Poema sobre Vida Saudável
No tecido do silêncio, tua lembrança sussurra,
E no delicado ato de pronunciar teu nome,
Desenho caminhos para falar de amor,
Tocar o invisível que une céu e terra em paixão.
"Só penso em você," confesso ao vento,
Que leva minhas palavras à tua ausência.
Na solidão que ecoa, meu coração clama,
Solitário navegador em busca de seu farol.
Cada passo na estrada, um anseio por encontrar-te,
A simples visão tua transforma o cinza em celebração.
Tua presença é a peça que completa meu quebra-cabeça,
Será que sabes? És tudo o que me faltava.
Guardo teu nome como um tesouro, Beija-Flor,
Um codinome nascido do amor mais puro.
Demorei para chegar, trilhando caminhos tortuosos,
Mas o tempo ainda nos sorri, generoso e aberto.
É tempo de ser feliz, de entrelaçar nossas alegrias,
De construir um castelo onde cada pedra é um sorriso.
És tu, amor, quem expande o universo dentro de mim,
Tornas cada respiração um mergulho em novos mundos.
"Tarde demais" é um fantasma de ontem,
Hoje é o dia de renovar o voto de nossas almas,
De amar, de doar-se, de entrelaçar destinos.
Hoje ainda é tempo de amar, de florescer em jardins prometidos.
Desejemos ser amados, sim, mas também amar sem medida,
Nada é em vão quando o coração se entrega ao verdadeiro sentimento.
Porque amar é o mais sublime ato de coragem,
E em cada batida do coração, renasce a esperança de que ainda há tempo.
Reações Inacabadas
Na tabela periódica do meu coração,
Tu és o elemento raro, a essência da emoção.
Minhas moléculas vibram ao te ver,
Uma reação exotérmica, difícil de conter.
Meu amor, uma síntese de dopamina e desejo,
Neurotransmissores disparando sem cesseiro.
Serotonina diminui, na trilha do teu não,
Levando à melancolia de uma reação em vão.
Nossos encontros, experimentos falhados,
Misturas heterogêneas, destinos não alinhados.
Eu, hidrogênio, em busca de um oxigênio para ligar,
Você, um nobre gás, impossível de alcançar.
No laboratório do afeto, tento catalisar,
Esperanças, aditivos, para a reação avançar.
Mas o equilíbrio químico nunca vem,
A solução supersaturada apenas reflete meu desdém.
Ácido e base, tentamos neutralizar,
Mas cada titulação apenas parece nos separar.
Como reagentes em um béquer, sob a chama da paixão,
Só para descobrir que falta a estabilidade na equação.
E na balança analítica, meu amor pesa mais,
Um excesso de reagente, em desespero voraz.
Enquanto isso, tua ausência é o precipitado,
Que se forma no fundo, frio e calculado.
A cinética desta paixão, lenta demais,
Tempo e energia, consumidos demais.
No fim, talvez, devo filtrar meu próprio coração,
Separar o sentimento, recristalizar a razão.
Quimicamente falando, o amor é um estado instável,
Uma mistura de potenciais, bela, mas volátil.
Entre soluções e solvatos, meu amor não correspondido,
Persiste, um elemento isolado, em um frasco esquecido.
Para que ocultar a verdade,
E simular um perdão que jamais nasceu?
Por que buscar a amizade sem mácula,
Quando a emoção há muito pereceu?
Oh, destino caprichoso, chama de amor,
Nossa melodia jamais voltou a soar,
Para que exercer tanta cortesia,
Se o veneno das segundas intenções está a destilar?
Desperdiçando o doce néctar da alma,
Lentamente, de flor em flor, a vagar,
Entre meus adversários, tu, beija-flor,
Teu nome resguardei, por afeto, a velar.
Sob um nome oculto, Beija-flor te chamei,
Para preservar o sentimento que em mim floresceu.
Jamais respondas, meu doce amor,
A qualquer transeunte que o destino nos deu.
Em eufemismo, me escondo e te declaro,
Que a delicadeza do passado persiste em nosso ser,
Mas no silêncio e na distância nos guardamos,
Como um segredo que o vento não pode deter.
Com sofreguidão,
O amor que foi, agora é só recordação.
E o que resta é viver, entre o ser e o nada,
Com a alma partida, mas ainda encantada.
Amor de Dentro pra Fora
Queria um cafuné e amor teu, só pediria isso e mais nada,
No desassossego da vida, um toque suave, um alento.
Deveria ter visto mais o sol se pôr, mais pôres do sol em nossa estrada,
Mas a pressa das horas, cega e surda, roubou-me o momento.
Será que eu sei que tu eras mesmo tudo o que me faltava?
Ou seria apenas o reflexo de minhas próprias lacunas?
Hoje leio as poesias que fiz para nós, cada verso uma alma que clamava,
Não sei por que razão tudo mudou assim, deixando-me à mercê das brumas.
Ficaram as canções e tu não ficaste, melodias órfãs de sentido,
Ainda lembro o que estava lendo, páginas que falavam de amores perdidos,
Só para saber o que achaste dos versos que fiz, do amor que semeei,
E ainda espero resposta, um eco no vazio, prova de que amei.
Quando chegar o momento, este meu sofrimento vou cobrar com juros, juro,
Não de ti, mas do destino, desse tempo que escoa sem pudor,
Que coincidência é o amor, que se esconde nas entrelinhas do dia-a-dia,
A nossa música nunca mais tocou, silêncio que corrói, que fere, que expurga.
Para quê usar de tanta educação, para destilar terceiras intenções,
Palavras polidas, mas vãs, mariposas cegas ao redor de falsos brilhos,
Desperdiçando o meu mel, doçura que se perde na amargura das ilusões,
Devagarinho, flor em flor, fui-me apagando, sumindo em teus desvios.
Entre os meus inimigos, beija-flor, descubro o amor-próprio renascendo,
Um regresso às raízes, ao que sou sem precisar ser por alguém,
Amor de dentro para fora, genuíno, sem máscaras, sem desculpas,
No fim, é o amor que resta, em mim, em ti, na essência que é nossa e de mais ninguém.
Posso perder tudo na vida, menos o amor da pessoa amada.
Esperança no amor, no porto seguro,
Esperança em teu esperar,
No canto do luar, até o mar,
De norte europeu ao sul do teu coração,
Florindo em canção, existe um amor,
Um calor, um eterno amor.
Onde há alegria, há felicidade,
Contra a força do amor, não há resistência.
Sem você, a vida não tem cor,
Sem amor, é sem humor, sem esplendor,
Com dor, com dissabor,
Preto e branco sem mais ilustrador,
Do termo sem fim, quiçá eterno,
Mas imortal, do amor que tive,
Com sabor de contentamento.
Ao redor do mundo, nada se compara a ti,
Ser para sempre o geólogo do teu coração,
Aprender uma nova canção.
Assim, de tudo ao meu amor será,
Numa poesia em forma de canção para ti.
Não entendeu? Confesso, já passei pela mesma dificuldade.
Ao fim, vence o amor, que tudo passa, menos o amor.
Valorize o amor; teu amor eterno e imortal.
Amores Líquidos
Nos cliques e toques na tela,
Um coração pulsa na espera,
Uma curtida, uma mensagem,
E assim começa a viagem.
"Oi, tudo bem?" no direct,
Conversas cheias de afeto,
No WhatsApp, risos soltos,
Marcam encontros com planos tortos.
Um, dois, três goles de emoção,
A paixão ferve, sem razão,
Mensagens de bom dia, sorrisos,
Momentos doces e precisos.
Mas o tempo é cruel e sorrateiro,
Troca fervor por silêncio inteiro,
Palavras murcham, sem sentido,
Respostas frias, por obrigação, um gemido.
Sempre há um que se apega,
E outro que, sem dor, desapega,
Arquiva, deleta, segue adiante,
Próximo contato, amor inconstante.
Lágrimas caem, amor escorre,
Relação que pelo ralo morre,
Termina onde começou,
Na rede que tudo apagou.
Vivemos tempos de amores fluídos,
Sentimentos leves, nunca retidos,
Mas, no fundo, ainda anseio,
Por um amor sólido, verdadeiro.
Será que nada é feito pra durar?
Ou podemos, enfim, encontrar,
Entre cliques e telas brilhantes,
Um amor real, constante?
Quanto vale uma pessoa para me amar?
Vale o seu maior sentimento, a felicidade;
Vale o seu maior elemento químico, a saúde;
Vale seu bem mais precioso, o tempo;
Vale a sua maior riqueza, tua vida; e
Vale o seu maior bem social, a liberdade;
O limite do amor seria a morte?
Afinal, se quando nós estamos feliz com uma pessoa, para que procurar outra?
Genuinamente falando, a resposta é bem evidente e não precisa de mais detalhes: a gente não procura outro alguém.
Sem você seria uma perda de tempo.
Um pensamento e um plano são um desejo e uma felicidade d'alma.
Olho pro celular, mas não tenho ninguém pra conversar.
À noite, bate até um desânimo, o celular nem tem graça mais.
Paz ou solidão?
Não gosto tanto dessa paz, pois o ser humano não foi feito pra ser sozinho.
Não é possível viver sozinho.
Resta-me, a partir de hoje, desistir do amor, abandonar a alma, perder os sentimentos, perecer os desejos, renunciar à esperança de apaixonar e alienar o amor?
No entanto, a Cinderela, dos contos de fada, no momento em que ela perde a fé e deixa de acreditar nos seus sonhos, eles finalmente se realizam.
Será que estamos nos prendendo?
Limitando nossos sonhos e ideias?
Será que estes sonhos estão nos criando prisões e impedindo de se manifestarem?
Sua sensibilidade deve nos remeter ao valor do amor que está na qualidade de seu empirismo, mas não em sua durabilidade.
Deveras, transitoriamente, a beleza do amor residir genuinamente em sua potencialidade de ser infinito nos detalhes em que é vivido.
Quiçás, é explorar a ideia de um amor mais vivido plenamente em cada oportunidade, seja na alegria ou na tristeza.
Enfim, vamos refletir mais sobre a natureza do amor, de maneira intensa e constante, e a dedicação apaixonada de ser um amado.
O universo é grande demais para os nossos parcos pensamentos.
Um dia você encontrará alguém melhor do que eu e você me abandonará.
Depois, eu não estarei mais aqui.
O para "sempre" não foi mais o mesmo.
Deveras, sob a luz da escuridão, buscar um novo motivo para apaixonar.
Aquele desejo não urge mais no âmago do ser, aclarar.
Continuar-me-ei de excitar meus sentimentos aos textos.
Sonhos e conquistas, oh
Sem precipícios e sem desestímulo, ah
Esquecer-se de se apaixonar.
Na vida real, o amor não estará à altura da nossa mente, mente
A vida dar-te-á a oportunidade de amar e ser amado.
Nós estamos na terra por algum motivo, divino ou comédia.
É um momento raro que me faz progredir e evoluir.
Adaptar, ainda é tempo de amar.
Como inspirar os sentimentos que estão perto de nós?
Ter perenidade e serenidade.
Faça por ti, o amor próprio deve prevalecer.
Seu valor é conforme seu caráter e personalidade, abster-se de não obstar aquilo que agrega ou soma, enraizado.
A falta de um recomeço não criar-se-á um fim propriamente dito, excetuando-nos a uma nova maneira de nascer.
Pare de perder tempo com migalhas da vida e voe alto.
Sementes do amanhã que não param de sonhar, o som do silêncio.
Dentro de cada sementinha (vida) está uma árvore adormecida.
É preciso partir para continuar a viver.
E, assim, se foi o homem com sorriso de menino na dimensão das estrelas.
Bem longe, numa longa viagem, flutuando.
Mas, um dia, a sementinha se reproduziu, cresceu e se transformou numa grande árvore, no horizonte, forte e cheio de luz.
Fim?
Na trama complexa do viver, escrevo versos que não se calam,
Sobre o herói esquecido, cujo brilho raramente salta aos olhos alheios.
Um guerreiro das sombras, tecendo sacrifícios sem nome,
Pedindo desculpas onde a culpa nunca foi sua morada.
Abaixa a cabeça quando a razão grita para ser ouvida,
Porém, na humildade silenciosa, prefere a paz ao conflito.
Age pelos outros com um amor tão vasto e profundo,
Fazendo pelos outros mais do que jamais fariam por si.
Esconde as próprias dores, um sorriso no rosto mantém,
Para que o mundo ao redor não se despedace ao sentir seu pesar.
E assim, na quietude de seu coração, sacrifica a própria alegria,
Colocando a felicidade alheia acima da sua, incessantemente.
Segura mundos nos ombros enquanto o próprio desmorona,
Mas, oh, quão nobre é o espírito que ainda assim se ergue!
Não perfeito, mas real, em suas palavras e atos reflete verdade,
Rindo, chorando, amando, com uma sinceridade que arde.
Às vezes o dito é áspero, às vezes o trauma ressurge,
Marcas de batalhas passadas que ainda sussurram na pele.
Chamam-no de difícil, complicado, teimoso em sua essência,
Mas no olhar dele, há uma chama que não se extingue.
Ele não muda, não se dobra, fiel ao que é em sua essência,
O amor que declara é um farol, puro e imutável.
Quando diz "conte comigo", suas palavras são pontes,
Fortes o suficiente para suportar o peso de mil tempestades.
Neste mundo barulhento, onde verdades se perdem,
Sua sinceridade é um farol, brilhando firme através da névoa.
Não há máscaras, não há jogos; apenas um coração aberto,
Revelando-se inteiro, um espírito indomado, real e verdadeiro.
Portanto, antes de julgar, olhe além das fachadas e dos murmúrios,
Veja o gigante que caminha leve, carregando o mundo com sorrisos.
Pois embora não seja perfeito, é genuinamente um dos raros,
E neste teatro da vida, ele é, sem dúvida, uma das estrelas mais brilhantes.
No vasto horizonte de nossas vidas, muitas vezes erramos ao acreditar que o paraíso se perdeu nas névoas do passado, em dias de juventude dourada e em noites de sonhos não realizados. Mas o verdadeiro paraíso se desdobra diante de nós, aqui e agora, em cada batida de um coração disposto a amar e a se entregar.
Enfim, “tarde demais” foi apenas um sussurro de ontem, um eco de tempos que não reconheciam o poder do presente. Hoje, ainda temos tempo—tempo de amar profundamente, de esculpir momentos de ternura e de transformar cada segundo em uma celebração do amor.
Deseje, sim, ser amado, mas deseje com igual ardor doar-se por completo. O amor verdadeiro não se limita à recepção; ele floresce plenamente quando também damos de nós mesmos, quando nossa essência é um presente aberto ao outro. Liberte-se desse amor que jaz aprisionado em seu coração, deixe-o voar livre, para que possa iluminar os cantos mais sombrios do ser amado.
Neste mundo, a prisão não são as obrigações diárias, nem as prioridades que nos guiam, mas a incapacidade de expressar plenamente o amor que carregamos. A verdadeira liberdade não se encontra apenas em doar-se, mas em se permitir viver o amor em sua mais pura forma—livre das amarras do medo, da insegurança e do silêncio.
Existem homens apaixonados que se sentem presos em seus próprios pensamentos, enclausurados por uma consciência que hesita em se revelar. Mas aqueles que se atrevem a expressar, a viver e a respirar o amor em cada gesto e palavra, encontram a verdadeira liberdade, mesmo que residam nos subúrbios do convencional.
Portanto, não olhe para trás em busca do paraíso perdido. Ele está aqui, à sua frente, nas possibilidades infinitas do hoje. Ame com consciência, com expressão, com a coragem de quem sabe que ainda é tempo de ser livre, de ser pleno, e, acima de tudo, de amar sem limites.
Mais um dia passou,
Mais um dia que se amou.
Mais um dia encantado,
Mais um dia apaixonado.
Mais um dia lindo na cidade,
Mais um dia com felicidade.
O sol brilha no horizonte,
Esperança nasce na fonte.
A cada instante, a cada olhar,
Mais um dia para celebrar.
O amor floresce em cada esquina,
Trazendo paz e alegria divina.
Mais um dia para sonhar,
Mais um dia para aproveitar.
Na simplicidade da vida,
Encontra-se a verdadeira magia.
Na sombra da tua poesia, eu me perco,
Entre os versos teus, encontro o meu caminho.
Tuas palavras, como um sussurro, são um cerco,
No silêncio da noite, fazem-se carinho.
Recordo ainda o que lia, com fervor,
Cada estrofe tua, uma nova descoberta.
Teu poema, um espelho de amor,
Reflete em mim, alma aberta.
Versos que fizeste, ecoam no peito,
São melodias de um coração pulsante.
E eu, humilde poeta, aceito,
Teu convite a este enlace vibrante.
O que achei dos teus versos? São estrelas,
A brilhar no infinito da minha mente.
São chamas que se erguem, a aquecê-las,
Minhas noites de sonho, tão contentes.
Respondo-te assim, em rima e canção,
Grato por cada palavra que me ofertaste.
Nos teus versos, encontro a direção,
E na poesia, nosso laço, eternizaste.
Teu Sorriso é Pôr do Sol
Esse teu sorriso, luz do fim de tarde,
Que ilumina e aquece minha alma,
Teu astral é mais que real,
É sobrenatural, me leva à calma.
Quando o mar encontra o meu olhar,
A saudade vem, feito maré,
De repente, invade, me faz lembrar
Que esse bem-querer é como fé.
Hoje, vi tua foto e me arrepiei,
Teu sorriso é meu combustível, meu viver.
Viajei no teu olhar, na tua beleza,
Que, em sonho, já era linda, mas pessoalmente… indescritível!
Esse amor, poesia que nos guia,
Pra felicidade encontrar, amizade pra amar.
No teu sorriso, mergulho sem fim,
E no teu abraço, encontro o paraíso, enfim.
Nos céus de ontem e de agora,
Carregados de estrelas, tão belas,
A lua cheia reflete teu rosto,
E meu mundo se transforma em festa ao conquistar
Teu jeito de me abraçar, e eu me perco no teu mar.
E eu, que antes vivia na tristeza,
Descrente do amor, sem clareza,
Encontrei em ti a felicidade, meu amigo,
E desde então, a vida é um abrigo.
Lições da Desilusão
Nos becos do amor, me perco sem pressa,
pois aprendi que a decepção não mata, ensina a viver.
Amor são ações, não há palavras que bastem,
é tempestade em mar de ilusão que todos querem crer.
O tinder brilha em falsos sorrisos,
um jogo de faces, sem laços a tecer;
e o facenamoro, vaidade sem raízes,
promessas vazias que o vento há de varrer.
Desilusão é encontro amargo, uma verdade cruel,
o espelho revela o amor como ação, não véu,
e o coração sincero, sem rumo, voa ao léu,
preso em solitude, ecoando o adeus mais fiel.
Na prateleira do mundo, nada me compra,
na farmácia, não há alívio pra saudade que assombra.
Quem desejo não vê o valor que trago,
quem me quer, não me desperta o afago.
Assim é a vida, um entrelaçar de enganos,
uma dança onde corações se despedaçam.
Fracasso é nome que muitos darão a meus planos,
mas é na queda que a alma descobre o que a paixão traça.
Se amar é um erro, que seja erro consciente,
pois no fracasso do encontro, há vida pungente.
Carta de Amor
Amar-te é como abraçar o vento:
sinto-te na pele, mas não te retenho,
és liberdade que escapa aos dedos,
o reflexo distante de um sonho alheio.
Não te culpo por não seres minha,
nem por fazer das minhas mãos vazio.
Se amar é doar sem medida,
então sou oceano, tu és o rio.
As canções que escrevi pra ti,
de rascunho ao papel final,
não esperam ser ouvidas,
mas sabem que amor é ritual.
É raro, como lua cheia no silêncio,
abdicar-me do desejo e da razão.
Entregar-te a solidão com vista pro mar,
ou amar-te sob a luz fria do luar.
Quem ama espera sem pedir,
não para colher, mas para ser raiz.
Amar-te é aceitar o vazio,
e encontrar sentido onde ninguém quis.
Se não podes amar-me igual,
não há dívida, não há cobrança.
Eu sou vento e tu és asa,
a liberdade, em mim, descansa.
Carta aberta à introspecção e à vulnerabilidade de quem ama em tempos de incertezas
Parte o coração a ausência de reciprocidade, essa dualidade constante entre a esperança e a resignação. Talvez ele venha a ser amado, mas eu já não estarei aqui quando, enfim, decidir me amar.
Você merece alguém que também o faça sentir-se incrível, pois os versos que escrevo refletem a dor de serem desperdiçados. Quero dar voz às minhas palavras, aos textos que compus, e sentir em você o efêmero florescer, sem nunca se esquecer de sua profundidade.
Cada palavra foi um grito silencioso de uma alma que amou intensamente e esperou, mas jamais recebeu na mesma medida. Ontem, meu doce, embora o tempo insistisse em me dizer que eu deveria ser feliz, ainda sinto você me tocando, mesmo sem o céu como testemunha.
Habito entre o desejo de ser amado e a aceitação de que, talvez, não haja mais tempo ou espaço para isso. A quem deveria provar seu amor, você foi o desperdiçando lentamente, toque a toque, silêncio após silêncio.
Deixo-me questionar: reflexões assim, para quê? Poetas, para que servem, se não para iluminar as sombras que nos cercam? Um dia, o universo me sussurrou, em letras douradas, que eu deveria despertar de um sonho e abandonar uma longa contestação. Diante disso, fiquei sem reação.
Sem idade, ele ainda é um menino que nunca recebeu amor de verdade. Faltou-lhe maturidade, uma maturidade que carrega em si uma complexidade insondável. Tragicamente, ele se assustou abruptamente quando alguém surgiu em sua vida e, de forma sincera, lhe ofereceu um amor genuíno.
E agora, pergunto: o que você entendeu dos versos que escrevi para você? Pois, até hoje, as respostas que tanto esperei ainda não chegaram.
A Parábola da Rosa e do Jardim
Havia um homem que caminhava por um campo florido e, certo dia, viu uma rosa selvagem desabrochando com toda a sua beleza. Era livre, viva, e exalava um perfume que não se encontrava em nenhum outro lugar. Ele se encantou profundamente.
Quis então levá-la para casa, para que fosse só sua. Arrancou-a com as próprias mãos, cortando suas raízes, e a colocou num vaso bonito. Mas, com o tempo, a rosa começou a murchar. Sem a terra que a nutria, sem o vento que a acariciava, sem o sol que a despertava, ela perdeu sua cor, sua força, sua essência.
O homem, frustrado, dizia:
— Por que você não floresce mais? Eu te rego, te cuido, te mantenho protegida.
Mas a rosa, se pudesse falar, teria respondido:
— Você me amava ou amava a ideia de me possuir? Eu nasci para o campo, para o risco da chuva e a liberdade da manhã. Você confundiu o encantamento com controle, o amor com captura.
Moral da história:
Algumas pessoas não querem se conectar, querem capturar. Confundem sentimentos com posse, cuidado com domínio. Mas o verdadeiro amor não arranca a flor do jardim — ele aprende a visitá-la, a respeitar o seu tempo e o seu espaço, mesmo que nunca a leve para casa.
E se ontem foi o ultimo dia que o céu foi azul?
Eu lembro desse dia, porque eu sempre gostei das coisas simples.
Andar, respirar, comer olhar pra cima e ver como esta o céu naquele dia. Faz tempo que cansei de olhar pra baixo. Gosto de olhar pra cima.
Ontem estava calor mas o céu ainda era azul. Eu o vi o sol subindo no horizonte e presenciei sua descida no fim da tarde.
Pensei como as pessoas que moram em frente aos parques são abençoadas.
Tantas visitas. De pessoas que querem um pouco de ar livre, as criaturas como eu e os pássaros que vivemos ao ar livre.
Quando eu deslisava pelo asfalto um pássaro vermelho que eu nunca tinha visto entrou em contraste com o ipê amarelo junto ao azul do céu.
Eu parei em fiz uma foto que misteriosamente não foi salva no memória do Smartphone mas esta registrada em minha memória dia 24 de agosto de 2024
Se ontem foi o ultimo dia que o céu foi azul?
Eu o apreciei como faço todos dias.
Ate mesmo hoje com o dia cinza.
"Se você já tem um corpo considerado perfeito, encare isso como um sinal de que você é capaz de alcançar o que quiser. A realização dos seus sonhos depende, acima de tudo, da sua determinação em perseguir esses objetivos."
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