Poema sem Amor Madre Teresa

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A risada dela poderia tocar na rádio que eu não enjoaria
O olhar dela é daqueles poemas que sempre leria
O sorriso bobo dela desconcerta qualquer um
Não falta muito pra te dizer "I love you".

⁠”Jabuticabinha”

Eu me apaixonei mais de uma vez, me encontrei e me encaixei em você

Você era a chave do meu coração, quando falava contigo a distância era uma ilusão

Infelizmente o tempo passou, a fixa caiu e o nosso amor ficou por um fio que foi
cortado por quilômetros não rodados

Agradeço demais por ter te conhecido
Agradeço demais por ter sido mais que um amigo

Se não fosse esse amor de verão eu estaria dentro de um caixão

Tava tudo planejado até que você chegou e com seu amor você me curou
Me fez acreditar, me fez sonhar, me fez planejar, me fez sentir tudo isso sem me tocar

Espero que você esteja bem e tenha conseguido lidar com todos aqueles problemas que você me contou no particular

Te vejo em outra vida jabuticabinha

Na distância vou lembrar de você
Porque de fato, me ajudou a compreender
O valor de uma amizade
Não se pode esquecer
É preciso cuidado
Para não se arrepender
E depois perder.
Perder alguém que a mim
Tanto bem me fez
E tanto faz hoje também
Esse vínculo é do bem
Eu preciso cuidar
Para não me arrepender
E depois perder
Perder alguém que a mim
Tanto quer bem =))

A BELEZA NEGRA

A beleza negra está nos olhos de quem vê.
Se quiser empresto os meus,
senhor do engenho, pra você.
O preto dá qualquer tonalidade a outra cor,
ela é muito importante.
A beleza do outro é o reflexo do que está dentro de você...

CIDADE SORRISO

Em minha memória, uma saudade
Dos tempos de outrora, um aviso
Daqui fui, aqui voltarei, realidade
Uma mineira cidade, cidade sorriso
Onde sempre fui, territorialidade
De minha alma, aqui sou indiviso...

Neste um universo, versa a beleza
Gente de minha história, de contos
Em um recital duma incrível pureza
Poesia nas velhas cadeiras, pontos
Seresteiros cheios de doce certeza
Nada ali é pequeno. São confrontos!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Eu não lamento ter te conhecido.
Nem que isso tenha me feito questionar tudo.
Porque foi você quem fez eu me sentir mais vivo.

@cicerolaurindotextos

O poeta não é um ditador,
O poeta é um libertador,
Que liberta e sente,
Que escreve, morre e renasce,
E sempre revive em seus poemas.

Bela, mulher dos meus sonhos.
Não só por ser bela, mas por ser pura beleza.
Encarnação de um poema.
Poesia andante.

Caverna sombria

Inusitado os seus olhos
Sujos; coerentes; imundos
Irônico os seus sorrisos
Fingidos; disfarçados; bem desenhados
Deslumbrantes os seus olhos,
Atravessam os meus
Quando procuro o interior do seu ser
Dentre o romper das cachoeiras,
Me sufocarei nos seus braços,
No cantar dos sábias,
Procurei inspiração
Para desenhá-la, para traçá-la,
Descrevê-la
No branco das nuvens
Na brisa que procura
Serei a sua luz
Que a guiará até o fim
De uma caverna
Sombria.

⁠meu café é amargo
meu vinho é seco

mas...

meu colo é suave
e meus beijos são doces

perde o juízo por um minuto

e vem..

Desculpe o transtorno
Estou em reforma

Aqui dentro
está uma bagunça
Joguei fora
Tudo o que faz mal

Entre incerteza
Decepções e medos
Fiz uma limpeza

E no meio de tudo isso
Encontrei a paz
Que é essencial

Em breve, voltarei.
E será para MELHOR!
Desculpe o transtorno.

Jovem

Luz tênue sobre as ramagens
Do luar, um beijo
Delicado, hálito divino…
São dois seres em despedida
A contemplar o luar,
Em um escombro
Isolado…

Canção da Saudade

Saudade, palavra doce,
Que traduz tanto amargor!
Saudade é como se fosse
Espinho cheirando a flor.

Saudade, ventura ausente,
Um bem que longe se vê,
Uma dor que o peito sente
Sem saber como e porquê.

Um desejo de estar perto,
De quem está longe de nós;
Um ai que não sei ao certo
Se é um suspiro ou uma voz.

Um sorriso de tristeza,
Um soluço de alegria,
O suplício da incerteza
Que uma esperança alivia.

Nessas três sílabas há de
Caber toda uma canção:
Bendita a dor da saudade
Que faz bem ao coração.

Um longe olhar que se lança
Numa carta ou numa flor,
Saudade – irmã da esperança,
Saudade – filha do amor.

Uma palavra tão breve,
Mas tão longa de sentir
E há tanta gente que a escreve
Sem, a saber, traduzir.

“Gosto amargo de infelizes”
Foi como a chamou Garrett;
Coração, calado, dizes
Num suspiro o que ela é.

A palavra é bem pequena,
Mas diz tanto de uma vez;
Por ela valeu a pena
Inventar-se o português.

Saudade – um suspiro, uma ânsia,
Uma vontade de ver
A quem nos vê à distância
Com os olhos do bem querer.

A saudade é calculada,
Por algarismos também:
“Distância” multiplicada
Pelo fator “Querer bem”.

A alma gela-se de tédio
Enchem-se os olhos de ardor...
Saudade – dor que é remédio,
Remédio que aumenta a dor.

Amizade e lealdade
Coisas que só trazem felicidade
Só assim a amizade dura
Até depois da faculdade

Pode haver dificuldade,
Mas qual amizade não tem?
Não vão ser todos os dias
Que vamos nos dar tão bem

Precisamos respirar
Entender o ponto de vista do outro
E assim conquistar
Esse amigo de novo.

🦋

⁠estranhos

meu maior medo é continuar nessa relação por não
saber como ir embora.
e a gente se perder de uma maneira tão brutal
que nossas novas versões já não façam sentido
um pro outro.

Azul e vermelho

Não sei se escrevo céus;
Não sei se escrevo fogos;
Não sei se sinto mares;
Não sei se escuto chamas!
Tudo é um azul e vermelho
Que no fim
Será difícil distinguir.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

A insônia chegou
com ela vem as lembranças
os pensamentos bobos
Tudo que tenho são algumas músicas pra ajudar
elas me acalmam
Lembro do dia em que beijei aqueles lábios
Estou apaixonado
Tento mentir para mim mesmo que não
Fecho meus olhos e imagino
Me abraço
Pego o travesseiro e o aperto forte
Me arrepia a espinha
Meus pés estão gelados
As notas marcantes da música me deixam acordado
As coisas simples que poderia eu fazer
Meu orgulho me segura
Queria que fosse a mão daquela garota me segurando
Ela não percebe
Nunca vai perceber
Gosta de se iludir longe de mim
E eu gosto de me iludir, perto dela
Lembro da minhas mão no seu pescoço
Lembro do abraço apertado todo dia no recreio
Penso em palavras sinceras pra escrever isso
tudo que vêm à cabeça são falsas esperanças
Eu cada dia mais me iludo,
e cada dia mais paro de acreditar
Em mim
Nela
Em todo mundo
Há apenas silêncio fora dos fones de ouvido
As luzes acesas, o café frio
Escrevo frases nas paredes
Sinto como se fosse explodir
Toco meus lábios com os dedos
Fecho os olhos
Não! Não tem o por que,
fechar os olhos traz aquele rosto doce e carinhoso em minha mente
Talvez o melhor a fazer seja apenas viver sem esperar nada
Nem dela
Nem de ninguém.

ANJO DRAMÁTICO.

Caminhando, pensando, notei em um canto, um anjo chorando.
Não conseguia voar, nem sabia andar, só chorar… só chorar.
Estendi minha mão, ele disse "Não! Me deixe no chão".

Sentei ao seu lado, num gesto ousado, cantarolei meu passado.
_Eu também já chorei, uma asa quebrei, mas me levantei.
Sai do chão, anjo bom, não diga NÃO (segura minha mão)
Ele então segurou, levantou... as lagrimas enxugou!

Seguimos lado a lado, até achei engraçado, anjo dramático… comecei a gargalhar.
Nem tava ferido, só deprimido, que drama,
sempre soube andar!

⁠Descobri o meu país

Subi a montanha
e no seu topo os anjos me cercaram
e me engrinaldaram a fronte
com as flores do céu.
Asas zumbiam
em harmonias fragílimas
e vozes de arcanjos louvavam a paz.
Derramaram sobre meu corpo
sete bálsamos purificadores
e fizeram-me beber
ambrosia e mel.
Banharam-me no rio da música
e eu saí ingênua
como o canto de uma criança.
E depois surgiram novos anjos
e não havia noite
e não havia dia.
E a ambrosia e o néctar
deslizavam com fartura celestial.
E novas canções se entoaram
sempre em louvor a Deus.
E não havia noite
e não havia dia.
E aos poucos cresceu dentro de mim
o desespero
e eu busquei em vão os olhos celestiais.
Eles nada diziam
e cantavam a paz.
E aos poucos uma nostalgia
me enlanguesceu
e eu era o arco distendido
sem a flecha
e eu buscava o ar
sem respirar.
Um anjo me interrogou: mais néctar?
Eu gritei: quero cheiro da terra!
E o anjo me perdoou
E eu cansei de ser perdoada,
eu queria sofrer.
E não havia noite e não havia...
Quebrei minhas asas,
desci a montanha
e vivi na Terra!

Homens amavam
e cansavam do amor.
Homens bebiam sangue
e descobriam
que não desejavam brigar
Entoavam-se cânticos místicos
onde só havia a insatisfação.
E depois homens morriam
e todos sabiam que era o fim.
Nem a terra,
nem o céu!

Fechei-me num quarto,
inventei outro Deus,
outro céu, outra terra
e outros homens.

Clarice Lispector
Dom Casmurro, 25 out. 1941. In: Moser, Benjamin. A Newly Discovered Poem By Clarice Lispector. Revista de Literatura Brasileira, n. 36, p. 37-46, ano 20, 2007.

Nota: Esse é um dos dois únicos poemas que foram publicados em vida por Clarice Lispector. O outro poema publicado em vida pela autora é A mágoa.

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