Poema sem Amor Madre Teresa

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Pega toda essa mágoa e transforme.
Pegue essa desilusão e faça a esperança.

Que essa carência de gente vazia vire pura ternura.

Amor perdido não se cura,

leva-se como experiência.

O fardo só existirá se você perceber que o carrega,

deixe mais leve sua procura.

Permita-se fixar a beleza do mundo.

Que seja feita de luz,

que no seu céu haja um sol,

Que não carregue uma cruz.

Não se afogue em misérias, e;

em hipótese alguma

deixe de driblar a rotina.

Encontre em tudo que seus dedos toquem

a forma que te forma divina.

Inserida por TeresaAlmeida

A vida ensina, regenera, cura o surto e lambe com bálsamo o que antes ardeu na pele.

Tal qual o mecanismo de um moinho de vento. Singelo e cru; ele sempre segue adiante. Gira a hélice após hélice e quando o inverno o congela; o sol posterior derrete o gelo. Um mantra que informa ao desavisado que relembrar o vento ruim é perpetuar o mau tempo. Quase uma prece gritada, dizendo: SEGUE ADIANTE!

Inserida por TeresaAlmeida

Achei que éramos iguais.
Que éramos a mesma pessoa.
Imagine meu choque, quando descobri;
Você jogava sempre sozinho.
Precisava era de uma muleta,
enquanto eu só queria teu carinho.

Inserida por TeresaAlmeida

O tempo encarrega-se de mostrar que valer-se dos olhos alheios é só uma perda.

De tempo.

Inserida por TeresaAlmeida

Não te digo que este coração seja rico em sabedoria, pois de fato, este é um fato que ainda não sei. Mas imaturo e inconstante, sei quanto ele quer bem. Não confia muito em regras e pulsa por vontade própria. A razão, esta mocréia, frequentemente o abandona. Obedece sua natureza e não tem medo de se perder.

Se ativo, obedece. Enquanto passivo o ordena.

Faz ele certo, pois a moralidade, meu bem; está no juízo que de nossas ações fazemos. Castigo maior não há de ter que de nossas virtudes sobrem apenas remorsos.

Inserida por TeresaAlmeida

Na televisão querem seu dinheiro, vendem a beleza do álcool, a compra da própria segurança por ter um silicone no corpo, a idéia que um bisturi vai te fazer se sentir mais atraente, mais invejável. Somos ensinados a cuidar do nosso corpo, mas o prazer por meio dele é um pecado. Hoje a felicidade vem dentro de uma pílula emagrecedora.

É uma espécie de conspiração na qual todos participam desde pequenos, um acordo velado em que você finge que fala a verdade e eu finjo que acredito.

Inserida por TeresaAlmeida

Há quem viva neste mundo
Com medo de arriscar
Neste mundo estranho
Não há tempo para acovardar

Vivemos cada dia
Um dia de cada vez
Em vez de pensar no futuro
Pensamos sempre naquilo que o outro fez

Para corrigirmos o outro
Para ensinarmos o outro
Para ajudar-mos o outro
Antes temos de nos compor a nós próprios

Fazemos coisas estranhas
Por vezes nem sabemos o porquê
são aventuras da vida
Que só nos fazem crescer.

Inserida por TeresaMendes

Sobrevivo,
Vivo sem pensar nas consequências
Fico atenta para o que vem aseguir
Mas mantendo-me na ignorância

Vivo no meu mundo
Sobrevivo no mesmo
Ajudo quem posso
Até aquele que diz: 'Não sirvo para ele'

Não quero chatear ninguém
Apenas ajudar um amigo
Desculpem lá se o faço
Ou ajudo alguém com aquilo que digo

O amigo em primeiro
Eu venho depois
Nesta historia que é a vida
Eu vou ser sempre o nº2

Tento animar
Acabo destroçada
Vou abaixo
E ninguém dá por nada

Querem-me fazer mal
Estão à vontade
Não se cheguem é perto
Por quem a vida eu dava!

Inserida por TeresaMendes

Hoje morri
Fui para um lugar
Não sei onde era
Onde fui parar

Olhei para um lado
Olhei para o outro
Mas só quando olhei para a frente
Vi um baloiço

Um baloiço sozinho
No meio do nada
Como eu neste mundo
Triste e isolada

De um lado para o outro
Ele baloiçava
Ninguém a empurrar
Nem o vento soprava

Como ele se mexia
Ainda hoje não o sei
Vivo apenas com o pensamento
Que naquele baloiço deixei!

Inserida por TeresaMendes

Deixa-me triste
Quando vejo
Que algo está mal
Ou está tudo desfeito

Corro, ando, passeio
Sempre atrás de ti
Mas tu viras-me as costas
Porque dizes que te menti

Não infrinjo a lei
Não mato ninguém
Porque me censuras
Se eu bem me portei!

Inserida por TeresaMendes

O bicho-papão chamado SOLIDÃO

A solidão é um estado que assombra!
Faz sentirmo-nos desacompanhados, abandonados, desprotegidos, tristes e com medo...
Exige-nos a dependência do outro...
Aterroriza-nos com o receio de estar sem algo...
Traz-nos fantasmagóricas lembranças sofridas do abandono...
O que fazer com esse bicho-papão?
Apresentarmo-nos a ele...simples assim!
Porém, é preciso analisar se eu interiormente existo realmente.
Esta averiguação conseguimos através do diálogo interior, da restruturação de alicerces trincados, da descoberta de prazeres solitários, do enterro de velhos mortos, da liberação de estruturas egóicas, do controle da ansiedade do amanhã...
Qual foi a última vez que procuramos nos ver através de um espelho além do nosso ser externo?
Só olhamos para observar a arrumação do cabelo, da maquiagem, da barba, da limpeza dos dentes?
Conhecemos nossas fisionomias quando sentimos uma dor ou quando gargalhamos?
Desejamos um ‘excelente dia’ para nós mesmos? E quando vamos dormir?
Temos posto pontos e virgulas em pessoas e situações para que nosso interior se sinta confortável (ou pelo menos não tanto incomodado)?
Na verdade, quando tivermos certeza da existência deste nosso ser interior, nem vamos precisar apresenta-lo ao bicho-papão... Ele não existirá mais!!

Inserida por teresa_castellar

Nossos Vulcões em Atividade

Por vezes as circunstancias nos impõe acontecimentos não previstos.

É o engarrafamento que nos atrasa, a resposta negativa ao que tanto ansiávamos, a incompreensão ao que com tanto carinho tentamos expor...

E a sensação da falta de domínio nessas situações promove um vulcão em atividade.

As circunstancias podem fugir ao nosso domínio, mas as nossas reações a elas, não!!

Nossas reações são de controle pessoal e intransferível.

Vamos agravar o que por si já não é tão agradável?

Pensemos nisso na próxima vez em que as circunstancias colocarem nossos vulcões em atividade e não vamos abrir mão do nosso poder de controle das nossas emoções e reações.

Inserida por teresa_castellar

Viver é acreditar nos sonhos
Acalentar esperanças...
Ter fé num novo amanhã.

Inserida por teresamartinho

Menina
Vê por onde anda
Que a rapaziada já quer te engolir
Menina
Cadê tua turma
Se não tem, se enturma
Dá teu jeito, então
Cuidado com a sinceridade
Já mataram a verdade e eu não li no jornal
Que o mal dessa gente miúda
É fazer da palavra glorioso punhal
Menina
A soberba é surda
Vai que a moda muda
Guarda o teu refrão
Menina
Sei que a saia é justa
Pra cair não custa, basta um tropeção
Cuidado com a mão da maldade
Já mataram a verdade
E eu não li no jornal
Que o mal dessa gente miúda
É fazer da palavra glorioso punhal
Menina
Vem viver a vida
Firme e decidida, como Deus bem quer
Quem sabe essa é tua sina
Pra dormir menina e acordar mulher
Menina....

Inserida por AngelicaLessa

⁠Certo dia, infligi-me à inevitabilidade da tortura:
estive a pensar, a pensar…
E senti-me abismar precipitado
num tempo que foge ao dos ponteiros.
Imerso no relógio reflexivo,
escapuli-me, sem esforço,
para o ininterruptamente absurdo –
onde tudo se torna evidente
e a pureza das coisas alcançável.
O prazer da minha própria companhia
tornou-se doloroso,
(ninguém nos explica verdadeiramente nada...);
havia incorporado tic tac’s pensantes,
tais filosofias agudas, cortantes,
que tanto me ferem a sensibilidade.
Por vezes, quando sofro o suficiente
para me tornar um homem novo,
tento ser capaz de retornar,
evitar a poesia, ser mais terreno.
Mas o meu mal é ser poeta,
mesmo sem o querer.
É longa a distância entre reconhecermo-nos…
A verdade é que,
cada instante de poesia,
por mais que doa,
também satisfaz.

Inserida por teresacoutinho

A sabedoria não pode ser ensinada,
porque a sua verdadeira doutrina
está na comunhão com a experiência.
Que o medo não nos impeça
de dar passos largos e compridos,
ou de encher o olhar de brilho;
resvalemos e abramos rasgões
no corpo e na alma,
embriaguemo-nos de coragem
para sentir desgostos e solidão.
É detestável passar pela vida
com tanto rigor e apenas espreitá-la,
sem nunca entender o seu desordenamento
e olhá-la reparando.
Somos escravos da morte, então,
recorramos ao mais alto dos cumes
da nossa criatividade
e façamos dela a nossa libertação.

Inserida por teresacoutinho

Da minha janelinha
vejo a luz entrar.
O quarto está iluminado
de amanheceres
e entardeceres.
Espreito a vista
e admiro o espetáculo
que encena a vida.
O tempo vadia pelas energias
vibrantes, alegres e bonitas,
assobiando paz imensa.
Ouço o jazz latino
cantando nas ruas
e os seus bailaricos embriagados.
Sinto o cheiro do mar
e do amor no vento.
O suor escorre-me nu,
já só tenho um cigarro.
Estou contente.

Inserida por teresacoutinho

Pensei demais
sobre como seria tornar-me cinzas
e acabei perdendo tempo de vida pensando
e agora ainda, porque penso sobre pensar.
Sem dar conta da verdade,
cinzeiro sou desde já pela metade,
e cada segundo vivido em ato de pensar
torna-se metamorfose de cinza.
Se metade sou cinzeiro
e se tanto penso de tudo,
quanto será o pouco que resta de mim?

Inserida por teresacoutinho

Não sei saber tudo o que se sabe,
é que o vento traz e leva,
então o que há, logo esvoaça.
Dei por tudo a viajar no tempo,
a vida, principalmente.
E desde aí que o vinho é mais saboroso
e o cigarro mais atraente.
De repente, tudo é leve,
breve, um universo caótico
de instantes aparentes,
um reflexo paralelo de nós mesmos.
Relevemos revelares,
porque tudo o que é dado como certo,
tende a ser secretamente torto.

Inserida por teresacoutinho

Sobre partidas

Depois que ele partiu, os sons ficaram diferentes. Ouvia o barulho do relógio, dos carros, ouvia o riso lá fora, longe. Parecia tudo de outro mundo, achava tudo estranho. Amava tudo isso, coisas cotidianas, mas sentia falta das mãos, dos olhos e do sorriso, das conversas. Sentia falta da porta se abrindo, da bagunça, daquela vida suave. Procurava, procurava e, estranhava, só conseguia encontrar o seu amor no silêncio. No silêncio aprendeu outro jeito de amar, como se comungasse com alguém muito maior, e Ele, bondoso, devolvesse as memórias de tudo que havia sido bom. Dormia abraçada com suas lembranças e, nessas horas, no meio da dor, até paz sentia. No silêncio aprendeu outro jeito de amar quem partiu e quem ficou.

Inserida por Teresagouvea