Poemas da Juventude de Paulo Coelho
A Lei do Fraco e do Forte.
Quanto mais pensamos, mais debatemos e mais se tornamos fracos, é na fraqueza que encontramos o real valor para nos tornarmos mais fortes e agradáveis perante os outros.
Alvíssaras chuvas fortes que caem como chamas ardentes, fortes almas que clamam por atenção e vício.
Chuvas fracas que perduram por milênios de gerações, que permeiam todos os seres da terra.
Já as ardentes chamas do inferno de Palpudueno, clamam para que encontremos o nosso fardo e o feno.
O Conto da Bicicleta
Em um mundo distante, num tempo remoto, em outrora sociedade de um universo contemplado, hás de ter um carteiro, que carregava uma bicicleta nas costas, então, ele encontra uma criança de vinte e sete anos e a criança pergunta ao carteiro:
- Por quê carregas em mais de dois mil metros uma bicicleta de vinte quilos nas costas?
Então ele responde:
- Por quê até agora não encontrei a carta ideal para entregar ao homem ideal. Mas também, não sei andar de bicicleta.
Ignorando tudo o que o carteiro falou tirando a parte que lhe convinha, o menino fala:
- Me dê essa carta e eu lhe ensinarei a andar de bicicleta.
Assim falou o menino sem nem saber o que ele tinha de entregar, então, o carteiro entrega a carta ao menino.
- Tome esta carta e me ensine a andar de bicicleta.
Logo após o menino pega a bicicleta das calejadas costas do carteiro e coloca no chão, apoia em sua mão esquerda, o carteiro, com suas costas sangrando, senta na bicicleta e o menino começa a empurrar a bicicleta.
- Está conseguindo? Carteiro.
E assim o carteiro vai andando pelo resto da pista e assim aprendendo a andar de bicicleta. Depois de ter acontecido isto e o carteiro ter desaparecido no horizonte, a criança abre a carta e nela diz:
- Obrigado por ter me ensinado a viver.
Moral: Aprenda a viver apoiando-se nos outros, mas sempre ensine quando uma pessoa com as costas calejadas de tanto aturar sua vida aparecer no meio da estrada do infinito.
O Peito do Triste;
Se os meios;
Não fossem perfeitos;
Não haveriam remédios;
Que acabam com os peitos;
Dos tristes;
E dos desesperados.
João Paulo de Andrade
Existem três tipos de amores, o amor vicioso, o amor mentiroso, e o amor odiado.
O amor vicioso é o amor tradicional da vida, um amor econômico, um amor para o luxo.
O amor mentiroso é o amor que mente, mas ama, ele ama algo mas camufla ele, impedindo que saiba o que ele realmente ama.
O amor odiado é o amor de um filósofo, um amor realmente belo. Um amor, que por si só, é odiado por todas as gerações.
- João Paulo Andrade Gonçalo
Tarde que te amei, filosofia;
Vivenciei coisas lindas;
Que só eu e você;
Sabemos.
Ó vida dura;
Que pouco amei;
Ó vida bela;
Que pouco vivenciei.
Eu sempre te amarei;
Sempre te odiarei;
Mas saiba que;
Eu nunca lhe esquecerei.
- João Paulo Andrade Gonçalo
Companhia
De escritas arrumadas, em arranjos adornados, escrevi de mim o sentimento, que transborda ao seu lado
Com vícios repetidos, o anseio ultrapassado, não conseguiu ver em mim contentamento, pois não tinha me tinha do seu lado
Do seu lado, me conflito, tendo a andar desajeitado, vejo no olhar, o tom risonho, de quem sabe lá no fundo, que o seu lugar é ao meu lado.
A cada vez está mais difícil se conectar, não e como já foi.
Estamos cada vez mais distantes.
Não há problema na mudança o problema e a forma que ela muda as pessoas, há mudanças que vem pro bem outras não.
ou como você irá agir nas circunstâncias desse planeta escasso de ego e vaidade.
Apenas mais um louco incompreendido!
Mãos de tesoura
Amai o próximo. Uma importante mensagem repetidamente difundida na sociedade e ignorada veementemente por grande parte dos indivíduos.
Tal mote é encontrado em sagradas escrituras, em diversas obras literárias, nas mídias e até mesmo no clássico filme da década de 90, cujo personagem-título, Edward, possui mãos de tesoura.
Na película, assim como na vida, somos confrontados com a diversidade, personificada no protagonista. Ao encararmos a incompletude, a "aberração", a anormalidade, vemo-nos diante de um espelho e - infelizmente - poucos refletem sobre as diferenças individuais que fazem cada um ser único e ímpar ante seus semelhantes.
Também observamos que as reações são inconstantes e controversas acerca das diversidades: uns são receptivos, compreensivos e inclusivos; outros, arredios, hostis e promotores da exclusão.
Por séculos e milênios, vivenciamos as consequências de lidar consigo mesmo e com o outro, travando batalhas campais fomentadas por valores, crenças e egos. E, talvez, as guerras, de travesseiros ou bombas, sejam gestadas pela dificuldade em nos relacionarmos uns com os outros.
Destarte, os modos de conceber e vivenciar as relações interpessoais, intrínsecas à humanidade, têm suas dificuldades acentuadas pelo inevitável convívio com alguém que tenha lâminas no lugar das mãos e que, por isso, machuque quando tenciona acariciar.
Eu sonho em dizer para um mundo cruel;
Como uma corda bamba no espaço;
A corda bamba irá derrubar o mundo;
Mas o que prevalece;
É os sonhos das pequenas pessoas para se tornarem grandes Homens.
Quando olho para a Lua, penso na minha madame. Quando olho para as estrelas, lembro que ela se diferencia do restante do mundo. Eu só queria parar de usar o óculos da natureza dos malévolos e das sanguessugas, que me fazem tornar um homem imbecil.
Mas que sonha no futuro da nossa nação, onde vemos tudo passar aos olhos dos grandes mestres. Mergulho fundo no coração do mendigo, que me pedem trocados.
Ofereça o pé, eles dão um cajado do vazio existencial do mundo, ordem, caos, tudo está no pé nosso. Felicidade e humildade de uma criança fazem o cajado. Abracemos eles, é um tiro a queima-roupa, sensatez para o glutão rico, e para os pobres homens que não recebem nem meio salário por mês, digo-as, persistam na felicidade, eu as admiro, sempre converso-as, falo-as, prego-as, são os bêbados da felicidade do Deus único e vital que já diz muita coisa, sinta, apenas, sinta, eu as amo, a Lua não basta, mas é o bastante para saber que, seu único prazer foi ver seus pais mortos na sua frente, entram em prantos após o enterro no mato, choram, e então viram... Leões.
Morte às crianças! Dizem os glutões. Morte aos racionais, dizem os padres, que depois de anos de estudo não sabem o mínimo do segredo do amor. Morte aos camelos! Diz os protestantes, que apenas são sanguessugas de vida, não ensinam e apenas repetem o que Jesus Cristo havia feito.
Estas três metamorfoses estão na calmaria total, mas as verdadeiras de uma criança, ou pelo menos os próprios sacrilégios, mas a real situação é a quarta metamorfose.
Digo-vos aqui e agora a quarta metamorfose é a do Aviano, não está escrito em nenhum livro, são crianças que criaram asas e voaram, para apenas buscar o sentido. Que homens são esses, que matam, destroem, diz Panemorfi em seu túmulo. Panemorfi e Mávros estão além do bem e do mal.
O Aviano após ganhar asas voa sozinho;
Mas com a esperança no peito;
A esperança de encontrar outro Aviano.
Que homens são esses;
Que olham para um túmulo;
E veem crianças morrendo nos guetos;
Da felicidade prazerosa;
De estriparem os túmulos dos camelos e leões;
A certeza é de que nunca estaremos certos.
Deus aquece minha alma e ajuda a me retirar de onde ficam os leões, para que eu não desaponte.
Já o malévolo me desaponta por sua ignorância, ao invés do malévolo ser meu amigo, ele me mata por fora, me chuta com a ponta do dedo maior, me mata morrendo. Ele ri.
Assim falou Panemorfi
O queijo foi feito para o rato;
Que roem tudo.
Se você não recebe o bastante;
Então venha;
Malévola é a pessoa que ganha o seu queijo mas come o queijo do próximo.
"Ele não amou você, nunca amou ninguém"
Ele amou
A como ele amou alguém
Mas esse alguém jogou ele no poço
Tão fundo que
O inferno pareceu frio
E o mar pareceu seco
Mas lá
De algum jeito
Ele encontrou uma força
Quem nem ele sabia que tinha
E essa força fez ele prometer
A si mesmo
Que nunca mais
Alguém o faria de novo
O que faz elas dançar
Faz eu cantar
O que humilha
Brilha
É Importante saber que depois de todos esses andares abaixo há sempre um sótão em cima, aguardando sua chegada. Quer mesmo que eu te chame de vossa santidade?
O amor não se faz com palavras, lágrimas perdidas, mãos que se tocam, lábios que se desejam, nem corpos que se unem.
O amor não se faz com presentes, nem com momentos alegres que ignoram verdades e conflitos...
O amor não se faz com o tempo, nem com a vitória e nem com a derrota consolada com o abraço!
O amor não se faz, pois ele É.
E antes de tudo isso Ele já era Amor!
Ele é tudo o que não conseguimos dizer quando o coração palpita no fundo da alma e a tristeza com a saudade que não cobre ausências...
O amor não se cria, nem se elabora com mensagens bonitas e convenientes...
O amor é aquilo que cada um sente em seus momentos solitários, de encontros e/ou de despedida!
Nunca tenha medo de errar.
O medo é um dos maiores bloqueadores de sua prosperidade.
Ele é anti-crescimento.
No entanto, é um ingrediente necessário para te colocar no caminho do sucesso.
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