Poemas D um Homem Perdidamente Apaixonado
O Ataúde da Humanidade: Elegia aos Tempos do Fim
Vivemos a era da devastação.
O tempo sombrio da decomposição moral,
Do apodrecimento do caráter,
Da aniquilação do humanismo.
Matam-se inocentes com frieza,
Exterminam-se animais com crueldade,
Incendeiam-se florestas com ganância.
O planeta clama, e a humanidade não escuta.
Num cenário de sombras e cinismo,
Só restam a sensibilidade e a coragem
Daqueles que ousam insurgir
Contra os desmandos do poder vil,
Contra o fuzilamento do povo
Pelas mãos podres da corrupção,
Orquestrada por políticos desonrados
Que sangram a nação com sorrisos cínicos.
Somente Deus — o Eterno Juiz —
Pode resgatar o povo brasileiro
Desta destruição em massa,
Deste meteoro moral que colidiu
Com a alma da humanidade.
Já não há pudor:
Tudo se tornou permissível, torpe,
Rastejando nos escombros da maldade.
Agora, só nos resta esperar
O dia do infinito da existência,
Onde os homens serão julgados
Pelo tribunal da eternidade,
Sepultados no ataúde da escuridão,
Perseguidos pelos fantasmas
Que eles mesmos criaram.
A sociedade morreu há tempos.
O que vemos hoje são apenas as cinzas da podridão,
Espalhadas pelo vento da indiferença,
Retornando das profundezas do descaso
Para assombrar os vivos,
Difundindo o terror,
Erguendo altares à selvageria.
Mas ainda há uma esperança:
Na resistência de poucos,
Na chama que não se apaga
Nos corações que não se rendem.
E nessa fagulha, talvez,
O renascer da luz.
Casulo do Silêncio
O silêncio da madrugada,
avassalador,
me leva a reflexões
sobre a beleza da vida.
O tempo se esvai,
tenro e belo,
enquanto a solidão
convida à contemplação.
Meus pensamentos viajam,
cruzando eras,
deixando marcas indeléveis,
sintomas de ternura,
resquícios de um dever
cumprido com zelo.
Na excelência do existir,
desperta o anseio
de abandonar o mundo das maravilhas
e aventurar-se em dimensões infinitas,
misteriosas e imprevisíveis,
onde a vida eterna habita.
BUSCA
Ó soneto, ó cântico, sonoro, tão amoroso
Ó toada d’alma que cantarola apaixonada
Encantada, de doce sentido a tanta soada
Sede, num poema tão desejoso e formoso
Socorre a inspiração sem pouso, o penoso
Fado desenfreado do trovador e a vexada
Sensação ao dispor da dor. Sê camarada
Dê asas a ilusão, e o sentimento calmoso
Cadê aquela rosa poetada, agora perdida
Dantes sentida, sonhada, plena de ternura
Quero a textura daquele amor com poesia
Traga alegria, alegoria inteira com fartura
Tangendo no peito uma compassada via
Coberto de emoção e poética com doçura.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 maio de 2024, 15’50” – Araguari, MG
Política é a capacidade de suportar a convivência com quem pensa diferente de mim,isto é, a arte de conviver com o outro.
(CLARIANO DA SILVA, 2016)
A humanidade parece tão medíocre porque nós nos esquecemos da
lei de dar e receber. Em vez de se dar, o amor se transforma em um
mendigo, sempre pedindo. A esposa pede: “Me ame, sou sua esposa”.
O marido diz: “Me ame”. Todo mundo pede: “Me ame”. Mas quem
é que vai dar? E como no mundo alguém dará se todos somos
mendigos.
*O ano é 2024, você mora no Brasil, e vai comprar algo num site Chinês*
Promoção do Amor: Pague dois, leve um!
O segredo da nossa voz!
Entre mil pensamentos residem mil desejos.
Desejos estes escondidos por de traz da nossa voz, palpitando intensamente com a fragrância do que nos desperta.
O que seria de nós se nossos pensamentos fossem livres e despertassem a verdade dos nossos desejos?
Haa seríamos mais verdadeiros e conflituosos com a verdade... Diga me o que mais desejas...?
Eu não quero saber de nada
A mais
Só quero curtir a maresia
De frente para o mar
Se eu tivesse dinheiro para gastar
Compraria um bem-te-vi
Pra cantar pra mim
Em frente ao mar
E viveria feliz
Sem saber
De nada +
Mais eu sei ツ
Que o mundo é assim
E não assado.
Hoje o que é presente
Amanhã já é passado
㋚
Os olhos que me incendeiam
Me queimam e me rodeiam.
O som das águas das cachoeiras,
Foge das mangabeiras.
O vermelho e o amarelo
Lembram-me a fogueira.
O pH de nossos corpos
Que nos une noite inteira.
Na ponta do Monte Everest
Grito teu nome, manifesto,
Ao som de Maria Bethânia, a guerreira.
No mês de junho
Pinto minhas unhas de vinho
E no caminho penso e almejo
Teu rosto sorrindo.
Teu rosto, teus cabelos, teu olhar,
A pele que ao sol se doura, teu ser,
Cada parte de ti é de encantar,
Uma obra-prima que me faz viver.
Quando as tuas fotos contemplo, em fervor,
Minha respiração se apressa, sem freio,
Meu coração dispara em ardor,
Num êxtase que não tem receio.
Até tua voz, em melodia suave,
Desperta em mim um desejo sem fim,
Como se os deuses, em momento grave,
Te tivessem moldado só para mim.
És sinfonia, és arte, és canção,
A personificação da perfeição,
Cada traço teu é inspiração,
Feita para mim, minha paixão.
"A governança corporativa baseia seu domínio na visão estratégica da arquitetura em seu fluxo de matriz corporativa."
Rafael Serradura, 2024
"A vida é uma viagem curta. Aproveite cada detalhe com intensidade e responsabilidade.
Fuja do que é mal e fútil.
Deixe de lado as ostentações e tudo que aquilo que é efêmero.
Invista na eternidade."
Dia D
Nas praias de silêncio e sangue,
onde o vento ainda sopra a memória
dos que partiram sem regresso,
a areia guarda os passos de heróis
anónimos, mas eternos.
No murmúrio das ondas,
ouvimos o eco dos seus nomes,
gravados no tempo como pedras
firmes, inabaláveis no oceano
da nossa gratidão.
Cruzaram o mar, carregados de medo e coragem,
para libertar um continente acorrentado,
para rasgar as sombras com o lume da esperança,
para que a liberdade pudesse florir
nos campos devastados pela tirania.
Homens simples, de fardas gastas,
deixaram seus sonhos na terra natal,
e no último alento, sussurraram a promessa
de um amanhã que nós, os vivos, herdamos.
A Europa é livre porque eles tombaram,
e o nosso dever, agora, é lembrar
o sacrifício último que nos deu asas,
que nos devolveu a luz e a paz.
Jamais serão esquecidos,
porque a memória deles é o farol
que nos guia em noites de incerteza,
e o seu legado, a liberdade,
é o sol que nasce em cada manhã.
Nas praias de silêncio e sangue,
reverenciamos os heróis do dia D,
gratos pelo sacrifício imenso,
prometendo, em cada suspiro de liberdade,
que jamais os deixaremos cair
no esquecimento.
No dia dos namorados, surpreenda seu par.
Não cumprimente, se costuma cumprimentar.
Não dê bom dia, se costuma dar.
Ou, por outra, beije, se não costuma beijar.
Pense nela, se não costuma pensar.
Dedique a ela seus melhores quereres, se costuma ignorar.
E quando ela te cumprimentar e te der bom dia, sorria e abrace e beije e diga que ela é o motivo de querer melhorar.
FORRÓ DE ZÉ MATUTO
Festa de São João
Tem mulher bonita
Enfeitando o arraiá
Com vestido de xita
Chapéu de palha
Com belo laço de fita
De longe se avista
Chegando pela estrada
Um cara metido a galã
Com a bota apertada
O pobre mancava tanto
Chegou na hora errada.
E começa a quadrilha
É uma dança ligeira
Zé Matuto se adiantou
Pegou a mais faceira
Os olhos dela brilhavam
Em volta da fogueira.
Autoria Irá Rodrigues.
Quando eu nasci, disseram que eu não ia sobreviver,
Eu sobrevivi.
Quando eu era pequeno ele me disse que eu não era meu filho dele,
Tenho mais dos meus pais do que gostaria,
Quando me disseram não vai dar em nada.
Eu fiz acontecer.
Quando não tive pão,
Eu bebi água.
Quando não tinha roupas.
Usei os trapos.
Quando me disseram será a pessoa mais feliz do mundo.
Erraram ela não é real.
Só os momentos são.
ANJO CAÍDO
"Ele treina, guerreia, cai e se levanta.
Pobre anjo caído, erga-se.
Eles dizem: "treine mais, faça mais, seja mais" e ele se afoga em sua perfeita imperfeição.
Eles dizem: "Não se cobre tanto criança, anjos caem."
Pobre anjo caído, treine mais, faça mais, seja mais.
Está sentindo o sangue, escorrendo dos seus ossos? consegue ver a miséria e se contentar com isso?
É como se meu espírito fosse implodir, arremessando todo o caos aqui de dentro.
Pobre anjo caído, erga-se.
Você ainda tem guerras aqui fora, ainda amam você, precisam de você. Um dia tudo isso terá fim, mas ainda não."
Fico te procurando
mas nada sei
e o tempo que perdi
é algo que não conto
só sei a média
que deve ser
entre um dia
e uma Lua
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Então o sol foi e a lua chegou anunciando a noite.
Que chegue serena e assim siga até à hora de ir… esta e todas as outras.
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Tc.09062024/99
Para uma educação eficaz das crianças, é imprescindível dispor de ferramentas apropriadas, como o diálogo, que fomenta a reflexão e o entendimento. Na ausência de resultados satisfatórios por meio do diálogo, torna-se imprescindível recorrer à imposição de limites.
Além disso, a habilidade de ajustar abordagens para corrigir rotas de comportamentos inadequados assume um papel fundamental no desenvolvimento saudável dos jovens.
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