Poemas de Conversa
Alguma conversa sobre conversa
Põe guarda sobre a minha boca, ó Senhor; vigia a porta dos meus lábios. - Salmo 141: 3
Um homem participou de uma reunião em que o palestrante convidado foi extremamente prolixo. Quando o ouvinte não aguentou mais, ele se levantou e saiu pela porta lateral. No corredor, ele encontrou um amigo que perguntou: "Ele já terminou?" "Sim", respondeu o homem, "ele passou há muito tempo, mas não está ciente disso! Ele simplesmente não vai parar!
A idéia de chegar ao ponto e dizer algo que vale a pena também é um bom conselho para nós quando conversamos com os outros todos os dias. Se formos honestos conosco mesmos, devemos admitir que grande parte de nossa conversa nada mais é do que conversa vazia. O Senhor Jesus advertiu: “Por toda palavra ociosa os homens falarão, eles a darão conta no dia do juízo” (Mt. 12:36).
Pare um minuto e pense em como é sua conversa habitual. Qual é o assunto da maioria das suas discussões? Você fala demais e não dá oportunidade para os outros falarem? O seu discurso é lucrativo para os outros? E acima de tudo, suas palavras glorificam a Deus?
O Senhor pode capacitá-lo a falar palavras que edificam os outros e não apenas preenchem o ar. Hoje, faça dessas palavras de Davi a sua oração: “Põe guarda sobre a minha boca, ó Senhor; vigiai a porta dos meus lábios ”(Sl. 141: 3).
Como é fácil usar muitas palavras
E pensar pouco nas coisas que você diz!
Então, voluntariamente entregue seus lábios ao Senhor
E os corações serão abençoados por eles todos os dias. —DJD
Se sua mente ficar em branco, não esqueça de desligar o som. Richard DeHaan
Admiro as plantas que vivem neste apartamento.
Sem água fresca, cortinas fechadas, pouca conversa.
Respeito estas plantas: pequenas, robustas, teimosas.
Sem ninguém por perto quando o sol castiga.
Sem quem abra a janela para entrar a brisa.
Sobre a mesa da sala, no banheiro, na varanda.
Em silêncio, orgulhosas.
Não morreriam a troco de nada.
Completamente perversa, das brincadeiras que se tornam luxúria na conversa.
Tem aquele carinho que te afaga, te abraça, te mima, te cala.
Sem saber o que dizer, os defeitos que se tornam qualidade, me causam prazer.
Me jura, mas jura, juradinho, que vou acordar com você mesmo que seja um sonho profundo.
Tem um sorriso que me encanta, tantas brincadeiras sem noção fora de hora, fora de compasso e mesmo assim produzem melodia, brigas sem razão, delírios de louco, apaixonado, embaralhado, nesse leque a procura do meu coringa, dois de ouro.
CONVERSA COM DEUS...
Passamos a noite trocando ideias. Fazia tempo que não tínhamos uma conversa tão íntima e aberta. Eu perguntei a Ele como faz para lidar com a ingratidão do ser humano - é que essa questão vem me atravessando há um tempo. A gente se dedica, põe-se à disposição, escuta, sugere... às vezes, vai lá e resolve mesmo... oferta colo, recebe a dor do/a outro/a; em algumas oportunidades, a gente é quase esse/a outro/a, de tanto que se envolve ali. Naquele momento, alguns/algumas são gratos/as; outros, apenas silenciam e vão. Por vezes, dias depois, sabemos que estão bem, mas, muitas dessas, não sabemos por essa pessoa. Ela ficou bem, mas não lembrou de te dizer isso, não lembrou de te agradecer por, de alguma forma, ter contribuído com isso. Tudo bem. Passa. Os dias vão e vêm e, volta e meia, é você que não está bem. Tenta falar, mas não encontra brechas. Noutra situação, até te perguntam como você está; então, você acha um espacinho e se põe a abrir seu coração, a dispensar a dor, como fazem com você, afinal, você também é humano/a, não? Só ao fim você se dá conta que não foi ouvido/a, ou lido/a... áudios e mensagens pendentes se acumulam nas redes sociais virtuais, ligações que nunca vieram (nem virão), encontros que nunca acontecem... e você, sozinho/a, mais uma vez, seguiu em frente. Foi meu desabafo com Ele... Depois de me ouvir com respeito e atenção, Ele me disse: "aquieta teu coração. A tua parte está feita". Dormi. Em paz.
E dessas tardes de filmes e cappuccino,
nesses doces afetos de conversa animada
em que segredos escapando se vão
mergulhei na essência linda do seu ser,,
na noite inesquecível dos olhos seus
e no inebriante calor de um amor só nosso!...
Orar, esperar e confiar...
Existem momentos na vida em que nos sobra apenas a Conversa sincera com o Criador...
Isso se chama Oração, é nesse momento que nos abrimos e expressamos nossas fragilidades, medos, agradecimentos... Orar é falar com Deus...
Podemos repetir orações ou criar as nossas, o que realmente importa é o que estamos sentindo verdadeiramente...Creio que o que nos liga ao Criador neste momento é a Fé...
Se você disser: " Obrigado" , com o coração sentindo gratidão...Esta feita a sua oração...
Palavras bonitas são ótimas, mas se estiverem vazias de nada servirão... Ore com Amor no coração! Deus escuta até o seu silêncio...
Faça todo o possível, o Impossível Deus fará...
Às vezes, a vida nos coloca em situações que parecem ser sem saídas, mas devemos continuar a semear o bem, e saber esperar o Tempo de Deus...
É necessário confiar, manter os pensamentos elevados mesmo quando tudo parece estar desmoronando... É essa confiança que nos manterá firmes e fortes na caminhada...
Confiar que as mudanças necessárias acontecerão no momento certo.
Ter em mente que: Todo o Certo Sempre Acontece... Não reclamar e seguir em frente!
Chega um momento em que todos os seus medos se vão, em um abraço, um sorriso, uma conversa sincera...
Chega situações em que coisas, circunstancias e pessoas nos fazem querer desacreditar que sensações boas pertencem a nos...
Chega um dia em que você acorda e olha o sol nascendo mais belo que nos outros dias, ou chovendo trazendo uma doce brisa na manhã....
Chega um instante em que os defeitos são visíveis, as fragilidades aparentes e os temores compartilhados sem medos...
Chega um sentimento que envolve o cotidiano e dilui as tensões, ele é forte e avassalador capaz de aproximar, acolher e encantar os instantes da vida como nunca antes...
Chega a felicidade, que não é uma pessoa, ou coisa, é uma sensação que se experimenta ao juntar as pequenas alegrias do cotidiano com quem se ama.
Agora minha conversa
é entre Eu e Deus !
Não importa se :
O dia me inquietou
O mar da paz recuou
A calmaria não soou
A sombra ressurgiu
O caos do lá fora me feriu
O riso no cansaço se perdeu
O meu sonho desandou
A flor não brotou ...
Ah!... À Noite esqueço de tudo !
O silêncio me aquieta
A brisa chega de mansinho
E me leva a navegar num céu
de imensidão azulzinho .
Ainda que sozinho ...
O silêncio do luar
e as mãos do Pai
sempre me fazem aquele Carinho .
Os vivos ouvem poucamente. As plantas,
como o elemento aquático domina,
são dadas à conversa. A menor brisa abala
a urna de concórdia estremecida
que, assim, sensível, se derrama
e é solidão solícita.
Os vivos não ouvem nada.
Mas, havendo acedido a essa malícia
de experiência cândida,
os mortos deixam que o ouvido siga
o fluvial diálogo das plantas
umas com outras e todas com a brisa.
Melhor ainda. Quando, nas noites cálidas,
as plantas se sentem mais sozinhas,
os mortos brincam à imitação das águas
inventando palavras de consonâncias líquidas.
E esse amoroso cuidado de palavras
a urna de concórdia vegetal espevita
até que, a horas altas,
a noite, os mortos e as plantas
caiam no sono duma luz solícita.
Quem será que sou eu?
Aquele que sai na janela
E olha o Sol e olha estrelas
Conversa com elas
Mas não as conhece
Pois não sabe os seus nomes
Talvez todos nós
Sejamos aqueles que não conhecem
Nem a nós mesmos
Pessoas comuns
Bons sorrisos à janela
E sabemos que não é preciso
Sabermos nem ao menos
Os nomes dos passantes
Apenas alguns
E mesmo que não sejam
Os homens que eram antes
Não faz mal
O ser humano é sempre igual
Na sua mais profunda essência
Apesar de terem se passado
Alguns milênios
Basta olhar pros lados
Resta saber o escrito no verso
Somos todos passantes
Pontos acima e abaixo e ao lado
E nos denominamos
Como alguém que questiona
Pela enésima vez
E pela enésima nona, talvez
Sem atentar para o fato
De não se ter atido à resposta
Mas gosta de estar à janela
E cumprimentar os passantes
Conversar com estrelas
E nem ao menos saber os seus nomes
Sem prestar atenção na vida
Vivemos
Tanto faz
Assim como era antes
Alguns ainda estão à venda
Desde que o mundo é mundo
E como tudo na vida
Outros não .
Edson Ricardo Paiva.
Sempre Te Amarei
Uma conversa simples, palavras trocadas
a esmo.
Foi assim que começamos a falar.
Houve um tempo, onde palavra alguma foi
escrita, nos afastamos ou melhor, eu me
calei e a amizade desprezei.
Porém dentro de mim ficou marcada,a
lembrança de um rosto, e uma palavra doce
que foi escrita.
E assim meu coração, começou a ficar
ansioso, os meu sentimentos voltaram a sentir
a tua falta.
O que fora desprezado, voltou novamente a ser
sentido e voltamos a nos escrever.
Antes pensei que nossa amizade virasse amor,
e o receio fez com que eu parasse.
Hoje sem medos, falo do amor que em mim carrego.
Se sou correspondido, não sei, sei que amo no
silêncio de mim mesmo.
Nada peço, só sei dar de mim, do teu amor não vou
perguntar.
À mim basta saber que eu sempre vou te amar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Estou sempre pensando em você
Qd escuto uma música
Qd estou numa conversa
Qd estou vendo tv
Qd estou conversando com você e quando não estou
O debate na mata
Uma espécie
de embate civilizado
Parece conversa
Que versa
Sobre a maneira ingrata
Insensata
E menos estranha
Com que tanto bate
Quem apanha
Termina sempre em empate
O Sapo coacha e me diz
Que burrice não mata
O porco guincha o que acha
Ruge o leão, estridente
O cavalo pensante relincha
A coruja ulula mais que o vento
O Veado enfurecido,
Vocifera, exigindo
O direito de ser comido
O macaco eloquente
Abarrotado de exigência
Pula mais alto que a árvore
Quer falar mais bonito que Deus
Fez-se gente
Inteligente e tão triste
Veio até me dizer
Que Deus não existe
A mim
Resta saber
Dentro e fora da roda
Quem pensar diferente
Não presta
Mas eu posso aplaudir
Enquanto a Floresta incendeia
Sem consenso ou pensamento
Inteligível
Nem tampouco inteligente
Todo mundo vence
Ou se convence que sim
A mim
Me cabe olhar de longe
A formiga que trabalha indiferente
E o Tigre calado
Fingindo de amigo
Pois seu simples olhar,
Me diz tudo
Com o tempo aprendi
Que quando um olhar não diz nada
Toda conversa é perdida
Melhor é fazer-me de mudo.
Edson Ricardo Paiva.
Uma minúcia conversa sobre demência, me perco pensando que os loucos tem mais chance de ser feliz que os normais.
Possuem mais habilidade de agir
Sem nem perder tempo para pensar no que vem depois, sem planos, sem nada a perder, mas sem a intenção de algo ganhar, tudo aleatório, se os loucos tendem a pensar talvez seja esse o pensar dos loucos !
NÃO DÊ OUVIDOS
Chega de conversa mole
Com esse papo que quer me mudar
Para de olhar relógio
Ditando a hora que eu tenho que chegar
Você já estava sabendo
Que com boêmio você se casou
Eu chego toda madrugada
Porque ainda não se acostumou
Você comprou o peixe errado acreditou em que não devia
Eu não estava em lance errado
Tava curtindo a minha boêmia
Tudo que faço é por ti
Melhor pensar sem ressentimento
Não deixe que bicudo atrapalhe
Pra não findar o nosso casamento
Hora chega...
Eu não sabia que estava me esperando
Com os pratos sobre a mesa
Era niver de casamento
Me preparou uma surpresa
O bicudo que me entregou
Quis quebrar a minha asa
Mas você sabe que no final da noite
Eu sempre volto pra casa
Amor eu te amo demais
Não de ouvido a conversa alheia
Se não a nossa relação acaba é você vai acabar solteira
Oração!
As vezes parece uma conversa de espelhos
Reflexos respondendo a si mesmo
Tem conversa que vira verso
E tem conversa de joelhos.
Aquela promessa
aquela nossa conversa
aquele eu te amo
aquele bom dia
aquela saudade
que parece ate que passaram amos.
Arrependo-me
Arrependo-me de cada mensagem não respondida
De cada tentativa de conversa não correspondida
Arrependo-me de cada instante que não nos falamos
E de cada segundo que não nos amamos.
Metáforas.
Detalhes numa conversa que atravessa a madrugada.
Pelos portos do tempo o encanto amanhece.
Espenhos da esperança se entrelaçam.
Num fato meramente ilustrativa de palavras jogadas no espaço. Mais um post espaço livre para curtir.
Num mundo desconexo mais anexo anônimo. de lembranças ternuras.
Nudez calida nos lábios afogados.
Bem querer a ilusão são alucinações.
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