Poemas da Juventude de Paulo Coelho
Só quem tem sensibilidade enxerga a nobreza, a
Grandeza da espiritual beleza ocultada na singeleza!
Guria da Poesia Gaúcha
Só quem tem sensibilidade percebe a simplicidade
Da grandeza nas pequenezas, a espiritual nobreza
Da beleza ocultada na leveza disfarçada de singeleza!
Guria da Poesia Gaúcha
O melhor temperinho na comida e também na vida vem
Do jeitinho de preparar tudo com muito amor e carinho!
Guria da Poesia Gaúcha
Ele tinha um medo e me confidenciou em segredo,
E então eu deixei que o tempo se encarregasse de
Criar, encontrar e quiçá encorajar o melhor momento
Para vivenciarmos o maior dos nossos sentimentos!
Guria da Poesia Gaúcha
O mundo sobre o mundo , mundo sobre tudo , mundo ao inverso,tudo sobre o mundo ,se aumenta cada dia e um dia vem ao mundo.
Canto que chove ,lugares deserto,só o sol e as rachaduras no completo,e o ar o sol que arde,
em outro lugar água permanente e gelo em outras partes.
Mundo que gira ao redor de tudo,tudo que gira ao redor do mundo,todo mundo se vive no mundo.
E o mundo completo de tudo,tudo completo do mundo,ninguém combate com destino do mundo,mundo que combate com mundo melhor.
Mundo que alcança cada dia pior,mundo termina,todo mundo com sua sina,todo mundo ao redor do mundo na esquina,divertindo e vendo outros escrevendo,poeta são aqueles que escreve sobre o mundo.
Grande imensa terra ,terra imensa grande,que se vem a imensa terra,nas montanhas aos redores,tudo isso feito da terra.
Da terra trás o vento,do vento respira nos e nos pisamos na terra e a terra em cima de nos.
A terra trás a terra leva,terra da luz e também as trevas.
a terra da a vida e a vida leva a terra, terra tira a vida, vida que trouxe a terra, terra de volta a vida e a vida destrói tudo,tudo destrói a vida.
E a vida volta para terra,lugares de campos de guerra e a guerra virou a terra a guerra a transformar a terra a se decompor na terra.
Destruídos estão todos pela guerra,terra de todos,todos estirados na terra,somos dono da terra,somos nos que faz a guerra a guerra a terra espera a hora e a paz na terra pedi esmola.
Na rua a noite,de madrugada a lua,ilumina no frio,no banco se vê ,tão branco as veste ,com sono profundo,de fantasma alem,acredito que sim,lagrimas sem dono em um jardim.
Acordar espantado, sentado calado,pensando assombrado ,vivendo atrasado,se levanta e sai o banco fica ali,assombrado tão só,confundido se vai, nas ruas perdido que ilumina a lua e o silêncio que reina a morte que treina o solitário, levar para aonde não sei,para um mundo pior a alcançar com limites as idéias excelentes que deixa antes para o mundo a observar.
O seu gênio normal com a vida brutal o destino levou para um lar e um descanso aonde o amor sempre reinou,das trevas vem o dia,sorria tão feliz no mundo que existia e há só uma travessia e alem que o povo dizia.
Criando uma casa ao vento sabereis qual é a razão,voarei tão alto mesmo,qual a rua que mora a solidão.
Quando criar ao meu relento no deserto tão perto a luz,embriagarei o meu raciocínio nas alturas pensareis .
Quando eu enxergar a solidão,tão perdido são as trevas,no toque do violão minhas canções a inventar.
E criando uma casa ao vento e a imaginação a procriar,ouvireis tão alto mesmo e da criação essa paixão brotar.
E construído no relento que o vento sobrou aonde mora a solidão que em meu coração sempre reinou.
Vanglória
A vaidade é pura soberba
Quando para outros olhos é impelida
Não existirá clemência
Para tamanha arrogância destemida.
A que destino levará tamanha ostentação?
Aos desejos e não para as necessidades
Ao submundo negando a autenticidade
Sem critérios profundos
Perdendo a liberdade.
A minha liberdade
A minha liberdade?
Satisfazer:
Minhas necessidades
Meus desejos
Minhas escolhas
Minhas loucuras
Minhas vaidades
E dou preferência...
Que nunca me venerem
Pois, jamais irei reverenciar.
Já se faz tarde e eu não consigo dormir
Tudo acabou e o que posso notar
é que ficou um toque de tristeza no olhar.
Ficou saudade, dor e aflição, um aperto doloroso no coração.
Eu estava acostumado a estar com você,
sinceramente eu não queria te perder,
mas já que perdi o que posso fazer?
vou cuidar de mim, vou me recompor,
me reerguer, sorrir e transpor toda dor.
as lembranças de nós dois guardarei com carinho,
com boa mente cultivo sua imagem aqui comigo.
Que a vida te conduza aonde você almeja chegar,
que haja sempre alegria no brilho do seu olhar.
Bem... já se faz tarde e eu não consigo dormir,
sei que por um tempo ficarei assim...
Pois há diversos pensamentos, anseios, intentos,
memorias vivaz de doces momentos povoando meus pensamentos.
Realmente já se faz tarde e essa noite
vai demorar a se passar,
um dia encontrarei forças e buscarei
outro alguém pra amar.
alguém que saiba meu coração afagar,
despertar novos sentimentos que
me faça sonhar...
Tudo acabou e o que posso observar
é que ficou um punhado de tristeza no olhar.
Ficou nostalgia, dor e aflição,
umas pinceladas penosas no quadro do meu coração.
Eu estava habituado a estar com você,
autenticamente eu não anelava te perder,
mas já que perdi vou lutar pra te esquecer…
já se faz tarde e ainda eu não consigo dormir.
'TARDE CALMA!'
Tarde calma, exceto pelos ventos abrasivos,
abrasivo meu coração, uniforme!
O bafo instiga o fogo,
deixa um rastro vivo: incandescência!
Fito-o por alguns segundos,
brasas recantos viajam, indefinidos!
Partículas se vão, casual,
sob o vento céu: desastroso!
Partes vão se apagando,
galhos verdes, supérfluos!
Gravetos perdem vida,
algum tempo: chama perfeita!
Vida otimizada
Nunca me arrependo do que decido
Mesmo que impreciso, inexato
O meu ótimo é ajustado
No melhor que faço.
Repugno a letargia
Não basta uma concepção
É escolha num conjunto determinado
De elementos possibilitados à apreciação.
É uma exploração contínua
Num espaço assegurado
Arrefecimento simulado
Em minha assídua busca tabu.
Antes era face a face que se construía uma relação,
Agora é Face a Face que se conhece um coração!
Guria da Poesia Gaúcha
Antes era face a face que se via e se movia
um relacionamento, mas agora é Face a Face
que se move e se locomove um sentimento!
Guria da Poesia Gaúcha
Quando a paz faz- se indiferente,
o homem não percebe que o tempo
é sopro sem direção.
Vaguear pelo universo
resume- se a existência.
Um simples encargo
de esperar a hora
de pedir perdão...
Espírito Santo
Espírito Santo, Estado da região sudeste,
Que no mapa do Brasil quase não aparece,
E que deve mesmo ter o “espírito santo”
Para não ser engolido pelo Atlântico.
Tem por capital o nome de rainha
Vitória, vulgarmente, Vitorinha,
Menininha lindinha
Misteriosa, uma ilha.
Aqui nascidos, somos tupiniquins,
Capixabas do roçado para milho e mandioca.
Os nativos com os imigrantes se entrelaçaram
Formando uma raça compatriota.
Dos imigrantes, o quê dizer?
Português a procriar
Formando a etnia popular.
Raças puras... Os alemães a labutar
A beleza italiana
Para o mundo se encantar.
Têm as praias, que lindeza!
A Bacutia, com a sua elegância,
É das pessoas belas da nobreza
É de entusiasmar.
Quem aqui vem, nunca mais vai embora,
Porque aqui, Deus não escreve por linhas tortas,
É o “espírito santo” a comandar.
