Poemas de Charlie Chaplin Saudade
Saudade
Hoje ela bate em meu coração
Corroendo minha emoção e eu
Aqui fico buscando razão para
Poder calar-la
Não mais sei agir, pois dela
Tento fugir, para que possa
Verdadeiramente sentir a dor
Que ela me causa em cada passo o qual
Irei seguir sem norte sem ter para onde ir
Mas esta saudade é muito violenta
Na noite me atormenta, no dia fermenta
E cresce! E eu faço de tudo e ela não desaparece
Sei que o que me resta e pedir ao tempo que
Me ensine a viver sem tanta dor, pois sei que este
Amor foi o que me roubou a consciência do viver
Saudade só tenho que te entender, por que
Eu vim a perecer na arte do viver, pois se
Contigo não souber conviver tu me arrastará
Lentamente ate o morrer...
11/11/07
18 :15
Invade
Parte de você em mim
é saudade
Parte de você em mim
É vontade
Você faz em mim: arte
Um pedaço da gente
É flor
Um pedaço da gente
É calor
A gente faz do espaço: amor
FLORIDO TEMPO DA SAUDADE 🌺
Engulo o tempo
Nos ponteiros do relógio
Sente-se a memória de outros dias
Retalhos que ficaram com saudade
Na raiz das ilusões por breves momentos
La fora ouve-se a gaita de foles
Na dança dos pauliteiros
Saia redonda, socas de madeira, meias de lã
Oliveira nas fragas, cabra na serra
Numa esperança do mundo dum céu estrelado
Morremos sozinhos sem nos podermos ouvir
Sombra sem som aroma ou cor
Mas se o amor florisse
Como as rosas seríamos um jardim
E sonharia-te e sentiria-te num beijo tardio
Feito de saudade engolida no tempo
Saudade
Que saudade que sinto dela,
meu coração esta a pulsar tristemente
Que saudade que sinto,
de seus lábios delicados se juntando aos meus
Que saudade que sinto do meu amor,
ate quando poderei viver sem toca-lá ?
Que saudade meu Deus,
não poderei,
Definitivamente não poderei viver mais sem o meu amor
Se um dia a saudade bater liga,
Se o vento soprar, mi chama,
Quando a chuva fechar o ceu
Eu o abrirei para dizer o quão eu vivo por te
Nenhua distancia sera eterna
Nenhuma saudade ser infernal
Mas o amor que sinto sera eterna
Finjir que nada sinto e viver na fantasia
Não vou negar que vou sentir saudade sua
Quem sabe um dia a gente continua
Posso pirar, me declarar pelos bares da rua
E esculpir o seu rosto na lua
Amiga linda, quem sabe um dia vira amada minha?
Não foi saudade, não
Foi cachaça demais no coração
Eu te liguei, mas não se acha
É que quando eu bebo
O coração fica com a imunidade baixa
Hoje a saudade bateu em minha porta, ela entrou é veio de encontro a mim.
Saudades meus guerreiros, que lutaram até o fim, que continuaram a lutar mesmo com as doenças é as desavenças que sempre esteve presente em suas vidas.
Hoje esses anos que se passaram se tornaram, em eternas saudades de quem se partiu tão cedo da minha vida, sem que eu pudesse aproveitar o mínimo, com vocês ao meu lado.
Como eu queria voltar no tempo, há uns anos atrás é dar o último abraço em vocês.
Como eu queria poder ter dado o último beijo em vocês mesmo sabendo que seria o último.
Como eu queria te segurado a mãos de vocês pela última vez, é poder me sentir protegida desse mundo.
Quanto mais os anos se passam, mais a saudade aumenta.
Saudades meus lindos.
Nunca apagarei as lembranças que tenho em minha, memória de vocês.
Nada fará com que as melhores lembranças sejam, apagadas.
Nada fará com que os belos jeitos sejam esquecidos.
Farei o possível para que cada linda coisa seja sempre lembrada.
Hoje eu sinto saudade mesmo é de quem partiu da minha vida é que tenho certeza, de que não irei poder vez.
Saudades meus guerreiros.
Tenho saudade do amor que eu queria que tivesse existido.
Você estar nesta saudade.......
Você existe .........
A saudade existe..........
Apenas o amor não existiu .........
Se o amor vier existir, a saudade não Existirá
Se você não existisse,não existiria para min a saudade e o amor
Dói
Dói tudo o que já era
Tudo que não mais está
A dor que um dia não quisera
A saudade que permanecerá
O ontem no hoje não se espera
Cada dor doida lacera a poesia
Após o inverno, a primavera
Amanheceu, já é outro dia!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio de 2019
Cerrado goiano
paráfrase Fernando Pessoa
EXÍLIO
A saudade que suspira, separada
Do teu cheiro, nos olhos a chorar
Me vejo, com a dor ali estocada
De um coração sufocado a gritar
Não basta saber que pude amar
Nem só a paixão ter sido alada
As amarguras tomaram o lugar
Dos gestos, a alma está talhada
Na ausência, de teus beijos, dor
As desventuras que fazem sofrer
Me consomem neste torto poetar
É um exílio cheio de amargo clamor
Em ter a emoção distante pra valer
Neste silêncio de não poder te tocar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18 de maio, de 2018
05’30”, Cerrado goiano.
ENTENDER O QUE É A SAUDADE
Marcial Salaverry
Para a saudade entender,
é preciso bem saber
a saudade não está no momento presente,
naquilo que vimos ou sentimos
de forma profunda , marcante e incompreensível...
Ela está presente nos amores e na paixão,
na falta irremediável do ser não presente...
Ainda que o futuro não tenha vindo,
ou o passado jamais tenha sido vivido,
existe a hora precisa do hoje,
no amor que se entrega e anseia,
e que já nem sabe o que é o tempo...
Tempo que apenas marca o contratempo,
quando não se encontra tempo
para com o amor poder viver,
e assim, ficar sem sentir o que poderá ser
o suave contato dos lábios desejados, nem ver
o brilho dos olhos no momento do prazer...
Saudade é o amor que apenas quer viver
os doces momentos da entrega dos corpos,
e esses momentos de amor poder reviver...
Marcial Salaverry
Flutuante nas asas leve do vento
Uma saudade que me aperta e paralisa
Suplanta os sonhos o respirar o pensamento
Ataca os nervos olhos choram hipnotiza
Saudade de quando tua boca me sorria
Saudades de quando tua boca me beijava e claro,
de quando tua boca me...
Em suas curvas entrei a 180
e você
á
sessenta haha
Vivia reclamando do meu duplo sentido
sem ti dor
com ti do o melhor deu,
confesso que te deixar me doeu
Submisso tu me dominava
no campo tu era 10 e faixa
E na minha orelha ela cochichava
me dizia que amava
Nós nos amávamos tanto
que ''eu te amo'' era a frase que
entre nós era menos citada .
Intermitente
Saudade do presente
Não há, certamente
Porque, nesse tempo
Tudo é passado
Insanamente
Há quem transporte para frente
Mas como transportar para o inexistente?
Certamente, um demente
Num desarranjo mental
O enfermo morreu
Transpondo na faísca do presente
Um passado de futuro idealizado
Incólume da realidade externa
Não percebeu suas projeções
Resgatadas no sopro da vida
Imediatamente devolvidas ao passado
Falemos, então, dos vivos-ainda-vivos
Com a centelha do presente divino
Acessam os registros dos retratos do passado
E criam a expectativa de mais uma chispa para si
Dentre estes, os prudens
Detentores do elementar dos sábios
Em constante aspiração
Potencializam a expectação
Agora, falemos do hoje
O hoje não existe; alias, nem o presente
Quimera para unir a fagulha da vida
E os recentes registros do passado
A saudade… sublimes lembranças – mera abstração
Gatilhos à espera de um estímulo
A droga é liberada
Passa; surge então a abstinência
Os tempos verbais são artifícios
O passado, passou
O presente é um presente – é a centelha divina da vida
O futuro é a expectativa de um novo presente
Na eternidade, o permanecer cessa
Quando cessa a centelha
O retornar surge
Quando surge a centelha
Talvez sejamos vaga-lumes
A piscar numa constante
No apagar de cada instante
Infinitos flagrantes.
Saudade
Saudade é aquele passado gostoso
Que tirou o nosso fôlego
Com o desejo de voltar
Saudade daquele olhar que me mata
Que com o olhar já me fala
Aonde eu quero estar
Saudade é o presente olhando para o passado
Daquele beijo estalado
Querendo no futuro reencontrar
Saudade dos momentos vividos
Que jamais serão vencidos
Se no futuro não ficar
Saudade é o presente instante
Da lembrança reluzente
Do clima quente que ficou no ar
Saudade é aquele suspiro
Da lembrança trazida
Daquele segundo olhar
Saudade é aquele abraço dado
Que hoje não está presente
Quem sabe no futuro voltará
Ariane Hendges
Saudade do aconchego da autoridade!
Sou oriundo de uma terra muito fria do interior de MG. Nunca me esqueço de ter que levantar bem cedo aos 8 anos de idade para buscar as vacas no pasto para meu pai tirar leite. Quando voltava, estava molhado por causa do sereno, tomava uma gemada bem quente, e ia varrer o terreiro da fazenda para me aquecer. Quando adolescente, resolvi parar de estudar, não era minha praia, pensei que poderia ficar dormindo até mais tarde, se não tinha que ir para escola. Nesta época estávamos morando na cidade.
Numa bela manhã, senti alguém batendo em meus pés, quando vi, era o meu pai, dizendo: vc tem quinze minutos para se aprontar, e me levou de volta pra roça. Agora com 16 anos voltei a capinar e Carrear boi, de sol a sol. No dia que fiz 17 anos, anunciei que sairia de casa para trabalhar em uma cidade vizinha, em Viçosa, pois, havia arrumado um emprego. Ouvi duas frases distintas que ecoam em minha mente, e que contribuíram para eu aplicar o devido rigor na criação de meus filhos, preocupado em formar o caráter deles, exigindo responsabilidade em todas as áreas de suas vidas, desde sua infância. Nunca temi optar pelo que era direito. Ouvi de minha mãe: filho, vc não quer estudar mesmo? Eu disse: não. Ela continuou, vá em frente, a escola da vida também ensina, mas, cobra muito caro. Me abraçou e chorou comigo, nunca vou esquecer o calor de suas lágrimas em meu braço. O meu pai por sua vez, disse: quer dizer que vc não quer estudar, por isso arrumou um emprego? Sim pai, respondi. Ele que tinha um coração mole, mas, por ser um ator que representava a fortaleza, disse: vai mesmo, porque vagabundo vc não vai ser, eu não vou permitir. E foi no dia em que completei 17 anos que iniciei minha peregrinação, em busca da minha independência.
Meu Deus! Que saudade do aconchego da autoridade!
Regresso I
Lá vou eu com a saudade na mão
Sendo levado ao sabor do fado
Respingando as lembranças pelo chão
Triste tormento este suspiro calado
Pobre dor esvaída
Roja no afeto como tudo
No pesar lhe dando vida
E no sonho uivo agudo
Agora jaz na direção
Do fado em seu acato
Parte comigo na emoção
O me dar ( ao pai) que me alimenta
De gratidão e esperança numa volta
Vou embora. Regressar me acalenta
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
05/08/2012, 05’59”
Cerrado goiano
O dedo bate na corda do violão,
bate uma saudade!
As mãos batem no tambor,
bate uma solidão!
Estou no som da dor,
não há lamento no silêncio.
Coração por que me inquietas com tantas paixões,
já não basta bater, para manter, o meu corpo vivo?
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