Poemas de Amizade de Jorge Amado

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⁠PERDOAR NÃO É ESQUECER

Perdoar é dar uma nova chance, é sorrir junto novamente, é voltar seguir na mesma direção.
Perdoar é confiar de novo, é se jogar de cabeça, é continuar acreditando que vale à pena.
Perdoar é voltar a conviver sem medo, é acreditar que vai dar certo, sim, é tentar outra vez e outras vezes mais.
Perdoar é não duvidar jamais.

Esquecer não é o mesmo que perdoar.

Esquecer é fazer de conta que nunca aconteceu.
Esquecer é apagar a própria história.
Esquecer é desistir de quem se foi ou do que já se viveu.

Há coisas que não se esquece, mas com elas se convive, porque se perdoa.

⁠Aproveita que está frio
E arrepia minha pele
Me faz pegar fogo
Ao mesmo tempo
Que me faz tremer
De intenso prazer
Me incendeia
Me cobre com seu corpo
Me arranca suspiros
E escandalosos gemidos
Com toques suaves na alma!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020

Às vezes, é o meu silêncio e o meu vazio que me fazem afundar no raso da minha própria ilusão.

Nara Minervino

Menina das Cordas

Cavalgando de adorno a fantasia,
Tal como humano, a folha ao vento.
Sendo o tempo e a memória que não queria.
Puro nó bebendo da claridade
E da epístola, sendo ombros da excentricidade.
Curador de poucas verdades,
Sobeja pra ti os olhos e os tons das vossas bondades.
Clama os reinos e as tábulas, que flutuam hoje nas águas.
Rio de lágrimas, onde todas sois vós vossas majestades.

Deslumbrada e adornada a fantasia,
Plana, como voa o albatroz, pelas plumas da maresia,
Rumo ao mar e ao horizonte da voz,
Onde o clamor do por do sol,
Mergulha sobre a silhueta, doce mel,
Contornando de oiro os tons da tua pele.
Menina, das curvas e dos meus horizontes!
Se eu me apaixonar sem desdém,
Será pelo radiante azul do teu olhar
E pelo que advém, do teu sonhar!

Flauta de cordas e do acordar, fio de cerol.
Medida de pena, grandeza de mol.
Vossas majestades, perdoa de mim minhas verdades.
De fronte, vejo teus doces cabelos de oiro,
Encobrindo os ombros da excentricidade.
Coroa Elfos e cavaleiros de vossas majestade
Mãe terra, tua vida concebida sem pecado.
Chora rios, chora mares, chora alarvidade
Chora se de novo voltares, a parir humanidade!

MARÍLIA

Ela não é exata,
Não é fração nem polinômio.
É complexa. É inteira.
Ela é monômio!
Ela é produto único
De fatores tão múltiplos:
Alma, coração e razão.
Das quatro operações,
Soma sensações,
Subtrai imperfeições
E divide emoções.
O amor que nela habita
Faz crescer e multiplica!

Não é conjunto unitário,
Pois seu viver não é solitário.
E é nesse conjunto infinito
Que mora o amor mais bonito,
Fruto da grande paixão
Com o dono do seu coração.

Os números, que não têm fim,
São perto dela algo assim:
Poucos e limitados,
Restritos e apagados.
Ela é intensa. Ela é real.
Não é nenhum decimal.
Ela é plena. É equação.
É velocidade. Interseção.

Por ser a ponta do vértice,
A paz e o amor se convertem,
Se inflamam e se propagam
E entre os que ama se espalham.

Assim é a linda Marília
Que não é a de Dirceu.
É a Marília dos números
Que a matemática escolheu.
É a Marília do Carlos,
Que com ela sonha acordado.
Também da Letícia e da Laura,
Geradas bem na sua alma.
É a Marília dos alunos,
Dos professores e amigos.
A Marília de todos nós
Que amamos o seu sorriso.

Marília, você é mais
Do que pode imaginar.
Nem a maior matemática
Vai poder te acompanhar.
Eu sou aquela amiga
Que na vida te conheceu
E que logo descobriu:
Você é perfeição de DEUS!

AMORES E ESTAÇÕES

São quatro as estações
Que mudam o tempo e as condições
Do clima e das paixões
Dos desejos e das ilusões:
A Primavera mais bela
Diminui o tempo de espera
Por um amor tão bonito
Que torne o tempo infinito.
O Verão é a estação
Que incendeia a multidão
Daqueles que ardente anseiam
Por um amor que de fogo queimam.
O Outono vem com tudo
Desabafando sons que são mudos.
Ele faz renascer e viver
Amores quase a adormecer.
Aí chega o frio Inverno,
Com seus calafrios externos,
Convidando o mundo todo
A dormir no aconchego um do outro.

VEM SEM MEDO, POETISA

Um convite, uma indicação,
E eis que nasce em furacão:
A mulher, a poetisa,
De ideias não dormidas
E há muito de emoções sentidas.
Poetisa que, mais que fecha,
Não deixa abrir feridas,
Que acalanta as almas de tantos
Desencantados de encantos
E de outros que jamais sabem
Que é a vida que os poetas invadem.

Nasce a poetisa artesã,
De palavras e de divã,
Que descreve com singularidade
(Des)alentos que a todos invadem
E que diz com alegria
Que o viver faz a alma sortida
De prazeres e de deveres,
De sonhos e fantasias,
De problemas e de dilemas,
De solidões, companhias.

Nasce a poetisa de alma só,
A poetisa de alma só dela,
Que, se encontrando em si mesma,
É no outro que se vê mais bela
De palavras e pensamentos
Que fazem sua inspiração deleitar
No papel, versos e incrementos
Que toda a poesia lhe dá.

Poetisa de almas e delírios,
Acalma aqui seus suspiros
Por uma vida de amor,
Cheia de luz e esplendor.
Que seus textos, em poucos versos
- Mas para a vida tão certos -,
Cheguem aqui a repousar
E à nossa antologia acrescentar
A definição do amor verdadeiro
E a contemplação do amar sem receio.
Que mostre à humanidade
Que é preciso amar com vontade,
De se perder e de se achar
Nos braços que só o amor dá.

Poetisa de vida e de almas,
Cujos versos corações acalma,
Cujos versos vêm oferecer
Calor para tantos do frio se aquecer,
Chega aqui, vem sem medo,
Que este espaço lhe será bom recreio.
Enriquece, pois, seus anseios
E se deleita, aqui, em devaneios.

... E era um príncipe
tão encantado,
que se transformou
num sapo malvado!

Não era pra ser o contrário?!

Se alguém lhe oferece a receita de um remédio que traz a felicidade, não se esqueça que alguns remédios são contra indicados.
Não procure sua felicidade em lugares errados, nem alimente as esperanças em relação as outras pessoas. Seja feliz, aqui e agora, tal como você é!

Do livro
Equilíbrio nosso de cada dia

QUEM ME VIU, QUEM TE VÊ.

Quem te viu.
Quem me vê.
Você saiu.
Paguei pra ver
Em quanto tempo
Vai me esquecer.

Quem me viu.
Quem te vê.
Não esperei.
Me fiz correr.
E, agora, volta
Pra me dizer
Que não consegue
Me esquecer.

Quem nos viu.
Quem nos vê
Não sabe mais
Reconhecer
Aquele amor
Que era só teu
E no caminho
Já se perdeu.

Fila que andou.
Tempo correu.
Não me esqueceu?
Esqueci eu.
Quem vai e volta
Pra mim não deu.


Nara Minervino

CHAMA QUE TE CHAMA


Tudo em mim é chama que te chama:
pensamentos, sentimentos, desejos e ilusões!
Meu corpo também te grita,
também deseja o teu abraço
no intervalo de um espaço
que não cabe entre a gente!
Meu corpo já não sufoca a agonia
de não te ver todo dia.
É como manteiga e pão,
que através do infinito
tornam o "seu amor"
todo dia
mais bonito!


Nara Minervino

Antes que eu vá (08/03/2020)

Antes que eu vá
Volte

Antes que acabe
Fique

Antes do fim
Comece

Antes de emitir
Receba

Antes de captar
Aguarde

Em Busca De Certezas
O simples nem sempre é simples... Certezas?... Certeza de
nada, pois, o difícil, muitas vezes, é fácil, o feio, às vezes, é lindo!
O belo, muitas vezes, é horrível, medonho! Mas vamos em
busca da certeza de que existe o verdadeiro amor...
Em gaiolas aprisionadas, não está o amor... Em florestas,
quem sabe? Elas podem até ser prisões do amor, pois,
verdades nascem para serem ditas, apesar de que nem sempre
são benvindas.
Os ouvidos se acostumam às mentiras, que dizem que
não há amor, pois, elas inflam o ego e são o que não desejamos
ouvir... Não queremos ouvir que o amor está logo ali, ao
alcance de nossas mãos e precisamos alcançá-lo...
Podemos ter a certeza, tal qual o ar que respiramos,
que o amor existe, é só buscá-lo... Em gaiolas, ele não está
aprisionado...
Certezas podemos ter, sabemos o que pensamos, claro
que hoje pode ser diferente do amanhã, mas, o amor está hoje
aqui, como podemos encontrá-lo, também, lá, mais à frente,
quem sabe?
Assim como o céu, estando azul agora, poderá se transformar
em tempestade no próximo segundo, assim o amor
poderá aparecer e poderemos vivenciá-lo. Tudo é instável e
incerto, mas o amor não!
Podemos ter a certeza de que, mesmo que as estrelas
não apareçam à noite, o amor aparecerá, com um sorriso, que
jamais poderá ser mau... E uma lágrima de ódio ou inveja não
surgirão, pois o verdadeiro amor não pode sufocar um abraço
e, muito menos, impedir que um olhar seja carícia...
Nem tudo é o que parece, mas, tudo o que não aparece, é certeza de que o amor está vivo! Ou isso não é uma certeza?
Marilina Baccarat no livro "Andanças Pela Vida"

Respeito as decisões alheias,
até mesmo quando não concordo com elas.
Jamais cobraria, a quem quer que seja, por afastamentos ou mudanças de rumo, visto que não posso interferir no sagrado direito de cada um ser o que é ou fazer o que quiser. Reservo a mim apenas o mesmo direito de agir de acordo com as minhas convicções.
Cika Parolin

E mais um inverno mostra os seus sinais!
Num domingo de sol, aqui, bem ao sul do equador,
pessoas afortunadas e devidamente protegidas,
desfilam seus casacos, botas e boinas rumo à missa da manhã.
Certamente o percebem como a estação romântica;
própria para o aconchego, para o amor e para a boa mesa.
Tudo muito lindo! Mas há os que sofrem nas calçadas, tendo como único agasalho o cobertor "corta febre" que em nada aplaca o vento cortante da noite e que não minimiza o risco de não acordarem pela manhã. Há os que anseiam pelo calor do fogo, por um chocolate quente ou por qualquer coisa que venha amenizar o frio que lhes enrijece o corpo e a alma.
É preciso um olhar mais sensível ao que sofre;
é preciso que nos solidarizemos,
que abramos nossos armários
e tiremos de lá os tantos agasalhos
que tomam espaço e que não nos farão a menor falta,
para deixarmos, sem alardes, ao lado de quem precisa.
Bastará um gesto discreto, ninguém precisará perceber,
pois já basta ao que sofre, o fato de depender do auxílio de outrem.
Cika Parolin

Manú

Tão linda com o seu jeito
Elegante e charmosa
Um olhar muito atraente
E uma voz tão carinhosa

Ela é maravilhosa
Carismática de montão
Tem um jeito muito doce
E um grande coração

Menina bela e saciável
E um corpo sedutor
Um arraso de mulher
E um coração cheio de amor

Conheci várias mulheres
Mas nenhuma é que nem tu
Eu só preciso de um beijo
pra conquistar você, MANÚ.

Não deixei de amar
Apenas me cansei

Cansei de lhe procurar
Pra pedir sua atençao
Cansei de ser esnobado
Cansei da solidão

Cansei de correr atras
Implorando seu carinho
Cansei de ser um nada
Cansei de amar sozinho

Cansei de ser palhaço
E de ouvir sempre um não
Cansei de dar amor
E receber ingratidão

Eu nao cansei de te amar
So cansei de te pedir
Que você me valorizasse
E não deixasse eu partir.

nesse momento
você pode não querer
sentir minha presença
ao seu lado...
mas quando eu partir
pode ter certeza
que vou te fazer muita falta.

Uma gota. Depois outra gota. Depois outra. Outra.
Derramando como uma hemorragia vindodireto dos meus olhos.
Tão límpida e tão pesada.

O muro desaba de vez em quando e é difícil segurá-lo.
O pote enche e as beiradas vazam.

As pálpebras doem. Os olhos ardem.

Tudo o que eu pedi foi para não me machucar. Bem, eu me machuquei.
Mas não importa. Essa sensação de desapego passa. Eu encontro outra pessoa.
Eu me machuco de novo. E acontece de novo.

Diga algo para si mesmo. Sinta algo.
Seja algo. Seja você.
Se deixe. Se leve. Se solte. Se mude. Se sinta. Se derrame.
Se deixe morrer, e com todas as forças que lhe restarem,
Se deixe renascer.

Hoje em dia os homens não são mais galantes, eles galanteiam somente por trás de seus aparelhos de comunicação.
o olhar nos olhos se perdeu.
o medo do não, protegido por uma via que não deixa transparecer a vergonha e a falta de jeito.
os versos copiados e colados de uma pagina nesse imenso mar navegante por fibras óticas ou surfantes de ondas...
ondas que não tem água e nem sal, nem mesmo é influenciada pela lua.
ondas de internet móvel que nos aproximam dos distantes de nos distanciam dos próximos

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