Poemas de Amizade Oscar Wilde
A incerteza da vida é que fez possível a produção de grandes obras, nos mais variados campos do conhecimento humano. É a eterna luta contra a efemeridade, contra a morte.
Tudo que sobe muito rápido, não costuma ficar no auge muito tempo. As conquistas sobem escadas, não elevadores.
Os detalhes são importantes, mas a preocupação principal é com o conjunto: ainda que tenha algumas casas feias, uma cidade pode ser bonita.
Ter medo é algo normal: pode ser um companheiro providente. Quando se torna um senhor, é preocupante.
Há sede no amanhã, há ansiedade frenética no dia seguinte, dúvidas e incertezas, sinais de surpresas.
Acho que somos o diferente e o igual / que se acharam por necessidade / achando assim suas próprias verdades / quando a vida nos questionou / acho que tudo parece tão paradoxal / mas pode haver felicidade / até mesmo na infelicidade / depois que a vida nos juntou.
Se mandássemos nos sentimentos, me certificaria para que não restasse um, mas como isso não é possível, eu apenas vivo.
"Se damos um prato de comida a uma pessoa, o alimentamos uma única vez. Se o ensinamos a cultivar e cozinhar, ele se alimentará pelo resto de sua existência. Pense nisso ao educar seu filho."
Acho que somos a mecha/ de um lampião sempre aceso/ pássaros que ficaram presos/ num cárcere de reminiscências.
"Algumas pessoas parecem sempre estar irritadas ou procurando por conflitos. Fique longe delas; a batalha que elas estão travando não é com você, é com elas próprias."
Tolo por mais certo que esteja sempre vai reciclar besteira mesmo estando perfeito.
Sabio por mais errado que esteja sempre vai reciclar boas vindas mesmo estando imperfeito.
Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Nota: Esse pensamento vem sendo repassado como sendo de diversos autores, entre eles Oscar Wilde ou Marcos Lara Resende. No entanto trata-se de um trecho adaptado do texto “Crônica para os Amigos” de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003.
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