Poemas de Amizade Ruben Alves
Sussurros do passado me assombram.
Quando o mundo foi dormir, fico com nada além dos ecos de meus gritos silenciosos, em um anseio por um doce esquecimento.
Ninguém entende a minha dor, nem sabe o que se passa em meu interior. Sou um estranho em um mundo sem amor, e a solidão é o meu único senhor, a solidão se torna minha única amiga.
Despindo-se das amarras e das convenções.
A mente mergulhada em trevas, e o silêncio dos sonhos que se esconde entre os escombros.
Os relógios marcavam o tempo, e o som ecoava por toda a casa, enquanto eu pensava em meu destino, e em como a vida pode ser tão escassa.
Mas não, eu não temo a morte, pois a vida já me matou, e várias vezes.
Nossa mente acelerada, tão cheia de afazeres que mal percebemos as correntes invisíveis que nos prendem a uma vida de trabalho incessante, de consumo desenfreado, de uma liberdade ilusória.
Cada dia é uma corrida, um empilhamento de tarefas, um constante estado de urgência, que nos impede de contemplar a beleza do mundo. De nos conectarmos com outros, de vivermos em plenitude.
Estamos tão cheios de afazeres que nos tornamos escravos de uma cadeia que não vemos, de uma prisão que criamos com nossas próprias mãos.
Temos tanto a fazer, tantos compromissos a cumprir, que mal percebemos a cadeia invisível que nos mantém presos sem sentir.
A corrente que nos aprisiona, não é de ferro ou aço, mas sim a pressão do mundo, que nos faz viver como embaraço.
Precisamos desacelerar, reconhecer as correntes, e nos libertar.
Às vezes me sinto perdido, sem lugar para pertencer, mas abraço a liberdade que me faz viver.
Eu sou um estrangeiro em qualquer lugar, sem raízes fixas, sem um lar para chamar. Eu sou um estrangeiro, um viajante sem lar. Não tenho terra, não tenho bandeira, apenas a solidão a me acompanhar.
Sinto a distância, o desconforto. Tento me encaixar, sem sucesso, como se eu fosse de outro porto.
Não me sinto em casa em nenhum lugar, nem na cidade, nem na natureza.
Sou um estranho, sem lar para habitar, sem pertencer a essa grandeza.
Colecione memórias, meu amigo. Não bens que se desfazem com o tempo. Não há nada que valha mais a pena do que guardar momentos.
Guardados em caixinhas de madeira, cada lembrança é um tesouro a mais.
Não há nada que traga tanta alegria quanto recordar momentos de paz.
Esqueça as quedas, não há fracasso, apenas aprendizado, a cada tentativa, um novo resultado.
Não tema a incerteza, a mudança, pois é ela que traz a esperança.
Erguer-se com toda a disposição, é o que nos leva à superação.
O amor é mais que sentimento, éação, é sacrifício, é entrega. Ésair de si mesmo, é renúncia. É abrir mão da própria felicidade, pela felicidade de quem se ama.
Não é apenas falar de amor, é demonstrar com atitudes. Éfazer o que for preciso para ver o outro sorrir.
Às vezes, isso implica em deixar ir, deixar partir o que mais se queria segurar, mas se é para a felicidade do outro, oamor não hesita em sacrificar.
Não é um sentimento egoísta, que busca apenas a satisfação própria. Oamor é altruísta, é generoso, édar sem esperar nada em troca.
Quando o amor toma conta de nós, não há limites para o que podemos fazer, pois o amor é a força que nos move, arazão pela qual estamos aqui.
Por isso, se um dia você sacrificar s coisas que mais significam para você para ver alguém feliz. Lembre-se: isso é amor, isso é viver. Por isso, quando se ama de verdade, sair de si é uma necessidade, eabrir mão da própria felicidade pela dela é a maior prova de amor que se pode dar.
O amor é um sacrifício, que nos leva a buscar a felicidade de quem amamos.
Saber que é amor, não é uma questão a se perguntar, quando ele chegar você vai sentir, o medo vai te invadir, você sabe que é amor por morrer de medo de sentir, mas é assim que o amor funciona, nos fazendo vulneráveis e mais humanos.
Amor é um sentimento que assusta, quando chega, tudo muda de repente. Suas prioridades vão mudar, essa será a força que a te impulsionar. Aser melhor, a dar o seu melhor, porque o amor não é só uma emoção, é uma ação, um cuidado, uma devoção.
Temos o hábito de querer controlar o que é impossível no jogo do destino.Que cada um siga o seu próprio caminho, e que o amor verdadeiro os encontre no fim. Não importa se juntos não foram bons vizinhos.
Que possamos perdoar aqueles que não souberam nos amar, e seguir em frente sem rancor, pois o universo ainda tem muito amor.
O universo também precisa perdoar aqueles que não deram certo.
A vida é uma dança eterna entre a luz e a escuridão, mas é somente na escuridão que encontramos a verdadeira sabedori. O medo é a essência da vida, e é através dele que experimentamos a força e a fragilidade de nossa condição humana. Não há beleza sem tragédia, e não há virtude sem sofrimento.
A verdadeira liberdade reside em libertar-se dos valores estabelecidos pela sociedade e buscar o conhecimento através da contradição e da negação. É preciso olhar para além da ilusão da moral e dos valores convencionais para encontrar a verdadeira natureza da realidade.
O amor é a mais elevada das paixões, mas também é a mais perigosa. É através do amor que descobrimos nossa força, mas também nossa fraqueza. É necessário amar para alcançar a verdadeira plenitude.
A vida é uma jornada, e é preciso ter coragem de enfrentar os desafios e as adversidades que surgem ao longo do caminho. É necessário ter a coragem de perseguir os sonhos e de lutar pelos valores que se acredita. A vida é curta, e é preciso aproveitá-la ao máximo, sem medo de experimentar, de errar e de aprender.
Em resumo, a vida é uma dança eterna entre a luz e a escuridão, e é preciso ter coragem de dançar na escuridão para encontrar a verdadeira sabedoria e a verdadeira liberdade.
O amor é como um campo de batalha, onde corações são feridos e almas despedaçadas.
Ninguém sai ileso dessa jornada, pois a paixão nos coloca na linha de tiro do sofrimento.
Mas ainda assim arriscamos tudo, e nos entregamos ao doce veneno do amor, pois mesmo que você possa se machucar, o amor vale cada arranhão e cada lágrima derramada.
A vida é um jogo, e é melhor jogar com paixão do que não jogar de forma alguma.
Não tema amar, pois a vida é feita de arriscar, e mesmo que o amor nos faça sofrer, é no amor que podemos renascer.
Aqueles que temem a vida já estão mortos.
É preciso coragem para amar, para se permitir ser vulnerável e se entregar, e é nessa entrega que se encontra a liberdade.
Não tema as mortes antes da morte. Aqueles que temem o sentimento estão mortos antes mesmo da decisão, se o medo nos domina e nos paralisa não podemos nem mesmo existir. Eu busco vencer a morte em vida, vencer tudo aquilo que nega a vida.
E o amor é vida, é a chama que nos anima, que nos faz transcender a existência,
que nos leva além do que somos, que nos eleva à mais alta essência.
Quem tem medo de amar,deixa de viver a vida em plenitude.
Falar e escrever seriam inúteis? Efêmero falar, que nada exprime. Embalo-me na angústia da comunicação. Palavras são como cascas que se desfazem, nada mais que vãos rastros da emoção. Prisioneiras do sentido, as palavras se perdem no mar da insuficiência, a trama da linguagem é sempre tecida em ilusões, aprisiona a verdade em suas limitações.
A boca que se abre, a caneta que desliza, são meros instrumentos de uma busca indecisa, entre o dizer e o calar. O silêncio, em sua vastidão indomável, transcende a palavra e o ego. Não se prende a conceitos, não se aprisiona, é a pausa significante, a verdade que sussurra além do verso e do grito.
Encontro a liberdade de ser, de simplesmente ser, no silêncio, no vácuo, na ausência do dizer. Apenas existir, além do verbo, é o meu querer.
Escrever é apenas um exorcismo das ideias que perpetuam aqui dentro. O papel, meu confessionário mudo, testemunha fria, onde vou destilando mágoas, desvendando traumas. As letras que emergem são pedaços da minha solidão, uma ponte entre o caos e o desejo de renascer, e, ao revelá-la, sinto-me mais perto do amor. Encontro-me em cada verso, escrever é libertar-me também, é o alimento da alma em turbulência.
Contudo, és tu, ó silêncio, a língua que mais compreendo, no vazio de tuas pausas, meu ser se estende. Palavras são fumaça, que se dissipam no ar, enquanto o silêncio, no âmago, faz-se morar.
Ah, inútil é falar, inútil é escrever, quando a verdade se oculta no não dizer. A eloquência dos gestos, a dança do olhar, a palavra que se cala, é o que há de mais raro habitar.
Nas sombras do silêncio, encontro meu personagem. Em cada pausa, um mundo vasto se revela, onde o ser e o nada se fundem.
No abismo das reflexões, o pensamento vagueia, sutilmente capturado pelo desespero. Entre a razão e o caos, a alma se incendeia.
PENSAMENTOS BONS........
A noite deitado em meu quarto solitário, pensamentos começam a me alfinetar me. Rola te uma lágrimas de meus olhos, passando pela minha face, beijando minha boca e acertando Meu peito, lentamente perfurando minha pele e acertando meu nobre coração. Trazendo lembranças e saudades daquela minha grande paixão.
O cristão foi salvo da culpa do pecado;
Está sendo salvo do poder do pecado;
Será salvo da presença do pecado.
A vida não é uma reta,
nem reticências,
muito menos um ponto, um destino.
A vida é um conjunto, são curvas, saltos, quedas e montanhas, que somente fará sentido ao final, quando pudermos vislumbrar tudo que percorremos.
Eu fui me construindo por meio de meus erros.
Fui me lapidando mantendo minhas cicatrizes,
me fazendo lembrar dos caminhos e falhas cometidas.
Fui me moldando aos espaços e ao tempo,
mas mantendo minha essência.
Muitas vezes, me destruí por completo
para me refazer por inteiro.
*A esperança se esvai a cada dia*
Sigo em busca de sentido, mas só encontro a descrença em tudo que é conhecido, a vida parece um mero acidente. Caminhos tortuosos, sem saída, onde cada caminho leva a uma nova ferida, e a cada passo que dou, sinto-me mais perdido, como se tudo que eu fizesse fosse proibido.
As portas que se abrem à minha frente são um convite a um mundo de dor. A realidade me oprime, o absurdo me rodeia.
Perdido em pensamentos angustiosos. Num sonho que se transformou em pesadelo. Um mundo distorcido e surreal, onde a realidade é um enigma notório.
Sou um ser estranho, incompreensível, com uma alma tão pesada quanto insensível. E a cada dia que passa, mais me afundo em um abismo profundo. Mesmo assim, continuo a lutar contra as forças que me tentam dominar.
A alma em desespero clama por luz, mas só encontra sombras e escuridão. A mente em conflito, sem paz nem cruz, em busca de uma salvação. A cada passo que eu dou parece que vou me perder. Talvez seja um sonho ruim ou um pesadelo sem fim, mas não importa o que eu faça não consigo achar o meu fim.
Eu sou um estranho nesse mundo, e não há nada que eu possa fazer, a não ser seguir em frente e tentar me acostumar a viver.
Sigo em frente, sem saber onde vou chegar, em meio ao caos da vida, aprendo a me conformar.
Minha alma é escura e estranha, minha voz é calma, mas repleta de dor, minhas palavras são como um fio de navalha cortando a realidade que cerca ao meu redor.
Onde estou? Não sei dizer.
Sou uma alma em constante sofrer. Caminho sem saber para onde, em busca de mim mesmo, em um mundo que parece feito para a confusão.
Sou prisioneiro do meu próprio ser, enclausurado em uma cela invisível, mas minha mente inquieta não para de correr, como um cavalo selvagem, indomável e imprevisível. Em um mundo que parece sempre me negar o prazer.
A escrita? Minha única companhia, minha vingança, minha forma de expressar a dor que sinto a cada novo dia. O desabafo da esperança de encontrar um dia a paz que tanto anseio, a redenção da minha mente.
Sinto a minha alma a clamar por liberdade,
Por algo que me faça sentir especial.
E no silêncio da noite, solitário e perdido,
Encontro um pouco de paz e de solidão.
No meu íntimo há um mundo infinito de sonhos e desejos a me embalar, sinto-me um ser pequeno e limitado diante de tanta imensidão a me cercar.
Sou um fragmento de tudo o que existe, um grão de areia perdido na imensidão, mas ainda assim carrego em mim a chama da paixão que me move em direção a algo que a mim não parece são.
Então, deixe-me mergulhar no abismo, e encontrar a paz no nada, pois não há nada mais libertador do que a aniquilação de si mesmo.
A vida é um eterno aprender, tento dizer, as palavras fogem do meu ser, mas, dentro de mim há tanto a dizer.
Vejo o mundo além da janela, mas prefiro a solidão da cela.
Há algo em meu coração que me impulsiona a seguir, um desejo de descobrir o que há além deste existir, todavia sou um misto de alegria e tristeza. Escrevo o que sinto, o que não posso falar, e guardo comigo, para nunca mais revelar.
Os segredos mais íntimos do meu ser, são meus e de mais ninguém podem saber.
Mas, às vezes, eu sinto a solidão, e queria compartilhar essa emoção.
Com alguém que pudesse entender o que sinto, o que quero dizer.
Mas, no fim, sou eu e minhas palavras, que me acompanham até nas noites pouco calmas.
Mas talvez, em algum lugar distante eu possa encontrar a paz e o amor tanto a almejar.
Acordo tarde, esperando a ressaca do vinho barato, sem vontade de sair da cama. Abro a janela e vejo a cidade cinzenta, cheia de gente apressada e sem rumo.
Mas eu sou diferente, não quero seguir a multidão, prefiro me perder nas ruas sujas e escuras, nas várzeas, encontrando aqueles que a sociedade entende por páreas.
Eu não me importo com as convenções sociais, não me importo com o que os outros pensam de mim.
Entre os bares e becos, eu me encontro, com meus vícios, virtudes e defeitos. Eu confronto a vida e a morte, o amor e o desamor. Eu sou um sobrevivente, um lutador incansável. Eu sou o anti-herói dos desajustados, o rebelde sem causa. Somos todos experimentos, um dia tudo isso acabará, e eu partirei deste mundo sem arrependimentos.
Confesso que já senti o peso da dor, que já chorei ao me olhar no espelho, que já perdi a fé em mim e no amor, eque já pensei em jogar tudo pelo caminho.
Confesso que já bebi até cair e dormir, que já gritei palavras sem pensar, eque já magoei pessoas que amei.
Confesso que já senti a solidão, que já me senti um estranho no mundo, que já quis desaparecer sem deixar rastro, e que já senti que a vida era um fardo.
Mas hoje, confesso que vejo além, que aprendi com as quedas e levantei, que encontrei amor no meu coração, e que sou grato por tudo que aprendi com o que passei.
Confesso que hoje sou mais forte, que sou mais capaz de enfrentar a vida, que encontrei paz na minha própria sorte, eque a felicidade é uma escolha minha.
Na busca pelo amor eu me perco, em devaneios, sonhos e esperanças, sinto a alma pulsar, o coração arder, e a solidão apertar, como uma lança.
Procuro nos olhos do outro a cumplicidade, a ternura, o afeto, a felicidade, mas muitas vezes só encontro desilusão, e me pergunto se há, afinal, alguma solução. Certa vez encontrei quem abracei e senti a força das minhas emoções, mas não era eu o sonho que desejavas, nem a ilusão que procuravas.
Ah, como seria bom encontrar alguém, que me amasse como sou, sem pudores, que me aceitasse com todas as minhas dores,
O amor é uma sorte, o talvez da escassez, quem sabe um dia vai bater em minha porta e me preencher de vez.
Dentro de minha alma residem mil vidas, cada uma com uma voz que deseja ser ouvida. Eu sou mil eus diferentes, cada um com seus desejos e sonhos, todos entrelaçados, que sussurram segredos a cada palavra proferida.
Meu coração, uma tela, pintada com seus matizes, cada pincelada uma lembrança do que já foi. Uma colcha de retalhos de emoções e pontos de vista, um retrato de uma vida vivida interiormente.
Eu sou o poeta, o pensador, o ignorante, o palhaço, o amante, o romântico, o desiludido, o andarilho, o sábio. Eu sou o silêncio, o rugido, o som, a luz, a escuridão, o palco.
Sou uma contradição, um mistério, um enigma que não pode ser resolvido, um quebra-cabeça sem história, uma história que ainda não foi contada.
No entanto, em meio a todo esse caos, encontro, um silêncio que ecoa lá no fundo. Uma quietude que acalma minha mente inquieta, uma paz que habita em minha alma. É o meu Daemon, que me diz o que eu preciso ouvir. Diz-me que não estou só, que todos os meus eus são um no final, que eu sou uma semente que foi semeada, e que vou crescer e transcender.
E assim, vagueio por essas tantas vidas, abraçando cada uma como se fosse a minha. Pois nesta jornada, eu descubro o que sobrevive, a beleza de uma alma que cresceu demasiadamente, mas que habita uma vida que não viveu inteiramente, e um corpo puramente ausente.
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