Poemas da Plantar Sementes
No verão o sol brilha intensamente e as plantas crescem.
No outono o vento desfolha as árvores e as paisagens ficam cinza.
No inverno chuvas, frio, gelo e neve fazem as plantas ficarem ociosas.
Mas com a chegada da primavera a vida renasce e as cores voltam a prevalecer.
Assim são as nossas vidas, passamos também por várias estações que fazem a gente crescer, termos paciência, prudência, resignação, renascimento, esperança, paz, tristeza, alegria e felicidade.
Como a natureza, vamos fazer a transformação de tudo aquilo que nós queremos mudar.
Por que a natureza faz a dela com perfeição.
"Quando a alma endurece
Pelo solo empobrecido
Ainda é bom pra plantar a saudade
de coisa que veio na vida
e por não ser a hora
Passou depercebida
E agora te desconhece
Merecidamente
A vida passa
Depressa como a chuva"
Edson Ricardo Paiva.
Há um tempo pra plantar,
Há um tempo pra colher.
Há um tempo pra podar.
Protegeu tanto a árvore que não percebeu
que os frutos abrigavam sementes e
que a sombra dos galhos destinados a poda impediam a miúda rosa de ter com o sol.
O vento forte ventando
Em anúncio de tempestades
Instigando planta ao pranto,
E de tua força, saudades
.
Um pouco de poesia
Aos letrados de plantão,
Aos que se dizem importantes magistrados, aos que estão na sarjeta e que são julgados,
Aos que lutam no dia a dia e sentem fracassados,
Que são vitimas de um sistema que te corrompe e te mastiga no café da manhã.
Aos que vivem o hoje porque não sabem o que vai ser depois de amanhã, aos que comem o pão que o diabo amassou e tem que levar dura de gente que se acha melhor que os seus semelhantes, mas que sabem muito bem que o futuro e um mar desbravado e que essa roda gigante uma hora gira. dedico um pouco de poesia pois na vida de eterna luta uma palavra amiga sempre e bem vinda. não abaixe a cabeça, se cair, levanta, o mundo gira e quem fica no chão vira tapete, não deixe que te digam que voce e um fracassado pois o fracasso e uma palavra que so conhece quem desiste. se voce não desistiu então ainda esta na luta e se for pra morrer então que seja lutando...
Desfarelo aqui dicções,
neste texto em contrapé,
pra plantar em dois talhões
os da boa e os da má-fé.
I
Ao abrir a minha mão,
saltam letras trepidantes,
as mesmas letras que antes
amanhei com o coração…
pula o Z, todo gingão,
com as suas zorações;
rima fome com cifrões,
mete alhos por bugalhos,
e aqui nestes trabalhos
desfarelo aqui dições…
II
Entretanto, o calmo H
junta dez letras, ou mais;
faz caretas às vogais,
cultivando o seu maná…
diz ser fã do que não há,
é um fã do que não é,
como um vento de maré
duvidosa e bailarina,
apregoa o que imagina,
neste texto em contrapé…
III
Encruzado, bem selecto,
diz-me o X, bem divertido,
quase junto ao meu ouvido,
novidades do alfabeto…
E, então, num tom secreto,
denuncia as inflexões
aplicadas nos chavões
inventados a preceito,
que me dão imenso jeito
pra plantar em dois talhões…
IV
Meto algumas consoantes
no alfobre da direita,
mas a esquerda não aceita
gatafunhos circundantes;
planto versos abundantes
com estâncias de banzé;
curto a letras, e até
meto água nas carreiras,
onde cabem nessas leiras
os da boa e os da má-fé.
Árvore....
Este ano plantamos uma sementinha bem pequenina e dela saiu uma frondosa árvore de raízes bem profundas, iluminada e linda!
No lugar de presentes há nela energias de luz divina, e o nossos nomes estão gravados em seu coração grandioso que emana sombra, folhas, flores e frutos na forma de gratidão, luz, amor e alegrias.
Aqui choramos de emoção, elevamos em gratidão e sentimos o amor!
Só tenho a agradecer estes momentos em presenças presentes, por sua companhia.
Que na noite de Natal você posso reunir-se com pessoas que ama e possa partilhar do alimento sagrado com muito amor, levando para sua família um pouquinho da gratidão que praticamos todos os dias do ano de 2018!!!!
Feliz Natal para nós!!! 💙💙🙏🏻 gratidão e luz 💙
Pessoas indiferentes são como
O chão arenoso dos desertos,
Onde tudo que se planta morre.
Marco teles
JARDINAGEM LITERÁRIA - HAIKAI
(Escritos de Alba Atróz)
Palavras plantadas em terra fértil, verbos regados por um artífice,
faz florescer um lindo projétil
e magníficas pétalas em seu ápice.
Viver
Todo amor plantado, será colhido. A vida imprimi as páginas em branco para desenharmos ao léu do tempo, no dia ou em outro, estamos cultivando o viver, ao deixar de viver viveremos verdadeiramente, o cosmo do saber não limita a mente ao corpo, mas a capacidade de se renovar e adequar perante nosso universo onde a realidade não é passageira.
RAINHA DAS FLORES - João Nunes Ventura-12/2018.
Tu que plantaste tantas rosas
Na natureza florida de amores,
Quando tu regaste as plantas
Elas desabrocharam formosas
Para serem rainhas das flores.
Era uma vez uma Planta.
Tão bonita quanto Narciso,
Tão perigosa quanto o sol de Ícaro.
A Planta brotou em uma madrugada de segunda,
Formosa, serena, vaidosa.
Seus caules curiosos sonhavam em tocar as águas do Rio em Camboja. Mas, como chegar tão longe sendo apenas uma...
Planta.
Simples!
Ela era perigosa.
Arrumou as malas, pentou as folhas, arrancou o caule da terra desde o âmago
Para ser....
Formosa, serena, vaidosa
Em Camboja
Onde sabia que além de tudo séria...
Feliz.
DE AMOR
Quem planta injustiça nunca colhera justiça,
só que seja justo com quem é justo,
e mais justo ainda com quem não
é injusto.
Pois é assim que agradamos ao nosso Criador, amando
aqueles que se declaram nossos inimigos.
De amor a quem tem amor e de mais amor
a quem falta amor
pois eles não tem culpa se o mundo
o rejeitou
Quem dera
Se o amor, fosse paralelo a dor.
Se a planta virasse flor
Quem dera...
Ser flor por dentro e por fora.
Quem dera poder tocá-la, sem se ferir nos seus espinhos.
Quem dera se o amor não trouxesse tanta dor.
Tanta melancolia em seu esplendor.
Quem dera...
- Uma flor machucada
Eu vi um moribondo,
O gato bebe água,
As plantas chorando,
E uma alma sofrendo
O cristal da água suavizando.
SERTANEJO
Nunca escrevi sobre gado
Boiadeiros ou canhões
Plantadores de feijão
Pisadores de arroz
Só escrevo
O que as folhas pedem
Lembro que chorei ontem
Debaixo do jenipapeiro
Sentada sobre as folhas
Usando fraldas de pano
Eu cabia na palma da mão
Hoje ainda caibo
Mas me recuso
Estar nas mãos
De quem quer que seja.
Eu sou o poeta das flores, que planta rosas, que colhe amores
Eu sou o poeta dos tempos, que colhe os ventos perdidos, na busca de uma linda ilusão
Eu sou o poeta dos mares, poeta de amores, poeta das dores
Eu sou o poeta da noite, poeta da meia noite, que contam estrelas, lembrando amores, e as minhas dores
Eu sou o poeta da vida, onde as mulheres sofridas e muito feridas, onde as mulheres totalmente sentidas, derramam lágrimas, derramam amores, desiludidas chorando as suas ilusões perdidas
Eu sou o poeta amigo de ombro forte, de mãos valentes, de palavras doces, de coração puro, onde os amigos choram mais forte
Eu sou o poeta da saudade daquela velha amizade que o tempo levou
Eu sou o poeta da tristeza com aquela certeza que o tempo passou, e não volta nunca mais
Eu sou o poeta dos sonhos, cheio de dores, sem nunca deixar de sonhar
Eu sou o poeta da amizade, que sente saudade, do amigo que passou
Eu sou um poeta perdido, na imensidão do mundo, cultivando amores, fazendo amigos, regando a flor.
Mandou
a dor ir às favas
a tristeza plantar batatas
a partir daquele dia
cortou o laço que a prendia
foi assim naquele dia
Tornou -se amante da alegria
não hesitou
pelo contrário
exultou!
enfim...
encontrou seu riso
finalmente
surtou!
Marcia Maria Matos
