Poema sem Amor Madre Teresa
Fosse eu um poeta genuíno,
Da linhagem nobre dos versos,
Lhe teria escrito um hino,
Com algozes mais perversos.
Na espera dum sono denso,
Mero espectro d’escritor,
É o que sou ao bom senso,
Palavras cunhadas com a dor.
De espreita nesta mente,
É o descaso bem latente,
D'amizade outrora ardente,
Restou o veneno da serpente.
Não se vive um só momento,
Primo o simples e duradouro,
Não o encanto tremendo,
Dos abraços curtos de ouro.
'-' Ame seu olhar, ame seu pensar,
ame seu querer, ame seu falar,
ame toda gente, ame sem parar,
ame teu sorriso que é lindo de se olhar,
o amor só é tudo pra quem sabe amar.
"A pessoa que adorava comer,
Perdeu o apetite.
A pessoa que sonhava ao dormir,
A ansiedade não deixa mais,
E aquele que amava viver,
Agora está morto"
-Mark Back
Areeiro.
Hoje, o sol escondido, fez sombra na barranca.
O rio brilhou, mais que a nascente.
Espelhou, Santa Rosa, escureceu o céu.
João areeiro, transbordou a barca, planando na correnteza.
Horizonte, incerteza, é o dia de amanhã.
No cais aguarda o retorno, um filho uma mulher.
No entardecer, correnteza bruta, que a vida leva de proa.
A areia é a vida, o pão de cada dia.
Espera Maria, a noite caiu.
O filho chorou, o João não subiu.
A tempestade sem aviso, não permitiu retornar.
Jaguarão levou a barca, areeiro não tem mais a pá.
Maria chorou para o rio, João, que não vai mais voltar.
Adoro escrever em versos
Neles expresso
N é tão complexo
N paro quando começo
Pra n ficar sem nexo
Aqui me despeço.
E que este Rosário
renda-me a benção Buarque:
De Sérgio, Chico e Aurélio,
Cérebro ataque e se encharque
Apreciar é um dom
Observar uma habilidade
Descrever é talento
.
Qualquer um pode fazer
eu só descrevo tentando fazer poesia,
é facil como maresia
;
Mas pra quê?
Que hei de fazer com tanto verso
Onde ponho tanta prosa
,
Se olhos apressados como a corsa
Passarão e não verão
Como a brisa não enchergarão
!
O sangue que correu em cada veia
De cada pessoa que amei, verteu
Menos um, ele prevaleceu
E sei que me esperaria o quanto fosse necessário
Só que não..., poderia corresponder-lhe
Um ser de negras asas veio até nós,
Eu morta e ele ao meu lado
E num ato de dedicação e auto satisfação
Desmanchou-se para que a vida corresse
Em minhas veias novamente
Nunca me esquecerei dele
Seus olhos, sua maldição, sua esperança
De todos que amava, me sobrou apenas um
Esse um já se faz suficiente
Apesar de tudo o detesto
Não sabia como proceder
Minha voz não saía
E em mim folego não havia
Para expressar um único som
Eu havia morrido em meio a pensamentos
Vegetando, meu corpo já não estava em lugar algum
Minha mente ocupava todo o espaço
Ainda não tinha sido desconjurada, então...
Conjurada estava e conjurada fiquei
Desejava saber seus objetivos
Oque ele esperava fazer ou conquistar
Deixando minha mente ali?
Ah, se eu pudesse voltar no tempo
Nunca mais o verei
Nunca mais verei ninguém...
Conjurada, morta em vida, vegetando....
Vaidades de uma tomboy
Ela é moça de opinião
Defende a liberdade
Com escritos têm afinidade
Possui reflexos de bondade
Não gosta de fazer estardalhaço,
Mas não mecha com ela
nem com seu maço;
Ela pode derrubar o isqueiro em você
Não há regra que
prenda a liberdade dela
Não há padrões nela
Brinca de ser donzela
Mas seus modos a contradizem
Afinal, saias oprimem
A vida
Tenho pouca experiência de vida,
Também não me serviria para nada…
A vida, em si, é um beco sem saída,
E não pensem que é como nos contos de fada…
A vida não só não é o princípio,
Como é o próprio fim da estrada.
Toda esta experiência que ainda nem se quer adquiri,
Reside numa ansiedade severa:
Ou amanhã vivo o que ainda nem vivi,
Ou amanhã o fim me espera.
A morte é inevitável, nem vale a pena questionar…
Já todos sabemos que vamos desaparecer…
Mas enquanto muitos se limitam ao simples factos de existir,
Eu optei por tentar viver.
O primeiro erro da minha vida foi logo quando nasci…
Mas como todo o ser o humano, vou aprendendo…
Feliz ou infelizmente ainda nem comecei a viver,
E aos poucos já vou morrendo…
Procure ser sua estrela e será.
O teu jardim você tem que plantar.
A vida já te sorriu,
e se você não viu,
verá.
O arco-íris nasceu
com cores perfeitas
pra te alegrar.
Meu Presente
...Às vezes em silêncio
Com o coração ferido
Eu mar, choro.
Teus vestígios ao meu redor
Meu cortante adorno
Eu ser, me procuro.
Cinzas invadiram meu leito
As dimensões do amor
Eu poeta, não escrevo.
E eu, olha eu aqui agora. E mais do que nunca, exigente estou, mais ainda tornei-me por questão de ter mais evoluído e agora então, estar mais branco como a paz. A paz que tem o perfume das flores do campo e o som dos pássaros silvestres que degustam águas num recanto escuro.
E é neste campo, que um grande dragão mata todos os homens que escravizam e que assassinam.
É aqui que moram a imensidão e a imensidade di flores. Até a infinidade.
Escravizada o homem fez a natureza. Os cantantes, ele colocou em gaiolas; as flores em vasinhos de plantas e os animais presos à arados e carroças. Roubou o mel das abelhas, comeu os favos e bebeu o leite das cabritinhas. Com a gordura concentrada, fez a manteiga e vários acepipes. Fez tudo e fez dela (a natureza), desorganizada e escravizada até a alma.
Estragou o solo e matou. Matou de novo e mais e mais até então, e continuará à fazer aquilo o que é mal todo instante.
Das flores faz perfumes e diversos itens de beleza à alma assassina com sentimentos de inocência.
Eu só quero olhar para algum lugar, mesmo que com outros olhos, e dizer, raie sobre meu coração, pensamentos e compleição, a razão mais e mais até não haver mais escuridão. E que o brilho dissipe o escuro nos corações, mentes e compleições alheios(as), e contamine com o amor a alma completa de cada ser
LUCIDEZ
Lucidez. Dez vezes lucidez e dezenas de vezes mais lucidez dessa boa e verídica lucidez que contamina a alma com toda a razão como que uma perpétua oração de nossos corações plenos. Pois és o sentimento altíssimo como gotas de puro mel à escorrer dos favos divina colmeia em excesso do mais doce...
*16-05-2015 / Edson Felix.Locução
[Dedicado ao mundo verde]
A bola
Eu sou Márcio Filho
Prazer em conhece-lo
Eu vim de São Paulo
Sou um segundo Ronaldo
Que bate com categoria
Para a nossa alegria
Infelizmente empatamos com o oponente
Mas agora vou fazer um gol nesta hora
Agora eu digo:
Felizmente estamos ganhando do oponente
O oponente não é pário para agente
Mereço um presente
Vou ficar contente.
(Márcio Filho)
Ser bom é preferencia.
Opto por estar no quintal
brincando de rainha
Simples, bela, frugal
Ainda que sozinha
Escolho ir até o final
menina, princesinha
tão pura e virginal
bondade que não definha
Forma a útil inocência
uma engrenagem surreal
Solidifica as aparências
de livres para o mal
Quando a própria existência
A repele como tal
Ser bom é preferência
não é algo natural
Isolantes.
Eu não tenho medo,
não temo o sangue jorrando
ou o diabo sorrindo,
eu morrendo e
você fugindo.
Eu não peço perdão,
não me arrependo de sorrir pra morte,
pular do céu,
deixar a par da sorte,
de arrancar o vel.
Um Mundo de Pilhérias
em qual sala secreta que rifaram minha vida?
em qual mesa de poker apostaram minha quimera?
em qual dia infame destruíram minha utopia?
com qual bebida cara brindam quem me degenera?
Meninos deificados em parcialidades magistrais
Comemoram e me odeiam em gritos parvos na cidade
Famintos por poderes , são minguados amorais
Em busca de prazeres que não dão publicidade
Entrei com os penetras no Coquetel dos poderosos
fui feito anfitrião em momentos inoportunos
Aceitos enquanto provedores de antegozos
Rifados quando sempre o status quo se faz de surdo
altiva dignidade embora em meio a miséria
cultivando as falácias de justiça pra ter norte
Esbanjando heroísmo em Um Mundo de Pilhérias
tateando no escuro pra encontrar quem se importe
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