Poemas de Amizade de Jorge Amado
Descobria a face da maldade
E de tudo que não conhecia
Preparei meu coração
Regredi minha paixão
E observei que o mundo
É tão vazio e solitário
Que a mim não pertencia
E que tudo era muito superficial e vazio
Desiludi-me, fingi e tentei escapar.
Acabei como um momento de puro sofrimento
E destruí meu coração
Fui encantado pelas palavras
Que eram dissimulados, enganosas e destrutivas.
Não sou mais quem eu era
Morreu o velho eu e surgiu um velho ser.
Alegria desconhecida, enfadonha e cansativa
Mas tudo tem seu tempo, tudo tem seu curso
E no trajeto existem alegrias e despedidas mal resolvidas
Das quais não sei viver, das quais não parar pra sofrer
Palavras repetidas, momentos sem saída
Desdobramento de uma vida
Alegrias mal resolvidas, Palavras de um amor
Paixão subnutrida, que não sabe temer
Momento deslumbrante, quase ofegante
Que diz ser amor
Mas tudo é passageiro, tem seu tempo
Nessa linha multicor, a tal abordagem mal resolvida
Serei simples e sincero nessa linha da vida
Onde enxergo a cor desse amor.
O Amor é o nosso sentimento
Paz reluzente
Reciproco e verdadeiro
Vida somente
Felicidade em cada coração
Eternamente presente.
Paraíso das Palavras
O que vejo parece não ser o mesmo
Mas nada é igual
Existem tantas diferenças entre nós
Tantos caminhos distintos
Especulei a mais pura razão
Decidi não mudar
Acreditei que o mundo mudaria
Mas não mudou
E tudo continua tão estranho
Sem dádivas do sonhar
Esqueci meu caminho
Caminhei sozinho
Por caminhos tortuosos e sombrios
Talvez seja essa minha mania de escrever
Que por vezes me leva para longe de onde estou
Mais não viveria de outro modo
Pois o tudo que sonhei está aqui
Nas linhas que escrevo
No paraíso das palavras
No salto da minha imaginação.
Sei que muitas vezes você é triste demais
Mas fico sem perceber o que se passa em você
Parece um tornado de sentimentos
Ou um vai e vem de outa coisa qualquer
Mas nada que o andamento não altere
Nada que um borbulhar de anseios não cuide.
Despedida
Que o sol ilumine
Que a lua e as estrelas reflitam a sua luz
Que o vento traga as respostas
Que deixo de entender a cada dia
Não sou espelho de ninguém
As muitas palavras confundem o entender
A galeria das palavras está repleta de repetições
Assim também vejo que as muitas ilusões caminham lado a lado
Tenho as muitas respostas que gostaria de saber
Mas vivo num mundo onde as respostas não são dadas
As alegorias das palavras estão em algum lugar
Caminha lado a lado a multidão de palavras
Alegrias vencidas e muitas outras coisas perdidas
Assim surgia a minha dúvida
Assim sou eu a cada amanhecer
Sinto que você é triste
Mas não me cabe falar
Sou apenas um mero expectador das dores alheias
Na mais profunda agonia retoca a minha vida
Calibro o verso vencido
Acalmo minha caminhada
Assim é o caminho das palavras
Assim é nossa vida
Assim clamo pela sua despedida.
PARALELO
Tudo tem seu tempo
Coisa comum se torna valorosas
E tudo continua o mesmo
A muitas montanhas em cada caminho
Sinto paz no meu trajeto
Alegrias surgem com o vento
E aquela magia rotineira que faz eu existir
Sou como os pássaros
A liberdade me convém
E o vento torna a bater
Quanto tempo ainda deve existir
E tudo tem o seu tempo
Muitas alegrias surgem do nada
Muitas tristezas também
Mas vou levando a vida e seus desafios
Assim convém que tudo tenha um motivo
Um modo de ser feliz
E nos meus momentos de paz
Cada momento é fugaz
Nada como a velha e triste rotina
Mas gosto de tudo como está
Sou imperfeito nas minhas palavras
Sou perfeito nas minhas alegrias
E assim levo a vida a cada dia
Deixo o melhor escapar
E tudo tem seu tempo
E como brilham as estrelas
Digo amém são belas
Pois tudo tem um motivo
Suas alegrias e frustrações
Vejo a vida como uma roda viva
Que não para de girar
Sou o centurião de minhas próprias histórias
E nelas convém sonhar
Sou o escravo dos meus pesadelos
E assim vivo a cada momento
As minhas angustias rolam pelo olhar
Alegria apareça
Pois cada minuto sou apenas eu
Nessa luta do desigual
Cada momento é sempre igual
Prefiro tudo como é
Nada a perder
Sinto saudade
A alegria e a dor andam juntas
Sou absoluto nas minhas palavras
Sou o cotidiano sem regras
Sou a alegria dispersa
Não sou nada comum
Eterno no que escrevo
Imortal nas minhas palavras
Único na minha dor
Os paralelos das aflições
Alegrias e decisões.
PARALELO DOIS
Existem amores confusos
Meu olhar parece buscar alguém
Talvez eu não possa explicar
Mas esse momento me faz feliz
Os meus segredos são abertos
Nada escondido vale o momento
Sou feliz em contra gostas
Sou o instante mágico desse minuto
Sou alguém com limitações
Sou um tímido em meu a multidão
Mas mesmo assim grito o seu nome
E gosto do meu jeito de amar
E nos teus sonhos eu habito
Com cada vez mais força
Meus textos me conduzem a você
Mas para tudo existe um preço
Talvez seja você
Minhas apalavras conduzem a resposta
Tal Alegria se faz presente nos seus olhos
E Esse nossos amor é confuso
Mas é nosso
E tudo que eu desejo é Você
Apesar dos nossos erros
Meu caminho é constante
E sempre em sua direção.
Independente das suas histórias, afetos e demais conquistas, eu me sinto especial mesmo quando você some por dias e então reaparece em forma de uma simples mensagem de texto confirmando as suas andanças em algum ponto do mundo além daqui, nesse coração saudoso. Não há em mim a necessidade de (re)afirmações. Declarações. Demonstrações públicas de afeto.
Eu sei (mas acima disso, sinto!) que tudo o que foi conquistado continua ali - e aqui - guardado, sagrado, presente em tantos e tão bonitos detalhes que compõem o nosso laço e o legado.
Tudo reafirmado em pensamentos sintonizados, olhares cúmplices e sorrisos sinceros. Em lhe pegar pela mão e guiar pelos tantos becos e vielas que formam aquilo que sou, contando a minha vida como se eu estivesse falando comigo mesmo, sem medo de julgamentos. Em conhecer segredos teus que, fora da sua alma, só a minha tem acesso. Em voltar com a voz pesada, embargada, e mesmo recebendo o mais puro silêncio (e qual o problema?), notar como sempre nos sentimos renovados e leves na companhia de quem mesmo dispondo de pouco espaço em meio ás suas tantas memórias, passagens e cicatrizes, nos trouxe para dentro, guardou sua própria dor e cuidou de cada uma das nossas feridas com tanto carinho que nos fez sentir tão à vontade quanto seria na nossa própria casa. E é.
Eu sinto assim. Eu vivo isso. E pra mim, é tão significativo quanto um daqueles abraços. Os melhores.
Preciso de luz,
como uma pintura pra mostrar sua beleza.
Preciso de ar,
como uma flor para suspirar.
Preciso de dengo,
como uma pelúcia pra acarinhar.
Preciso de colo,
como um peixinho pra nadar.
Preciso de lar,
e como uma leoa, poder cuidar .
Preciso de amor,
como preciso de você .
Por isso preciso te amar!!!!
PARALELO TRÊS
Percebo agora que tudo acabou minha vida resumiu-se a nada
Os sonhos que já não chamo meus, a vida que já não pertenço.
As linhas de um ser contente Isso se foi, ou já deixou de existir.
Resta-me agora a fadiga, o cansaço e as tristezas do caminho.
O caminho que cabia a nós dois dele nada restou nada sobrou
Apenas as desilusões de duas vidas que jamais se encontraram
Compreendo agora que sou mais um na multidão dos aflitos
Meu caminho cheio de despedidas, partidas mal resolvidas.
Amores e seus dessabores nesse decorrer de cada partida
Ilusões e decepções ao meu encontro em cada ermo lugar
A canção da despedida é a alegria de quem parte para volta
Morreu o eu que existia e deu-se lugar a alguém que nada sabia
Deixo os textos que escrevi e a vida e os seus desencontros
Lugar muito propenso a nunca mais voltar, lugar de dores.
Caminho e mil amores que no texto caminham lado a lado
Apenas o pretexto de quem um dia resistiu, e agora sumiu.
Nos textos que não cabe mais digitar, minha canção sem luar.
Sumo como some a brisa sem despedidas somente partida
Num instante fico ofegante, pois sei que escrevo para desabafar.
Coisas da vida, nossas partidas e dores que vem pra continuar.
E em muitas palavras fica o desencanto de quem deixou de amar
Coisa sofrida, coisa da vida de que almeja nunca para de cantar.
Mas é a nossa vida, a vida de quem almeja a princesa alcançar.
Mesmo em lugares amplamente vastos que não me cabe cansar
Pôs a vida é bela para quem nunca deixou de amar.
Metade de tudo que escrevo sou eu
Pelas palavras que descrevo e convém registrar
Mas não sou o extremo imponente da razão
Pois em tudo que escrevo há um pedaço de mim
Completo sem caber no limite da minha emoção
Sem meias palavras, mas sempre em uma direção
Esse é o tempo, mas não registro lembranças
Apenas a esperança de um dia tudo se acertar
Não tenho medo da vida
Mas respeito cada momento
Com ar de descontentamento
Desisto de sofrer
Ando tão pensativo
Mas tudo deixa de ser
No momento em que penso em vc.
Domingo deveria ser o dia mundial do mimo inadiável. Aquele dia no qual não seria permitido o uso de desculpa alguma que adiasse um tempinho a mais, na cama, apenas para trocas de carinhos em silêncio.
Domingo é dia para ser acordado(a) com aquele abraço gostoso por baixo das cobertas ainda quentinhas.É dia de fazer desenhos sobre a pele, usando apenas a ponta dos dedos. Ou do queixo. É dia de ganhar (mais) cafuné sem ter pedido. De receber cheiro no pescoço e sussurros ao pé do ouvido. Domingo é dia para sentir o seu corpo se agigantar na palma das mãos de quem você escolheu para partilhar o teto e a vida; e assim sorrir ainda com os olhos fechados. É dia de falar mais baixo que o normal, como mera desculpa para uma aproximação aparentemente despretensiosa.
- Não ouvi, amor! Você disse o que?
- Chega mais perto que eu te conto!
Domingo é o dia que eu considero perfeito para fazer inúmeros planos quanto ao que pode ser realizado lá fora, já que o dia está lindo, e ainda assim acabar percebendo que aqui dentro está tão bom, quanto. Tem beijo, filme e colo. Na geladeira tem sorvete. E nos (a)braços, todo o amor que guardei pra ti.
Acho até que dá para sobreviver. Por hoje.
Sensível demais eu sou um alguém que chora
Por qualquer lembrança de nós dois
Sensível demais você me deixou e agora
Como dominar as emoções
Se você procura alguém perfeito;
Entenda de uma vez por todas que você está no lugar errado;
Não será neste mundo que você o encontrará!
Ás vezes a saudade bate com tanta força que diante da veemência dos estragos deixados durante a sua passagem, dificilmente alguém se atreve a definir com propriedade quem – até o presente momento - foi a sua maior vitima; se o olhar, que na incerteza de um reencontro se vê incapaz de esconder as marcas do seu descontentamento mais sincero, ou se a pele, que de tão acostumada com as tantas e tão intensas entregas sempre bordadas com fios de cumplicidade, já não sabe expressar com clareza se o que mais sente é a falta ou uma falta de sentir.
Abraços costumam ser genuinamente aceitos e compreendidos, não importa o idioma de quem materialize um sentimento. Mas quando se tem pele com alguém, estando aninhado(a) no (a)braço do outro como se logo adiante a eternidade estivesse à nossa espera, percebemos, sem equívocos, que aquele lugar foi especialmente criado para acalmar nossas dúvidas mais traidoras, bem como para acomodar nossas certezas mais doces.
Que ali, dentro daquele gesto, só há espaço para a conjugação do verbo ser. E então somos. Nós. Sós.
E naquele breve instante onde os nossos olhares se encontram preenchendo o espaço deixado pela (agora, dispensável) fala que se perdeu pelo caminho, nada mais importa tanto quanto estarmos ali, em silêncio. Ambos em unidade. Dois corações numa única batida. Ritmada. Intensa. Criteriosa. Tendo o silêncio como nosso aliado, permitindo que a nossa respiração agora se vista de trilha sonora. A nossa. E nela pegamos carona com destino à certeza mais aconchegante. Embalados pelo cheiro mais apaziguador. Guiados pelos toques mais verdadeiros.
Como é bom estarmos juntos para sermos, pura e simplesmente, nós.
Eis que tudo completa
Sei que tudo refresca
Mas não deixo enganar
Pelo passo que sou atingido
A tudo pertenço sem nexo
Mas deixo passar esse tempo
Que o vento fez-me levar
Até o passo de ela chegar
Mas nada como ela para me silenciar
Em seu canto de amor
Que não deixo encantar
Pois não vou me enganar
Quase nada sobrou
Só a vontade de beijar.
O Sonho.
Deixo a vontade de esquecer e enganar
E quase nada sobrou daquele sentimento
Extensas trilhas que se fez no momento
Pois não desisto de amar
Choro a sua derrota
Pois não quis me amar
Nada é completo além do seu beijo
Mas sei que não devo me enganar
Apenas sonhar que nunca irei beijar
A verdade é quase uma frase que procura encantar
Sei no encanto beijo sem planto vou descansar
Mas nada planejei no desencontro
Pois não sei encantar
Deixo ao vento
Tudo que um dia deixei de sonhar
Mas nada como o planto que tudo atinge
E transmite a sensação de não desejar
Que um lindo dia repleto de paz
Parece que o amor não traz
Mas quem dera que essa linda donzela pode-se me amar
Coisa tão bela que tento imaginar
Tento não pensar
Hoje cansei de amar.
Um rio que serpenteia solene
E sutura a mata degradada
Com lágrimas permanece perene
Fertiliza a floresta apaixonada!
Num abraço sem limites
O verde corado de timidez
Para sempre estarão quites
Cada um por si, um de cada vez!
De cima, o Sol como um voyeur
Encanta-se e esquenta o clima
Atrás das nuvens, o encontro do prazer
Procura a poesia e soletra a rima!
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