Poemas de Amizade Oscar Wilde

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E, na solidão reveladora, me encontrei com meu maior e mais inegociável tesouro: meu Si-mesmo.

Hoje eu nasci para a esperança. Ela se revelou para mim como uma besta abismal, embrenhando-se entre as sombras da floresta. Eu estava em uma clareira confortável demais, segura demais, pequena demais, sufocante demais, embora luminosa. Ali, ao redor, escutava as folhas quebrando no chão. Eram passos vagantes, circundantes, tateando a luz do lugar. A fera pulou em mim, e eu caí monumentalmente como o império de uma era inteira. Morri naquela clareira do conhecido, o animal se me assemelhou, reconheci que eu era a própria fera, e renasci para algo maior que eu, algo ainda em mim mesmo. Esperancei-me. Fui, assim, explorar o breu da floresta, porque queria viver deliberadamente.

É difícil mudar de caminho se, para o ego, a mudança for sinônimo de desistência.

Mudar não nasce do desespero, nasce da lucidez. Quando percebemos que o conforto tornou-se anestesia.

As pragas e maldições de hoje, serão bençãos de amanhã, cada um tem o que merece, afinal cada oferece o melhor de si.

Os grandes amores se vivem em silêncio, se expressam em letras, e se levam tatuados na alma.

A elegância de um homem está na seriedade com que ele utiliza as palavras que saem de sua boca.

Não importa o lugar, o tempo, a companhia. O que importa é ser feliz consigo mesmo!

Deus abençoe aos loucos, delinquentes, carentes, pervertidos, queridos e as safadinhas com cara de santa!!

O que realmente importa é ser feliz. Não importa como, com quem ou em que lugar!

Demora, mas um dia a gente entende e aprende que a autocrítica ensina e o egocentrismo mima.

Eu quero um amor que não seja covarde. E não falo de guerras, heróis ou moinhos, falo do amor que não foge do cotidiano. O que lava a louça, compartilha o silêncio, segura a mão sem medo do tédio. O amor corajoso não é o que promete eternidade, mas o que se faz presente nas miudezas, nas falhas, nos dias em que o afeto parece coisa rara. É o amor que sabe ficar, mas também partir com dignidade, sem transformar distância em castigo. O que confia, mesmo quando não entende. O que não precisa vigiar para acreditar. Amar, afinal, é permitir que o outro seja casa — mesmo quando a vida muda o endereço.

Nem que eu tente, não sei ser minimalista. Minha história é um relicário, uma loja de móveis usados, onde tudo guarda um sentido, uma memória, uma cicatriz bonita do tempo. Cada coisa em mim já teve função, já foi abrigo, já pertenceu a outro instante. E talvez seja isso que me faz inteiro: não o espaço vazio, mas o excesso de vida guardada nas gavetas da alma.

A noite é refúgio, abrigo e revelação. Enquanto o dia exige máscaras e ritmo, os intensos mergulham no próprio turbilhão, dialogam com pensamentos que só nas sombras se escutam e sentem emoções que o sol não deixaria brilhar. Ser notívago não é insônia: é a coragem de permanecer inteiro, de transformar silêncio em autoconhecimento e solidão em plenitude.

Deixe a criança que habita você correr solta de vez em quando — ela lê o mundo em cores que a razão ainda não aprendeu a nomear.

Não gaste seu tempo mergulhando em águas rasas. É, além de frustrante, dolorido. A gente entra achando que vai encontrar profundezas, mas o que há é só reflexo. E reflexo, quando se acredita demais, engana.

Eu acredito na cura das dores, de todas elas, até as mais profundas. Você não é seu sintoma, seus traumas não te definem. É no amor que a vida acontece.

O sofrimento ocupa um espaço imenso. Abrir mão das dores é enfrentar os vazios.

Não se diminua para caber na vida outro, nem abra mão de sonhar para caber numa determinada realidade. Não é porque você está acostumado com o que vive, que precisa abrir mão do que deseja.

Se insisto no erro é porque a dor fala comigo num idioma que ainda não desaprendi.