Poemas de Amor que Chega Arrepia
Vendo meus filhos dormirem, só posso desejar uma coisa: que eles nunca experimentem um tempo de sofrimento e de medo como eu experimentei durante aqueles anos.
Minha escolha me fez perceber que, às vezes, as decisões mais difíceis que a pessoa toma costumam levar aos melhores resultados.
Ele ia todas as noites e se sentava com a menina. Nas primeiras duas noites, só fez ficar com ela - um estranho para matar a solidão. noites depois, sussurrou: - Pssiu, eu estou aqui, está tudo bem. Passadas três semanas, abraçou-a. A confiança se acumulava depressa, graças sobretudo à força bruta da delicadeza do homem, a seu estar ali. Desde o começo, a menina soube que Hans Hubermann sempre apareceria no meio do grito e não iria embora.
Todo mundo tinha medo. Ainda que todos fingissem. Acabamos esquecendo que estávamos fugindo de algo.
É disso que se trata a escrita. Ser capaz de expressar a dor. Mesmo que tenha vergonha. É por isso que escrever de verdade é arriscado. Arriscamos não sair ilesos dessa experiência.
Às vezes, uma pessoa acha que, se amar alguém destruído, se amá-lo o bastante, ela pode afinal conseguir consertá-lo. Mas o problema disso é que ela acaba se destruindo também.
Obrigado por ser a parte mais reconfortante da minha vida neste momento. Obrigado por sempre ser o farol de que eu preciso toda vez que me sinto perdido, quer você queira me iluminar ou não. Eu me sinto grato pela sua existência. Estou com saudade. Deveria demais ter te beijado.
Às vezes, só para irritar a mamãe um pouco mais, ele também levava o instrumento para a cozinha e tocava até o fim do café-da-manhã.
O pão com geleia de papai ficava meio comido em seu prato, enrolado no formato das dentadas, e a música olhava de frente para Liesel. Sei que soa estranho, mas era assim que ela a sentia. A mão direita de papai passeava pelas teclas cor de dente. A esquerda apertava os botões. (A menina gostava especialmente de vê-lo apertar o botão prateado cintilante - o dó maior.) O exterior do preto acordeão, arranhado, mas reluzente, ia para um lado e para o outro, enquanto os braços de Hans apertavam os foles empoeirados, fazendo-os sugar o ar e tornar a expeli-lo. Na cozinha, nessas manhãs, papai dava vida ao acordeão. Acho que isso faz sentido, quando a gente realmente pára para pensar.
Como é que a gente sabe se uma coisa está viva?
Virifica a respiração.
Somos mais que um dia ruim.
Somos mais que um relacionamento complicado.
Somos mais que incertezas e desprezo.
Temos o poder para modificar tudo o que quisermos, mas antes, devemos refletir introspectivamente, para que nada de fora abale a nossa convicção de quem somos ou onde queremos chegar.
Você é inteiro sozinho, essa história de ter que ser completado é um clichê terrível demais e deve ser esquecido!
Precisamos urgentemente abrir a mente para essa nova perspectiva de ser bom estar só.
É bom ter noção de quem "eu sou" ou para onde "eu devo ir."
Pare e pense: é ruim estar só?
Se a resposta for sim, tome um tempo para si e reveja toda a sua realidade.
Em cima da minha cama tem um edredon
Uma pasta preta e um violão marrom
Eu sentada a esquerda com pose de buda,
Muda o dia da semana e a vida não muda.
Um pijama azul piscina meio desbotado
Um controle cinza em preto, um gravador ligado
Um copo de água e um de leite com café
Um telefone sem fio, um chinelo sem pé
(Refrão)
Vai o dia vem a noite mais uma semana
Durmo sozinha largada em 2 metros de cama
Não Importa, eu não ligo se a vida me engana
Você pode me odiar, mas tem quem me ama
Um jogo de resta um, um tapete no chão
Dois trenzinhos sobre o móvel da televisão
Um anel de pedra verde, um abajur azul lilás
sobre o móvel que eu comprei nas lojas marabraz
uma porta arreganhada pra entrar o vento
uma bolsa semi aberta com tranqueira dentro
Um ventilador de teto e dois fios longos
Não refresque a cabide pra por pernilongo
Vai o dia vem a noite mais uma semana
Durmo sozinha largada em 2 metros de cama
Não Importa, eu não ligo se a vida me engana
Você pode me odiar, mas tem quem me ama
Tem coisas que acontece na
Nossa vida que por mais difícil qe
Seja é bom sabe!! Para que
Tempestades antiga que parecia não ter fim se torne um grão de areia perante tudo !!!!
Perder é sabedoria
seu moço
Não saber
é bicho papão
debaixo da cama
trazido e amante
das infâncias
Que se temor
não levar
desespero leva
Leva anos pra resolver
o corpo refazer
E calabouço a procriar
outros espíritos vis
mas continuam os mesmos
todos infantis (gostei demais disso)
Estou a gritar bem lá no fundo que te quero ter
Mas tu não sabes não consegues sequer perceber
És tudo o que eu pedi para mim
E nunca vou desistir de ti
Nunca te disse um Amo-te
Mas hoje sinto uma força alucinante!
"Foste, és e serás" seria isto verdade?
Pois hoje só sinto uma saudade
Só me apetece chorar
Chorar sem dó por não te amar
Percebo a tua escolha
Mas sem ti a minha vida vai ser outra!
Ela contemplou a lua enquanto se acomodava na penumbra da janela.
Tentou encontrar significado mais profundo, em tudo aquilo que via diante dos seus olhos, apaixonados e submersos.
No entanto, já não existia significado algum dentro de si para projetá-lo.
Todos os dias foram os mesmos desde então... Existindo eternamente incapaz de enxergar dentro de si, algo que brilhasse tanto aos olhos quanto a humanidade, perdida em seu último tenebroso suspiro.
Não era capaz de amar e o tempo, sua bússola, lhe ensinará a dissuadir-se do desejo ardente, que mantinha o último enlace mortal em sua alma.
Era demasiado árduo, pois tudo em que seus olhos tocassem, a lembrariam da vida que jamais teria.
Da luz do sol que por ela não poderia sequer ser vista senão, por detrás de uma janela.
Do calor do fogo, que já não mais aqueceria sua pele, pálida e faminta de afeto.
Para ela, estes eram os pequenos milagres.
Deixava que a chuva espalhasse os cacos do seu coração pelo mundo, espalhando seu eterno sofrimento, e sofria, pois não era merecedora do amor.
Afinal, como poderia ser possível amar se nem mesmo seu coração era capaz de bater?
E a luz...
A única luz capaz de tirá-la da escuridão, era a mesma luz capaz de incinerá-la.
Morreu aos dezesseis anos de idade, mas sua vivência ultrapassa o infinito.
A partir desse momento, um novo caminho se abre...
Seguir por ele ?
Duvidar de tudo?
Eis a questão...
Batalha que apenas eu devo querer lutar e vencer.
Mais uma batalha para marcar a memória.
Trajetória de altos e baixos.
Retomando o ar.
Seguindo pelo novo caminho...
O que afasta é a indiferença.
A indiferença ergue muro, onde haveria de ter uma ponte para ligar ideias, mundos e experiências.
A indiferença cria bloqueios, desentendimentos e situações desagradáveis.
A indiferença de maneira automática traz reflexão a respeito de atitudes e palavras.
Houve uma época em que eu clamava por não ser atingida por frieza, até que conheci a indiferença na forma mais pura.
Compreendi então algo valioso: mesmo que alguém seja tão frio,pode demonstrar de algum jeito o que sente.
Porém, o indiferente dispersa assuntos e momentos, justamente para cortar laços.
Todo o tipo de sentimento, por mais incômodo que seja, deve ser sentido intensamente.
Admitindo o sentir, curou-se.
Admitindo perder-se, encontrou-se.
Assim foi comigo.
Admitindo as várias Falhas, me reergui.
Admitindo minha falta de sabedoria, maturidade adquiri.
Porque afinal, a vida, tem seus altos e BAIXOS ...
Desde então, entendi: há beleza no meio do caos.
