Poemas D um Homem Perdidamente Apaixonado

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Pessoas são assim:
Sem te exigir nada te botam na gaiola e te dão um puleiro⁠, água e comida.
Já outros irão te ensinar a voar, caçar e localizar água de qualidade, com todo seu sacrifício e no final irão te entregar a liberdade...

⁠Cada um escreve a história que viveu...
Eu tenho história pra contar, e você?
Ja viveu?

Caia fora daqui e leve consigo todo o seu egoísmo que um dia eu pude experimentar.
Suma daqui sem ao menos pestanejar. Não quero ouvir se quer uma palavra tua,eu só quero descansar.
Jogue seus poemas fora pois eu já não quero mais escutar.
Você acabou com tudo sem se quer falar, e agora o que eu faço sem ao menos ao certo por onde começar?

Guilherme Arantes
Jefferson Almeida.

Ao meu amor.

Quando te vejo peco o chão.
Teu sorriso ilumina a escuridão de um futuro esquecido.
Eu quero um amor, mas eu tenho medo de amar.
Amar sem ao menos se arriscar.
Quero teus abraços,teus beijos e teus desejos.
Apressa-se a entender meus sinais que te passo através do meus sonetos.
Te amar se torna proibido, pois é um amor bandido. Cabe a nós lutar por isso ou seguir nossos destinos.
Mas esse miserável, sempre nos faz andar no mesmo caminho. E nesta estrada sem você eu não vivo.
Jefferson almeida.
#Poemas

Mesmo com imperfeições
Mesmo com defeitos
Para unir os corações
Sempre se dá um jeito

⁠o que existe mesmo é a falta de vazio
estou almejando aquela sensação de vazio
indo buscar um pouco dela
e depois eu volto

SEGREDO

Existe um bloqueio em mim,
Sinto que algo impede,
Sinto que nao devo,
Sinto que é segredo,
Pertence somente a mim...
Sempre expressei meus sentimentos,
Deixei ir muito mais além,
Não temi,
Não me acovardei,
Fui forte,
Persistente...
Mas há algo diferente,
Aqui dentro do meu ser,
Pedi silêncio,
Obriga a se fazer nulo nos escritos,
Fecha-se como ostra,
Derruba minha fortaleza,
Deixa-me momentaneamente perdida.
O saara é mais que reflexo,
Um deserto teima em dominar.
Eu quero mas não consigo expor,
Esse sentimento ainda sem nome,
Cercado de incógnita,
Mas bravo,
Como um destemido "Urso Selvagem"...
É nesse mundo silvestre,
Que vive meu personagem atual,
Surgiu do nada,
Aproximou-se obscuro,
Permanece firme.
Mostra-me um valor não conhecido,
Habita-me como algo de brio,
Pedi-me sem falar pra ficar,
Basta um olhar,
E eu... Não encontro forças para recursar.

⁠O Peso Inútil da Preocupação

“O sofrimento antecipado é um tributo pago a um destino que talvez nunca chegue. A mente, inquieta, fabrica dores que o tempo sequer confirmou. O presente é a única realidade, o resto é ilusão projetada pelo medo. Não se permita sangrar por feridas que ainda não existem. Viver é confiar no caminho antes mesmo de vê-lo por completo.”

CONFESSO

Confesso!
Te amei... Tanto! Tanto...

Que acabei perdendo-me dentro de um amor
Que nunca foi completamente meu!

Mais que habitou em mim
Por muitos anos até que um dia findou...

Sem rastros
Sem saudades
Sem nada!

Apenas deixou-me aprendizados
Nos quais nunca vou esquecer-me!

Pois ....
É tudo que me faz seguir...

Em frente sem olhar tanto para trás
Como antes.

Ponto

No caminho pedras e trilho
Guiando no carril de ferro
Os fados de um andarilho
Entre planícies e cerro
Num misto de estampilho
De silêncio e de berro
Desencontros e amores
Nascimento e enterro
Constrói-se os valores
As flores, acerto e erro
De aprendizes prescritores
De vírgula, reticência
Da vida, e no fim o ponto
Cerrando a diligência
Encerrando o conto

Luciano Spagnol

Farnel

A existência é um caracol
De curvas e lombadas
Tem o breu da lua e o brilho do sol
Sobe e desce e algumas paradas
E nestes altos e baixos
Deparamos com nossas caminhadas
Altivos e cabisbaixos
Tentando superar as escadas
O que não se pode perder no cordel
Neste emaranhado fio da meada
É de ter genuíno amor no farnel

Luciano Spagnol

Mais um outono

Mais um outono aos amuos do vento
Desarraigando as folhas num valsar
De alento, saudade ou desalento
Que vão pelo umedecido e cinzento ar

Em pares, grupos ou solitárias
Vão se acomodando pelo chão
Em lentas e calmas romarias
Com doridas vozes em oração

Nos galhos os abraços dos ninhos
Acariciados pelos redemoinhos
Ali ficam poeirados e agarradinhos

As folhas são barcos nas corredeiras
Nos charcos descansam nas beiras
O outono costurando suas algibeiras

Luciano Spagnol

Balanço

Um dia se aprende a achar
No outro sabe como é perder
Um dia o silêncio põe a falar
No outro como é escolher
É o fado nos ensinando a caminhar
Nos fazendo dar e receber
E a entender que o que vale é amar...
No balanço do nosso viver!

Luciano Spagnol

Soneto de um solitário

Permanece como réu, imoto
a respiração sem equação
em silêncio o ego e emoção
como em oração fiel devoto

O lamento que acolhido na mão
chora suor do quesito remoto
a lágrima se imerge num arroto
dos soluços surdos do coração

Como centro de tudo, a solidão
que desorienta e se faz ignoto
o olhar, largado na escuridão

Seja breve e renovado broto
que renasça após a oblação
o abraço que se fez semoto
(traga convívio pro ermitão)

Luciano Spagnol

Nada vem ao acaso
Tudo tem um porquê
O tempo têm o seu prazo
E nós um limite no viver

VISÃO

No cerrado vi um peão a toda brida
Pelos cascalhados da árida estrada
Do meu sonho não entendia nada
Se eu estava na morte ou na vida

Entre folhas ressequidas, adormecida
Uma caliandra, sendo colhida por fada
Em cachos, no beiral da lua prateada
Numa tal tenra pálida beleza já vencida

E nesta ilusão a ele fiz uma chamada
Vós estás de chegada ou de partida?
O tal peão, O Tempo, de sua cruzada

Respondeu: não tenho alguma parada
Levo comigo o podão de toda a vida
A caliandra colhida, é tua infância perdida.

O tempo e eu

Tudo se tornou tão conciso
O tempo pequeno
O sonho que preciso
Um aceno...
Tudo tão distante, indeciso
Passando tão rapidamente
Meus velhos amigos, indiviso
Os cabelos brancos comumente
Eu ali diante do tempo, sem opção
Que passa velozmente, outrora recente
Aquele tempo cheio de porção
Que aos olhos era lentamente
E livre de pensamentos o coração
Abruptamente
Calcei a meninice de pés no chão
Que ficou no passado
Trancado pelo tempo o portão
Vai em frente
Diz com decisão
Friamente
Quando de repente lágrimas de emoção
Escrevem palavras de lembranças
Retratando a casa da vovó, paixão
O tempo agora, confiança
Já é tão sucinto
Mas com esperança
Acumulado no recinto
Da aliança
Do tempo e o aprender
A ter fé, nesta real dança
De que ser feliz é amar no viver.

Luciano Spagnol

Aqui jaz um poeta
amotinador
neste silêncio caneta
tua poesia maior
mais secreta.

AMADOR SEM COISA AMADA

Ando no cerrado sem coisa amada
No coração um eco de um amador
Que atroa pela emoção tão atada
A solidão, que se dissolve em dor

Se me quiser, não me traga cilada
Ou então me deixe imoto por favor
De tédio a alma já se acha calada
E o olhar, no chão, cheio de travor

Quando a ventura fica embaciada
A sorte se enche de um tal pavor
E a sensação fica toda prostrada

E no amador sem a coisa amada
Sou um apaixonado aonde eu for
Aprendiz, buscando está jornada

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Setembro, 2017
Cerrado goiano

DUETO (soneto)

A minha tristura é uma gargalhada
A saudade um suspiro. Ela chorava
Na solidão onde eu me encontrava
Me deixando além d'alma estacada

Os sonhos pouco ou nada resvalava
Pelo olhar. Não tinha a asa dourada
A saudade ria com a tristura chegada
Sob a cruel melancolia que matava

Do sorriso a saudade fez morada
Sequer de um pranto ela alegrava
Tinha tristura na sinfonia cantada

No dueto: saudade e tristura, aldrava
O coração no peito, da aflição criada.
Então, atrozes, alívio na poesia forjava...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

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