar e se divertir é algo estranho
É um pique-se-esconde
Eu procuro você e depois você que me procura
Mas nós nunca nos achamos
Sempre desistindo antes de terminar
Isso é tão cruel
Mas existe algo em mim que no fundo, pede para eu não apostar no seu amor
Ele é falso, não me satisfaz e eu não retribuir da mesma forma.
Olhe bem para o meu rosto
O que você vê ?
O que está refletindo ?
Vazio, pálido, sem esperança e cheio de erros imperdoáveis
eu gostei
do inesperado tema
a chuva
surpresa
fora de hora
passada a vida
ultrapassado o limite
não deu tempo do abrigo
nem de passos largos
só abri os braços
e permiti que corresse o corpo
revirasse os cabelos
me fechasse os olhos
e beijasse o rosto
a alma
Asas ao Sol
Quando te olho sou menina
São as asas que me faltam
É o ar que não respiro
Avalanche de loucura em que me acho
E um pânico pueril do primeiro dia
Do primeiro beijo
Alegria esquisita de querer e não querer
Um temer sem se provar
Semear sem ter certeza do que brota
Quando você chega nada termina
Tudo é começo
Tudo é mar e brisa de primavera
Alto-relevo da sensação que não descrevo
Não me atrevo
Os pés que não se movem
A boca que não cala e se cala sem cessar
Quando você está eu permaneço
Quando você sorri
Esqueço que me faltam asas
E saio a voar
Faça a sua morte valer mais que a sua vida
Não se mate...
NÃO!
Mas faça eles verem o quanto você está morto...
Sinto-me preocupado,
Sinto-me abandonado,
Sinto-me conquistado.
Já não sei
O que é dormir
Pois a minha mente
Não pára de sentir
A obrigatoriedade de pensar
Como se fosse tão importante
Como é para um humano respirar.
Isto já me começa a sufocar
Pois perdi a capacidade de relaxar
A minha mente tornou-se num lugar
Onde preferia não estar.
Imagina que és um cão
Que não consegue ladrar.
Que és um peixe
Que esqueceu como nadar.
Que a tua mente
Perdeu a capacidade
De sentir felicidade
De sentir amabilidade
Não sei muito como começar esse poema
Só precisa escrever para relaxar
Procurando inspiração achei problema
Porque os problemas chamam tanta atenção
Ainda não sei, mas um dia descubro
Mas esse problema que falei é por causa da minha solidão
Tenho amigos, mas parece que não tenho
As vezes acho que sou apenas um peso
Tenho amigos, mas esqueço
Sei que ninguém se importa
Se nem eu me importo mais
Porque alguém se importaria
Quase sempre estou sorrindo
Pensam que sou muito feliz
Nem sabem que estou morrendo
Um dia eu amei você
Um dia seu sorriso iluminou meu dia
Um dia sua voz foi canção à minha Alma
Um dia eu desejei estar ao seu lado
Um dia...
Bastou um dia e tudo passou
Hoje em dia, os dias de espera não passam de lembranças dos antigos dias.
Na vida eu vivi muitas lágrimas e só alguns sorrisos
Na vida
Vi
Lágrimas
Lá
Grimas
E sorrisos
Só
Risos
Na vida
Vi mais
Vi demais
Vi mais lágrimas
Mais delas brotaram no meu rosto.
E o resto: foram alguns sorrisos.
Que marcaram pela vida toda.
Pelos poucos que foram.
É o que eu valorizo.
Mas as dores também valeram.
Apesar de machucarem tanto o meu coração.
E fazer as lágrimas molharem tanto o meu rosto.
Lá
Grimas
Preparando
Para um sorriso novo.
E tornando cada
Sorriso
Só
Riso
Valioso.
Folhagem
Cai a folha seca depois da chuva,
mancha o chão de sua dor,
não mais serve a folha,
somente forra o tempo da vida.
Cai a folha seca da estação,
parece que seca a vida.
Morre o tempo de florir,
perde-se o fio da esperança.
Mas nessa imensa vida,
é luz o seu olhar
que, no meu tempo,
é vida sem fim.
Não morre jamais a folha do amor,
das folhas, os frutos...
Onde vive a vida, vive o amor,
o amor sem fim.
Gosto de gostar
Gosto de gostar.
Gastando a Vida.
Gostando de alguém.
Dividindo pensamentos em Escritas,
para outro pensante.
Que ela gosta da Vida também..
Gosto de gostar da Vida.
Fazendo o que se faz de melhor.
Se meu melhor, não agrada ainda a Vida.
Melhoro, meu sentimento..
E me faço para a Vida.Maior..
Inexiste limite para gostar.
Mas sim. Para o receber.
Mais vive a quem na Vida.
E, que gosta pra valer.
Se um gostar. Não te acalenta a Vida..
Continue, sonhando em receber.
Porque o gosto de gostar da Vida.
Já esta aí , em sentimento.
Guardado junto a Você.
Marcos FereS
Alienígena
Ficção tornando-se realidade.
Os alienígenas invadem a terra.
E passam a se apossarem do corpos
Dos seres humanos.
Os homens pneumáticos se unem.
Os violinos se afinam.
Um só inimigo comum.
O alienígena pode estar em qualquer lugar.
Inexistem diferenças.
Não adianta paredes altas ou grades nas janelas.
O jogo agora. É outro.
Antes ficção. Hoje estatística.
“Alea jacta est”...
Mudança no mundo.
Morde e assopra.
Todos desejam manter
Suas conquistas.
Nem que, para isso;
Tenha que haver invasão alienígena.
Para manter a sombra do medo,
Circulando entre os caprichos e
Desejos acidiosos dos habitantes
Da terra.
Antes parecia ficção. Hoje fixação.
Cantando a canção de Pan.
Desvalorização dos serem afortunados
E, valorização dos seres menos afortunados.
Mudam-se os paradigmas nesses tabuleiros.
E o momento é de mudança. Vigia.
Esperança e luto.
Porque nas dores. Todo mundo,
São iguais.
Marcos fereS
(em tempo de corona)
Conchinha do mar
Desde que, nasceste.
Ficara pregada numa pedra,
Sendo açoitada pelas ondas.
E quanto mais , as águas batiam.
Mas forte ficava sua casca de calcário.
Fechada. Só deixava passar o necessário,
Para a Vida manter.
E assim viveu o ciclo.
Depois sua concha foi
Colocada pelas ondas do mar;
na vitrine da praia.
Para testemunhar eternamente.
A luta que tivera, e que; havia te
Deixado tão forte.
Marcos FereS
