Poemas de Amor Paterno
"" Os verdadeiros amigos não valorizam coisas pessoais, cada um tem o que lhe cabe e isso basta.. A essência da amizade é a alegria que vem do coração...""
"" Triste e olhar para trás e ver que foi por bobeira que nossa história se perdeu... Legal é olhar para o futuro e saber que somos nós, que podemos contribuir com o que vai acontecer...""
" Quando achamos que está tudo tranquilo, a vida nos surpreende com novos desafios. Acredito que a especialidade dela e dar motivos, para sempre tentarmos a superação...
“” Sacanagem prender alguém a um relacionamento
Ou se é livre para amar ou se é prisioneiro de um simples desejo...””
DESFODA-SE
Volte a ser
o que você era
antes de todo esse lixo
que aconteceu, te machucar
e mudar você, esse lixo
que apagou teu brilho mais
Bonito.
Às vezes acho que estou louco
quando tento entender os outros,
mas momentos depois vejo
que sou o único com sanidade
e logo depois percebo que errei duas vezes,
estamos todos loucos.
Folha Morta
A manhã de outono, varrida pela ventania, anunciava o inverno que daqui a pouco chegaria, o salgueiro quase desfolhado, um estranho "Ser" parecia, já era tardinha e sua última folha caia.
Outrora verde, macia, agora, sem vida, sem cor, a última folha morta, do salgueiro se despedia, sem destino certo, levada pelos ventos, perdida entre prados e cercanias, uma nova história escreveria.
Nessa viagem que a vida é, nas breves paradas, transformada, muitas coisas viveu, a folha morta, da chuva o besouro protegeu, um casulo em sí, a lagarta teceu, com outras se juntou, o ninho da coruja se formou.
Folha morta largada ao léu, entre a terra e o céu, se fez leito pro viajante errante que sua amante deixou, amanheceu o dia, o vento que nada sabia, pra longe a levou, a folha morta, do salgueiro lembrou.
Nessas andanças, arrastada de lá pra cá, a folha morta seus pedaços, aos poucos perdia, não reclamava, ela sabia que outras vidas servia, lá no fim da tardinha, solitaria, em algum lugar se escondia.
Ela mesmo morta vivia, levada pelos ventos pra casa voltou, debaixo do salgueiro, em mil pedaços se deixou, adubando a terra, o salgueiro alimentou, na sombra frondosa sua história terminou.
Autor
Ademir de O. Lima
Sentado na varanda admirando a chuva que começou a cair, Onde até parece que caem lentamente e eu pensando em uma pessoa, uma pessoa que está longe de mim.
Apesar da distância é da saudade, eu não sei o que aconteceu mas vendo essa chuva caindo me deparei com uma coisa muito estranha. A chuva que cai tem seu cheiro, e sem saber o que isso significava eu me perguntei. Como pode eu estar tão longe de quem amo e mesmo assim poder sentir seu cheiro .
Então surge uma voz em meu ouvido dizendo.
- amor sei que você está longe de mim mas hoje quebrei um vidro de perfume meu e joguei na chuva, só para ele evaporar e subir ao céus e virarem gotas de chuva e cair Onde você está, e assim você se lembrará que eu estou longe mas ao mesmo tempo tão perto de ti.
Nesse momento eu comecei a acreditar que para o amor não existe limites ou barreiras e sim determinação e vontade de estar junto .
De: Marcos Rodrigues.
Para: Aline Silva
Para te amar ensaiei os meus lábios...
Deixei de pronunciar palavras duras.
Para te amar ensaiei os meus lábios!
Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
Banhei-os na água límpida das fontes.
Para tocar-te ensaiei os meus dedos!
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
E a vida foi passando, foi passando...
E, à força de esperar a tua vinda,
De cada braço fiz mudo cipreste.
A vida foi passando, foi passando...
E nunca mais vieste!
Vai que cola da gente se perder
Num beco sem saída, sei lá
Pode ser pra valer
Vai que cola da gente se amar
Eu quero ser o seu lençol macio
Eu quero te aquecer no tempo frio
Com você também quero alegria
Gosto muito de você!
Eu quero ser um pássaro bonito
Eu quero voar no seu infinito céu
Se você for e não voltar eu vou chorar
Gosto muito de você!
Quando faz frio, desejo o teu calor
Quando anoitece, cada estrela é você
No universo não há nada maior
Do que esse amor que estou sentindo bem perto
Percebi que eu te amo
Que você bate forte na minha emoção
Amuleto de sorte é assim que eu te chamo
Me rendo ao encanto da tua sedução
Objetivos
Sempre irei te causar uma boa impressão, te doando o melhor de mim,
Eu não tenho muito a oferecer de um modo geral, mas se você prestar mais atenção não irar se arrepender,
Tudo que eu tenho é sincero e esta reservado para você, sinta a chegada dos meus sentimentos com a sensação de um receptivo abraço amigo na tua vida,
Já me preocupei em desenhar o nosso mundo, também deixei escrito para eu não me esquecer das minhas promessas e dos meus compromissos com o teu enorme coração,
Com você encontrei tantas razões, tantos desejos, quero seguir incontáveis passos ao teu lado,
A cada dia quero dar mais valor a tua sensível companhia, a cada dia eu quero ser o teu melhor presente, todos os dias da minha vida eu quero dividir os meus sorrisos, as minhas lágrimas, quero compartilhar com você as minhas verdades, quero te dar colo, quero te dar amor.
Eu acho que nós seres humanos em algum momento da vida construímos em nossas próprias mentes, barreiras. Barreiras que nos protege do que é o imprevisível.
O imprevisível seria aquilo que não somos capaz de conseguir prever, como sentimentos. Essa barreiras pode nos proteger de sofrer, tanto como o amor, perda de familiares, acontecimento...
Ela são formadas sem nos mesmos perceber. Quando alguém ti machuca, você tende a se afastar de certas coisas pra não sofrer nunca mais com aquilo, e quando você tenta se aproximar de alguma coisa, pode acabar dando errado e isso consequentemente faz com o que essas barreiras se fortalecem
Mas ao mesmo tempo, elas nos prejudica
Pois ao mesmo tempo em que estamos protegendo a si mesmo do mundo
Estamos ficando ainda mais solitários por dentro
Sendo incapazes de se expressar, de se abrir, de se apaixonar novamente, e outras coisas
E talvez isso foi o que ti moldou a ser quem você é hoje
A GRANDE PROCURA
Minha alma insiste em vaguear errante
Nas lembranças passadas de outras vidas
Evocando meu ego, ainda que inconstante
Pra que ele encontre alegrias, se vividas.
Troco de fé se a minha não comporta
Que em idos tive o olhar do amor postado
Em mim. Tua voz a me chamar da porta.
Entreaberta, que exibia o dorso oferendado
Nu. Ao meu amado, doce festim
E, quando a dor me torna agonizante
Minha alma foge em desespero tal
Geme, soluça, grita e ecoa dissonante
Da voz que solto: meu amor não retornou.
Por descuido deixei lá o meu amor
Retido entre uma bruma sonolenta
Pois cá estou destemperada em torpor
Nada daqui minha alma acalenta.
Nas sombrias lembranças minha alma busca
Onde ficou o amor. Por que não veio?
Em qual das vidas o perdi? E ela se debruça.
Tentando encontrá-lo em febril anseio!
Voa à procura de um cheiro ou semelhança
Que teu corpo exalava em doce cio
O teu perfume ela persegue e não se cansa
De te buscar desesperada, em desvario.
Velha reconheço: minha procura foi em vã
Nada encontrei, a dor dilacerante me consome
Busquei-te pra abençoar-me. Vou morrer pagã
Sem o teu amor, e nem ao menos sei teu nome...
