Poemas da Juventude de Paulo Coelho
"A vida se define nessa clara moldura. Cada um em si é seu rei, rainha, profeta de sua vida, diabo, oráculo, até sua própria aventura, talvez o seu próprio deus, afinal, somos resultados dessas próprias circunstâncias e escolhas. Mas não há como esconder os teus segredos, as vozes e os desejos do seu coração. E, acredite, é nele onde se decide exatamente tudo, seja entre a verdade, a doçura ou a mentira."
"Colhi uma única certeza garantida: não ter certeza de nada.
E o resto é apenas uma fábula que brinca comigo."
" Tudo é somente o quanto basta de aventuras que estamos disponíveis a atravessar.
Até que nos faltem mapas e placas para indicar direções."
Uma reação de surpresa ao seu ponto de vista apurado é a recompensa do seu pensamento crítico treinado.
"O barulho das coisas que não importam, não são importantes pra merecerem ser os fins de nossas vidas."
E cada porta te desafia, como se aparentemente fosse um muro intransponível, mas há exatamente uma chave possível que funciona para desvendar essas fechaduras.
"O desencanto costuma ter muitos rostos e maneiras de te chutar se estiveres fraco e é nesta hora que você precisa entrar dentro do seu próprio coração e tocar em toda a sua inspiração espiritual.,"
" Antes de tudo, a vida só pode ser tratada todos os dias como um círculo de luzes e possibilidades. O resto são fábulas "
"Na maioria dos dias a vida é uma rocha estranha, árida, áspera de grandes mistérios, por isso é difícil abracá-la com ternura, não faltam dificuldades de verão nos prados, no rigor da chuva, em dias de sol, seja na sombra, mas a solução da alma pede o mérito sereno das estrelas, de olhos suaves, até amansá-la ao ponto que mesmo a pedra mais improvável deixe-se polida em nosso coração."
Opção por esse ontem, que significava uma sociedade sem povo, comandada por uma “elite” superposta a seu mundo, alienada, em que o homem simples, minimizado e sem consciência desta minimização, era mais “coisa” que homem mesmo, ou opção pelo amanhã. Por uma nova sociedade que, sendo sujeito de si mesma, tivesse no homem e no povo sujeitos de sua história.
... cada vez mais funções intelectuais e cada vez menos funções puramente instintivas e emocionais.
Mas, infelizmente, o que se sente, dia a dia, com mais força aqui, menos ali, em qualquer dos mundos em que o mundo se divide, é o homem simples esmagado, diminuído e acomodado, convertido em espectador, dirigido pelo poder dos mitos que forças sociais poderosas criam para ele. Mitos que, voltando-se contra ele, o destroem e aniquilam. É o homem tragicamente assustado, temendo a convivência autên tica e até duvidando de sua possibilidade. Ao mesmo tempo, porém, inclinando-se a um gregarismo que implica, ao lado do medo da solidão, que se alonga como “medo da liberda de”, a justaposição de indivíduos a quem falta um vínculo crítico e amoroso, que a transformaria numa unidade cooperadora, que seria a convivência autêntica.
Nós encontramos todos os dias algo novo, um pensamento, falas, caminhos, para descobrir que nada fica na espontaneidade, no tudo, anualmente sem parar.
Canudos da formação são apenas canudos e sujeitos transformados é nação levantando o punho esquerdo e lutando por seu direitos.
As tecnologias tem o papel na somática ferramental na educação, mas não substituem o papel discente e docente da pesquisa humana coletiva.
Não é sobre o que entenderam e talvez será que compreenderam?
Há entendimentos alcançados a frente e subconscientes sem a compreensão deles que adiantaram a leitura.
