Poemas de Amor que Chega Arrepia
Às vezes, bem na hora do voo
no exato momento em que o chão vai embora
em que a alma sem querer molha
o tecido tão remendado da vida
a insistência, ou seja lá o que for, cria raízes
fortifica a ponto de sobreviver ao caos
preservando o que existe na imaginação
e faz viver sorrindo
na solidão dos confins do tempo
das verdades secretas
de um só coração...
E, como já dizia meu avô: "água de morro abaixo, e fogo de morro arriba, a pessoa*** quando quer se perder ninguém segura"!
E hoje em dia, há um guia cego para cada mil que não enxergam e os que ainda enxergam não dão conta de tanto tropeço.
"A oportunidade perdida" é irmã do "cavalo selado não passa duas vezes", termos que cegam, nos fazem pular no fogo, porque sempre é do tipo "é pegar ou largar"!
O que é nosso, pode esperar até uma eternidade para chegar a nós.
Por isso, se NÃO OPTARMOS PELA OPORTUNIDADE RELÂMPAGO, não escolher, não ir, PODE SER A GRANDE OPORTUNIDADE DA VIDA, mesmo em dúvida se nunca mais voltaria, ainda é melhor do que as várias vezes que fomos e nos arrependemos.
A gente sempre vai se arrepender depois, quando não temos tempo para decidir, racionalizar, medir, pesar e evitar, se for o caso.
E às vezes, ainda sonhamos, que era para a mesma direção ou lado contrário e "aconchambramos" para a conveniência da nossa loucura, da nossa cegueira.
Sejamos cautelosos, prudentes e pacientes no momentodas nossas escolhas.
Sem pressão...
Em tempos antigos, as tradições se erguiam altas. Gerações passadas, a linhagem se fazia, sem falhas, mas você? Audacioso, não segue o mesmo trilho, quebra os grilhões do passado, lança um novo brilho. Sou o fulgor da linhagem, o novo a brilhar. Somentr a ousadia a me guiar, pois minha história não segue o mesmo mar.
Em meio à noite escura e densa, você é a luz imensa que a linhagem ansiava. Não desista, persista, não pare, quebre os laços do passado, ouse sonhar. Nas páginas do passado, não se confina. Quebre o ciclo, trilhe a própria estrada.
As "verdades" herdadas, é preciso questionar. Para o destino moldar, é preciso ousar. Para o porvir, sem amarras, sem correntes, desbrave o desconhecido, siga em frente. Nas páginas do tempo, sua história é escrita. A história da família? Sim, é importante, mas não é destino, não é tudo que é relevante. Seu passado, não seja sua sentença, quebre o ciclo, busque sua essência.
Não me prendo a destinos que outros traçaram. Sou o vento que a si mesmo pertence. Trago a minha própria solução. Desvendo as "verdades" que limitam a razão, reescrevo o conto, sou minha própria ação. Questionar é o caminho para a transformação, mover "verdades" de lugar, é a verdadeira revolução.
Os padrões ancestrais não são sua prisão, a história da família não define sua visão.
Mil velas podem ser inflamadas, sem dúvida alguma, e a vida da lâmpada-mãe permanece sem efervescência. Mil velas podem de uma única derivar, a vida de nenhuma delas por isso irá minar.
A verdade que em tal gesto reside é que o talento, ao doar, se multiplica. Não é posse egoísta, mas um chamado a conduzir. Não significa que você tem algo, mas sim, que pode doar algo, oferecer corações. Mil velas podem irradiar luz, mas será que o mundo deseja o que tem a oferecer para existir? No coração dos outros, encontramos o enigma, serão eles receptivos a este fogo ardente?
A luz que compartilhamos em nosso caminho ressoa. O talento é a centelha, mas são as almas do mundo que decidem se a vela acesa em nós, em sua escuridão, será a escolha.
"A choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã" Provérbio Bíblico
"Nada é para sempre, nem mesmo os nossos problemas" Charles Chaplin
Estás frases significam que todos nós sofremos, mas o sofrimento não é eterno, o que nos trás esperança, desde que nós esforcemos para melhorar, sem precisar dos psicólogos e psiquiatras. O mérito é nosso. Ademar de Borba
Que me quereis, perpétuas saudades?
Com que esperança inda me enganais?
Que o tempo que se vai não torna mais,
E se torna, não tornam as idades.
Razão é já, ó anos, que vos vades,
Porque estes tão ligeiros que passais,
Nem todos pera um gosto são iguais,
Nem sempre são conformes as vontades.
Aquilo a que já quis é tão mudado,
Que quase é outra cousa, porque os dias
Têm o primeiro gosto já danado.
Esperanças de novas alegrias
Não mas deixa a Fortuna e o Tempo errado,
Que do contentamento são espias.
Quisera eu, você
Que tanto a Deus pedira um dia
Para sanar a Dor de minha própria companhia
Que se desatina e se faz duvidar de si mesmo todo santo dia
Sem projeção, só buscava uma voz da razão,
Que de tanto me contar verdades que de tanto provar de sua lealdade à tratei com engratidao.
A qual devo um eterno perdão
Pelas feridas por mim causadas que pra sempre traumas e arrependimentos me acompanharão
E um único motivo pra continuar é pensar que nada nessa vida acontece em vão, mero clichê, desilusão essas utopias não aconteceram
Pouco me encontrei são
Idealizar o que eu perdi, que um dia ganhei?! será uma eterna aceitação.
Quisa funciona, apesar de frio
mas que já nao andas em sincronia
As batidas são arritmia
Sofrer é hoje sua única função
Apertado, e angústiado hoje espreito
Seu par perfeito
Criou asas e ha de bater em outro peito
Seu coração.
PORQUE ME LÊS
Tem cuidado,
redobrado.
É a mesma coisa que perderes-te
No emaranhado das coisas da vida,
Ou gastares cera com tão fraco defunto.
Nunca conseguirás agir e dizer-me
Ou desarmar a ratoeira preferida
Dos poetas menores de corrente suicida
Que na vida da morte, caçam o verme.
Tantas vezes as parábolas minhas esquisitas,
Digo-o, sem rebuço ou falsas conquistas,
Fazem da minha figura em termo antigo,
Aquele que ainda diz: Só sou teu amigo,
Quando me deres, o que muito me apraz,
O teu cumprimento de frente e nunca detrás...
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 22-09-2023)
Tenho Dois patos com H
Fui exercitar o corpo
O lápis apareceu em minha mão
Já montei quadrados calculados
Vejo o método, compreendo planos
Sei que algo em mim tem simetria
Lei áurea com encaixe que não rela
Uma geometria que me parece enganosa
Formas que parecem ludibriar
Preguiça em pele de lobo
Cordeiro em pele de irresponsabilidade
Disfarces que enganam até o fantasiado
Traço os pontos e não faço as linhas
As linhas feitas chegaram tarde demais
Promessas vazias e cheias ao mesmo tempo
A culpa não se disfarça e grita
O dedo que aponto é um em cinco
O dedos que me apontam é seis
Juro que tento os semicírculos
Sento no júri que me condena
Círculos, círculos e círculos
A desmotivação sem motivo não veio
A preguiça e a procrastinação sumiram
O interesse nos círculos é genuíno
A validade é até os triângulos se mostrarem
No meio de tantas formas tento e tendo
A promessa ao meu coração é a determinação
Fracasso, perjúrio, inconsistência, gelatina
Frescura, mentira, dissimulação e simulacro.
As garças sobrevoaram o céu
Não consigo ver pela penumbra
Pois as nuvens parecem laranjadas no sol
Gosto de laranja, mas prefiro manga
Suco de frutas para mim tem que ser com água.
Flores e flores no ar
Nuance de cores contemplar
Fragrâncias em notas exarar
Vem primavera, queremos seus encantos admirar.
Pensamento passa longe
Pensamento vai e vem
Ostracismo ou desalento
Pensar nas asas do vento.
Pensar rápido ou pensar lento
Que importa? Gravar seus pensamentos.
Seja pelo ódio ou amor, vou registrando porque sou um pensador.
PRIMAVERA
Ser feliz, sem motivo
é a melhor forma de amar.
Se afastar de tudo que não conduz
a sua natureza.
Não correr atrás de borboleta.
Que decide voar, voa borboleta até o infinito.
Enquanto isso, limpo o Jardim.
Deixo as flores crescerem
e perfumarem as redondezas.
Assim, a primavera brota nessa doçura.
Que é a vida, uma nova estação.
Chegou, flores e seus perfumes.
O inverno se foi assim como o passado.
Que guardou no coração!
OUTONO SEM CASA
Toda a vida eu sonhei
Construir uma casinha
Como só eu sei,
Numa bela arvorezinha
E fazer dela o meu trono
No agora vindo outono.
Que ilusão esta a minha,
Ó sonho louco e fugaz!
Nem árvore nem arvorezinha
Ou casa ou minha casinha,
Utopias que a vida traz.
Na montanha, tudo ardeu,
Tudo queimou e até eu
Como pássaro que fica sem asa,
Como cão que fica sem dono,
Ficarei sem aquela casa
Que quis construir neste outono.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 24-09-2023)
OUTONO INFIEL
Falso este Outono
Ou um rapaz rapace,
Tomate feito de alface,
Ou ridícula manha do dono?
No fresco do seu calor,
Naquele falso ardor
Ele mente,
E a gente nem sente
A infidelidade premente.
Quem és tu outono
O, dos poetas?
E ele (respondeu-me em seu mono):
Eu já não sou quem tu pensas,
Poeta de tantas parecenças,
E agora sem mais ofensas,
Digo: Não sou mais o teu outono.
Vou bem
Devagar vou indo
Na cadencia natural
Seguindo ante o sobrenatural
Vou além
Sem pressa avançando
Nos passos do destino ocasional
Desbravando cada lapso temporal
É a vida
E segue a sina
Traçamos planos
Nem sempre temos êxitos
Muitas vezes desenganos
Mas pela janela do ser
Seguimos contemplando
Entre o acaso do viver
Sempre avançando.
OUTONO SEM COR
Dantes, eram cores e terra em sono.
Eram paletas de inebriar no outono.
Agora, não sei porquê,
Ele já não pinta nem dorme
Nem come com fome.
Será que ele vê
O mundo mais estarrecido,
Que já nem folhas deixa no chão,
Quase todas tombadas no verão?
Que outono este, tão distraído…
E eu que queria tanto pintar
Talvez mais até borrar
Uma tela,
Simples, singela,
Com cores mágicas de encantar.
A minha musa inspiradora
Do outono multicor,
Sumiu-se farta da pose,
Nervosa pela neurose
Do mau pintor
Plebeu,
Que sou eu.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 26-09-2023)
Deus não existe, Deus É ! (Yaweh)
A humanidade apenas existe, Deus É !
Antes de haver tempo, realidade, datas e estações Deus já era (afinal Ele as criou).
Deus continua sendo, e será eternamente.
Faça uma reflexão sobre está frase e guarde no coração até o dia da tua despedida; Acredita nela e coloque em prática!
"DEUS E ÀS PESSOAS NÃO FAZEM TUDO POR NÓS, PARA NÃO NÓS TIRAR O LIVRE ARBÍTRIO E A PARTE DA GLÓRIA QUE NOS CABE"
Maquiavel -- 1.469 a 1.527. (há 500 anos), mas um presente eterno.
Oh, poesia,
Sorria para mim!
Ou pelo menos,
Ria de mim!
Ou faça ao menos
Um esboço de canto
De boca.
Eu só tenho
A minha poesia
Para falar
Por mim
E ela não para
E não há silêncio
Ela não cala
Grita
Escancara!
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