Poemas de Alváro de Campos
Fúria fria do destino, intersecção te tudo, confusão das coisas com as susas causas e os seus efeitos, consequência de ter corpo e alma, e o som da chuva chega até eu ser, e é escuro.
Há só duas maneiras de se ter razão. Uma é calar-se, que é a que convém aos novos. A outra é contradizer-se, mas só alguém de mais idade a pode cometer.
Amo esta coisa que é hoje estar do lado irreal, o fim que há nisso, o meu dever de compreender o incompreensível.
Ah, não estar parado nem a andar, não estar deitado nem de pé, nem acordado nem a dormir, nem aqui nem noutro ponto qualquer, resolver a equação desta inquietação prolixa, saber onde estar para poder estar em toda a parte, saber onde deitar-me para estar passeando por todas as ruas, saber onde.
Sempre o mais verme dos vermes, a mais química célula viva
Terá mais vida, mais Deus, que toda a vida dos meus versos
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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