Poemas de Conversa

Cerca de 89146 frases e pensamentos: Poemas de Conversa

Voce ja brincou na sua vida ? sabia o
quanto era feliz e nao percebia, ja se
relou e gritava quando sua mae
passava o merthiolate.. ja bricou de
Reman Reman, Cai no posso, carimbo
ou queimada, pipa, furar o olho do
peixe .. kkkk tinha ate uma
brincadeira inocente que hj virou
palavrao. a famosa brincadeira de
passar o anel , onde ficava um com
um anelzinho que vinha nos bobons e
a pessoa tinha que advinhar com quem tava
o anel .. e era passado em segredo
para outra pessoa.. kkkkkk tinha tambem a bricadeira do esconde
esconde.. lembra da brincadeira do
estatua.. kkkk .. hj em dia nossos
filhos so sabem brincar com
smarthphones
tablets video games e notebooks..
sinto pena dessas criancas de hj. que
estao perdendo a verdadeira
oportunidade de ser
criancas de verdade

Inserida por marcosdesousa

Eu entendo,eu sei como é ruim estar sentando em um banco olhando da janela vendo a vida passar sem que você consiga acompanhar os passos de alguém e o tempo.
Meu presente,passado e futuro esta construida pela metade.
Tenho medo desse mundo cruel, tenho medo de ir lá fora e acabar chorando novamente
Pois meu sofrimento é doce e todos provam desse doce
É nesses momentos de dor e angustia que penso:o livro da minha vida esta todo escrito e já foi publicado e agora não posso fazer mais nada para impedir que todos leem.Sinto que minha alma já esta morta e que meu corpo vaga pelo mundo por obrigação, por lei porque se dependesse de mim me alto suicidava.
Os meus cortes no meu pulso mostra as dores,cicatrizes que não chegam nem perto das do coração, uma dor alivia a outra e saber que meu sangue escorre pelo meu pulso alivia toda raiva que sinto.
Vivo em vão sabendo que independente das coisas boas que aconteceram ninguém notará e que todas iram embora deixando um gostinho de quero mais e,é nessa hora que a raiva me consome trazendo de volta o desejo de vingança,pois depois que vão embora mais uma edição da minha vida é lançada e todos julgam.

Inserida por FslMelancolica

Me sinto como se alguém me chicoteia-se toda vez que caio querendo que eu ande em um lugar onde queima meus pés e o no vento tem pedras que me machucam por inteiro enquanto todos olham sem sentir piedade de mim sem me dar nenhuma roupa pra me proteger e quando eu entro em uma sela no meio do nada, vejo que quem ir lá apenas vê o que acontece com as pessoas sofridas sem ajudar está correndo grande perigo e então eu ouço uma voz que sempre ao cair da noite diz que as feridas não serão cuidadas para eu possa saber o que fiz de ruim em querer me liberta de algo que já faz parte de mim e querer mudar algo que é definitivo em minha vida e não vai sair dali
Acho que pertenço ao meu passado, pois ele sempre me condena ...Minha vida está por um fio e já estou próxima da minha morte e não sei mas o que fazer porque tenho medo de ser feliz, medo de mostrar toda parte de quem eu realmente sou porque toda vez que mostro sou ferida, sou muito frágil e ninguém toma cuidado comigo .
S.O.S

Inserida por FslMelancolica

vivemos na maioria menos que cem anos.
Não perco tempo com coisas que nada me acrescentam.
A minha felicidade tem pressa.

Inserida por eulalyadeDCV

Jesus disse que quem não for criança não entrará no Reino dos Céus!
Que é ser criança?
Ser criança é estar sempre em crescimento e deslumbrar-se.
Crescimento e deslumbramento!

Inserida por diogenespdearaujo

Sempre será criticado

Mote

Faça você algo ou não
Sempre será criticado.

Voltas

Quando tiver atitude
E a ação for bela e exitosa
Ouvirá crítica rude
Fala ferina e maldosa.
Mas se não tem compromisso
Dirão que é um sujeito omisso.
Então empreenda a ação
Faça o intento desejado.
Porque
Faça algo ou não
Sempre será criticado.

Mire a linha do horizonte
A dica é do Galeano
Planeje meta que aponte
O êxito de seu plano.
Persiga sua utopia
Com trabalho, fé e alegria.
Siga a sua intuição
E efetive o planejado.
Porque
Faça você algo ou não
Sempre será criticado.

Inserida por PauloRobertodeJesus

Beijo

Um beijo em lábios é que se demora
e tremem no de abrir-se a dentes línguas
tão penetrantes quanto línguas podem.
Mas beijo é mais. É boca aberta hiante
para de encher-se ao que se mova nela.
E dentes se apertando delicados.
É língua que na boca se agitando
irá de um corpo inteiro descobrir o gosto
e sobretudo o que se oculta em sombras
e nos recantos em cabelos vive.
É beijo tudo o que de lábios seja
quanto de lábios se deseja.

Inserida por katiacristinaamaro

A folha

A natureza são duas.
Uma,
tal qual se sabe a si mesma.
Outra, a que vemos. Mas vemos?
Ou  a ilusão das coisas?

Quem sou eu para sentir
o leque de uma palmeira?
Quem sou, para ser senhor
de uma fechada, sagrada
arca de vidas autônomas?

A pretensão de ser homem
e não coisa ou caracol
esfacela-me em frente  folha
que cai, depois de viver
intensa, caladamente,
e por ordem do Prefeito
vai sumir na varredura
mas continua em outra folha
alheia a meu privilégio
de ser mais forte que as folhas.

Inserida por Mary-25Silver

Diálogo com Fernando Pessoa.

Mote
Quanto do sal que há no mar
São lágrimas de Portugal?

Voltas
Pessoa li o teu versar
Da quantidade de sal
Que há nas águas do mar.
Um pouco era natural
Um pouco era lacrimejar.
Era dor, saudade e tal.
Quanto do sal que há no mar
São lágrimas de Portugal?

Porque é preciso lembrar
Do negro a chorar na nau.
Da viúva em pranto a fitar
Seu homem arrancado do local.
Podemos então concordar
Nesta questão crucial
Que nem todo o sal do mar
São lágrimas de Portugal.

Fernando é preciso falar
Do indígena tropical.
Que muito esteve a prantear
Por ser tratado tão mal.
Então se pode afirmar
De modo justo e imparcial
Muito pouco do sal do mar
São lágrimas de Portugal.

Inserida por PauloRobertodeJesus

Sinal de desamor
Eu não te sinto mais
Na distancia o coração parou
De refletir em voce
Busco outro rumo
Vejo aliceces inacabados
Mas com firmeza

Numa base de pedra
Numa profundidade bastante solida
Estimulando um crescimento
Estampando um sorriso
Na pratica e na teoria
Nem um bilhete sairia

O tempo lhe tomou
A distancia se fez invisível
Ao coração
Tu nada sentia dentro do peito
Tudo era vazio
Na invisibilidade olhares fulminantes
E como uma impávida

Estatua de concreto
Tentava lhe puxar conversa
Só lhe faltava pombos
Pousando nos ombros
Sobretudo o batom carmim
Que lhe realçava nos lábios
Apenas um cumprimento
Com um leve aceno

E em seguida deu-lhes as costas
Sapatos de saltos
Era o primeiro de sua vida
Tudo não passou de um ensaio
Era de pedra mente e coração
Oque realçava era apenas o gesto
Ouve-se uma musica era os trepidantes

E em uma sala cheia de casais dançando
Mas não podia mas dançar
Era tarde e o concreto já fazia efeito
Já virava pedra
E só soava um grito de amor
No meio do concreto abafado

maria de fatima

Inserida por mariadefatima1

Somos pessoas de um outro mundo
Estamos aqui mas não pra ficar
Mas o tempo que ficarmos
Procuramos fazer sempre o melhor
Nos escondemos da dor

Inventamos as alegrias
Fingimos ser feliz
Mas o que somos então
Covardes afingimos uma ordem divina
Escondemos o obvio

Onde está o ide
Ide por todo o mundo
Onde está
O que fazemos
Vamos ser felizes
Atrás de cada um de nós

Existe uma missão a ser cumprida
Vamos buscar
A hora da luta se aproxima
Seja separado

Seja luz e caminho
Seja guia e lume dos seus pés
Ande e cante guiando
Iluminando............
Não somos donos de nós mesmos

Mas temos um dono
Que espera de ti apenas um passo
Um passo adiante

Inserida por mariadefatima1

O Universo e a Vida

Do microcosmos ao macrocosmos
há tantos mistérios nesse Universo
que é uma tarefa impossível
descrevê-lo em versos

contemplo-o com admiração
uma mescla de dúvidas e curiosidades
progride-se,
mas a humanidade está longe de entender suas peculiaridades

quanto a nossa vida efêmera
na vastidão do cosmos sabido
não há muito sentido nela
isso tenho aprendido

todavia o sentido não é o meio
e sim o bem viver
compreender, relacionar com as pessoas
contribuir com a sociedade
sempre aprender

aproveitar as coisas boas
crescer com erros e falhas
essa é a nossa missão
nessa pequena morada cósmica
que para nós é cheia de dádivas

Inserida por LazaroGomes

QUERER

Querer-te, sem culpa expiar.
Amar-te, explicar por que ?
Amor não se explica,
A alma sentida é que pode dizer.

Querer-te, tão perto de mim,
E do meu coração.
Que bate, querendo falar-te
De coisas sem nexo, de amor sem fim.

Querer-te, e vê-la
Tão longe, incapaz de entender.
Que esse amor é tão puro,
Difícil dizer.

Querer-te, e ter que esquecer.
Se é que consigo,
Viver sem você.
Afinal faz sentido, acordar e sofrer ?

Inserida por bcpieru

Fragmento de ternura
Cibalho de sentimento
Migalho solto no vento
Cigalho e pouca doçura
Miga daquela brandura
Que mica, no popular
Vou bem mais extravasar
Contesto pouco desejo
Migalha, sobra, sobejo
Ensejo bem mais, amar!

Inserida por MARCONIaraujo

Sou apenas uma folha no meio do lago...
O lago, com águas claras e profundas.
Sou apenas um grão de areia no meio do mar...
O mar, com águas escuras é perigosas.
Qual o problema de amar você?
Eu amo, por que você não faz o mesmo?
O que eu tenho de errado?
Todas as vezes que eu penso isso, o meu mundo cai...
Todos os meus sonhos morrem.
Todo o meu ser some.
Toda minha alma chora, em pensar que você na verdade não sente o mesmo por mim.
Minha alma e como um lápis que escreve o seu nome...
O meu corpo e como uma canção...
Fala para mim que você me ama...
Fala apenas uma vez.
Fala o meu nome.

Inserida por poemaslivres

Da vida...não fales nela,
quando o ritmo pressentes.
Não fales nela que a mentes.

Se os teus olhos se demoram
em coisas que nada são,
se os pensamentos se enfloram
em torno delas e não
em torno de não saber
da vida... Não fales nela.

Quanto saibas de viver
nesse olhar se te congela.
E só a dança é que dança,
quando o ritmo pressentes.

Se, firme, o ritmo avança,
é dócil a vida, e mansa...
Não fales nela, que a mentes.

Jorge de Sena
Jorge de Sena, "Pedra Filosofal", Editora Confluência, 1950
Inserida por pensador

Deixai que a vida sobre vós repouse
qual como só de vós é consentida
enquanto em vós o que não sois não ouse

erguê-la ao nada a que regressa a vida.
Que única seja, e uma vez mais aquela
que nunca veio e nunca foi perdida.

Deixai-a ser a que se não revela
senão no ardor de não supor iguais
seus olhos de pensá-la outra mais bela.

Deixai-a ser a que não volta mais,
a ansiosa, inadiável, insegura,
a que se esquece dos sinais fatais,

a que é do tempo a ideada formosura,
a que se encontra se se não procura.

Jorge de Sena
Jorge de Sena, em "As evidências: Vinte e Um Sonetos", Centro Bibliográfico, 1955
Inserida por pensador

Falareis de nós como de um sonho.
Crepúsculo dourado. Frases calmas.
Gestos vagarosos. Música suave.
Pensamento arguto. Subtis sorrisos.
Paisagens deslizando na distância.
Éramos livres. Falávamos, sabíamos,
e amávamos serena e docemente.

Uma angústia delida, melancólica,
sobre ela sonhareis.

E as tempestades, as desordens, gritos,
violência, escárnio, confusão odienta,
primaveras morrendo ignoradas
nas encostas vizinhas, as prisões,
as mortes, o amor vendido,
as lágrimas e as lutas,
o desespero da vida que nos roubam
- apenas uma angústia melancólica,
sobre a qual sonhareis a idade de oiro.

E, em segredo, saudosos, enlevados,
falareis de nós - de nós! - como de um sonho.

Jorge de Sena
Jorge de Sena, "Pedra Filosofal", Editora Confluência, 1950
Inserida por pensador

CAFÉ

Distraidamente percorri o contorno de um mundo
Com poucas olhadas para dentro e para fora.
Luzes acesas, olfatos abertos, ouvidos aguçados
Encontrei a compreensão da alma desconhecida.

Livro aberto com conteúdo fechado
Fácil de ser lido, difícil de ser esquecido.
Pessoa livre publicada no brilho do olhar.
Num corpo inteiro de caçador, o desejo de ser caça.

Ponto de partida transformado em ponto de chegada,
Partindo da ótica do reencontro com o novo
Descobrindo-se escada de acesso ao nada,
Com a tranqüilidade de tomar uma xícara de café.

Inserida por DPMargarida

O COCHEIRO E A CARRUAGEM

Enlouquecida de amor e desespero
Mergulhei numa cegueira raivosa
Como cadela infectada.
Os cavalos venceram o cocheiro
E a carruagem se despedaçou no abismo.

Vaguei perdida no espaço e no tempo
Num mar de lembranças e culpa
Sem bússola, sem sonhos, sem vida.
Uma fera a beira da morte
Implorando piedade ao caçador.

Um cocheiro fraco, porém vivo
Que sarou suas feridas uma a uma e
Reconstruiu a carruagem com seus cacos.
Depois de pensar em sua desgraça
Decidiu que ele mesmo puxaria a carruagem.

Inserida por DPMargarida