Poemas da Juventude de Paulo Coelho
As cores das pipas cortando o céu,
E risos dançando como um doce carrossel.
Aprendi a fazer comida, a pintar o rodapé,
A jogar pingue-pongue com leveza e fé.
Buscava pão e leite com a mamãe na padaria,
E viajava com o papai, estrada afora, com alegria.
Um reencontro no abraço guardado,
Um sorriso que brilha, um tempo esperado.
Sou aquele que empinava pipa na rua,
Que jogava bola descalço, sob a luz da lua.
Nas festas de casa, com irmãos e primos dançando,
Lembrando os anos oitenta — e ainda dançando!
Despertas meus sentidos.
Sinto o que digo, e,
confesso meus sentimentos:
O amor que tenho
é só para você.
Tens o que quero para sempre.
É mais que a matéria;
É mais que o mundo;
É o multiverso da felicidade,
razão de evolução.
Oscilações dos meus pensamentos
Ecoam você.
E sua magnitude Vibra em mim energia
igualmente a corrente poderosa do viver.
Uma história se faz,
quando os caminhos se encontram,
Uma fusão, que se faz presente.
A cada instante, uma energia crescente.
Sempre fiel à sua natureza,
Não poupa a sua beleza.
Tão pouco finge, e com todo amor se envolve,
Entregando a mais pura pureza.
Em um espaço conquistado,
Que aos poucos chegou,
Mostrando-me nele,
Quanto amor doou.
Aonde passa, marcas deixa,
Umas de Amor, outras de Fervor!
Seu olhar penetrava, e quando sentia,
Minha alma gritava.
Tão mais que seus grunhidos,
Era a chama que em mim queimava,
Presente em cada gesto,
Na lealdade que me abraçava.
O amor se encaminha,
Sem pensar, apenas toma seu lugar,
No céu, destinado ao firmamento,
Onde todos que olham lembram dos momentos.
Entre ruínas e sussurros, caminho sem direção,
Carrego cicatrizes onde um dia houve canção.
As árvores, como sombras, sussurram meu passado,
E a névoa, espessa, engole tudo que foi sagrado.
Mas há algo que pulsa — fraco, mas verdadeiro,
Como se o chão gritasse: “a dor também é um viveiro.”
Não sei quem sou, nem pra onde vou caminhar,
Mas se houver flor aqui, quero ser o primeiro a regar.
Há pessoas que se preocupam extremamente com a parte física do corpo.
Há pessoas que se concentram demasiadamente em acumular conhecimento.
Há pessoas que se dedicam efetivamente em ajudar os necessitados.
Há pessoas que seguem, cotidianamente, estudando ou trabalhando, para garantir suas necessidades básicas.
Há pessoas confusas, que não sabem exatamente o que querem fazer na vida.
E acreditem, há pessoas que apenas se empenham, desesperadamente, em ter algo para comer, porque a fome dói.
De algum desses grupos certamente fazemos parte. Qual é o nosso papel diante de tantas diversidades?
De repente, QUARENTA!
Aí se COMENTA: Já?
Sim! Alguém também fala: Não INVENTA!!!
É sério, quero chegar aos NOVENTA!!!!
Então a vida diz: ARREBENTA!!!!
E você EXPERIMENTA.
Com cuidado, não OSTENTA!
Mas não se CONTENTA.
E vai, se REIVENTA.
Aos poucos INCREMENTA.
A alegria, ALIMENTA.
Os sonhos, SUSTENTA.
Ah, é apenas QUARENTA!
Quero chegar aos NOVENTA!
Quando completei 40 anos (2017).
Pela janela do meu carro - 3
Eu seguia atrás de dois carros e observei que eles desaceleravam muito rápido, então percebi que era por causa de um ciclista que ía cambaleando logo à frente.
Pensei: "Será que ele está bêbado?"
Quando o ultrapassei, confirmei o que havia deduzido. Só que tinha mais um detalhe: Ele não só estava bêbado como continuava segurando uma latinha de cerveja com a mão direita, enquanto conduzia a bicicleta com a mão esquerda.
Então concluí: "O cara é de fato um ótimo ciclista."
Texto de 30/01/2023
Plagiando o irmão Luiz Gonzaga em sua canção "Acácia Amarela", transcrevo minha versão...
Ela é tão linda, é tão bela,
Aquela Casa Espírita que nos ensina a sermos justos e buscar a elevação espiritual, a perdoar e sermos indulgentes, amar e servir.
Sou um Trabalhador da Última Hora, que sirvo sem esperar nada em troca, seguindo os ensinamentos do Mestre Jesus Cristo.
Ali todo mal é enfrentado, e somente o Bem e a crença em Deus e em Jesus Cristo, nos mantém firmes na seara.
Vivemos em Harmonia com a Lei Natural!
Que assim seja!
Por: Alberto Mesquita
PALAVRAS
Não gosto muito do silencio mudo.
Mas se tem uma coisa que gosto menos ainda são as monossílabas. Ou palavras únicas.
Você usa toda a sua espontaneidade através de uma mensagem para que a outra pessoa sinta sua vibe ‘up’ refletida nas palavras, como por exemplo, aquele bom dia caloroso, animador e inspirador, carregado de positividade:
“Bom dia! que seu dia seja lindo, que a semana seja maravilhosa e cheia de boas e agradáveis surpresas e etc...”
E em resposta vc recebe um seco: “bom dia.” (e junto com a droga do PONTO.)
Detesto também pontos. Gosto de vírgulas, dois pontos, exclamação, interrogação e as minhas preferidas reticências... Adoro reticências...
Mas aí vc ainda insiste, pode não ser um dia bom, né?
“como vc tá? Tudo bem?”
“tudo”
“Blz”
“ok”
“o.k.”
Isso é tão... tão... Frustrante. Caberiam mais algumas palavras. Porém, resumindo é isso.
Cansei. Que se dane!
Adoro a pluralidade das palavras. Aquele agrupamento maravilhoso de letras que formam as P.A.L.A.V.R.A.S. Depois frases. Textos. Livros. Palavras me fascinam. Fico perplexa como, em plena evolução da comunicação, algumas pessoas são tão “sem palavras”...
CRÔNICS DO DIA A DIA...
Quando levantei os olhos vi um conhecido que já não é mais...
Veio a taquicardia... Não aquela gostosa quando vc olha alguém que faz a tua alma suspirar... Não. Definitivamente não. Foi aquela que te deixa sem ar. Sem ar mesmo. No sentido literal da palavra morrer. Com vontade de estar a km de distância.
Mas era aquela situação que não dá pra fugir. Tinha que enfrentar.
Na sala só máscaras.
Pelo menos ninguém mentiu.
Dizendo que sentia falta. Que estava com saudade.
Não seria justo.
Não houve nem a retórica "tudo bem?"
Papel pra lá. Papel pra cá. Silêncio. Constrangimento. E a vontade de estar a quilômetros de distância.
E era recíproco.
Sobre as guerras... Sobre os monstros que moram dentro de nós...
Dentro de mim existe um monstro. Egoísta. traiçoeiro. Usurpador do bem que há em mim. Embora não mostre suas garras, eu sei que ele está lá, adormecido. A espera de qualquer qualquer coisa que em algum momento lhe dê forças e lhe dê vida.
A minha luta diária é não deixar isso acontecer. Não deixar que ele cresça. Não alimentá-lo. É de nunca sequer olhar para ele, pois sei que nunca conseguirei aniquilá-lo. Para matá-lo, eu também teria que dar o ultimo suspiro. Não tenho saída, tenho que conviver com ele durante toda a minha vida.
As batalhas são constantes e diárias. Às vezes eu ganho. Às vezes, eu perco. Quando isso acontece, eu enfraqueço. E a reerguida sempre é mais árdua e difícil.
E ainda assim, ele continua lá. Esperando, esperando, esperando. E quando vê que não me lembro dele, que o esqueci, ele se faz lembrar, age como um bebê com fome. Chora, chora, chora... Me olha com aqueles olhos marejados pedindo compaixão, tentando amolecer o meu coração. Mas sei que não devo olhar, não devo ter compaixão. Preciso que ser inflexível. Não posso fraquejar. Não posso ter me entregar.
Se alimentá-lo uma única vez que seja, será fatal. Se apossará de mim. Da minha razão. Da minha percepção. Do meu agir. A única saída é fugir, correr, ficar bem longe. Não olhar. Não escutar. Deixá-lo lá. Sozinho. Com fome. Se não posso matá-lo, ao menos vou deixá-lo enfraquecido, à mingua, sem forças. Sou eu que tenho que estar forte, que ser forte.
Dentro de mim mora um monstro.
E eu sei que ele está lá.
Esperando...
MORTE
A única coisa inevitável na vida.
Sempre surpreendente da pior maneira possível.
Às vezes ela vem inesperada: debaixo de um caminhão, no céu dentro de um avião, na bola um ataque do coração.
Outras, ela é cruel: nos atravessa como uma bala perdida, queimando o corpo, afogando a alma.
E ainda, chega muito, muito cedo sem sequer nos deixar saber que havíamos vivido.
O que ela nunca faz é chegar tarde. Isso não. No máximo, excepcionalmente, marca hora.
E nunca nos acostumamos à ela. Na realidade, vivemos como se ela não existisse...
Fazemos planos, impomos condições. Quando... Se...
Mas ela não se importa.
Não espera.
Não quer saber se estávamos lendo um livro, se escrevendo a monografia, se o casamento dali a um mês, se o filho tava nascendo, se a viagem dos sonhos era agora, se tinha encontrado o amor da sua vida.
Ela nos tira tudo. Ela nos tira de todos. Deixa somente o vazio. E aquela sensação de que deveríamos ter feito, deveríamos ter falado, deveríamos ter vivido.
Deveríamos, deveríamos, deveríamos...
Mas agora é tarde. E não simplesmente tarde. Agora é TARDE DEMAIS.
Morte.
A única coisa inevitável na vida.
Aos que ainda não entenderam o que representa o Dia Internacional do Trabalhador, digo com poucas palavras: não foram os “ismos” que construíram esse mundo - foram os trabalhadores.
Em um tempo em que tudo é terceirizado, flexibilizado ou automatizado, é fácil esquecer quem realmente faz a roda girar. Mas não é o algoritmo, nem o sistema. É quem acorda cedo, enfrenta fila, risco, calor, pressão e invisibilidade para entregar o que chamamos de progresso.
Que as tecnologias e os discursos do futuro não apaguem o protagonismo de quem constrói o presente. Hoje é dia de lembrar disso com respeito, responsabilidade e, acima de tudo, com ação.
Quanto Mais Conheço Os Homens Mais, Eu Amo Meu Cachorro,
Pois Sabemos Que Podemos Confinarmos Qualquer Animal Selvagem.
E domestica ló...
Quanto As Pessoas Torna Mais Difícil Confina Lá E Adestra Lá!
Eu amo O Que É Preciso Ser Amado, Homens Animais, Tratado Curado E Libertados!
Jottabê; 11 / 05 / 2025
Poema de Correa Pinto
Cidadezinha pequenina,
Berço que foi de índios,
E hoje hospeda todos
Que aqui chegam.
Lugarzinho abençoado,
O vento fala do passado.
O olhar triste e magoado
Conta a história que passou.
Mudando do velho pro novo,
Tem muito que demonstrar.
As terras verdes, o vento quente e frio,
A calmaria da cidade, só de escutar,
Da saudade desta linda terra, do meu Brasil.
Nome engraçado,
Povo sossegado,
Sem ter que correr, correr do medo,
Correr do ladrão.
A liberdade corre solta,
Logo antes do portão.
Dá pra se olhar da janela,
A lua lá fora, tão bela.
A araucária, verdejante
Mostra a pinha num estante,
A debulhar-se lá no chão.
Ao sair da minha casa,
Ouço gritos da boiada,
Indo pra gineteada,
Repontando a tradição.
Os rodeios que aqui tem,
Fazem eco entre as montanhas,
Quando gritos do narrador
Me fazem lembrar que a vida é boa.
E ao ouvir a oração,
Fico contente então,
Em saber que este povão
Ainda tem a fé em seu coração.
"Meu pai, quanta saudade!"
Eu me lembro do meu pai quando estou alegre, quando estou triste, quando algo bom acontece — ou até mesmo nas horas ruins. Ele está sempre em minha lembrança. Já faz um tempo que ele partiu, mas hoje, falar dele não me traz tristeza, apenas recordações... antigas emoções.
No meu coração ficou uma enorme e intensa saudade. Não verei mais seu sorriso, nem ouvirei suas piadas com aquele jeitão despojado que só ele sabia ter. Não mais escutarei sua voz.
Mas eu sei — lá onde ele estiver — estará com Deus, ajudando a guiar meus passos e me livrar de todo mal.
Especialmente nesses dias em que tudo se volta a homenagear os pais, é impossível não pensar nele... não querer homenageá-lo também.
Pai
Me bateu aquela saudade... daquela vez, ainda criança, em que morrendo de medo, procurei abrigo em seus braços e me senti protegido.
Pai
Seguirei seus passos, sempre de cabeça erguida.
Pai
O tempo é cruel. Passa depressa. Eu cresci, e os compromissos da vida às vezes nos levavam por estradas diferentes.
Pai
Ah, como eu queria, só mais uma vez, poder encostar minha cabeça em seu peito, segurar firme sua mão e receber aquele beijo gostoso no rosto.
Pai
Agora, só me restou essa saudade boa no peito...
"MEU PAI, MEU HERÓI."
Dores adormecidas
"Dores existem, sim,
Silenciosas, profundas,
Adormecidas talvez,
Soterradas em nosso ser.
Dores explicáveis,
Com camadas profundas,
Transformam-nos em alguém
Que não reconhecemos mais.
Influenciam nossas escolhas,
Nossa identidade,
Machucam sem dó,
Nos matam aos poucos.
Machucamos quem amamos,
Justificamos por medo,
Pela falta, pela culpa,
Pedimos amor extremo.
Como se o amor preenchesse
O vazio desconhecido,
Dores insuportáveis,
Castigam-nos sem piedade.
Leva-nos a lugares sombrios,
Onde a alegria não alcança,
Quem explica tanta dor?
Quem cura tanta dor?
Continuarei buscando,
Por respostas, por cura,
Por um alento, um refúgio,
Para essas dores que me habitam."
Filho ingrato
Hoje estou muito triste
Sinto até uma dor no peito
A saudade que sinto de meu filho
Nada na vida dá jeito
Filho ingrato que tanto amo
Pelo que parece, com meu amor não está satisfeito.
Criei meu filho sozinha
Mas dei-lhe muito amor
Nunca deixar faltar nada
Quando fiquei doente, sofri muita dor
Cresceu lindo, forte, bonito
Depois de crescido causou amargor.
Apareceu alguém em sua vida
Que dizia muito lhe amar
Mas na primeira oportunidade
De sua mãe, ela foi lhe afastar
Hoje ele nem vem me ver
Parece comigo nem se importar.
Todos diziam para mim
Não cansavam de falar
Esse filho pra ti
Foi para sempre te ajudar
Quando mais precisares
Ao teu lado ele vai estar.
Passei por uma cirurgia
Muito carente fiquei
Se não fosse minha família
Estar sempre do meu lado, não sei
Pois por falta desse filho
Muitas vezes eu chorei.
Onde está ele agora
Que sempre ia estar ao meu lado?
Está lá com ela
Esqueceu do seu passado
Nem sequer ele imagina
As lágrimas que tenho derramado.
Para falar a verdade
Ainda tenho esperança
Que um dia, talvez um dia
A imagem da mãe venha a sua lembrança
E que já não seja tarde demais
Pois em Deus eu tenho confiança.
Se por acaso ele se arrepender
E um dia vier me procurar
Ficarei muito contente, feliz
Quando esse dia chegar
E tudo aquilo que passei
Eu nunca mais irei falar.
Aqui encerro esses versos
Agradecendo ao meu Deus
Pois tenho toda a certeza
Que Ele vai atender aos pedidos meus
Trazer meu filho de volta
Com todos os carinhos seus.
Sem você
"Meu coração dividido,
Te amo, sinto saudades,
Mas não me vejo ao seu lado,
Pelos erros, pelas dores passadas.
Lembranças persistem,
Mas não aceito migalhas,
Busco meu valor, minha felicidade,
Sem concessões, sem me render.
Hoje me amo primeiro,
Persigo meus sonhos, meus objetivos,
Cresço, evoluo, sem você ao lado,
Uma dor que persiste, um vazio.
Incompleto sem você, talvez,
Mas seguirei meu caminho,
Seja feliz ao seu modo,
Eu serei feliz ao meu.
Quem sabe um dia nos encontremos,
E saibamos valorizar
O tempo, a companhia,
E a nós mesmos, sem erros."
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