Poemas de Amizade de Jorge Amado

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⁠com amor

sim, eu menti muito
mas sinto muito se não fui sincero
pois escorrego entre a verdade
e já não caio em prol da honestidade.

mesmo sendo um chorão idiota
eu ainda (não) acordo de madrugada
e (não) lembro de você;
também (não) lembro seu aniversário;
quando desbloqueio meu celular.

acho bem feio
esses hipócritas que rimam muito
que dizem serem poetas
mas que só escrevem flores
se esquecendo dos cravos
escrevendo amores perfeitos
mas eu não!

eu deixo claro, com amor
e com amor adoto este dilema
que eu sou o defeito desse poema.

odeio rimar aos prantos
pois nunca estou pronto para parar,
e já não adoto todas as rimas
pois já não escrevo por amor.
mas sempre, com amor.

Inserida por onirico

⁠Um milhão de vidas, e nenhuma delas
me veste tão bem quanto esta,
onde teu existir se mistura ao meu.
Não que eu precise, não que eu dependa,
mas há um mistério em ser contigo,
um desatino calmo, um silêncio que fala.
Já soube ser só, inteira e bruta,
mas agora há um eco em mim,
uma vida onde a tua pulsa,
e sem querer, me encontro ali.

Inserida por luma_ribeiro_1

⁠por que escrever sobre amor?

eu mal penso
e acho bastante repertório
escrever sobre amor
um relatório bastante doloroso
que já me foi motivo de inveja.

uma bem sincera
daquelas passageiras
mas contínua
a inveja em pessoa!?
e eu?;
idiota que nelas acredito
que em histórias contínuo acreditando
e amando? talvez
mas pouco importa
pois sinto queimar
quem diria que amar doeria tanto;
sinto que fui jogado as lareiras do inferno
e meu pecado? já não tão criticado.
seria escrever poemas de amor.

Inserida por onirico

⁠ursos de pelúcia

sinto que te devo um poema
não porque te amo
mas sim porque diz que me ama!
se é que estamos falando de amor.

acho que só tentando não vai resolver
preciso me arriscar.
me jogar beira mar
e rezar pra nadar;
correr nas nuvens escuras
e torcer pra não chover;

dizer eu te amo todo dia
e querer que seja reciproco.
pois ainda escrevo
mesmo sendo um verso oco.

e em meio a horizonte nu
lá estão elas
minhas rimas nada famosas
minhas rimas mais sinceras
daquelas de livros de poesia
daquelas que me lembram,
a fabulosa Cecília Meireles.

Inserida por onirico

⁠já, se;

já não sei se escrevo
se me deito;
se vejo o tempo passar;
se observo quem me olhas;
ou se olho para lá.
se dou mil passos;
ou se deixo de andar.

e começo a procurar
meu trevo de quatro folhas
para minha sorte curar
e me jogar beira mar
e amar esses versos.

pois já cansei de terminar poemas
tais poemas sem fim
com saudade no ar.
que se faz difícil respirar.

Inserida por onirico

⁠etolie

a estrela mais bela
ainda que sincera
soa...
bastante arrogante
se debruçando
em minha mesa
com seu brilho constante
se perguntando
e eu? respondo
que tens um brilho ardente
e imploro pra ela:
brilhe para mim
e continue assim
não por mim
mas por si
pois é a mais bela
minha estrela sincera.

Inserida por onirico

⁠Nem tudo é sobre o fato.

O desespero nos leva ao abismo.
Diante dos problemas, não podemos nos desesperar.
A desesperança é filha da visão limitada, que nos faz crer na impossibilidade de solução.

Mas sempre há um recomeço.
Uma chance de reconstrução.
Se acalmarmos nossos corações, podemos encontrar saídas.

A vida não se faz em um dia.
É uma jornada errática.
Uma viagem com várias escalas e conexões.

Descemos, subimos.
Às vezes vamos na classe econômica, outras vezes na primeira classe.
Tudo acontece nesse percurso.

Um momento não pode definir a sua existência inteira.

Inserida por mardoniobarros

Minha mãe me nomeou Matheus. Pela vida, muitas vezes, foi preciso me refazer. Dentre vários de mim se destaca um eu. Alguém que veio ao mundo nu e sabe que dele nada levará. Mas que em sua caminhada poderá criar ou imaginar mundos possíveis para aqueles que sentem-se desentendidos do eu, dos⁠ outros e talvez do mundo. Aqueles que não tem nada a perder e sabem disso dedico essas poesias.

dedico minhas poesias a quem na vida, nos cantos das paredes ou nas andanças do mundo sente-se as margens. dedico essas poesias a você a quem se sente, por vezes, um zer0 à esquerda.

Inserida por zer0esquerda

⁠quando a cadeira,
estiver distante da mesa,
e isso incomodar,
é melhor que volte a cadeira
pro seu devido lugar
quando estiver acompanhado
E a cadeira estiver distante da mesa,
e isso não agradar,
é ideal comunicar.
se há ruído
é possível ser entendido.
A ponte que liga o querer ao poder
é a essência da liberdade
de se sentir a vontade
pra ser escolhido ou poder escolher.

Inserida por zer0esquerda

⁠não! Não somos suficientemente incríveis.
somos potenciais incríveis.
por mais avesso que possa parecer,
somos como as aves em migração,
sozinhos não conseguimos seguir.
sozinhos nos perdemos de todo o resto
só saberemos ser suficientemente "incríveis",
quando ouvirmos, percebermos ou sentirmos.
e é isso que sempre desloca,
que nos coloca
nos vértices triangulares das paredes.
bem já se sabe
"que os outros completam as faltas"
respire, relaxe olhe e vá.
o vértice triangular sustenta o zer0 nas paredes, que se levanta e mais uma vez segue, caminha - olha para o azul e diz:
não agradeça a companhia,
ser gentil, amável e cuidadoso,
tampouco é um esforço,
você mereceu.

Inserida por zer0esquerda

⁠Já lidei com todos os tipos de pessoas, mas o sujeito prepotente que se considera em outro patamar é um chute no saco.

Benê Morais

Inserida por BeneditoMorais

⁠Milênios se passaram, e seguimos sem resposta para duas grandes questões: de onde viemos e para onde vamos?

Nem a ciência explica, nem a religião garante. A única certeza é que estamos aqui — e que é preciso agir para existir.

Inserida por I004145959

⁠Consenso ilumina
Consenso ensina
Consenso aglutina.

Consenso contamina
Consenso domina
Consenso extermina.

Inserida por I004145959

⁠No casamento, pesos e contrapesos,
respeito mútuo, alicerces coesos.

Nem mando absoluto, nem submissão desmedida, mas diálogo, compreensão e justa medida.

Um pondera, o outro equilibra; juntos constroem a vida que inspira, assim o amor vive, cresce e não esfria.

Inserida por I004145959

⁠O impossível desafia as leis do universo;

O improvável desafia apenas nossas expectativas.

Inserida por I004145959

⁠Mesmo com vozes de diferentes minorias, existe um pensamento dominante, e quem foge dele é frequentemente silenciado — o que contradiz a própria ideia de diversidade como liberdade de divergir.

Diversidade não é só incluir corpos ou identidades; é sobretudo garantir essa liberdade, a pluralidade de pensamentos.

Inserida por I004145959

⁠De fato, há uma convergência do capitalismo contemporâneo com pautas identitárias — especialmente quando essas pautas podem ser convertidas em imagem, marketing, consumo ou pertencimento a nichos.
Essa aderência, por vezes, não se dá por convicção ética, mas por oportunidade de mercado.

Ao mesmo tempo, observa-se uma divergência crescente do mesmo sistema em relação a ideias tradicionalmente associadas à ordem, à autoridade ou a papéis fixos — como os antigos ideais de masculinidade: o homem provedor, alfa, patriarcal, racional, contido.

Essas figuras, antes exaltadas pela publicidade e pela cultura de massa, passaram a ser vistas como símbolos de atraso ou opressão, sendo descartadas ou ridicularizadas nos novos discursos dominantes.

Trocam-se extremos sem espaço para síntese. Sai a rigidez do passado, entra a fluidez do presente — mas o radicalismo persiste, apenas com outra roupagem.

Em vez de integrar valores, seguimos substituindo um polo por outro, como se a sensatez fosse sempre sacrificada em nome da agenda do momento.

Inserida por I004145959

⁠Ecos do Atraso

A estrada não tem piedade de quem tenta recuperar, em minutos, o tempo que se perdeu no espelho da vaidade.

A pressa nasce do tempo mal planejado, o perigo cresce no pé acelerado.

Quem vive correndo contra os ponteiros, faz do tempo seu oponente,
do volante, arma potente, e da pressa, tragédia iminente.

Mas o imprevisto — esse que todos culpam — só vira rotina onde falta disciplina.

Porque sair com tempo é sabedoria,
e estar vivo é sempre mais urgente
do que chegar na hora.

Não é no volante que se compensa o relógio. A velocidade no asfalto é convite ao velório.

Inserida por I004145959

⁠Não é no volante que se compensa o relógio.

A velocidade no asfalto é convite ao velório.

Inserida por I004145959

⁠Quando a Revolta Vira Produto

Há uma incoerência gritante — e, muitas vezes, conveniente — nos discursos anticapitalistas que florescem dentro do próprio capitalismo. Militantes e ativistas que dizem combater o sistema usam plataformas como YouTube, Instagram e TikTok para monetizar suas críticas. Vestem-se de resistência, mas atuam dentro da lógica capitalista, lucrando com curtidas, visualizações e parcerias.

O que deveria ser luta virou negócio. O ativismo virou produto. E muitos militantes se tornaram marcas pessoais, embalando a indignação em discursos vendáveis, com engajamento calculado e lucros constantes — exatamente como o mercado gosta.

A pergunta que permanece é direta e incômoda:
Se são genuinamente contra o capitalismo, por que aceitam os frutos do sistema?

A autenticidade exigiria renúncia — abrir mão dos ganhos gerados por aquilo que se critica. Mas coerência ética é artigo raro.

Inserida por I004145959

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