Poemas de Charlie Chaplin Saudade
Despiu toda uma história
foi absorvida por inteira
fez-se de amor
o destino proverá novas vestes
e frutos
para recomeçar tudo outra vez
é setembro
haverá primavera...
Raízes de concreto
um azul de inundar areias
de expor um mar de sombras
de dizer que legal
é verão
e muitos verão, o que os homens fizeram
por ganância, inteligência ou estupidez...
Quem dera
colher na fonte a mais pura liberdade
frutificar sem medo,
e combater sempre mais
outras terras gritarão seus heróis
tantos, quanto um exercito
incalculável verdade
prometida profecia
fronteiras das injustiças
entre o mar e o calabouço
omissos desejos
não havendo um muro
a guerra será inevitável
o anseio por ela
esse,
sempre existiu...
Sinto muito
por você sentir quase nada
e isso acaba
com o pouco que por pouco quase existiu
melhor assim
vai que esse quase nada
era...
Entre o sim e o não
há uma decisão
um desafio
uma confissão
um caos instalado
um paraíso, ao alcance das mãos
entre a dúvida e a convicção
um legado, de sorte ou de dor...
vida engraçada
a gente leva tanta porrada
e ainda sorri feito criança
quando a lembrança
traz os ventos da felicidade
não tem idade
todos têm um pouco de loucura
uns tanto que não levam a vida muito a sério
outros demais, chatos pra caramba
mas o que vale é a ousadia de viver
querer
tanto que morrer
é a primeira coisa que não queremos
envelhecemos
para partirmos quando não der mais
para sorrir
ai sim...
Prometo não pegar no teu pé
não te desejar intensamente
não te chamar de amor
prometo não esperar tudo de ti
não querer acordar ao teu lado
ou não viajar o mundo contigo
prometo ainda que se quiseres
tiro o não de todas as promessas acima...
Hoje o dia amanheceu mais ou menos
entretanto os ventos da liberdade sopram
algo vai melhorar
as nuvens, antes densas e carregadas, agora esvaem
os feudos, toscos e aparvoados subestimam a grandeza
e todos numa fila de esperança
depositam suas vontades
o que vencer, não poderá ignorar
o novo tempo, que está para nascer...
Quem quer, precisa conhecê-lo à noite
porque durante o dia, ele esconde preciosidades
e fica azul, tingindo o mar
entretanto à noite, se despe
e na nudez da verdade, mostra a sutileza e a grandiosidade
sem imitar ninguém, rouba a cena
faz do espetáculo, poesia à parte
e encanta quem sabe
que nele, nem tudo é escuridão
Há de o riso resistir
zombando de todas as tristezas
rolando nos gramados feito louco, em tardes de verão
sem medo, ser feliz
acordar
nos fragmentos de uma tela
despertar o dom
há de ter amor, de sobra, de tanto
pelos cantos, pelas frestas, nas colinas
permanecer esparramado na esteira do tempo
e num riso de felicidade, dizer:
vida, valeu...
Eu achava que o meu forte era te esperar
até entender que o teu, era fazer com que isso
parecesse valer a pena
com o tempo percebi
que eu não teria o que desejava
e você só fazia parecer assim
para conseguir o que queria
e isso, foi muito ruim para nós dois
reavaliei minhas esperanças
adeus...
É o lamento não equivocado
em um momento, a revelação
a fé, a ordem, a custa,
todo ser, merece atenção
entretanto, a tábua da vida é gelada
e procria, sem dimensão
resta-nos as lembranças dos momentos vividos
e a esperança, de que um dia
nos veremos outra vez
as pétalas no chão, choram nossa saudade
e o venta uiva a última canção...
Imagine como se por encanto
numa distração do momento
o amor tomasse conta
e inundasse o mundo de desejos
de bons desejos, de laços e abraços
seria lindo não?
agora imagine se de repente de tão encantado virasse lei
todos devem amar mais e mais
e comungarem das verdades, que só a felicidade tem
foro algum julgaria, ou se atreveria a mudar a lei
porém sempre aplaudiriam tamanha sensatez
loucura? não
imaginação até o fim...
Queria estar contigo, no paraíso agora
e que ele fosse real
que fosse para nós, a mesma coisa
nenhum pedaço, nenhum inteiro, nenhuma falta
apenas a soma dos desejos e a certeza
de que é lá, que queríamos estar
queria estar em teus braços, certamente
estaria no paraíso agora...
Não defina
exprima fatos
dê aos laços
nós
e a sós, pense em momentos
nossos
assim, definir-se-á
tudo
inclusive o amor...
Preciso da tua poesia para poder rimar
do teu cheiro para me embriagar
eu preciso da loucura e da paixão
que é te ter por perto
porque a grande verdade é que preciso
do teu riso para me alegrar
e mais ainda, do teu amor
para me completar...
Sei que te perdi
sei também que tentamos
afinal o que nos movia era maior
quase deu certo
agora que a saudade é companheira
e a solidão convive em mim
quero que as nossas lembranças
possam honrar o tempo que tivemos por aqui
um dia, sei que poderemos nos reencontrar
espero que reconheças em nós, nos nossos laços
o bom e velho amor
amor que não permitiu eu colocar alguém no teu lugar
o mesmo amor, que me deu forças, para te levar comigo
nas lembranças, no coração, como minha única verdade
te fazendo permanecer, até o fim...
Leia pausadamente
As artimanhas do tempo
é dele fazer achar, que é infinito
que a gente tem o controle sobre tudo
que juventude, nunca irá passar
ai vem os entas
e o dizer, que a vida começa aos quarenta
mas ai, tudo começa a declinar
por mais que se exercite
que se cuide, para parecer jovial
por dentro, somos uma maquina
já não tão eficiente, assim
e os desafios de ir além
sucumbem, pela falta de ar
de movimentos
tão lentos
que é preciso analisar, para se ter a real dimensão
pare de ler como uma pessoa velha
olhe a paisagem, ainda há tempo
só não o desperdice querendo ganhar mais dinheiro...
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