Poemas de Amizade Ruben Alves
Certo tempo, pensei...
Que poderia encontrar a felicidade
Busquei-a.
Andei, vaguei
Logo me deparei com o mundo da razão.
Perguntei onde poderia encontrar a felicidade?
A razão me deu um caminho.
- Dentro de um invólucro de matéria,
tem um algo desconhecido,
Aprofunde sua pergunta.
Sai sem rumo, sem entender a razão.
Parei em uma sombra e vi que, não via mais minha sombra
Foi retida por uma arvore
Vários galhos por cima
Demasiadamente barganharam o caminho que me levaria à felicidade.
Resolvi não mais sair daquela sombra.
Criei raízes e galhos nesta sombra.
Mas algo dentro de mim aguçava a busca á felicidade
Sem compreender, retomei minha busca
Perdi a razão, mas encontrei a alma.
Em um pequeno dialogo, ela me falou:
-o que busca?Respondi. A felicidade.
-Por que a busca? Respondi. Por que a perdi.
-Ela disse: impossível.
Fiquei sem entender a alma!
Por isso jamais encontrarei a felicidade.
Se eu pudesse apagar o meu passado
Poderia esta bem diferente
Não estava sofrendo no presente
Viveria o amor que tenho ao lado
Mas a vida quem quis fazer errado
Maltratar esse pobre sofredor
Que não sabe esquecer esse amor
Que não ta nem ai pro meu viver
Tenho muito na vida o que aprender
Minha alma aprende com a dor
Viva!viva!viva!mort...
Viva! O mau cheiro do açude velho
Viva!Nossa Política
Viva! A pobreza do são Sebastião
Viva! Nossa Política
Viva! A morte de Ito Morais
Viva! Nossa Política
Viva! Os esgotos dos mananciais
Viva! Nossa Política
Viva! A partida de Antonio Ivo
Viva!Nossa política
Viva!A divisa entre a sociedade
Viva! nossa política
Viva!O poeta do frei Damião
Viva!Nossa política
Viva!Pra quem vive e não agüenta mais
Viva!Nossa política!
Viva! O que teve e não existe mais
Viva!Nossa política
Viva!O nome santo da nossa cidade
Viva!Nossa Política!
EU e meu peixe
Cresci pescando
Peguei um peixe
Aos 15 anos
Soltei o peixe
Na inocência
Amei o peixe
Pra piracema
Perdi o peixe
Entrelaçado
Amei o peixe
Fiz tudo errado
Fisguei o peixe
Soltei o peixe
Peguei o peixe
Amei o peixe
perdi o peixe
Eu vivo o mar
Que vive o peixe
Nas profundezas
Busco esse peixe
Faltam-me palavras.
Existem palavras que dói
Existe dor que só cura com palavras
Palavras são como romances
contem sofrimento, felicidade
Sofremos como as palavras
Quando são mal redigidas
Somos felizes com palavras
Quando são bem colocadas
Com letras formarmos palavras
Construímos frases
Para descrevermos nossa dor
Quando sentimos a falta das palavras.
Quebrada a hora no momento da ternura,
Elevaste-te no meu ser sem ares de amargura,
Como uma semente presa num sonho perdido,
Em desencantos constantes, num mundo esquecido...
Em silêncios profundos, o inalcançável abriu,
No Inferno, em chamas, tudo cor ruiu,
Ouvindo num alto tormento,
Todo o teu ser, em mim, partiu...
Mas não mais fluíste a chave do acordar,
Não quebraste o portão da loucura,
Deixaste-te apenas voar
Neste meu tumulo sem formosura….
Tu... porém, eu sou o pecado...
Tu... porém, eu sou o recordado...
Dona de um mundo que nem eu conheço
Entrego-me ao incerto onde desapareço...
Desapareço… rejuvenesço…
Num incomensurável lacrimejar
Sem nada se não tu para respirar
Pois que és a luz da minha vida, o fogo do meu gelar,
O meu pecado, a minha alma…
Nada mais eu peço, se não o acordar,
Pelo que o passado é futuro triste de lembrar
Uma fragrância eterna de uma flor,
Num templo puro, escuro, recheado de amor…
Assim, num olhar tão medonho,
O inferno deixou de arder,
No paraíso tudo disse para esquecer
E no silêncio de um mudo
Meus gritos no nada foram o desvanecer...
Sempre fostes o que não és
Por isso sois
Pensas tu em ser o que és?
Pensas!
Serás tu, o que antes fora?
Imaginas ser
E serás.
O segredo é coerente com a vida
Pois a vida é um segredo vivo
Um mistério infinito
Para aqueles sem segredos
A vida é um mistério coerente
Sem respostas, sem segredos
Para aqueles que vivem a livre vida
Uma prisão misteriosa
Com grades do tempo
Sem mandante, comandante
Da sua própria prisão
O tempo prende e solta
Na hora certa, acabou-se o segredo
Começou o mistério da vida.
Deixa os modos vulneráveis irem embora
Pela distancia
Pela desilusão
Um dia de triunfo
Pela memória aberta daqueles que não querem ir embora
Poucas coisas são por minha escolha
Novo dia
Bom para testar o novo eu
Conclusões da sentença
Bloqueando os velhos modos de agir do meu velho e cansado coração.
Novamente a culpa não foi minha
O vento bate na janela
Espero algo inesperado
Esperamos de tudo que fizemos de bom, ecoa em nossa realidade!
Veja como se faz
Os passados
Comiam a mesma comida
Falavam a mesma lingua
Falavam belas palavras
De como o coração bate
Os pássaros não mais habitam aqui
A parte que me sinto só
A mesmas palavras disse a mim
Como meu coração bate fraco
E ainda assopro isso pra longe
E como meu sangue raleia por cada impossibilidade.
E sinto o mundo em minhas costas
Como é pesado
Veja como se faz
Paguei caro
Sua vida não tem preço ate você ver o real valor de viver!
distante
Mas sinto falta do nada
O vento
A grama
A solidão
Como tudo faz sentido
Como tudo combina
A janela aberta, e aquela brisa gelada de julho.
Eu aprendi
Esses barulhos
Estou arrastando tudo de volta
Me solta para o esquecimento
Veja como se faz
Um medo que não se mede
Isso foi criação minha
De perto e mais assustador
Eu preciso do amor
Dizem que Deus é amor
Então! Eu preciso de Deus
Mas o amor que eu preciso, também precisa de outro amor
O outro, no amor É lúcifer
É do mau!
Mas é desse amor que eu preciso
Bom ou mau, preciso desse amor
Então preciso de Deus e do diabo do amor
Achei que vós fôsseis como manga que cai do pé
Mas depois de provar do teu sabor
Descobri que caíste não por esta madura
E sim por ser podre.
O amor é a verdade imbuída de mentira
Às vezes amamos algo que não esta ao nosso alcance, ou não temos a coragem de viver esse amor, e mentimos para nos mesmo.
É com mentiras que amamos
E com muito amor mentimos
A verdade é o amor
Mas a mentira é amorosa com o amor
Mentimos não por sermos mentirosos
Mentimos por não termos a coragem de amar
Mentimos por que precisamos amar
E para amar é preciso mentir
Só menti quem ama a verdade
A verdade às vezes nos faz mentir
Quando não somos capazes de escolher o nosso amor
Meu amor é uma falácia
Minto por que amo
E não posso falar a verdade
Mas é na mentira que alimento meu amor
Sou amante mentiroso
Mas meu amor é verdade .
Amar não é pecado.
Tremulo e com medo do pecado, eu pequei de corpo e alma, fui pecando com beijos, abraços, fui temente ao pecado, minha alma tremula saciava o meu subjetivo pecado, meu corpo tremulo de desejo não cansava de pecar.
Foi pra mim o reviver, o pecado que deveria ter cometido, foi pecado, Confesso que, pequei e peco quantas vezes houve chamamento, e não posso me arrepender desse, arrependo-me de não ter cometido-o antes, pois se amar é pecado viverei o resto da minha vida como pecador.
Situante de um caso
Passivo amor que destrói um homem
Aplausível de uma ordem no seu leito
Acamado e aclamador desse nome
Preferindo ser ateu por não ter feito
Um acordo inseguro do pecado
Um olhar além-mar dos seus defeitos
Principia o ator a sua peça
Revivendo sua história no silencio
Na vivência de um caos de amor intenso
Na decência desencanta sua inércia
Induzido pela força de sua mestra
Um teatro que padece sem consenso
A espera deste fato consumar-se
Cada aurora com sua liberticida
Flor que tenta se abrir as escondidas
Numa flora que esconde esse impasse
Machucado mas não deixa pugnasse
Na procura da vida de sua vida
Divididos, corpos ardem de talante
Suas mentes fazem do erro o acerto
Imagina, seu coração tem aperto
Em viver com impostores imigrantes
Suas verdades tentam a vida de amantes
Faz a música, Fidedigna do concerto
Eu em você
És a minha natureza
Rodeada de beleza
Encharcada de tristeza
Retratada como alteza
Conheço sua fraqueza
Não tens a sua certeza
Abalo sua fortaleza
Preciso de sua proeza
Seu falar é importante
Seu calar agonizante
Seu calor exorbitante
Sua frieza é maltratante
Sua voz, amaciante
Seu desprezo horripilante
Teu cheiro emocionante
Para mim és onipresente
Sendo ate onipotente
No momento abstinente
Tenho-te onisciente
De um passado recente
Remontando mentalmente
Essa vontade ardente
De te amar eternamente
Nada
Faço do seu silencio meu desprezo
Como a flor que se abre sem ter sol
Fala coração, motiva o que dói
Faz doer o motivo,
Como um gago nas pronuncias das palavras
Jaz o meu desprezo no teu silencio
Como um preso condenado pela sina
Um contexto de um texto sem sentido
É uma vida que almeja outra vida
Uma árvore arrancada pelo meio
Sacrifício sem valia pra promessa
Quando a flecha perde o rumo
O alvo não tem mais pressa
Para ser alvo.
Preciso continuar sonhando...
Se isso não acontecer é porque morreu a esperança.
E sendo assim eu morri.
Um céu, um lago, um vento, um desejo, e um beijo
Isso tudo para mim parecia tão perfeito
Era tudo tão bom e encantador
Foi no colo dessa menina
Que um dia conheci o amor
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