Poema Rir de Charlie Chaplin
"Gratidão - Sentimento dos nobres de Alma"
Frase antiga mas que sempre se aplica,
mesmo num mundo, onde mostrar-se grato
é coisa rara. Parece que nada contenta as pessoas,
e auxiliá-las é apenas nossa obrigação.
Uma pena pois, o que deveria ser algo bom
retorna como a frustrante sensação
de ser aquele que "quebra os galhos"
e é procurado somente em caso
de se precisar de uma "mão".
Cika Parolin
Reinvente a vida, todos os dias...
Busque algo que lhe traga entusiasmo
e lhe dê motivos para levantar-se
todas as manhãs.
Cika Parolin
O nevoeiro espesso turva a visão,
as pedras machucam os pés,
os espinhos ferem as mãos...
Caso eu me entregue à revolta,
peço-te Senhor, ensina-me a ser como o riacho
cujas águas deslizam entre os seixos
e se entregam docemente ao mar.
Cika Parolin
Parafraseando Paulo Leminski:
"Trago um susto preso no peito"...
Nada poderia definir melhor as surpresas
que gostaríamos de gritar ao mundo
quando a ética não nos permite
ultrapassar os limites do silêncio.
Cika Parolin
Não é impossível mas, os olhos alheios
dificilmente nos verão com realismo...
Por essa razão seria recomendável
não nos empolgarmos em demasia
com a generosidade dos elogios,
dos que nos estimam...e, muito menos,
dar maior importância às críticas maldosas,
vindas de quem não reúne condições para nos julgar.
Cika Parolin
Em todos os seres há uma partícula divina.
Razão por que acredito
que o bem está em todos os corações e
bastará que cada um tome consciência disso
para que o nosso "mundo mundo"
se transforme, mesmo a conta gotas,
em um lugar onde se possa viver
e conviver em paz.
Cika Parolin
Sei que tudo acontece sob os olhos do PAI.
Por isso, não te aflijas...
Também teu horizonte estará
sob os olhos DELE,
onde quer que estejas,
aonde quer que vás...
Cika Parolin
A dor chega sem avisar,
nos faz companhia por um longo tempo...
Uma bela manhã,
já acostumados com ela,
não a encontramos mais !
Assim é a roda do tempo:
gira sem cessar, fazendo paradas...
ora na casa da dona tristeza,
ora no palácio da senhora na alegria.
Talvez seja só a metade
Procuram tanto a explicação
Que qualquer dia desses passarão por ela
Querem uma conclusão
Não poderia ser exatamente como uma teoria.
Se não existe verdade,
Porque pensarmos nas manhãs que virão?
Porque lamentar os dias em que não o são...
De um tempo pra cá
Tudo se tornou tão escasso que não sei mais o que é real
Não sei o que quero
Nem me lembro do que quis
Se é que eu quis
Tudo me faz sentir uma coisa
Que soa como um toque invisível
Essas coisas, esses dias, essas andanças.
Por essas minhas andanças
Vi vários caracteres
Andei por dentro, no meu dentro.
Várias musicas estavam lá
Ocupavam o espaço
Eu disse a mim:
Sou vazio e som
Respondi-me
Talvez não, talvez seja só metade.
Porque a outra você ainda não conhece...
Pela Solidão
É como se faltasse alguma coisa,
um pedaço de não sei o quê,
uma saudade por descaso esquecida,
uma dor indefinida,
necessitada,
o rastro molhado de uma lágrima perdida,
na hora incerta vertida,
desolada, solitária,
quase não percebida,
no rosto vincado,
muito mais pela idade,
pela solidão
do anonimato da multidão,
de dois sem comunhão,
de um, só, de mim,
procurando o que falta,
às vezes brincando,
às vezes sério até demais,
mas sempre, sempre em vão.
Não é choro nem drama
Não é novela ou desespero
Talvez angustia ou duvida
É o que sinto por aqueles pra quem eu já pensei em dizer que amo
Onde está aquele amor?
Onde está aquele amor verdadeiro, daqueles que nunca se acaba e que cresce independentemente da distancia?
Aquele amor que nasce do nada e que une pessoas tão diferentes que até parece desafiar a lógica e parece não buscar razão para existir. Minha angustia é saber onde encontro esse amor, aquele amor dito clássico, singelo. Um tipo de amor que impulsiona,mas não só nos primeiros dias ,um amor que se impulsiona através dos oceanos.
Como me contentarei com essas migalhas de paixão esses beijos tão vulgares cobiçados apenas por aqueles que procuram encher um vazio. Um vazio enorme, fundo, e às vezes imperceptível aos olhos do próprio desamado.
Meu caro leitor.Será amor isso tão pequeno, algo tão rápido?Onde está aquele amor duradouro lindo contado pelos grandes poetas. Aquele amor intrínseco a alma e muito maior que o entendimento dos homens.
Ajudem-me tenho sede de achar esse amor. Esse amor que não diz eu te amo gritando ,esse amor que olha,sorri e acorda murmurando em silencio e no silencio se diz: eu te amo,eu preciso te fazer feliz.Já me disseram eu te amo,mas não foi de verdade ,se alguma vez foi amor verdadeiro porque não seria amor verdadeiro agora?Amor com validade não é o que eu preciso.
Como saber
Se vou aprender
A viver
Sem o seu amor
Que não me dar valor
Mas vou sorrir
Para pedir
Aquele amor
Que não me dar valor
Será que sou capaz
De pedir para aquele rapaz
O seu amor.
Queria te escrever algo bonito
Algo bonito eu não sei escrever
Tudo se parece tão pequeno e sem beleza
Comparado ao amor que sinto por você
Aqui me coloco a tentar
Quem sabe um dia eu possa lograr
Te passar em palavras
A certeza de que ao meu lado é o seu lugar
Te escrevo isso enquanto estás em sessão
E ainda sim aqui coloco toda minha emoção
Para que saiba que a todo momento
Tu é com quem eu quero estar em um casamento
Por você eu vou até o fim do mundo
Posso até me tornar um mudo
Mas isso não faria com que você não soubesse
Que quando você não está, meu coração entristece
Gosto tanto do equilíbrio,
do saudável meio-termo!
Duas atitudes me assustam
e me fazem querer sair pela tangente:
"A demais e a de menos"!
comparando com o amor:
Demasiado, asfixia
de menos, esfria.
É preciso serenidade
para que um afeto crie raízes,
em processo lento e constante.
Cika Parolin
A Lagarta e a Borboleta
Em um pessegueiro em flor havia um casulo.
Dentro dele uma lagarta muito pessimista.
De sua janela via as borboletas felizes, de flor em flor
e invejava a sua liberdade.
Chorava se sentindo esquecida pela sorte, até que num dia de sol, uma borboletinha pousou à sua janela. Vendo-a chorar lhe pergunta: Por que choras?
Porque eu também queria voar e estou presa aqui dentro...
Ao que a Borboleta responde: Então não sabes de onde, nós borboletas, viemos? Nós viemos de casulos, iguais ao seu.
A Lagarta surpresa e vibrando de alegria sorri feliz...
Compreendeu, finalmente, que para tudo há um tempo. Tempo de ser Lagarta e tempo de ser Borboleta e tratou de esperar que tudo acontecesse no seu tempo.
Cika Parolin
da coleção de pequenos Contos Infantis
Para vocês, uma de minhas poesias mais premiadas até hoje:
A procura de um amor – Ricardo Souto – Direitos de Autor
Procuro um amor neste momento de solidão
Especial, um alguém que tome meu coração
Efetivamente não precisa ser perfeito
Porém deve ser amor que adentre o peito
Quero um amor sincero, puro e verdadeiro
Apto a tocar minha alma e meu corpo inteiro
Que me faça sorrir logo todo dia ao despertar
Que faça feliz nas lindas noites de luar
Amanhã, quiçá depois, sei que irei encontrar
A pessoa certa, para quem nasci para amar
E num dia ensolarado, encontrarei a bela flor
Com sua magia, a luz, o meu mais íntegro amor
Será uma paixão arrebatadora e cristalina
Que trará a felicidade com um olhar que fascina
Procuro um amor que cuide de mim, afetuoso
Que jamais machuque ou seja algo doloroso
Busco um amor comum, até mesmo inocente
Mas que sinta por mim um fogo ardente
Alguém para quem possa compor uma canção
Cuja melodia seja o amor e que retrate a paixão
Procuro um amor que lembre de mim
Em pequenos momentos num dia sem fim
Todo instante, toda hora, me veja no olhar
Perceba meu corpo pronto a lhe amar
Que ao falar compreenda as minhas razões
Que nossa vida seja de intensas emoções
Busco uma mulher que me ame como sou
Com defeitos, qualidades e um intenso amor
Que sorria pelo simples fato de me ver
Que corra ao meu encontro nos dias que chover
Procuro um amor que não tenha segredos
Que nossa vida seja um livro aberto de desejos
Que jamais me cause dor ou me faça sofrer
Que seja a mais doce mulher enquanto eu viver
Sim, um amor arrebatador que sempre me ama
Em todos os momentos da vida, não só na cama
Buscarei por esse amor todos os majestosos dias
Assim o farei com toda luz e a mais intensa magia
Encontrarei um amor que não me faça chorar
Que simplesmente me ame e que eu possa amar
Eu gosto de discutir política,
até porque se faz necessário...
O que eu não absorvo
é o analfabetismo extremista ideológico...
A real democracia somente será constituída,
se esta nos permitir divergências de opiniões
e liberdade de expressão,
onde será imperativo o respeito à estas,
sem contudo, a obrigatoriedade de acatá-las.
Caso contrário?
Esqueçam!
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