Poemas da Juventude de Paulo Coelho

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Te guardarei no armário Amélia
dentro de caixas amarelas
forradas de papel camurça.
Nos domingos tristes
te abrirei.
Olharei nos teus olhos pretos
e brancos.
Tragarei as lagrimas.
e afogarei os meus olhos.

Inserida por onne

Em um mundo tão indiferente e sem amor, Quando surge algo que realmente vale a pena lutar, se entregar. Custamos a acreditar que isto possa ser real ser verdadeiro, E deixamos passar uma coisa que possa fazer valer a pena viver em um mundo tão hipócrita e Cruel que construímos com nosso egoísmo e preconceitos ...

Ass: Mano Souza ∆°

Inserida por mano_souza

NÃO ME NEGUES

Não me negues o gosto da tua boca, que a minha carece sempre dos teus beijos.

Não me negues a tua voz de acalanto, que meus sentidos todos te escutam.

Não me negues estar em minha vida, que ela se esvaziaria sem a tua presença e sincero desejo dos teus carinhos.

Não me mates a expectativa das tuas palavras de amor, já expressadas timidamente no olhar;

Se matares for, que seja com a ira das tuas unhas rasgando a minha carne e o sufocar do meu pescoço aprisionado em tuas pernas.

E me mate de mil mortes, se preciso for, me sepultando em teu ventre sem piedade ou misericórdia, após ter me perdido nos percursos das tuas sardas...

Inserida por adrianosoares69

Que vontade de ser mais eu ,
Esquecer das opiniões alheias,
Porque as pessoas só querem te vê no mais fundo possível ,
Tenho admiração por pessoas reais que se coloca sempre em primeiro lugar,
Cansei de dançar conforme a música,
Hei de encontrar meu ritmo e ensinar a vida a dançar conforme a música que nunca deixei de cantar,
Cantei para quem quisesse enxergar
que o valor devemos da para quem perto de nos está .

Inserida por anatalia_silva

Quando você quiser que alguém vá embora da sua vida sem brigas ou maiores desgastes..., diga que não pode mais viver sem ela...; diga que ela é a pessoa mais importante da sua vida...
Enfim, deixe a pessoa ter absoluta certeza de que você a ama; de que você não tem mais ninguém...; deixe ela ter a certeza absoluta de que você virou um viciado nela..., um ser sem vida própria e devotado a ela; de que você está morto (a) para qualquer outro possível desejo...
Mais:
1- Abandone seus amigos por ela;
2- Desista dos seus sonhos por ela...;
3- Permaneça o mesmo sempre, em nome dela;
4- Diga todos os dias que a ama;
5- Faça diversas declarações públicas de amor, etc.
Um dia, sem você menos esperar, ela dirá que não te ama mais, ou seja, que prefere ficar sozinha ou que está saindo com ou interessada em outro alguém.

Inserida por Atsoceditions

QUEM TEM O PODER?
O poder é a capacidade de dizer sim ou não quando toda lógica contraria a decisão tomada. Sempre há um ponto de inflexão, que a partir do qual não se pode mais voltar atrás. Há aquela oportunidade perdida para sempre, que resulta no arrependimento incurável, na maioria das vezes, gerado por uma atroz omissão.
Somos condicionados a cultuar o não. Os heróis são seres, predominantemente, estóicos. O sim fora foi, é, e, será sempre pecado, e sua natureza intrínseca é a culpa. Para que serve um navio que não sai da calmaria do porto seguro para não enfrentar o mar aberto, por vezes revolto? Não arriscar nada significa também não ir a lugar algum.
Agostinho Lima

Inserida por hadeszeus

VESTAL IRROMPIDA.

Umbrais castos consentidos.
A vestal incólume destrona-se.
Prazeres são descortinados.
Trombetas tocam o deslumbre.

Surgem mundos esplêndidos.
O prazer justifica atos livres.
Afloram sentimentos adormecidos.
Sem melindres, nada torpes.

Quero seu contexto único.
Tudo nele resplandece.
Quente inquieto úmido.

Sua voz rouca me emudece.
Desenvoltura que deixa tímido.
Do universo, o homem mais alegre.

Agostinho Lima-25Out14-23:17h

Inserida por hadeszeus

RENASCIMENTO
Espera me, assim, lascivamente.
Nosso encontro porá fim.
Na insatisfação dos desejos da mente.
Os mais íntimos e indecentes, enfim.
Não sintas vergonha de nada.
Põe para fora, tudo.
Abre qualquer porta fechada.
Sai detrás deste cruel escudo.
Toda nudez será recompensada.
Teu grito de prazer será o mais agudo.
Aquele do fundo da alma lavada.
Arrepende-se deste mundo mudo.
Sente-se, verdadeiramente, amada.
Por alguém que te quer e te procura, muito.
Agostinho Lima

Inserida por hadeszeus

MAGNÓLIA

Imagine a vida sem pecado.
Sorriso desprovido de malicia.
Olhar carente sem brilho.
Corpos desnudados sem carícia.

Antítese do confortável morno.
Fervor do vulcão que explode.
Lavas que escorrem do âmago.
Flor bela e despudorada eclode.

Não se entrega a ela pela metade.
Como fugir dos riscos do inferno.
Se lá não se respeita a sobriedade.

A magnólia não é flor de inverno.
Pelo contrário, verte sagacidade.
Atrevida sem limites, um sonho.
Agostinho Lima- 260120Jul14

Inserida por hadeszeus

Acontece que não existe a menor possibilidade,
Pois não me merece quem não tem boa vontade,
Quem igual não me oferece a mesma prioridade!
Guria da Poesia Gaúcha

Inserida por GuriaPoesia

Não vês que está ficando tarde, covarde?
Que a hora é de mandar embora a solidão,
Do teu orgulho abrir mão e agarrar a paixão?
Guria da Poesia Gaúcha

Inserida por GuriaPoesia

Por que manter o passado presente,
Se ele não traz futuro para gente?
Guria da Poesia Gaúcha

Inserida por GuriaPoesia

Mas, por que a sorte e a morte são tão imprevisíveis,
tanto quanto são possíveis, insensíveis e sem juízo,
já que vivem do imprevisto e de improviso sem se preocuparem em nos deixar um só aviso?
Guria da Poesia Gaúcha

Inserida por GuriaPoesia

Rugas

Essas linhas que aparecem no rosto e em todo o corpo,
Chegam para todas as etnias e classes sociais e,
Têm o nome de rugas.

E não são rugas de chorar, de sentir e sorrir
São da idade, do tempo que passou e não volta
Então, para que mentir?

Se não sentiu, não chorou e não sorriu
Elas iriam estar aí, do mesmo jeito
Com ou sem esmeros.

Pra que mentir?
Dizer que veem junto a experiência
Fazendo história e blá, blá, blá!

Pra que olhar-se tão vulgarmente,
E desculpar-se das próprias rugas
Provando da baixa autoestima.

Se tens a preocupação de justificar as rugas
Através dos ritos de passagem que envenenou o corpo
Conta outra! É resto, é o espírito que já está morto.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Censor

Pergunta sobre mim
Respondo a sua pergunta
Você matuta, reflete
E diz que é mentira.

Você novamente pergunta
Eu respondo
Você especula, pensa
E diz que é mentira.

E aí vai, e pergunta, pergunta
Eu respondo e respondo
Você cisma, pondera
E não acredita.

E você volta a me perguntar
Eu reconsidero, reflexiono
Respondo filosofando
E não sou compreendida.

Você pergunta mais uma vez
Eu sinto que está a julgar
Refuto a indagação
Silencio.

E você pergunta sobre o meu silêncio
Sinto que é para auferir vantagem
Da sua mais nobre arte
Que é a de censurar.

O silêncio e a minha mais aristocrática retribuição
Assim você elucubra a mentira já posta
Em qualquer das respostas
Que irá me sentenciar.

Inserida por MariadaPenhaBoina

'MAR... '

Nos extensos mares somos barcos naufrágios. As muitas correnteza [des]favoráveis sempre deixam ranhuras. As salinizadas águas com o tempo deixam cicatrizes. A dilaceração é perceptível com o tempo e o tempo é um desastre.

Vedar as fendas que surgem apenas prolonga o que de fato já se escreveu. Deixar o barco correr ou manter-se agitado? Há os que preferem a resistência, a mágoa de tentar subir as correntezas rumo às suas expectativas. Outros apenas flutuam. São levados pelo mar com aparente satisfação e ócio.

Mas sabe-se: todos querem um porto a qualquer valia. Chegar àquela luz que tanto brilha. Manter seguro a estrela que tanto se admira. Uma. Várias. O que vale é a energia. Flutuar sob as águas imensas. Belas. Delirantes. Mas com seus desafetos e sujeiras.

Com o tempo aprende-se a aceitar o extenso mar à nossa frente. Não importa como ele seja. Um dia nos levará para onde não queiramos. A tração que se tem é apenas temporada. Ajuda, mas não é duradouro.

A visão desse mar é fantástico. Inacreditável. Surpreendente. Nele todos movem-se sempre rumo ao desconhecido. E o tempo há de naufragar aquilo que tanto procuramos. Tempo? Não! O mar... essa coisa sombria e nefasta.

Inserida por risomarsilva

'SEIXO'

Quantos se foram e tu ficaste aí intacto. Salvo algumas manchas que ficara com o tempo. Dilacerar-lo-ia se as correntezas tivessem te tomado. Mas encontra-te aí: obsceno. As tantas chuvas que te aclamaram e os milhares de sois que te transgrediram... Que fizeste com eles? No teu dilema és tão sublime e passar despercebido é raridade tua. É imenso nas tuas junções que se colocam.

És vigoroso e reflexo da vitalidade que tanto se deseja. Mas sabe-se [ou fingi-se], temos vida curta. Engana-se que a nossa ruína vem com a morte. Ela está estampada com a vida. Logo ao primeiro choro. A tua falta de cobiça ou arrependimentos te coloca num patamar que jamais se chegará. O ser humano é tão vil nesse 'limitado tempo' que figurar olhar no pequeno é desperdício. Há certo esquecimento em te agraciar. Quando o fazemos, apenas mesmo em devaneio. Limitado nesse curtíssimo espaço [ora às vezes enorme]... sem significados.

Inserida por risomarsilva

'JOSÉ'

José era apenas josé
com escritos negligentes
Mais um incógnito na multidão
josé tinha sonhos, porém, para isso,
teriam que chamar-lhes José
Daqueles com letra destacada

Queria pintar o mundo
Deixá-lo mais estúpido,
mais colorido, mais avesso
Aquela carga impetuosa
deixava-lhes mais josé

Mais no fundo, José era apenas josé
Era assim que todos os enxergavam
O seu colorido era preto e branco
e seus dias insalubres

Óptica pouca diferença fazia
A mistura josé, fazia-lhe um José distinto
Mais José. Com coração. Brilho no olhar

Vencer o mundo para josé seria
apenas chamar-lhe José

Desses escritos com letra destacadas

Inserida por risomarsilva

'FELICIDADE'

Felicidade está no presente.
Há os que dizem:
Serei feliz...
Somos felizes e não sabemos.

A dita Felicidade está aqui.
Com certo olhar insensato.
Ao lado. Nos chamando.

Abraço aconchegante.
Sorriso sincero.

Olhar que nada pede.

Inserida por risomarsilva

'PENSAMENTO SOBRE A VIDA'

A vida é mesmo assim

Com seus melancólicos horrores

Da 'capa' diária das horas

Da soberba enraizada

Das coisas que se demoram

E dos 'eus' que não se apagam

Inserida por risomarsilva