Poemas da Juventude de Paulo Coelho
HOMEM FRUTA, NÃO!
Cara, assuma ou suma,
Pois chega de lero-lero,
Afinal, se tu ainda não
Sabe o que quer, eu sei
Muito bem o que quero
E papo furado, enrolão
Não! Pois não é bacana,
É vacilão de um covarde,
De um homem-banana,
Molengão feito mamão
E azedo que nem limão,
Enfim apenas um abacaxi,
Cascudo e espinhento, que
Tem a cara bem igualzinha
Ás costas que é para tentar
Entrar já saindo de todo e
Qualquer relacionamento!
Guria da Poesia Gaúcha
HOMEM FRUTA, NÃO!
Cara, assuma ou suma,
Pois chega de lero-lero,
Afinal, se tu ainda não
Sabe o que quer, eu sei
Muito bem o que quero
E papo furado, enrolão
Não! Pois não é bacana,
É vacilão dum covarde,
De um homem-banana,
Molengão feito mamão
E azedo que nem limão,
Enfim, é só um abacaxi
Cascudo e espinhento,
De cara igual às costas
Que não presta pra se
Ter envolvimento, pra
Manter relacionamento!
Guria da Poesia Gaúcha
Deus me abençoa e, por favor, me perdoa se
não quis, mas inimigos fiz, pois só Tu sabes o
quanto ainda estou pequena para merecer só
com os meus amigos queridos poder conviver!
A mais linda
És a mais linda de todas as flores
a mais bonita de todos os amores
Nada no mundo poderia expressar
Tudo o que eu tenho para te falar.
Fico sonhando - Ah como seria
viver com você em eterna harmonia...
Pois o que eu quero é tê-la ao meu lado
então poder dizer sou teu namorado.
Até poderia dizer agora
Se puderes me responder na hora
Aceitas o meu amor
ou terei de arcar com a dor ?
Ouço a resposta temendo
ter o coração inundado,
Esse amor não é pecado
e pode ser dilacerado.
Felizmente a agonia termina
ao ouvir a linda voz de menina
Estarei ao teu lado no futuro
rumo ao caminho certo e seguro !
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HOMEM FRUTA, NÃO!
Cara, assuma ou suma,
Pois chega de lero-lero,
Afinal, se tu ainda não
Sabe o que quer, eu sei
Muito bem o que quero
E papo furado de enrolão?
Negativo, comigo não, já
Que é coisa de um mero
Vacilão, de covarde vazio
De coragem, que tão cedo
Chega bem tarde porque é
Só um homem-banana só,
Bem molengão como um
Mamão e tão azedo como
Limão, então, não! Não me
Interessa, afinal não presta,
Já que na real não passa de
Um guri-abacaxi sem graça,
Que sequer conhece ou que
Reconhece qualquer mulher
E não merece, nem mesmo,
Uma mulher qualquer, pois é
Muito verde para envolvimento
E podre demais pra dar fruto em
Qualquer tipo de relacionamento!
Guria da Poesia Gaúcha
O AMOR NÃO TEM...
O amor não tem preço.
O amor não tem idade.
O amor não tem limites.
O amor não tem cura.
O amor não tem receita.
O amor não tem bula.
O amor não tem fórmula.
O amor não tem contra indicação.
No idioma inglês não há duas palavras que prejudiquem tanto como “bom trabalho”.
(Terrence Fletcher)
AGORA
Vem, bem agora meu bem,
Não demora, e também vê
Se não sai logo porta afora,
Afinal há muito já passou da
Hora de te ocupar com culpa,
Preocupar com mil desculpas,
Então basta de tantas farsas,
Te assume e não some, pois
O covarde jamais vira homem,
Então anda, pelo menos tenta,
Pois sem tentar não há como
A gente adivinhar ou saber no
Que poderá dar, e, além disto,
Aproveita e te aceitas, centra,
Chega de tanto mas e chega
Mais, para de ficar suspenso,
Tão denso e tenso todo tempo,
Sai desta janela, tua vida está
Pra o comando do teu mando,
Então conduza, assuma ela e
De vez, vê se tu aprende que
A mulher quer homem intenso,
Com solicitude e muita atitude
Para plenitude, então pensa e
Experimenta, sustenta, cresça
E melhor apareça, afinal odeio
Gente lenta, covarde e molenga
E tem mais, esta é minha última
Chamada, afinal ando cansada
De tanto esperar sentada pra tu
Acordares pra poder te amar, já
Que ligeira e bem louca quero a
Tua boca encher com desejo de
Beijo pra ver se nós vamos além
Deste vil vaivém, então meu bem,
Vem, chega, me aprochega bem
Gostoso, apertes bem, pega e te
Apega, te integra e entrega a tua
Quimera, teu lado fera, tua utopia
De fantasia pra gente viver à beça
Esta vida que é uma festa e festa
Melhor quando tudo é mútuo, junto,
Reto, bem direto, concreto, ilimitado,
Ousado, liberto e bem aberto, enfim
É assim que quero pra mim, mas se
Não quiseres, vou respeitar, mas já
Aviso pra surpresa não te pegar, não
Quereres virar mesa, pedires tempo
Pra pensar, então fica a dica, se quer
Vem agora ou de vez cai fora, vai te
Embora, pois assim como tá não dá,
Afinal cheguei a conclusão que mais
Que besteira, é burrice não saber ou
Querer o melhor da vida curtir e levar!
Guria da Poesia Gaúcha
Pedaços de Mim,
Página 76,
1999
AGRADECIMENTO
A Jesus, pela luz tão prematura do amor pela
Poesia que me conduz a transgredir de modo
Atemporal na linguagem do pensamento meus
Sentimentos e ter como instrumento de poder,
Poder desenvolver o meu talento a bel-prazer.
Agradeço a oportuna fuga e folga da dualidade
Que me deixa concretizar a digressão teórica e
Metafórica através do romantismo amoroso que
É capaz de domar até o mais tenebroso verso da
Complexa realidade do meu tão adverso universo.
Agradeço até o alvará do amor pela licença poética
Que traz paz pela felicidade da facilidade, da gratuita
Sensibilidade de ouvir a inspiração bonita e infinita do
Amor, capaz de eternizar o sentir da flor tão fêmeo e
Efêmero e o voar livre da ave tão ágil quanto frágil!
Guria da Gaúcha Poesia
À Flor da Pele
2002
O amor tem o início no olhar...
tem o sabor no beijo...
tem a intensidade no coração...
tem a pureza na alma...
tem a dor na saudade...
Ser certo nem sempre é ser você, e do que
adianta ser certo e não ser você, não faça
a vontade de segundos ou terceiros, mas
sim a sua; por que é essa a que importa.
Deus é Supremo
“Pai nosso que estás no céu...”. Jesus está falando da transcendência divina. O Deus da revelação cristã não é produto da mente medrosa dos homens, nem é fabricação intelectual de um cérebro carente e supersticioso. É o Deus onipotente, onisciente e onipresente, que escolheu revelar-se a si mesmo aos homens. Tudo o que sabemos de Deus é porque Ele mesmo decidiu comunicar a nós. Embora tenha nos criado à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.26), Ele é transcendente, ou seja, está além de nós, além do alcance de nossa visão, muito além da nossa compreensão.
Quando Deus chamou Moisés do meio da sarça ardente, disse a ele: “...desci para livrar Israel da mão dos egípcios” (Êxodo 3.8). Ora, só quem está situado na parte de cima é que diz que vai descer. Deus disse a Moisés: “Desci”. O homem, por si só, jamais conseguiria subir até a divindade. Esta é que tomou a decisão de descer e se aproximar do homem.
Isaías teve viva percepção da transcendência de Deus, pois ao ir ao templo, confessou ter visto o Senhor “assentado sobre um alto e sublime trono” (Isaías 6.1). Tempos depois, outro grande profeta, Jeremias, se faz portador da mensagem divina: “Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? – diz o SENHOR; porventura, não encho eu os céus e a terra? – diz o SENHOR” (Jeremias 23.24).
No Novo Testamento, basta lembrar Paulo pregando aos filósofos de Atenas: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (Atos 17.24-25). Li outro dia num carro um adesivo que bem resume a superioridade de Deus sobre tudo: “Deus, sem você, continua sendo Deus. Você, sem Deus, não é nada”.
Pr. João Soares da Fonseca
Se o Sul não fosse o meu norte, eu
Pediria a sorte pra eu nascer no Rio
De Janeiro onde o Cristo aparece e
Parece que abraça o mundo inteiro,
Mas não descuida, pois escuta, ajuda
E abençoa, uma a uma, cada pessoa!
Guria da Poesia Gaúcha
Por fora, era terna, quieta, discreta, calada e
Até meio parada, mas por dentro tensa, densa
E intensa se movia e moía, afinal não entendia
O custo pra este amor injusto, já que noite e dia
Sorriso vestia e carinho vertia ao homem de igual
Sobrenome, e que do seu pensamento não some,
Pois deixou dor, sentimento vazio de frio amor no
Inverno e ressentimento cheio de ardor do inferno!
Guria da Poesia Gaúcha
À Flor da Pele
'TALVEZ LINA'
Tento desnudar, a cada promessa não dita, os teus segredos mais profundos. Sem perceber, na serenidade das noites, ousei invadi teus sonhos para que eles se tornassem reais e os seus olhos Sirius: sumptuosos e sedutores! Porquê não traguei barreiras? Não sei! Talvez a flecha da paixão não estivesse pontiaguda. Talvez a força do meu olhar estivesse sem...
Viajo nuvens de anseios, abraços nos dias de calor, romaria além dos horizontes. Vejo-te segredos, clave harmônica, essência das minhas loucuras. Sinto fome de você, tradução da minha essência. Jeito menina. Tão pequenina e violentamente graciosa...
Devorar-te-ei nas minhas ficções diárias. Desde então, as noites são fantasmas. Fecho o mundo criado! Esbarro decididamente covarde. Estiveste tão perto e num sopro, distanciou-se. Deixou ausência, carência, mancha inspiração, bolha sabão...
'ESCURECER'
Açoite.
Pernoite.
O céu estufado.
Corre José!
Vislumbra a escuridão,
Violenta e cortês,
Exausta o coração.
Berra!
Vocifera!
Adormece as crianças,
Na cama doente.
Sem castiçal,
Anjos devoram,
O sonho mortal.
Suplica demônios.
Aluvia as igrejas.
Desaponta o acaso,
Há tempo na vida!
Peregrina...
Corre José!
Foge morfina!
A cada escurecer,
O coração grita vida:
Vem! Vem! Vem!
Aqui! Galgas o peito.
'PONTO PARÁGRAFO'
O amor perde-se no vento e
as vicissitudes da alma afaga o coração.
A releitura da arte que criamos
vai desmaterializando às minguas até o ponto fulminante.
Identidade sem labirinto.
Período de sobejos,
sem beijos.
E as novas formas abrem uma cortina
dilacerada em preto e branco.
Época dos grandes sismos em
que gigantes descobertas chegam de rotina,
afunilando a luxúria,
a soberba, a arrogância.
Tempestades gritam ao ouvido
verdades rejeitadas.
A apreensão silencia a voz.
As noites ficam inquietas
falando dos desejos já amaldiçoados.
É a nova 'lei dos contrários' que chega de supetão,
águia sem visão,
indagando-nos dos zigue-zagues traçados.
Tudo passageiro!
O grande livro tornar-se inautêntico
com suas páginas rabiscadas.
E o tremor das mãos que não para,
interrompe as novas páginas que estão no porvir.
E o 'tudo' totaliza-se no utópico
com seus amores e injúrias, poemas mórbidos,
fragrâncias esquecidas: penúrias!
