Poemas da Juventude de Paulo Coelho

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Essa história de amor eterno, único amor, alma gêmea é besteira.
O amor é como uma orquídea: É preciso regar na medida certa, nem demais nem de menos.
É preciso saber a hora certa de colocá-la ao sol e a hora certa de colocá-la na sombra. Tem que ter carinho, tem que que ter cuidado.
Saber que em certas estações suas flores vão secar e as folhas vão cair, para que se renove e fique ainda mais linda na próxima estação. É um cuidado diário, porque senão ela morre. Mas se cuidar direitinho sempre terá uma bela flor, para que todos possam admirar.

E depois de toda a tormenta,
eu tomo um banho, me arrumo
e mando a tristeza embora.
Porque o sol está lá fora.
Um novo dia raiou...
E não importa o tamanho do fardo.
A alegria, no fim, sempre aflora.
Pois, como filho do tempo,
eu simplesmente o represento.
"O tempo não para" já dizia o mentor.
E por isso aproveito cada momento.

CONVENIÊNCIA

Ela chorou na chuva para
que ele não visse suas lágrimas.
Em vão...
mesmo que não estivesse chovendo,
ele não veria.
Era cego?
Não.
Mas só enxergava
aquilo que queria.

Ela sorriu.
E ele viu.
E - sempre sem visão - a seguiu.

As lágrimas eram para ele,
o sorriso... não.

(Janaína da Cunha)

"Amei todo o amor
O amor amigo
O essencial calor
Do amor desnudo

Encontrei a beleza
Não no belo
Nem na leveza
Mas na diferença

A diferença do amar
O simples e único
Nada no plural

Na singularidade das paixões
Tudo de todos
Mas todos únicos"

Pensamentos! Meros lapsos do eu
Algo tão impertinente que pulsa
Calibrando o ID e inebriando a ciência
Como um quasar que nasceu

Dar vazão a ideia imensurável
Fingir ser criança e contar as estrelas
Brincar! Um bom gesto infantil
E o verso feliz e palpável

Sou grato as letras pela alegria
Tão repletas de tudo que há
Mirabolantes em toda fantasia

Há! Sinuosas verdades
Que digo em mentiras
Toda minha singularidade

É incrível como é distinta a definição entre a alegria e a felicidade, estes sentimentos podem ser discernidos facilmente no cotidiano,embora muitos pensadores acreditem que a felicidade é o resultado de picos contínuos de alegria.
Observando um jogo de futebol onde não há qualquer interesse pessoal eu notei que de um certo modo eu vibrava com a torcida e conclui que de algum aspecto a alegria é contagiante.É fato que ver alguêm sorrindo,por uma estranho motivo nos alegra.”E como ver o sorriso cativante de uma criança e não sorrir?”
A alegria é algo espontâneo e contagiante é tão sublime que um só palhaço “artista” ou humorista consegue mobilizar o sorriso de centenas de pessoas.
A felicidade já é um tanto mais complexa,ela engloba no minimo três campos distintos de um ser “trabalho,disciplina e espiritualidade” quaisquer pessoa que não tiver feliz em alguma destas áreas,não detêm a felicidade.Porém a uma ideia que além de convencional é muito interessante,quando Abraham Lincoln diz na carta da independência americana que o prazer a felicidade é o prazer inesgotável de aprimorar-se ou busca-la incansavelmente,é sem dúvida a mais completa síntese da felicidade.
Apesar de distintas elas se complementam e os momentos alegres nos proporcionam a grande felicidade de viver.

A capacidade de sentir-se triste é mais explicita que a capacidade de sentir-se alegre.A tristeza é um eco perturbador que vaga incansavelmente pelo vazio das idéias minando cada conceito mal formado,sobre quem sou.e faz refletir sobre a verdade que ha!.Afinal não sou bom como pensei que fosse.minhas convicções não passam hoje de pura hipérbole.
A sagaz ferocidade que este sentimento devora,me coloca no vago e petrificado coração.
A dor é a única companhia que interessa.A morte então já és atraente e ela cativa com seus argumentos elaborados minuciosos,é uma oradora perspicaz!Infalível a uma mente sem estrutura.Aquele já petrificado,já não se vê o sorriso e o mal é só uma consequência do bem.

"Beleza dos versos
Que escrevo progressos
Às vezes avessos
De meus insucessos

Doce são às letras
Que conduzo em poemas
Às vezes tretas
De minha cabeça

Obrigado às palavras
Que me constituem
Sem amarras nem travas

Sou eu genuíno
Não complicado
Apenas menino"

O AMOR que hoje sinto,
não tem nome, nem tem cor,
é somente um sentimento,
que chamamos de AMOR.

"Não me detenho no medo
Carcere dos músculos
Sou rocha em cunho
Ou só um vagabundo

Não a duvida na fé
Diferente do medo
Que põe em duvida
Oque você quer

Sou muito mais amor
Do que a razão
Sou cultivador

De sonhos e fé
Não de doutrinas
De minha mente que livre é"

Tem dia que é meio assim,
sem dia,
sem rima,
sem a poesia
que há em mim.
E a vida parece mais vazia,
sem as vozes e as melodias,
que no dia a dia
surge e flui
e não sei se vai partir...

FILOSOFIA D VIDA

"Meu destino eu moldei
Qualquer um pode moldar
Deixo o mundo meu rumar
Para onde eu quero ir
Dor passada me dói
E nem curto nostalgia
Eu só quero o que preciso
Pra viver meu dia a dia
Pra que reclamar de algo que não mereço
A minha razão é a fé que me guia
Nenhuma inveja me causa tropeço
Creio em Deus e na Virgem Maria
Encaro sem medo os problemas da vida
Não fico sentado de pernas pro ar
Não há contratempo sem uma saída
Pra quem leva a vida devagar
Que o supérfluo
Nunca nos falte
Básico para
Quem tem carestia
Não quero mais do que necessito
pra transmitir minha"

Escrevo porque sim
Não falo porque não
Quem cala fala mais
Todo querer o coração

Mesmo que fale
Ainda porém
Que se cale
Ouça oque convêm

Não palavras ditas
Sim sentidas
Nas entranhas

Atenção no falar
Cuidado no escutar
O amor tudo suportar

-sou feliz?
sou sim
-sou como?
sou só

só não
só meu
só seu
só nós

-sou importante?
sou oque importa
-sou duro?
sou rocha

-só então?
só eu
só alguém
só tudo que me cabe

'INCÓGNITA'

Foste incógnita que aprisionou pensamentos.
Fizeste da vida inútil beleza.
Ficaste incompreendida em ser tão verdadeira e
era tão gigante em fazer felicidade.

Permaneceste viva diariamente em sólidos pensamentos
porque fixastes paixão aos olhos.
O imenso está na grandeza do simples.
Por isso foste tão intrínseca.

Pena, o mundo não parou
e Deus era apenas mito.
Retratos degeneraram-se e
o tempo destruiu significados.

Incógnitas apareceram mas
não tinham a luminosidade do A.

Desejo-te não apenas felicidades,
mas a forma completa.

OLHE PARA MIM

Olhe para mim e exprima
Por intermédio do
olhar tudo que estás
a sentir...
Diga a verdade,
não vale
mentir, sei que
sente
algo por mim...

Quando pesso para
olhares para mim, a
única
coisa que sabes
fazer é sorrir...

Mas hoje não vais
escapar de mim, vim
somente para ouvir os
seus olhos, e não
pretendo dormir...

Tomarei um jarro de
café para resistir ao
tempo que ficarás a
olhar para mim...

Mesmo que digas não,
eu vou ensistir ou
melhor terei de te compelir...

É muito importante
para mim, cada
gesteculação do seu olhar,
eu vou aferir...
Diga a verdade! O
que sentis por mim?

Agarra com garra o presente que é este teu dia presente, antes
Que as horas levem embora e vire passado pra sempre na gente!
Guria da Poesia Gaúcha

Não se sabe quando parar...
Sempre disse que estaria aqui por perto, sempre que me esperasse ou precisasse de mim, não que mudei de lado ou simplesmente quis deixar de lado essa minha ideologia, mas a minha fraqueza de não conseguir muitas vezes estar do lado de mim mesma, me faz deixar aos poucos... Esquecer aos poucos... Continuar...
Mas espero você no fim da minha jornada, espero estar viva, com o folego suficiente para sentir o ultimo sabor do amor, que eu não tenha te esquecido, não me deixe te esquecer!
Tenho essa mania de esquecer, de não me importar, mas é uma fachada que criei dentro de mim para me permitir viver, quando na verdade meu coração por dentro lateja de saudade...
Saio engolindo tudo, história, saudade, amor e deixo para trás... Junto com a dor levo na bagagem e sigo sozinha, levando comigo apenas meus sonhos e as lembranças do inacabado destino...

Seu amor anda meio inadimplente
e eu vou exigir com juros
por seus beijos,
pois uma boca que
alimenta meu desejo
não pode ficar sem receber
sua carta de cobrança...

Sem analogia de almas

Sou puro sentimento, sou mulher,
É na constância sentimental que alimento a minha alma,
Os céticos que a lê, dizem que em mim não existe.

Digo com solidez que a vida não é arbitrária,
Tenho como princípio o antagonismo,
Para alimentar o meu sentimento, ajo com a razão.

Sou uma imperfeição de pessoa
Tenho como causa primária às exceções
Profano as regras capazes de eliminar a minha abstração.

Quem comigo conjumina, leva-me a uma triste impressão,
De tirar-me o privilégio do desvio, do habitual.
Quem clarividência minha alma, elimina a minha consciência sutil.

Não aceito esse dogmatismo que dissimula a minha regalia
Sou uma semideusa, assim, onipotente,
Tenho uma alma conceitual sem similitude.