Poemas de Casa

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Tenho uma casa nas montanhas
De madeira, não muito grande
Um cachorro, um cavalo
E a paz a reinar...
Vejo o Rio, os montes
E tudo o que há
Céu,Sol, lua e estrelas
E o vento a soprar...
Os pássaros cantam
Só é preciso escutar
Minha gaita, a viola
Vendo a noite chegar
Ser livre, ser só
Com nada se preocupar
Não há regras, não há leis
A natureza diz o que fazer
e nos ensina a viver...

Ser livre!

Sabe quando a casa se torna parte de nós?
As Paredes mudas e móveis imóveis guardam um segredo em cada canto.
A janela que oferece seu apoio em momentos de solidão.
Saudade dela.

Tristezas afugentadas no chuveiro. Pecados confessados no espelho. Filmes no inverno.
Tudo ali é você, é seu. Guardado. Dentro. Seu lar.
É parte e é todo você.

Entre idas e vindas é ali que se está ligado. O endereço é nome.
Penso numa caixa de música onde cabem suas coleções.
Onde estão os tesouros e castelos descobertos no caminho.

Entre as visitas, telefonemas, refeições e cochilos, se exerce uma crença sem desculpas.

Sem qualquer tipo de mágica ou milagre, se materializa a relevância do conforto, a liberdade imensa de descansar o corpo nu e de deixar a alma a perambular. Sente-se dentro de si.

Estar fora do jogo, longe das atenções e ocupado consigo. Quanta honestidade ocupa um abrigo.

(...) Iremos para a minha casa e eu te farei um chocolate quente. Enrolarei teus pés na coberta e esperarei os seus olhos fecharem.
Não me olhe deste jeito, eu posso dormir no sofá, tenho alguns lençóis no armário da escada, e...
Deixe-me cuidar de você.
Pensei em ler algumas histórias, se por um acaso você não estiver cansada demais.
Pensei em te levar na estação pela manhã, acenar por alguns minutos e me conformar com sua partida.
Preciso de tempo...
Preciso cuidar de você;
pelo menos por uma noite.

RECORDAÇÕES

Pela janela do ônibus vislumbro a velha rua da minha infância,

As casa, as calçadas de cimento partido, tudo como antes...

Sem grandes mudanças, a não ser as pequenas árvores, que cresceram

Os antigos amigos e as brincadeiras que também se foram,

Mas há outras crianças brincando, nas mesmas ruas que brinquei.

A velha casa lá... batida pelo tempo, mas em pé, assim, como eu, marcada

Pela vida, mas vivendo cheia de lembranças.....

O ônibus vai passando e eu recordando.

O tempo bom, a vida sem problemas, a felicidade inocente do primeiro amor,

Passo no ônibus pela minha antiga rua.

E vou passando pela minha vida, levando lições amargas, mas também muitas lembranças boas das coisas e pessoas que vieram e passaram…

E levo comigo a esperança de coisas novas e boas que ainda virão…

Quando você chegou em casa
Eu te tratei naturalmente
E quando fiz amor contigo
A noite inteira lentamente
Foi a canção da despedida
Foi de verdade diferente
A última noite de amor da gente

Coisas da Vida!

Hoje me bateu uma vontade de almoçar em algum lugar, sair um pouco de casa para distrair a mente,resumindo fui ao Shopping!
Ali sentado na mesa, passei a perceber os casais sentados a minha volta,comendo seus lanches felizes, beijos apaixonados, carinhos pra lá e pra cá, uma felicidade sem fim!
Fiz uma retrospectiva de tudo que vivi, me veio um livro sem fim, eu também já fiz isso, andei pelo shopping de mãos dadas, já fui ao cinema, apenas eu e ela, já fiquei sentado em praças conversando horas e horas sobre tudo, eu era feliz, como todos aqueles casais que estavam no shopping são!
Mas essa felicidade durou pouco!
Porquê essa felidade para mim é passageira?
Dificil de se explicar, mas não impossivel!
Será que existe algo de errado comigo? Ou algo de errado com elas?
Ao certo, isso eu não sei explicar, mas que existe algo errado existe!
Ou, apenas não encontrei a pessoa certa!
Mas ainda encontrarei, um dia, não sei quando, mas encontrarei!
E assim continua a vida, como uma bela caixinha de surpresas!

As vezes penso em me excluir da sociedade.
mais ao fazer isso, nasci uma polemica em minha casa, familia e arredores.
Não tenho 100% as rédias da minha vida ainda.
pra dicidir o que fazer com elas.
e então eu tenho que seguir aos desejos de algumas pessoas que tem posse de umas rédias minhas.
fazendo assim, me jogando no mundo.
Eu sinto como se eu estivesse numa batalha.
Onde todos os dias eu tenho que enfrentar as pessoas.
tenho que vê-las, fingir ser o que eu não sou.
Fingir sentir o que eu não sinto.
Ouvir, piadinhas e fingir não ter ouvido nada.
Fingir que nada daquilo está acontecendo.
E então a vontade de um game over é muitoo grande.
Então eu reflito sobre as pessoas que não ageuntaram e desistiram.
Nem todo mundo que desiste, foi pq era fraco.
tem coisas que tá no limite.
E quando passa esse limite, é impossivel aguentar.
sei que somos fortes e problemas são feitos pra serem enfrentados.
mais algumas pessoas nasceram com a infelicidade.
de "defeito de fabrica" assim com problemas a mais da conta, então se o nível de tolerancia passar do nível maximo, então o sistema não aguenta é então dar-se o GAME OVER.

E eu posso falar uma coisa,
meu limite ta chegando, ô se tá!

Vai,
saim de casa,
vai pra vida
meu jovem
já que você,
não quer a natureza
então
adentre na selva de tijolos...

Vassoura, balde e aspirador de pó. Hoje é dia de faxina na minha Casa Coração.
De hoje em diante não meço mais as palavras...

Escancaro as portas do meu íntimo e varro para fora tudo aquilo e aqueles que me consomem...

Dentro dessa minha casa chamada Coração, arrasto todos meus amores de lugar ... Precisam mudar de posição...

Tiro o pó das minhas amizades e algumas delas ainda deixo sobre a estante... Outras vão pra caixa e serão cuidadosamente e carinhosamente guardadas no armário do meu porão...

Tiro as cortinas das janelas do meu olhar... Quero ondas de luz inundando meu ambiente pensador dia e noite...

E o tapete vermelho que havia na entrada vai permanecer por lá... Mas pela porta da frente só entram dois seres: Deus e eu.

⁠Minha Garota

Minha casa ainda não se mudou para a sua, nossa vidinha ainda é aqui no meu espaço, porém, meu coração, de tão apressado que é, já se mudou para sua casa, assim, não consigo ficar um minuto sem pensar em ti. Estou escrevendo o seu nome em todo lugar, mas o que eu quero mesmo é escrever nossa história em nossos corpos!

Oiço o toque e já está na hora de ir para casa
Odeio todas as tuas terças e quartas
Tardes livres para tu estudares
Será que vais estudar ou jogar?
Bem, chego a casa e fico a pensar
Nós dois a ver o pôr-do-sol á beira-mar
E questiono-me porque é que não estou a estudar
Pregunto-me se um dia vai existir
Algo entre nós dois para precistir⁠

Saudade sem nome II

Nem toda saudade tem nome, altura ou endereço
Existe saudade sem casa, que mora dentro da gente
Às vezes a danada ameaça, explode sem hora marcada
Abraça a ausência esquecida, que você fingiu que não existia...
E chama aos berros alguém que não vem.

Um garoto voltava para casa, trazendo nas mãos uma bisnaga de pão. Alguém vendo a cena, parou o garoto e perguntou:

- O que você está trazendo aí, garoto?

E ele respondeu: - É pão!

- E onde você conseguiu isso?

- Foi ali no padeiro!

- E onde foi que o padeiro conseguiu o pão?

- Ué, ele mesmo fez.

- E fez de quê?

- Fez de trigo!

- E onde foi que ele conseguiu trigo?

- Só pode ter sido no moinho!

- E como foi que o moleiro conseguiu isso?

- Foi de um agricultor!

- E quem deu o trigo ao agricultor?

Como se um raio tivesse finalmente iluminado a mente do garoto, ele sorriu e disse:

- Foi Deus!

O adulto retornou à primeira pergunta, e de modo a não permitir outra conclusão:

- E então, garoto, quem te deu esse pão?

Pleno de convicção, o garoto respondeu: - Foi Deus!

Pr. João Soares da Fonseca

Mas pelo que parece,a graduação de Médico,não lhe conferiu boa educação,e esta,vem de casa!

-Dr. Luciano Ferraz, Médico Legista,em cena do livro: O Senhor de Marfim.

O colorido da vida pintado na parede de casa.
Feito tinta eu sorrio para os móveis.
Feito vida eu escolho a cor da tinta.
Feito brisa de mar eu deito no chão da sala.
Na parede de casa, o colorida da vida.

Vontade de sair de casa, esfriar a cabeça, ser feliz e esquecer de tudo. Tudo que me aborrece, que me tire da minha paz, que me faça ser infeliz.
Tudo que não vale a pena, que não tem valor. Apenas quero ser feliz! Quero lembrar das coisas boas, viver com amigos, e esquecer todo o resto.
Felicidade. Sim. Isso é o que mais sinto falta!

Cansaço tenho
De foto sem moldura
Casa sem adorno
Telejornais que gritam
Absurdas notícias más.
Ver a natureza desnuda
Gritando e chorando
Lágrimas.
De tantas maracutaias
O povo heróico há
De bradar por honestidade.
Por onde andará
o verde-louro da bandeira?
A falcatrua é assustadora
O deboche constante.
O verbo amar anda
Desmotivado
Mal conjugado
E sem tempos.
Será que ainda
Haverá terra
Bem nutrida
P’ra gerar semente?

ANCESTRAIS

Aquela casa na estrada
por onde a boiada passou
n'um dia contava as jardas
n'outro saudade do amor.

Já serviu caneca fria
com água lá da cacimba
na agonia de um dia
passo da vida atrevida.

Aquela casa na estrada
nas margens d'aquele lugar
contava historia sem farda
d'uma fada p'ra casar.

Contava corda, amarelinho
em tempo distante atrás
pesponto estrelas pontinho
na historias dos ancestrais.

Antonio Montes

Mesmo de partida nada substitui o prazer da vida
em cada comodo da casa há risos a abençoar
viver é respirar alegrias e suspirar amores
mesmo que por pouco tempo ou com algumas dores

ainda que toda covardia fosse jogada fora
rebelar-se-iam os medos para sobreviverem
pois de manhã todos têm coragem
sobem a montanha atrás dos lobos que uivaram na madrugada

assim como um rio,sempre em frente, segue a vida
as meninas sonham, os rapazes também
sonhar é preciso,viver é bem mais
morrer ousadia de quem suportou

no compasso da musica, no compasso do amor
todos dançam alegremente, todos sorriem
no compasso do vento a saudade range
chora feito criança...

Acordei hoje e vi o mundo por uma janela diferente, mas ainda estava no mesmo quarto da mesma casa em que acordo quase todas as manhãs. Deixei o leve toque do sol me aquecer enquanto filosofava na razão por trás de tamanha mudança. Eu certamente não fui arrebatado, nem abduzido. É algo diferente embora o mundo ainda seja o mesmo. Talvez seja mais simples do que eu queria que fosse.
Só uma coisa mudou e não foi a janela por onde olhei e nem o que eu via através dela. Somente eu mudei, estou diferente e por isso eu vejo mais luz agora, não por ter aberto os olhos, mas sim, por libertar minha alma dos medos e inseguranças. Ingenuamente eu acreditava que aquilo tudo me protegia.
Não sou mais um fruto rígido e insosso. Amadureci!
Vejo tudo diferente agora e gosto do que vejo!

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